domingo, 27 de junho de 2010

Pizza com fatia de pão italiano

A pizza em pão italiano é deliciosa, talvez mais gostosa que uma pizza, o pão com a ajuda da manteiga, fica crocante e a  combinação de mussarela, tomate, azeitonas, manjericão, fica a critério da pessoa . É uma receita rápida de fazer

Preparo:
Em uma assadeira, coloque as fatias de pão besuntadas com manteiga ou margarina. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C até dourar. 
Enquanto isso em uma frigideira, aqueça o azeite e doure o alho, junte o tomate, o sal, a pimenta (opção) e azeitona. Misture tudo e desligue o fogo. Distribua mussarela em cada fatia de pão, coloque  o recheio de tomate sobre cada fatia e cubra com mussarela, parmesão e  as folhas de manjericão. Outra opção: Distribua o recheio de tomate sobre cada fatia de pão, cubra com mussarela e o parmesão e for fim salpique as folhas de manjericão. Prefiro a primeira opção.

Retorne ao forno e asse as fatias até que os queijos tenham derretido.

Obs: Eu prefiro colocar as fatias já prontas com os ingredientes, a fatia fica mais macia e quem prefira mais crocante segue a ordem da receita.Buona appetito

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Guerra de Espadas em Cruz das Almas-BA

A Santa Casa de Misericórdia de Cruz das Almas (BA) já registrou este mês 300 feridos por causa dos fogos de artifício. Em junho do ano passado, 220 pessoas tiveram ferimentos causados por fogos na cidade localizada a 146 quilômetros de Salvador.

A maior parte dos feridos deu entrada na unidade com queimaduras leves e pequenos traumas causados pelo impacto das chamadas "espadas" - fogos feitos com bambu, pólvora e limalha de ferro que são atirados contra o solo e ganham impulso pela queima da pólvora.

Três pessoas, porém, sofreram ferimentos mais graves, segundo o hospital. Uma perdeu a mão direita e outra teve de amputar quatro dedos. Um paciente, ainda internado, sofreu queimaduras no rosto e corre o risco de perder a visão.

Dos feridos, 193 foram atendidos entre a tarde de quarta-feira e a manhã de ontem, período que marcou a abertura oficial da "guerra de espadas" - evento tradicional da cidade na época de festas juninas. Por causa do risco envolvido na brincadeira, a prefeitura de Cruz das Almas disponibiliza ruas para a atividade em horários restritos. As comemorações na cidade seguem até terça-feira, dia de São Pedro. Fonte: UOL Noticias - 25/06/2010

Vídeo:

quinta-feira, 24 de junho de 2010

China campeã da Copa do Mundo em negócios

Os fabricantes chineses das vuvuzelas da Copa do Mundo na África do Sul estão contentes, pois elas estão gerando grandes lucros e confiam repetir o sucesso vendendo mais destes instrumentos durantes os campeonatos europeus.

As vuvuzelas são fabricadas na região de Ninghai, a leste da província de Zhejiang. Cerca de  90% das vuvuzelas vendidas na Copa são importadas da China.

As bolas Jabulani da Adidas são também fabricadas na China.

Fonte: China Daily - 2010-06-23

Tortilhas na Copa

O chefe Thiago Sodré, do Sawasdee Bistrô, Rio de Janeiro, ensina a preparar tortilhas asiáticas em menos de 15 minutos, para aproveitar os intervalos dos jogos da Copa.

Receita

Ingredientes
5 ovos
8 ou 9 tomates-cereja picados
1/2 cebola picada
1 colher de manteiga
1 colher de molho de ostras
1/2 xíc. (chá) de cebolinha
1/4 de limão
1 xíc. de batata palha

Preparo
Esquente a panela. Bata as gemas numa tigela, depois acrescente na tigela o molho de ostras, a cebolinha, os tomates e o caldo do limão. Refogue a cebola na manteiga até dourar. Coloque a batata palha no ovo e misture. Com o fogo baixo, despejar a mistura na panela e espalhar. Deixe a mistura fritando por cinco minutos. Sirva em um prato e decorar com lâminas de limão, pimenta e cebolinha.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Analfabetismo funcional

A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais e só podem ser alcançados quando todos os cidadãos estiverem informados para exercerem seus direitos democráticos e para desempenhar em um papel ativo na sociedade. (manifesto da UNESCO).

Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) , do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que o Brasil tem o grande desafio de combater o chamado analfabetismo funcional, que atinge 25% da população com mais de 15 anos, entre outras agravantes, constitui um problema silencioso e perverso que afeta o dia a dia nas empresas.

Neste universo não estamos incluindo pessoas que nunca foram à escola, mas sim aquelas que sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, porém não conseguem compreender a palavra escrita. Computadores provocam calafrios e manuais de procedimentos são ignorados; mesmo aqueles que ensinam uma nova tarefa ou a operar uma máquina. No entanto, este perfil de profissionais prefere ouvir explicações da boca de colegas.

Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem 70% da população economicamente ativa. O resultado não é surpreendente, uma vez que apenas 20% da população brasileira possui escolaridade mínima obrigatória (ensino fundamental e ensino médio). Para 80% dos brasileiros, o ensino fundamental completo garante somente um nível básico de leitura e de escrita.

No mundo todo há entre 800 e 900 milhões de analfabetos funcionais, ou seja, uma camada de pessoas com menos de quatro anos de escolarização; mas pode-se encontrar também neste meio, pessoas com formação universitária e exercendo funções-chave em empresas e instituições, tanto privadas quanto públicas. Entre suas características, não têm as habilidades de leitura compreensiva, escrita e cálculos para fazer frente às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural.

Muito se tem que fazer para reverter esse quadro, mas algumas iniciativas como a criação de bibliotecas comunitárias pelo país tem tido resultados significativos e atraído um público cada vez maior para o mundo da leitura.Fonte:Revista Geografia – junho de 2010

Comentário:É triste, enquanto os educadores, pedagogos continuam discutir a ideologia da educação, eles não enxergam os resultados. É o modismo que impera,  a progressão continuada, ou melhor, aprovação automática. Perguntei a um garoto que está no ensino médio, quanto é uma dúzia e meia? Ele ficou me olhando, não sei? Hoje no Brasil a educação virou uma mera estatística de avaliação  para os pedagogos ou especialistas de educação.

O professor finge que dá aula e o estudante finge que está aprendendo. É um laboratório de pesquisa educacional cujo resultado é a mediocridade. Eles não enxergam os resultados medíocres  do ensino atual. Esses especialistas deveriam fundar a Escola Poupa Tempo da Educação.

domingo, 20 de junho de 2010

Juan Manuel Santos é eleito presidente da Colômbia



O governista Juan Manuel Santos, do Partido da "U", foi eleito neste domingo (20) presidente da Colômbia, ao derrotar o candidato Antanas Mockus (Partido Verde) no segundo turno das eleições presidenciais do país. Com 94,58% dos votos apurados, Santos tem 8.515.996 (68,88%), contra 3.423.916 (27,69%) de Mockus. A votação foi marcada pelos altos índices de abstenção, maiores do que os registrados na primeira votação, em 30 de maio.


Cerca de 29,9 milhões de colombianos estavam habilitados ao pleito, iniciado às 8h locais (10h no horário de Brasília) e encerrado às 16h locais (18h de Brasília).


O abstencionismo era o principal desafio do dia, após a baixa afluência do primeiro turno -- mais de 50%, e em decorrência da disputa entre Brasil e Costa do Marfim --, válida pela segunda rodada da Copa do Mundo de 2010, que ocorreu durante a jornada eleitoral colombiana.


De acordo com o informe da Registradoria Nacional (órgão responsável pelo processo eleitoral do país), às 14h locais (16h no horário de Brasília), apenas 6.950.345 eleitores haviam votado.

Ao emitirem seus votos, os candidatos, assim como outros políticos do país, fizeram apelos para que os cidadãos comparecessem aos centros de votação.


Que "as pessoas saiam a votar, é bem importante para fortalecer nossa democracia", afirmou Santos, favorito segundo as pesquisas e que votou após assistir a uma missa na igreja de La Milagrosa, celebrada pela manhã.


Mockus, que é postulante pelo Partido Verde, fez o mesmo pedido, esclarecendo que votar "é um sentido de heroísmo, um ato de altruísmo e uma contribuição bonita à democracia do país".


O atual mandatário, Álvaro Uribe, um dos primeiros a sufragar, também fez apelo semelhante. O "futebol é muito agradável, mas é mais agradável depois de votar", afirmou o presidente, referindo-se à disputa que terminou com a vitória dos brasileiros, por 3 a 1.

