CABO VERDE COM MAIS 60
INFETADOS EM 24 HORAS
Segundo o Ministério da Saúde
cabo-verdiano, citado pela agência Lusa, Cabo Verde diagnosticou mais 60
infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total
acumulado para 4.711 casos da doença, desde 19 de março.
MÉXICO ULTRAPASS 70.000
MORTES
O México continua a ser o
quarto país do mundo com mais mortes devido à covid-19, num total de 70.183,
depois de Estados Unidos, Brasil e Índia. O país é ainda o sétimo em número de
infeções, com 658.299.
Em abril, o subsecretário de
Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell, tinha admitido apenas um
cenário de 6.000 mortes. Dois meses depois, em 4 de junho, a projeção subia
para 60.000, no que aquele responsável classificou como um cenário "muito
catastrófico". Neste momento mesmo esse cenário se encontra já
ultrapassado.
COVID-19: PORTUGAL
O boletim epidemiológico
deste sábado regista mais cinco vítimas mortais da covid-19 em Portugal.
Existem mais 497 novos casos da doença, sendo que foram notificados mais 250
casos de pessoas recuperadas.
Com os números deste sábado,
Portugal tem agora mais de 63 mil casos de covid-19 confirmados e 1860 vítimas
mortais. São já perto de 44 mil as pessoas que recuperaram da doença.
Encontram-se internadas mais 34 pessoas (num total de 438) e mais cinco pessoas
estão nos Cuidados Intensivos (num total de 59).
A DGS indicou que quatro
mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo e outra na região do
Norte.
MAIS DE 915 MIL MORTOS E 28,5
MILHÕES DE INFETADOS EM TODO O MUNDO
A pandemia do novo
coronavírus já matou mais de 915 mil pessoas em todo o mundo e infetou mais de
28,5 milhões, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados
recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 916.372
pessoas e 28.534.330 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início
da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 19.016.500 casos
já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de
casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já
que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como
uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade
limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram
registadas 6.012 novas mortes e 316.377 novos casos em todo o mundo. Os países
que registaram o maior número de novas mortes são os Estados Unidos (1.289),
Índia (1.201) e Brasil (874).
ÍNDIA ULTRAPASSA 4,6 MILHÕES
DE CASOS
A Índia registou 97.570 casos
de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo diário, ultrapassando os 4,6
milhões de infetados desde o início da pandemia, de acordo com o Ministério da
Saúde.
No último dia, o país contabilizou
ainda 1.201 mortes provocadas pelo novo coronavírus, com o número de mortes
provocadas pela doença a subir 77.472 desde o início da epidemia.
O total de contágios em
Maharashtra, o estado indiano mais afetado, já ultrapassou um milhão. Aquele estado
indiano, onde fica situada a capital financeira, Mumbai, registou ainda mais de
28 mil vítimas mortais da doença desde que o novo coronavírus chegou ao país.
A Índia é o segundo país do
mundo com o maior número de casos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e
o terceiro com mais mortos, precedida por aquele país e Brasil.
MOÇAMBIQUE CONTABILIZA MAIS
MORTES
Moçambique vê elevar para 35
o seu total acumulado, divulgou o Ministério da Saúde (Misau), citado pela
Lusa.
Há entretanto 122 novas
infeções, elevando o total acumulado para 5.040.
O número de pessoas que
superaram a infeção corresponde a 58% do total de casos.
ÁFRICA
África registou 239 mortos
devido à covid-19 nas últimas 24 horas, passando a um total de 32.356 em
1.339.171 casos de infeção, de acordo com os números mais recentes da pandemia
no continente.
Segundo o Centro de Controlo
e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas
registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 9.133 novos casos de
infeção com o novo coronavírus, metade dos quais registados no norte de África,
e houve mais 7.714 recuperados, para um total de 1.076.207.
O maior número de casos e
mortos continua a registar-se na África Austral, com 699.025 infeções e 16.486
mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza
646.398 casos e 15.378 mortos.
O norte de África, a segunda
zona mais afetada pela pandemia, tem agora 266.074 pessoas infetadas e 9.348
mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 167.562 e o de
vítimas mortais para 2.503.
Na região da África Oriental,
o número de casos de covid-19 passou hoje os 150 mil (150.368) e há 2.961
mortos, e na África Central estão contabilizados 56.142 casos e 1.058 óbitos.
O Egito, que é o segundo país
africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.607
mortos e 100.708, seguindo-se a Argélia, com 1.599 mortos e 47.755 casos.
Marrocos contabiliza 82.197
infetados e 1.524 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados
estão também a Nigéria, com 56.017 infetados e 1.076 mortos, e a Etiópia, com
63.367 infetados e 986 mortos.
PAÍSES AFRICANOS QUE TÊM O
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA OFICIAL
Angola lidera em número de
mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.
Angola regista 131 mortos e
3.279 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.996 casos), Cabo
Verde (44 mortos e 4.651 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.275 casos),
Moçambique (31 mortos e 4.918 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906
casos).
ONU APROVA RESOLUÇÃO SOBRE
COMBATE À PANDEMIA
A Assembleia Geral das Nações
Unidas aprovou sexta-feira uma resolução sobre o combate à covid-19, apesar das
objeções dos Estados Unidos e de Israel contra uma emenda cubana que insta
fortemente os países a oporem-se a sanções unilaterais.
O organismo mundial adotou a
resolução na sexta-feira, de uma forma esmagadora, por uma votação de 169-2.
Tratou-se de uma forte
demonstração de unidade, por parte do organismo mais representativo da ONU, na
abordagem do novo coronavírus, embora muitos países tivessem esperado a sua
adoção por consenso.
A resolução não é
juridicamente vinculativa, mas "apela à intensificação da cooperação e
solidariedade internacionais para conter, mitigar e superar a pandemia".
Insta ainda os
Estados-membros "a permitirem que todos os países tenham acesso atempado e
sem entraves a um diagnóstico, terapêutica, medicamentos e vacinas de qualidade,
seguros, eficazes e acessíveis".
Esta sexta-feira foi o dia em
que se atingiram os seis meses de pandemia no mundo. A Organização Mundial de
Saúde declarou a 11 de março que o surto de Covid-19 se tornou global. Em meio
ano, o novo coronavírus infetou mais de 28 milhões de pessoas por todo o
planeta e matou mais de 900 mil, impondo o confinamento a uma parte importante
da humanidade. Fonte: RTP-Portugal - 12
Setembro 2020, 20:01
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