Esta é a terceira vez que o país vai ao segundo turno para eleger o presidente. Desde a Constituição de 1991, apenas dois outros mandatários foram eleitos em nova votação. Ernesto Samper, em 1994, e Andrés Pastrana, em 1998. Uribe venceu em 2002 e foi reeleito em 2006 no primeiro turno, em ambos os sufrágios. Ainda segundo a Registradoria, o resultado do pleito deverá ser conhecido entre as 17h e as 17h30 locais.

Raio-x da Colômbia

Nome oficial: República da Colômbia

Forma de governo: República (Poder Executivo domina a estrutura de governo)

Capital: Bogotá

Divisão administrativa: 32 departamentos e 1 distrito capital

População: 43.677,372

Idioma: Espanhol Grupos etnicos: Mestiços 58%, brancos 20%, mulatos 14%, negros 4%, cafuzos 3% e indígenas 1%

Religiões: Católicos Romanos 90% e outros 10% Fonte: CIA Factbook 2009

Fonte: UOL Notícias -20/06/2010 

Vaticano chama Saramago de "populista extremista" e "ideólogoantirreligioso"

O "L'Osservatore Romano", o jornal oficial do Vaticano, ataca duramente o escritor português José Saramago, que morreu na sexta-feira aos 87 anos na Espanha, chamando-o de "populista extremista" e de "ideólogo antirreligioso" em sua edição deste domingo.

Com o título "O grande (suposto) poder do narrador", o órgão oficial do Vaticano critica com virulência o Prêmio Nobel de Literatura, que era marxista e ateu. O "L'Osservatore Romano" o definiu como "um ideólogo antirreligioso, um homem e um intelectual que não admitia metafísica alguma, aprisionado até o fim em sua confiança profunda no materialismo histórico, o marxismo".

O jornal considera ainda que o escritor "colocou-se com lucidez ao lado das ervas daninhas no trigal do Evangelho". "Ele dizia que perdia o sono só de pensar nas Cruzadas ou na Inquisição, esquecendo-se dos gulags, das perseguições, dos genocídios e dos samizdat (relatos de dissidentes da época soviética) culturais e religiosos", indica ainda o jornal do Vaticano em seu editorial.

No editorial divulgado com antecedência, o "L'Osservatore Romano" considera Saramago "um populista extremista", que se referia "de forma muito cômoda" a "um Deus no qual jamais acreditou por se considerar todo-poderoso e onisciente". Saramago provocou a ira do Vaticano e da Igreja Católica com sua obra "O Evangelho segundo Jesus Cristo" (1992) no qual considerava que Jesus perdeu a sua virgindade com Maria Madalena. Ele suscitou novamente a cólera dos católicos em 2009 com "Caim", onde a personificação bíblica do mal, assassino de seu irmão Abel, é descrito como um ser humano nem melhor nem pior do que os outros, enquanto Deus é apresentado como injusto e invejoso.

Durante a apresentação desse livro, Saramago havia alimentado a polêmica, classificando a bíblia de "manual de maus costumes". Fonte: Folha de São Paulo - 19/06/2010

Comentário:

Concordo com o Vaticano em parte, é muito fácil para um escritor criticar o sistema capitalismo, mas que usufrui dele, como venda de livros, liberdade de pensamento, não há perseguição ideológica, etc. Enquanto no regime comunista os intelectuais, artístico, políticos e científicos eram perseguidos e confinados em campos de concentrações.

Ser comunista em regime democrático dá status, não há responsabilidade, mas que deveria ter para demonstrar para as gerações futuras os genocídios praticados por esse regime. É um contra-senso para um escritor que tem o poder do pensamento com liberdade irrestrita, que na prática enaltece um regime que tem dom de controlar a liberdade individual.

Vejam os casos dos escritores russos, pensaram, escreveram contra o regime, todos foram confinados em campos de concentração. Alexander Soljenitsin (Arquipélago de Gulag), foi condenado por publicar artigos e passou dez anos em prisão. Na antiga URSS, não havia “opositores”, mas apenas “dissidentes”. Diz-se dos intelectuais perseguidos por se oporem ao regime comunista. Os dissidentes eram condenados por exames psiquiátricos e confinamento em casas de saúde mental ou hospitais psiquiátricos e exílio em campos de concentração para trabalhos forçados.

A dissidência russa tinha: a artística, a política e a científica. A dissidência artística inclui nomes como Ehrenburg (Degelo), Dudintsev, Yevtushenko, Pasternak (Doutor Jivago), Soljenítsin (Arquipélago Gulag). A dissidência política: Yakir, Amalrik, Litvinov, Grigorenko, Marchenko. E a dissidência científica: Sakharov (pai da bomba de hidrogênio soviética), Tamm, Kapitsa, Medvedev. Um dissidente famoso foi o escritor Boris Pasternak, que havia passado um ano na prisão de Lubianka (3), em Moscou, e quatro anos num campo de trabalhos forçados na Sibéria, do qual foi libertado (como Soljenítsin) pela anistia geral após a morte de Stálin. Em 1956, Pasternak concluiu Doutor Jivago, que foi rejeitado por várias editoras soviéticas, controladas pelos “herdeiros de Stálin”.

Como se diz, morreu como morre todo mundo. Teve velório, transformou o corpo em cinza. O mais interessante de tudo isso, ele como ateu, que não acredita em deuses, será idolatrado?

sábado, 19 de junho de 2010

Donde está Bachelet?

Parece ser el destino inevitable de los presidentes de la República una vez que dejan La Moneda: crear una fundación. Lo hizo Patricio Aylwin, también Ricardo Lagos y, pese a las dudas iniciales de ella y su entorno, lo terminó haciendo Michelle Bachelet, quien durante la primera quincena de abril lanzará la Fundación Dialoga. Eduardo Frei Ruiz-Tagle no tuvo necesidad de hacerlo: ya había creado una fundación en 1982, aunque en honor a su padre, también ex Presidente. Tras dejar el gobierno, fue su principal centro de operaciones.

Pero ¿por qué todos crean estas instituciones sin fines de lucro?

Tras dejar palacio, no tienen un espacio físico donde desarrollar sus actividades públicas y privadas. Necesitan de un sitio para instalar su escritorio y trabajar, atender a sus invitados, sostener reuniones, recibir correspondencia.

La segunda explicación tiene que ver con el legado: una de las actividades que realizan las fundaciones de los ex presidentes es difundir las obras realizadas en cada uno de sus gobiernos y, a través de diferentes actividades, evitar que se echen rápidamente al olvido. Es por ello que, en cada sede, se puede hallar un completo archivo de sus respectivos períodos presidenciales. Por ejemplo: la corporación de Aylwin, Justicia y Democracia, tiene en su subterráneo un centro de documentación, que pretende ser un referente en los temas de transición. La Fundación Eduardo Frei, en tanto, cuenta con una Casa Museo, que era la vivienda de Frei Montalva. La Fundación Democracia y Desarrollo del ex Presidente Lagos cumple un rol parecido: administra el acceso a los archivos del ex Mandatario, centrándose en su período presidencial.

Otra razón que explica el lanzamiento de fundaciones tiene que ver con una preocupación social y un compromiso ético: el Estatuto de ex Presidentes contempla una serie de beneficios para quienes gobernaron el país, entre ellos fuero y una dieta más gastos de representación que pueden superar los $10 millones. En ese sentido, los ex presidentes han optado por invertir parte de su dinero en crear estas corporaciones sin fines de lucro.

Fundación Dialoga, de Michelle Bachelet, de acuerdo a sus estatutos, tiene como objetivo incidir en la agenda pública a través de talleres de debate e instancias de diálogo social.

Pero los ex mandatarios crean fundaciones también por un asunto práctico: al no tener fines comerciales, poseen una serie de beneficios tributarios a la hora de recibir donaciones y realizar estudios para terceras personas e instituciones. En el caso de que algunos ex jefes de Estado fueran contratados, por ejemplo, para dictar una cátedra, podrían ingresar sus remuneraciones a la fundación y de ese modo tener beneficios tributarios.

Fuente: El Mercúrio - Domingo 4 de Abril del 2010

Comentario: 

Los socialistas son excelentes capitalistas con dinero ajeno. Generalmente prometen al pueblo maravillas y son tocadores de violines clásicos, cogen el gobierno con la mano izquierda y los tocan con la mano derecha.

Chile ex-president visits training base to wish World Cup team good luck. Former Chilean President Michelle Bachelet visited the team's training base near Nelspruit on Tuesday to wish the players good luck before the opening World Cup match against Honduras. She will reportedly watch all three of Chile's matches in the tournament's first round. The Canadian Press- Friday June 12, 2010.

Buona vita???

Sabores inesquecíveis

A culinária pernambucana teve influência indígena, africana e portuguesa. Esta mistura de tradições e culturas resultou em uma culinária rica de sabores, cores e perfumes. Alguns pratos preferidos:

1-Caldinho de Peixe ou Camarão

O caldinho é típico dos bares do Recife. O costume é beber o caldinho bem quente em um copinho pequeno, acompanhado de um copinho de cachaça. Por isso é conhecido também como "Ele e Ela".

1 posta pequena mais uma cabeça de peixe ou 250 gr de camarão inteiro
2 tomates, 1 cebola, 3 dentes de alho, 1/2 pimentão, coentro, sal e pimenta batidos no liquidificador.
250ml de leite de coco
3 colheres de sopa de azeite de oliva

Cozinhe o peixe ou camarão em 1 litro de água, junto com os temperos, até que o caldo se reduza a quase a metade. Junte o leite de coco e o azeite e ferva por mais 5 minutos. Retire do fogo, descarte a cabeça do peixe e bata tudo no liquidificador. Se usar o camarão bata tudo no liquidificador e coe em peneira grossa. Volte ao fogo para ferver e sirva imediatamente em canequinhas ou copinhos pequenos.

O caldinho também pode ser de feijão. Neste caso é só bater no liquidificador o feijão já pronto e temperado (de preferência um feijão cozido com carnes defumadas) com bastante caldo, voltar à panela para ferver e servir com uma azeitona dentro de cada copinho.

Obs: É muito gostoso esse caldinho principalmente em noites frias ou curar ressaca de bebida. O caldo é forte, mas quem não gosta, pode diminuir o tempero, principalmente o pimentão, coentro e pimenta.

2-Peixada Pernambucana

Postas grossas de peixe, cozidas junto aos legumes, acompanhadas de pirão feito com o caldo do cozimento. Os bons restaurantes de culinária regional não deixam de ter este prato em seu cardápio.

2 postas grandes de peixe (cavala ou pescada branca)
1 cenoura cortada em quatro
1 chuchu pequeno cortado em quatro
2 batatas cortadas ao meio
1 pimentão em rodelas grossas
2 cebolas em rodelas grossas
2 tomates em rodelas grossas
Coentro picado
Azeite de oliva
Sal e pimenta a gosto
Farinha de mandioca
2 ovos cozidos partidos ao meio

Em um panela larga arrume metade de todos os legumes. Coloque por cima as postas do peixe. Tempere com sal, pimenta, bastante coentro picado e regue com azeite. Faça outra camada com o restante dos legumes, tempere novamente com sal, pimenta, coentro e azeite. Leve ao fogo baixo com a panela tampada e cozinhe por aproximadamente 20 minutos. Arrume os legumes, o peixe e os ovos cozidos em uma travessa aquecida e reserve.

Com o caldo que ficou na panela faça um pirão despejando lentamente a farinha até dar o ponto de um mingau grosso, mexendo sempre até levantar fervura. Sirva imediatamente junto com a peixada e arroz branco.

3-Caldeirada

A caldeirada é uma deliciosa mistura de frutos do mar cozidos com temperos variados e leite de coco. É imperdível experimentar este prato nos bares e restaurantes especializados da cidade. Prove com arroz branco ou só com farinha de mandioca e não dispense uma cerveja  ou um bom vinho branco geladíssimos para acompanhar.

500g de camarão grande limpo
1kg de postas de peixe (pescada, cioba, cavala ou cação)
300g de polvo limpo
300g de ostras
400g de mariscos com a casca
2 cebolas, 4 tomates, 3 dentes de alho e coentro.
1/2 xícara de azeite de oliva
Sal e pimenta a gosto
500ml de leite de coco

Passe no processador ou no liquidificador as cebolas, os tomates, o alho, o coentro, o sal e a pimenta. Numa panela grande refogue os temperos no azeite até começar a dourar. Acrescente os frutos do mar e por cima as postas de peixe. Junte o leite de coco, tampe e cozinhe por aproximadamente 20 minutos, até que tudo esteja macio e os mariscos estejam abertos. Sirva quente com arroz branco.
Bon appétit

sexta-feira, 18 de junho de 2010

As festas juninas são uma homenagem à boa comida

A festa junina chegou ao Brasil nas caravelas portuguesas que ancoraram por aqui há 510 anos. Porém, a comemoração só se tornou o animado São João brasileiro depois de muita influência dos diferentes povos que ajudaram a construir o país. Mistura visível na infinidade de quitutes que fazem sucesso nessa época do ano. Da tradicional pamonha, passando pelo arroz carreteiro do Sul e do cuscuz nordestino, não faltam opções criativas para os festejos. E ao contrário do que muitos imaginam, as comemorações de junho não têm origem cristã.

Festa junina tem origem pagã

– É uma festa pagã e muito popular, que celebra a colheita dos alimentos. Esse tipo de evento é fundamental,pois é quando as pessoas agradecem o que há de mais  importante: a boa comida – explica o professor Ricardo Maranhão, doutor em história.

Quando os padres católicos decidiram incorporar a festa junina ao calendário cristão, escolheram São João porque era o santo com o dia (24 de junho) mais próximo ao solstício de verão, que, no Hemisfério Norte, ocorre em 21 de junho e era celebrado nas festas pagãs.

No Brasil, o alimento que está em evidência nessa época do ano é o milho. A sempre generosa cultura brasileira ainda abre espaço neste período do ano para alimentos que não têm nenhuma origem particular, como o cachorro-quente, o churrasquinho e a maçã-do-amor.Fonte: Jornal de Santa Catarina – 18 de junho de 2010

CURAU DE  MILHO VERDE

Rende 4 porções

Ingredientes

● 2 latas de milho verde

● 3/4 xícara (chá) de leite

● 1/2 xícara (chá) de açúcar

● Canela em pó a gosto

Preparo

1. Bata no liquidificador o milho com o leite.

2. Passe pela peneira e leve ao fogo até engrossar.

3. Distribua em potinhos e leve à geladeira até gelar bem. 

4. Polvilhe a canela e sirva.

Morreu José Saramago

bligo-Saramago.jpgJosé Saramago, Nobel da Literatura em 1998, faleceu hoje aos 87 anos na sua casa na ilha espanhola de Lanzarote


Filho e neto de camponeses sem terra, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione, como data do nascimento, o dia 18.


Seus pais emigraram para Lisboa quando ele não perfizera ainda dois anos de idade.


A maior parte da sua vida decorreu portanto na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas, e às vezes prolongadas, as suas estâncias na aldeia natal.


José Saramago foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1998. Deixa uma vasta obra onde se incluem géneros distintos.


Publicou o seu primeiro livro em 1944 e esteve quase duas décadas sem voltar a publicar. Em 1966 reaparece no panorama literário com um conjunto de poemas.


Conquistou leitores, prémios e distinções em todo o mundo. Uma das suas obras, 'Ensaio sobre a Cegueira' foi adaptado ao grande ecrã pela mão do realizador brasileiro Fernando Meireles. Em Portugal, os seus textos constam nos programas oficiais de Língua Portuguesa nos liceus.


A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 passou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias (Espanha).


Criou a Fundação José Saramago, que ocupa a Casa dos Bicos por cedência da Câmara Municipal de Lisboa.


O seu último livro, 'Caim', publicado em 2009 suscitou uma forte polémica, com figuras ligadas à Igreja Católica indignadas com a forma como Deus era apresentado nesta visão da Bíbilia.


Obras publicadas


Poesias


- Os poemas possíveis, 1966


- Provavelmente alegria, 1970


- O ano de 1993, 1975


Crônicas


- Deste mundo e do outro, 1971


- A bagagem do viajante, 1973


- As opiniões que o DL teve, 1974


- Os apontamentos, 1976


Viagens


- Viagem a Portugal, 1981


Teatro


- A noite, 1979


- Que farei com este livro?, 1980


- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987


- In Nomine Dei, 1993


- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005


Contos


- Objecto quase, 1978


- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979


- O conto da ilha desconhecida, 1997


Romance


- Terra do pecado, 1947


- Manual de pintura e caligrafia, 1977


- Levantado do chão, 1980


- Memorial do convento, 1982


- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984


- A jangada de pedra, 1986


- História do cerco de Lisboa, 1989


- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991


- Ensaio sobre a cegueira, 1995


- A bagagem do viajante, 1996


- Cadernos de Lanzarote, 1997


- Todos os nomes, 1997


- A caverna, 2001


- O homem duplicado, 2002


- Ensaio sobre a lucidez, 2004


- As intermitências da morte, 2005


- As pequenas memórias, 2006


- A Viagem do Elefante, 2008


- O Caderno, 2009


- Caim, 2009


Fonte: UOL Noticias, Diário de Noticias e Correio da Manhã– Portugal, Lisboa, 18/06/2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Festa Junina - Pudim de Milho Verde

Faz esse Pudim de Milho Verde que vai causar um grande impacto com todos, é realmente uma delícia!!

Ingredientes

1½ xícara (chá) de leite;
1 lata de milho verde;
1 lata de leite condensado;
3 ovos inteiros (menos a casca!!);
2 colheres (sopa) de amido de milho (Maizena®);
1 colher (café) de essência de baunilha (mas se não tiver, nem faz tanta falta assim!!);
2 colheres (sopa) de açúcar.

Modo de preparo
bata no liquidificador o leite com o milho verde já escorrido (abrindo a lata do milho verde, vai ter, além do milho, uma aguinha… joga essa aguinha fora que além de ser ruim, não serve pra nada, só pra conservar o milho!);
passe por uma peneira, o bagaço jogue fora e o líquido devolva para o liquidificador… convém passar uma água no copo do liquidificador, porque senão vão ficar casquinhas do milho;
aí acrescente o leite condensado, os ovos, o amido de milho, a baunilha e o açúcar;
bata tudo muito bem;
caramele uma forma e coloque a mistura do liquidificador, levando para cozinhar em banho-maria por mais ou menos 50 minutos, ou até que espetando uma faca, ela saia limpa;
depois de cozido, leve à geladeira de um dia para o outro, desenforme e sirva!

Definição: Caramelar uma forma é derreter açúcar e colocar nela… se o procedimento parece complicado, dá pra passar calda de caramelo, dessas de colocar no sorvete, na forma que dá certo também.

Dica: Pra fazer pudim precisa de tipo uma panela especial… é uma forma com furo no meio e uma panela que caiba a forma… aí coloca água na panela, deixa ferver, coloca o pudim na forma, coloca a forma na panela e deixa lá cozinhando no vaporzinho. Fonte: Culinária Masculina

Festa Junina - Bolo de milho verde

Ingredientes

1 xícara (chá) de óleo

5 ovos

1 lata de milho verde

1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo

1 1/2 xícara (chá) de açúcar

1 colher (sopa) de fermento em pó

Preparo

1. Bata no liquidificador o óleo, os ovos e o milho verde por cerca de 10min.

2. Peneire a farinha com o açúcar e fermento.

3. Junte aos poucos a mistura batida mexendo delicadamente.

4. Unte e enfarinhe uma fôrma retangular média, coloque a massa e leve para assar em forno médio (180°C) por 25 a 30min.

5. Corte em quadradinhos e sirva.

Rende 8 porções

Fonte: Jornal de Santa Catarina -17 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Junho é tempo de festa em todo o Nordeste



Anarriê, anavantu, puxa o fole sanfoneiro!! Assim os nordestinos se comunicam nas quadrilhas juninas durante as comemorações em homenagem a São João nos nove estados da região, no mês de junho. Os três santos católicos (Antonio, João e Pedro) são reverenciados de forma fervorosa do primeiro ao último dia do mês da Bahia ao Maranhão.

As festas juninas são do chamego, do aconchego, do xodó, da sanfona, do triângulo, da zabumba e de mil outras expressões que só são ouvidas no nordeste. É como se fosse um Natal fora de época, onde as pessoas compram roupas, calçados, perfumes e deixam suas cidades com destino ao interior dos estados em busca de alegria e descontração.

Assim, surgem rivalidades saudáveis como a de Caruaru e Campina Grande que disputam o simbólico título de maior São João do mundo. Cada uma possui programações com mais de trinta dias de festa.

Caruaru se declara a capital do forró e possui um belo espetáculo que une o tradicional ao moderno com as apresentações dos fogueteiros, bacamarteiros e forrozeiros do passado e da atualidade. Campina Grande tem o trem do forró e o casamento coletivo realizado em pleno dia dos namorados.

Aliás, o título de maior São João do mundo é reivindicado por todos os nordestinos.

Na Bahia, os moradores da terra garantem que há festa nos 417 municípios. No entanto, alguns festejos se destacam. Amargosa, Cruz das Almas, Senhor do Bonfim e Salvador, bem como em alguns municípios de regiões como o Recôncavo, a Chapada Diamantina e o Litoral têm festa, principalmente na semana do dia 24 de junho.

As prefeituras das cidades que fazem grandes festas garantem um retorno de R$ 20 milhões para cada R$ 1 milhão investido.

Em Sergipe, não é diferente com o Forrocaju e o Arraiá do Povo, ambos realizados na capital. Os eventos garantem quase um mês de animação ao som da sanfona, do triângulo e da zabumba. Cidades como Estância e Areia Branca também arrebentam com a boca do balão e têm festas de fazer inveja às cidades de grande porte.

No Rio Grande do Norte, a cidade de Assu alia as comemorações religiosas com as batidas do forró. O ponto alto da festa ocorre na Praça São João Batista com direito a shows musicais, procissões e apresentações de quadrilhas. Mossoró também tem festa com forró até o dia clarear.

De todos os estados nordestinos, os festejos juninos mais diferentes são, sem dúvida, os realizados no Maranhão. Lá, os eventos se concentram no centro e na periferia de São Luís, onde o forró dá espaço ao Bumba-meu-Boi. Personagens como o próprio boi, o dono da fazenda, o vaqueiro, os caboclos e os escravos ganham vida nas ruas da cidade, principalmente entre os dias 23 e 26 de junho.

Sabores juninos

Licor, quentão e bebidas à base de vodca e aguardente, sem esquecer da boa e velha cervejinha, são os maiores sucessos entre os foliões de festas juninas espalhados por todo o nordeste.

Em Caruaru e Campina Grande, o quentão faz mais sucesso. A bebida e feita à base de cachaça e pimenta e também é levada ao fogo. Em alguns casos, a aguardente é substituída por vinho ou conhaque.

Na Bahia, a preferência maior é pelos licores que são produzidos a partir das frutas nativas. O de jenipapo é o mais requisitado, mas há também licor de passas, menta e maracujá à venda em Salvador e no interior. O local de concentração maior da produção de licor no estado é o Recôncavo, principalmente nos municípios de Santo Amaro e Cachoeira.

Em Senhor do Bonfim, os drinks feitos com vodca como coquetéis de fruta, capetas, entre outros são bastante servidos para amenizar o friozinho que faz em pleno sertão, no mês de junho.

As comidas típicas também são bastante disputadas no São João. Os campeões na preferência popular são o amendoim cozido, os bolos de fubá e de tapioca, a pamonha, a canjica e o pé-de-moleque. A carne seca, acompanhada de farofa e macaxeira fazem parte até do café dos nordestinos.

Em Caruaru, as comidas são produzidas em tamanho gigante e as filas para degustação normalmente reúnem centenas de pessoas. Assim é o São João do Nordeste, um espetáculo de cores, luzes e sabores. Fonte: UOL Viagem – 04/06/2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Suicídios expõem vida em fábricas da China

A primeira morte na fábrica neste ano foi em 23 de janeiro. O corpo do operário Ma Xiangqian, 19, foi achado às
4h30 em frente ao prédio do seu alojamento. A polícia concluiu que ele se atirou de um andar alto.

Parentes dele, inclusive uma irmã de 22 anos que trabalhava na mesma empresa, a Foxconn Technology, disseram que ele odiava o emprego no qual estava desde novembro -um turno de 11 horas, sete noites por semana, forjando metal e plástico para fazer peças eletrônicas, em meio a vapores e poeira. Ou pelo menos esse foi o trabalho de Ma até que, em dezembro, uma discussão com seu supervisor o fez ser rebaixado para a limpeza dos banheiros.

O contracheque de Ma mostra que ele trabalhou 286 horas no mês anterior à sua morte, sendo 112 horas extras, cerca do triplo do limite legal. Por tudo isso, mesmo com o adicional de hora extra, ganhou o equivalente a US$ 1 por hora.

"A fábrica estava sempre abusando do meu irmão", disse, chorosa, a irmã dele, Ma Liqun.

Desde a morte de Ma, houve outros 12 suicídios ou tentativas de suicídios em duas unidades da Foxconn em Shenzhen, onde os empregados vivem e trabalham. Essas fábricas, com cerca de 400 mil empregados, produzem para multinacionais como Apple, Dell e Hewlett-Packard.

A maioria dos outros suicidas se encaixa no mesmo perfil: 18 a 24 anos, relativamente novos na fábrica, caindo de um edifício.

A onda de suicídios intensificou o escrutínio sobre as condições de vida e trabalho na Foxconn, maior fornecedor terceirizado de produtos eletrônicos do mundo. Reagindo ao clamor, a Foxconn concedeu nos últimos dias dois grandes aumentos salariais. No último, em 6 de junho, a empresa anunciou que, após um período de experiência de três meses, o salário dos seus operários na China poderá chegar a quase US$ 300 por mês, mais do que o dobro do que era semanas atrás.

Sociólogos e outros acadêmicos veem as mortes como sinais extremos de uma tendência mais ampla: a de uma geração de trabalhadores que rejeita as dificuldades que seus predecessores experimentavam ao compor o exército de mão de obra barata responsável pelo milagre econômico chinês.

Em vez de acabarem com as próprias vidas, muitos operários da Foxconn -dezenas de milhares- simplesmente vão embora. Em entrevistas recentes aqui, empregados diziam que o funcionário típico da Foxconn fica poucos meses na empresa antes de pedir demissão, desmoralizado.

Os operários se queixam de treinamentos do tipo militar, de xingamentos dos superiores e de "autocríticas" que têm de ler em voz alta, além de ocasionalmente serem pressionados a trabalhar até 13 dias consecutivos para completar uma grande encomenda- mesmo que isso signifique dormir no chão da fábrica.

Embora haja na China um limite de 36 horas extras semanais, vários operários contaram que estão acostumados a superar muito esse tempo.

"Eles saem [do emprego] tão rápido porque não conseguem se ajustar à vida na fábrica", disse Wang Xueliu, líder de uma equipe de produção, há seis anos funcionário da Foxconn. Ele também pretende pedir demissão em breve, mas para montar com o irmão uma fábrica de velas para exportação.

Muitas outras fábricas chinesas também enfrentam uma rotatividade elevada. Em todo o sul industrial do país, há uma grave escassez de mão de obra, já que legiões de migrantes rurais, que antes afluíam a esses empregos, agora estão escolhendo outras opções. Muitos buscam o setor de serviços, ou empregos mais próximos de suas cidades.

A Foxconn disse que está tentando oferecer condições mais dignas, mas seu executivo Louis Woo admitiu que há muito por fazer para melhorar o local de trabalho e a cultura administrativa.

A família de Ma Xiangqian negociou uma indenização com a Foxconn, que não quis comentar o caso.

"Ele era meu filho único", disse o pai de Ma Xiangqian, Ma Zishan, um pequeno produtor de plantas e árvores ornamentais vendidas nas grandes cidades. "Filhos únicos são muito importantes no interior. O que eu vou fazer?"

Fonte: Folha de São Paulo - 14 de junho de 2010  - The New York Times

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ex-prisioneiros de Auschwitz marcam os 70 anos de abertura do campo deextermínio

A cerimônia oficial pelos 70 anos da abertura do campo de extermínio na cidade de Auschwitz, na Polônia, entre 1940 e 1945 foi iniciada por uma passeata, em memória das vítimas do holocausto nazista.

Parte da manifestação foi realizada na frente dos complexos de campos de concentração Auschwitz, o principal local de extermínio nazista, onde hoje funciona um museu.

A passeata para recordar o holocausto foi realizada 70 anos após o primeiro transporte de prisioneiros para o campo de Auschwitz, fechado no dia 27 de janeiro de 1945 por tropas soviéticas.

Os primeiros prisioneiros do campo foram políticos poloneses da cidade de Tarnów. Inicialmente, o espaço foi utilizado para internar membros da resistência e intelectuais poloneses, mais adiante foram levados para lá também prisioneiros de guerra da União Soviética, prisioneiros comuns alemães, elementos anti-sociais e homossexuais. No primeiro momento chegaram também prisioneiros judeus. Geralmente o campo abrigava entre treze e dezesseis mil prisioneiros, alcançando a quantidade de vinte mil em 1942.

No holocausto morreram 17 milhões de soviéticos; 6 milhões de judeus; 5,5 milhões de alemães; 4 milhões de poloneses; além de chineses, iugoslavos, japoneses, franceses, italianos, ingleses e norte-americanos. Fonte: Opera Mundi - 14/06/2010

 

domingo, 13 de junho de 2010

Sobre Simplicidade e Sabedoria

Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade.

Os jovens são aves que voam pela manhã: seus vôos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por 10.000 coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade.

Com os adultos acontece o contrário. Para eles a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã 10.000 coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as 10.000 coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o vôo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu vôo pela manhã. Já observaram o vôo das pombas ao fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam para casa, ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

Jesus contava parábolas sobre a simplicidade. Falou sobre um homem que possuía muitas jóias, sem que nenhuma delas o fizesse feliz. Um dia, entretanto, descobriu uma jóia, única, maravilhosa, pela qual se apaixonou. Fez então a troca que lhe trouxe alegria: vendeu as muitas e comprou a única.

Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das 10.000 coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as 10.000 coisas aparecem e desaparecem sem cessar.” O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho. A última das tentações com que o Diabo tentou o Filho de Deus foi a tentação da multiplicidade: “Levou-o ainda o Diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória e lhe disse: ‘Tudo isso te darei se prostrado me adorares.’“ Mas o que a multiplicidade faz é estilhaçar o coração. O coração que persegue o “muitos“ é um coração fragmentado, sem descanso. Palavras de Jesus: “De que vale ganhar o mundo inteiro e arruinar a vida?“ (Mateus 16.26).

O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Adverte o escritor sagrado: “Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne“ (Eclesiastes 12.12). Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar“. Saberes não são lar. São, na melhor das hipóteses, tijolos para se construir uma casa. Mas os tijolos, eles mesmos, nada sabem sobre a casa. Os tijolos pertencem à multiplicidade. A casa pertence à simplicidade: uma única coisa.

Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.“

Diz T. S. Eliot: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?“

Diz Manoel de Barros: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha.“

Sabedoria é a arte de degustar. Sobre a sabedoria Nietzsche diz o seguinte: “A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir. O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, para e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um…

A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós. Diz Bachelard que o universo inteiro tem um destino de felicidade.

O Vinícius escreveu um lindo poema com o título de “Resta…“ Já velho, tendo andado pelo mundo da multiplicidade, ele olha para trás e vê o que restou: o que valeu a pena. “Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruínas…“ “Resta essa capacidade de ternura…“ “Resta esse antigo respeito pela noite…“ “Resta essa vontade de chorar diante da beleza…“. Vinícius vai, assim, contando as vivências que lhe deram alegria. Foram elas que restaram.

As coisas que restam sobrevivem num lugar da alma que se chama saudade. A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo. É para isso que necessitamos dos deuses, para que o rio do tempo seja circular: “Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás…“ Oramos para que aquilo que se perdeu no passado nos seja devolvido no futuro. Acho que Deus não se incomodaria se nós o chamássemos de Eterno Retorno: pois é só isso que pedimos dele, que as coisas da saudade retornem.

Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas: cenários, lugares, alguns paradisíacos, outros estranhos e curiosos, viagens, eventos que marcaram o tempo da minha vida, encontros com pessoas notáveis. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenha brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que nem foram notadas por outras pessoas: cenas, quadros: um filho menino empinando uma pipa na praia; noite de insônia e medo num quarto escuro, e do meio da escuridão a voz de um filho que diz: “Papai, eu gosto muito de você!“; filha brincando com uma cachorrinha que já morreu (chorei muito por causa dela, a Flora); menino andando à cavalo, antes do nascer do sol, em meio ao campo perfumado de capim gordura; um velho, fumando cachimbo, contemplando a chuva que cai sobre as plantas e dizendo: “Veja como estão agradecidas!“ Amigos. Memórias de poemas, de estórias, de músicas.

Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração…“ Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabes donde vem nem para onde vai…“ Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.Fonte: Autor: Rubem Alves, educador e escrito

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Allende and KGB

Quando a história  traz a tona  registros históricos,  pitoresco, em que maioria dos partidários do Allende esquece e não menciona para as gerações mais jovens, que desconhecem esses fatos, cujo  sonho dele era transformar o Chile num país comunista, seria a segunda Cuba. Nos arquivos, sites,  dos partidários do Allendov  não mencionam esses fatos,  que fazem parte da  história verídica e política. Eles são sempre vítimas e vendendo a imagem de inocentes, que não fizeram nada.

Português

Os esforços da KGB na América Latina não foram tão bem-sucedido.  A julgar pelo documento publicado no segundo volume de The Mitrokhin Archive, uma grande vitória do serviço secreto soviético foi a ascensão de Salvador Allende no Chile ao poder na década de 1970.  A União Soviética deu-lhe o codinome "Leader".

A vitória de Allende custou a KGB US$ 420.000.  Os documentos publicado em Londres, não responderam à pergunta se Allende sabia a origem do dinheiro para sua campanha eleitoral,.  Mas mesmo se ele não soubesse, ele devia suspeitar. 

Não era o embaixador soviético em Santiago que se reuniam regularmente como principal representante da União Soviética após assumir o poder, mas era um chefe da KBG no Chile, Svyatoslav Kuznetsov, que pessoalmente orientava "Allende".  A amante do presidente, Miria Kontrereas Bell, conhecido em Moscou como "Marta", organizava as  reuniões.  Foi o primeiro encontro com Kuznetsov que o líder chilena concordou em preparar a reforma do serviço de inteligência militar para reforçar a compreensão mútua entre os dois países.

 A KGB, no entanto, logo percebeu que Allende não era o melhor candidato para eliminar a CIA no Chile.  Ele era muito diligente na realização de todas as recomendações Soviética, mas ele evidentemente faltava a rigidez.  Ele não estava disposto a transformar o Chile em uma segunda Cuba.  Além disso, ele tinha certeza de que o povo iria apoiá-lo sem o apoio da União Soviética, e, evidentemente, tinha orgulho em ser o primeiro marxista a chegar ao poder democraticamente na América Latina.

O trabalho da KGB foi interrompida quando o novo embaixador soviético para o Chile, que não iria desempenhar o papel de chefe nominal da missão, chegou em 1972.  A oposição entre os membros do Partido Central Comunista do Comitê Alexander Basov e o chefe da KGB no Chile Svyatoslav Kuznetsov deixou a idéia sobre a criação do regime pró-soviético, no Chile.  Em setembro de 1973, unidades do exército chileno se rebelaram, e Salvador Allende se suicidou com o rifle que Fidel Castro lhe dera de presente.

English

The KGB’s efforts in Latin America were not that successful. Judging by the document published in the second volume of The Mitrokhin Archive, a major victory of the Soviet secret service was Chile’s Salvador Allende’s rise to power in early 1970s. The Soviet gave him the code name “Leader”.

Allende’s victory cost the KGB $420,000. The documents published in London do not answer the question whether Allende knew where the money for his election campaign was coming from. But even if he did not, he must be suspecting. It was not the Soviet Ambassador to Santiago that he regularly met as the main Soviet representative after assuming power but it was a KBG chief in Chile, Svyatoslav Kuznetsov, who personally “guided” Allende. The president’s lover, Miria Kontrereas Bell, known in Moscow as “Marta”, organized the meetings. It was at the first date with Kuznetsov that the Chilean leader agreed to launch the military and intelligence service reform to strengthen the mutual understanding between the two countries.

The KGB, however, soon realized that Allende was not the best candidate to contest the CIA in Chile. He was quite diligent in realizing all Soviet recommendations but he evidently lacked the rigidity. He was unwilling to turn Chile into a second Cuba. What is more, he was sure that the people would back him without the Soviet’s support, and evidently took pride in being the first Marxist to rise to power in Latin America democratically.

The KGB’s work halted when the new Soviet Ambassador to Chile, who would not play the part of the mission’s nominal head, arrived in 1972. The opposition between the member of the Communist Party’s Central Committee Alexander Basov and the KGB chief in Chile Svyatoslav Kuznetsov drowned the idea on the creation of the pro-Soviet regime in Chile. In September 1973, unreformed units of the Chilean army rebelled, and Salvador Allende shot himself with the rifle Fidel Castro had given him as a present.

Fonte: Oct. 12, 2005 - Arch-Important Witness

The Mitrokhin Archive, Volume 2: The KGB and the World and The World Was Going Our Way: The KGB and the Battle for the Third World US edition had good reasons to be afraid that KGB officer Vasily Mitrokhin and British intelligence historian Christopher Andrew’s joint work would have a similar fate. The Mitrokhin Archive, the most scandalous book about the KGB, was published six years ago. The continuation of the story of the KGB’s secret operations has been just released, after the author’s death, to bring more sensations. – Kommersant Moscow

Aprovada pela ONU sanções contra o Irã

Os 15 países do Conselho se reuniram em Nova York com mais de uma hora de atraso para votar a proposta de resolução, resultado de cinco meses de negociações entre Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha.

As potências ocidentais queriam medidas mais duras, inclusive contra o setor energético iraniano, mas Pequim e Moscou conseguiram diluir as punições previstas no documento de dez páginas.

Foram 12 votos a favor das sanções e dois contra (Brasil e Turquia). O Líbano se absteve

A resolução prevê restrições a mais bancos iranianos no exterior, caso haja suspeita de ligação deles com programas nuclear ou de mísseis. Estabelece também uma vigilância nas transações com qualquer banco iraniano, inclusive o Banco Central.

Além disso, ela amplia o embargo de armas contra o Irã e cria entraves à atuação de 18 empresas e entidades, sendo três delas ligadas às Linhas de Navegação da República Islâmica do Irã, e as demais vinculadas à Guarda Revolucionária.

A resolução estabelece também um regime de inspeção de cargas, semelhante ao que já existe em relação à Coreia do Norte.

Paralelamente à resolução, 40 empresas serão acrescidas a uma lista pré-existente de empresas com bens congelados no mundo todo, por suspeita de colaboração com programas nuclear e de mísseis do Irã.

A nova lista negra inclui um indivíduo chamado Javad Rahiqi, diretor de um centro de processamento de urânio. Ele terá bens congelados e será proibido de viajar ao exterior.

Foco de acaloradas discussões de última hora, a nova lista que surgiu na manhã de terça-feira continha 41 empresas, inclusive dois bancos. Ao final do dia, a China exigia a exclusão de um deles, o Banco de Desenvolvimento das Exportações do Irã.

Embora tenha votado pela sanção, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que a punição contra o Irã é ineficaz. "Você conhece um único exemplo de sanções eficazes? Em seu conjunto, são ineficazes", declarou Putin.

Horas antes da votação das prováveis sanções, as potências ocidentais rejeitaram o acordo do Irã com Brasil e Turquia acertado no mês passado.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, assinaram junto com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, um acordo segundo o qual o Irã entregaria 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido em troca de combustível nuclear especial para um reator de pesquisa médica para tratar pacientes com câncer. A ideia seria reduzir o estoque iraniano de material nuclear enriquecido e viabilizar o uso pacífico da tecnologia, o que demonstraria a boa vontade do regime islâmico.

EUA e seus aliados, no entanto, disseram que o acordo não altera a recusa do Irã em abandonar o enriquecimento de urânio, conforme exigiam cinco resoluções anteriores do Conselho de Segurança.Fonte: UOL Notícias - 09/06/2010

Entenda como funcionam as votações no Conselho de Segurança da ONU

O Conselho de Segurança da ONU impôs nesta quarta-feira (9) novas sanções ao programa nuclear do Irã, que parte do Ocidente suspeita estar voltada para o desenvolvimento de armas atômicas. Foram 12 votos a favor das sanções e dois contra (do Brasil e da Turquia). O Líbano se absteve.

O Conselho de Segurança é formado por 15 membros, dos quais cinco são permanentes e dez são rotativos.

EUA, Rússia, China, Reino Unido e França, os membros permanentes, são os únicos países do mundo que dispõem de armas nucleares nos termos da AIEA, e têm poder de voto nas votações do Conselho.

As cadeiras rotativas são ocupadas por membros da ONU eleitos em Assembleia Geral por mandatos de dois anos, sem possibilidade de dois mandatos consecutivos.

Atualmente, os membros rotativos são Áustria, Bósnia, Brasil, Gabão, Japão, Líbano, México, Nigéria, Turquia e Uganda.

As questões votadas pelo Conselho, para serem aprovadas, precisam do voto de todos os membros permanentes e de pelo menos mais quatro membros rotativos.

Em contraste com todos os outros organismos da ONU, que emitem recomendações aos governos, o Conselho de Segurança tem poder de tomar decisões que todos os outros Estados membros são obrigados a acatar.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Reciclagem de óleo de cozinha produz biodiesel

A maior parte da matéria-prima vinda do óleo de cozinha jogado fora vai para a produção de biodiesel. Uma menor parte vira sabão.

bligo-OleoCozinha.jpgA ONG Trevo atende hoje 4.000 prédios na Grande São Paulo -fora os clientes que ela tem no setor comercial, como as grandes redes de fast-food. A instituição processa 250 toneladas por mês. Para realizar a coleta do óleo em prédios, a ONG vende um galão de 50 litros ao condomínio. Normalmente, ele é colocado na garagem.

"Quando recebemos o aviso de que o galão encheu, retiramos em 24 horas. A taxa é só pela primeira peça", diz Roberto Costacoi, da Trevo. Os prédios não recebem nada. No máximo, alguns mimos, como sabão.

O Instituto Triângulo, que também coleta óleo, opera da mesma forma. O material reciclado é coletado nos prédios ou nos pontos que existem em redes de supermercados. Qualquer pessoa pode ir a esses pontos e depositar seu recipiente com óleo.

"Processamos 16 toneladas ao mês. Boa parte disso é usada na nossa própria produção de sabão. Nosso fim é socioambiental", diz Fabrício França, diretor-conselheiro da Triângulo.

LONDRINA

Criado em novembro do ano passado, o projeto Eco Óleo, Eco Vida já colheu em Londrina (PR) 350 mil litros de óleo de cozinha usado.

Foram instalados 350 ecopontos em supermercados, associações de bairros, escolas e condomínios.

A iniciativa é uma parceria firmada entre o município e a BF Ambiental, do grupo Big Frango, de Rolândia (369 Km de Curitiba), a maior indústria de abate de aves do norte paranaense.

Ao ingressar no projeto, os consumidores recebem um galão de 1,5 litros para armazenar as sobras de óleo de cozinha em suas residências.

Quando ficam cheios, os recipientes são devolvidos aos ecopontos e, então, transferidos para a refinaria da Big Frango.

Lá, o óleo vira matéria-prima para rações, biodiesel e também para a indústria de cosméticos. A refinaria da empresa tem capacidade de processar 100 mil litros de óleo usado por dia.

Para cada litro de óleo de cozinha usado recebido, a empresa doa R$ 0,20 para o Hospital do Câncer de Londrina. O repasse é feito cada vez que se completa 1 milhão de litros arrecadados.

SAN FRANCISCO RECICLA ÓLEO E USA EM FROTA

Em San Francisco (EUA), a prefeitura criou em 2007 um programa para que o óleo de cozinha fosse reciclado. Desde então, o município recolhe gratuitamente todo o óleo coletado pelo comércio e pelas casas. Hoje, toda a frota municipal da cidade é abastecida com biodiesel gerado pelo óleo de cozinha.

Fonte:Folha de São Paulo - São Paulo, 03 de junho de 2010 

Comentário

- 1 litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água

- quando em contato com a  água do mar produz metano e ajuda no aquecimento global

Óleo de cozinha e o meio ambiente

O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio ambiente e quando jogado na pia (rede de esgoto) causa entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para a solução do problema. Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda têm jogado o óleo utilizado na cozinha na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos que isso causa.

Jogar o óleo na pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins desastrosos a esse óleo:

■ permanece retido no encanamento, causando entupimento das tubulações se não for separado por uma estação de tratamento e saneamento básico;

■ se não houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática;

■ fica no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, ou entra em decomposição,   soltando gás metano durante esse processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.

Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma questão de cidadania e por isso deve ser incentivada. Fonte:HowStuffworks 

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Liderança e Poder

 “O poder, em si, não constitui uma garantia moral:
o poderoso pode ter a espada na mão, mas nem por isso é dono do bem.”
(Contardo Calligaris)

A liderança é uma competência de caráter relacional, isto é, pressupõe uma relação entre duas ou mais pessoas fundamentada no exercício da influência. A regra é despertar o desejo, o interesse e o entusiasmo no outro a fim de que adote comportamentos ou cumpra tarefas. Além de relacional, a liderança também pode ser situacional, ou seja, determinada pelas circunstâncias.

O poder é o exercício da liderança. Em verdade, inexiste isoladamente, pois o que encontramos são relações de poder. Assim, é notório que se questione: como o poder é exercido por um líder?

Muitos são os estudos acerca dos tipos, bases e fontes de poder. Mencionamos, por exemplo, LIKERT e LIKERT (1979), KRAUSZ (1991), SALAZAR (1998) e ROBBINS (2002), mas ressaltando que todos beberam de alguma forma nos escritos de FRENCH e RAVEN (1959).

Fazendo uma compilação destes estudos, identificamos as seguintes formas de poder:

1. Poder por coerção. Baseia-se na exploração do medo. O líder demonstra que poderá punir o subordinado que não cooperar com suas decisões ou que adotar uma postura de confronto ou indolência. As sanções podem ser desde a delegação de tarefas indesejáveis, passando pela supressão de privilégios, até a obstrução do desenvolvimento do profissional dentro da organização. Pode ser exercido por meio de ameaças verbais ou não verbais, mas devido ao risco de as atitudes do líder serem qualificadas como assédio moral, o mais comum é retaliar o empregado, afastando-o de reuniões e eventos importantes, avaliando seu desempenho desfavoravelmente ou simplesmente demitindo-o.

2. Poder por recompensa. Baseia-se na exploração de interesses. A natureza humana é individualista e, quase sempre, ambiciosa. Ao propor incentivos, prêmios e favores, o líder eleva o comprometimento da equipe, fazendo-a trabalhar mesmo sem supervisão. A recompensa pode ser pecuniária, ou seja, em dinheiro, ou mediante reconhecimento e felicitações públicas. O risco de se usar este expediente como principal artifício para exercício do poder é vincular a motivação das pessoas e sua eficiência a algum tipo de retorno palpável e de curto prazo, inclusive enfraquecendo a autoridade do líder.

3. Poder por competência. Baseia-se no respeito. O líder demonstra possuir conhecimentos e habilidades adequados ao cargo que ocupa, além de atitudes dignas e assertivas. Os subordinados reconhecem esta competência e a respeitam veladamente. Um exemplo fora do mundo corporativo é a aceitação de uma prescrição médica, porque respeitamos o título do médico e seguimos seu receituário mesmo sem conhecer o profissional previamente ou o princípio ativo do medicamento.

4. Poder por legitimidade. Baseia-se na hierarquia. A posição organizacional confere ao líder maior poder quanto mais elevada sua colocação no organograma. É uma autoridade legal e tradicionalmente aceita, porém não necessariamente respeitada. Um exemplo típico é o poder que emana do “filho do dono” que pode ser questionado, embora raramente contestado, se sua inexperiência for evidenciada.

5. Poder por informação. Baseia-se no conhecimento. O líder, por deter a posse ou o acesso a dados e informações privilegiadas, exerce poder sobre pessoas que necessitam destas informações para realizar seus trabalhos. Note-se que o mero acesso a informações valiosas é suficiente para conferir poder a estas pessoas. É o caso das secretárias de altos executivos.

6. Poder por persuasão. Baseia-se na capacidade de sedução. O líder usa de argumentos racionais e/ou emocionais para envolver e convencer seus interlocutores da necessidade ou conveniência de realizarem certas tarefas, aceitarem decisões ou acreditarem em determinados projetos. Trabalha com base em aspectos comportamentais buscando ora inspirar, ora dissuadir os subordinados, de acordo com os objetivos pretendidos.

7. Poder por ligação. Baseia-se em relações. O líder apropria-se de sua rede de relacionamentos para alcançar favores ou evitar desfavores de pessoas influentes. Em tempos de desenvolvimento das chamadas redes sociais, ampliar e usar relações interpessoais constitui vantagem comparativa significativa.

8. Poder por carisma. Baseia-se na exploração da admiração. O líder adota um estilo envolvente, enérgico e positivo e alcança a obediência porque seus liderados simplesmente gostariam de ser como ele. As pessoas imitam-no, copiam-no, admiram-no com a finalidade de identificação.

Dentre todas as categorias apresentadas, não devemos idealizar uma forma de poder específica. Não há certo ou errado. Há o adequado. Em verdade, o mais indicado é que um líder saiba como, onde e quando exercer seu poder de acordo com o perfil dos subordinados, das circunstâncias e de seus objetivos. Assim, o poder carismático ou por recompensa podem proporcionar maior adesão e atração por suas ideias, da mesma maneira que o poder legítimo ou por coerção podem acarretar resistência por parte dos subordinados.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. - 14/04/2010

domingo, 6 de junho de 2010

Oliver Stone faz panfleto para Hugo Chávez em "Ao Sul da Fronteira"

Oliver Stone sempre se interessou por teorias de conspiração. Em "Ao Sul da Fronteira", documentário que dirigiu e entra em cartaz no país nesta sexta-feira, ele coloca um tempero latino em sua obsessão, ao radiografar, um tanto ligeiramente, os governos dos países da América do Sul, em especial o de Hugo Chávez, presidente da Venezuela.



Stone tenta comprovar um argumento: "A política do FMI, bancada pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush usa a América Latina como cobaia para suas experiências". O primeiro a se levantar contra isso, segundo o longa, foi Chávez.

Superficialmente, o diretor analisa as economias e políticas locais, destacando o que considera como heróis nacionais (Chávez, na Venezuela; Lula, no Brasil, e Evo Morales, na Bolívia) em detrimento a processos históricos. Na visão do diretor, a história é resultado daquilo que acontece agora. Pouco, ou quase nada, se fala do passado - a não ser os ecos da Revolução Cubana, de meio século atrás, na América Latina contemporânea.

Usando colagem de imagens à la Michael Moore ("Fahrenheit 11 de Setembro", "Sicko - SOS Saúde"), Stone ridiculariza a mídia norte-americana. Na primeira cena, uma apresentadora do canal Fox confunde cacau com coca. Um mix de clipes da televisão norte-americana mostra como é fácil a manipulação da informação.

Por ironia, o próprio Stone também comete erros sérios, como quando confunde a floresta amazônica com a cordilheira dos Andes num gráfico que pretende informar que, para se chegar da Venezuela à Bolívia, basta um voo em linha reta sobre a cordilheira, quando na verdade, a trajetória é uma reta cruzando o norte do Brasil.

O diretor insiste na tecla dos males do imperialismo norte-americano, mas, ao mesmo tempo, parece se esquecer do fato de que faz cinema nos Estados Unidos e essa é uma das formas mais eficientes da propaganda de seu país.

Mais irônico ainda é o diretor criticar o FOX News, quando seu próximo filme, "Wall Street 2", será lançado pela 20th Century Fox, um dos braços do mesmo conglomerado. Ou seja, ideologia não é bem o que parece guiar os interesses de Stone.

No filme, Chávez é uma figura polêmica e encantadora, divertido e espirituoso. Chama Bush de "burro" e "capeta", arrancando risos de uma plateia, e prega "uma revolução pacífica, mas armada". Cita Simon Bolívar a todo o momento e propõe aquilo que chama de "Revolução Bolivariana para a América Latina".

O filme passa boa parte do tempo acompanhando o presidente da Venezuela e frisando seu processo eleitoral, para deixar bem claro que ele não é um ditador, destacando o seu lado humano. Stone mostra o local onde estava a casinha de palha em que Chávez nasceu e o retrato de sua avó.

O tour de Stone continua pela América Latina, entrevistando seus governantes. Evo Morales recebe o diretor e o alerta para o fato de que as folhas de coca devem estar bem verdes para o consumo. O presidente da Bolívia se define "mais como um líder sindical do que presidente" de seu país.

Para Cristina Kirchner, presidente da Argentina, sobra o lado fútil da política. Ao som de uma música que faz lembrar o tema da série "Sex and the City", Stone conversa com ela e a pergunta mais contundente que faz é: "Quantos sapatos você tem?" Ela protesta e diz que ninguém pergunta a um homem quantas calças ele tem. Os assuntos sérios, Stone deixa para conversar com o marido dela, o ex-presidente Néstor Kirchner.

O presidente do Brasil, quando aparece, é saudado por Chávez como o seu irmão e ganha um abraço. Luiz Inácio Lula da Silva explica que, com a ascensão dos governos de centro-esquerda e esquerda na América Latina, pela primeira vez os pobres estão perto do poder.

Curiosamente, Stone nunca dá voz à população. Os pobres são sempre mencionados, mas nenhum popular tem direito a dar a sua opinião no filme de Stone. Fora os políticos, o diretor entrevista pensadores como Tariq Ali (que assina o roteiro com o economista Mark Weisbrot, crítico ferrenho do FMI), que é o autor do depoimento mais sensato do filme.

Perto do final de "Ao Sul da Fronteira", quando Barack Obama é eleito nos Estados Unidos, Chávez diz esperar "um novo Roosevelt" e a criação de uma nova política de bem-estar social (New Deal) para todos os continentes.

Já Stone, por sua vez, não se importa com nuances: para ele, Chávez é a chama da democracia, enquanto para a ex-secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, um ditador a ser combatido. A verdade, porém, parece estar em algum ponto entre esses dois extremos. Fonte: UOL Cinema - 03/06/2010

Comentário: O filme deveria chamar os Bons Camaradas da Esquerda. É um filme analógico num mundo digital.

 

sábado, 5 de junho de 2010

Forrest Gump Brasileiro: Lula contador de histórias

O presidente Lula aproveitou a visita à fábrica da Volkswagen no ABC paulista para ampliar a fábrica de mentiras montada em sociedade com o amigo Mahmoud Ahmadinejad. “Todo mundo falava mal do Irã, mas ninguém tinha sentado no tête-à-tête”, reincidiu o campeão da gabolice. “Aquilo que os americanos não estavam conseguindo em 31 anos de negociações com o Irã o Brasil conseguiu em 18 horas de conversa”.

O Brasil não conseguiu coisa nenhuma. O presidente só conseguiu o de sempre: o papel de otário megalomitômano no espetáculo do cinismo. Lula nem imagina o que é fundamentalismo xiita, nunca ouviu falar do aiatolá Khomeini e talvez ignore que o regime instituído em 1979 fez a opção preferencial pelas cavernas em 1979. Mas sabe que o Irã não quer conversa com interlocutores sérios. Ele baixou em Teerã não como negociador, mas como cúmplice.

A discurseira na Volkswagen reafirma uma constatação e conduz a uma descoberta. Lula constatou que a política externa influencia, sim, o comportamento do eleitorado. E o Brasil que pensa descobriu que o presidente se faz de ingênuo por vigarice. Capricha na pose de mediador esforçado, iludido em sua boa fé pelos americanos, para apresentar Ahmadinejad como o bom moço enganado por vilões e, simultaneamente, apresentar-se como vítima da inveja de Barack Obama.

De volta aos palanques domésticos, Lula tenta agora transformar em vitória um fiasco e convencer plateias grávidas de credulidade de que só não foi promovido a pacificador do planeta por culpa de Hillary Clinton. É provável que muitos companheiros da Volks tenham engolido a farsa que já vai sendo desmontada em outros países. Em Israel, por exemplo, o candidato a secretário-geral da ONU já virou piada . É só o começo.

 “Quanto mais mentiras nossos adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles”, prometeu José Serra no primeiro discurso como candidato à presidência. É hora de riscar esse restritivo “sobre nós” e rechaçar sem reverências nem eufemismos qualquer tipo de mentira. No caso do Irã, por exemplo, Lula finge lidar com uma democracia como tantas, injustamente impedida pelo imperialismo ianque de recorrer à energia nuclear para melhorar a vida dos cidadãos.

É preciso destruir sem demora a fábrica de mentiras. Cumpre à oposição mostrar aos brasileiros o que o regime iraniano efetivamente é: uma ditadura singularmente brutal, que estupra os direitos humanos, frauda eleições, odeia a liberdade de expressão, prende, tortura e mata quem não capitula, sonha com a eliminação física de todos os inimigos, envergonha o mundo civilizado e afronta todo o tempo a consciência universal.

Regimes assim não negociam. Tramam. Não têm interlocutores. Têm comparsas. Fonte: Veja - 3 de junho de 2010

Comentário:

O presidente Lula foi muito tempo sindicalista na região do ABC. Para o líder sindicalista não existe ética ou valores morais, mas sim  compromisso com o poder. A política sindicalista no Brasil é semelhante a política, não há muita diferença. Por causa disso, ele consegue manipular, fazer acordos partidários sem levar em consideração qualquer compromisso com a Nação.  Ele se preocupa com o poder, com a luta partidária,  instalar o partido no poder e não sair.

Como ele tem uma qualidade é um bom orador, sabe muito bem  satisfazer, manipular, atender os anseios desde a camada mais pobre e a falsa elite brasileira. Quando esse pensamento político brasileiro, que não existe compromisso com a Nação e sim com o poder, transfere para a política internacional, existe um choque de princípios; pois não temos ética, não cultuamos valores,  a sociedade está desagregada em termos de valores, em relação as principais Nações.

A ética é a arte de criar um caráter moral, de contrair hábitos de que resulte, naturalmente, um porte conforme as leis do dever. A moral é aquilo que denota bons costumes, boa conduta, segundo os preceitos socialmente estabelecidos e aceitos pela sociedade.

O caso do Irã é marcante, houve fraude nas eleições, é uma ditadura religiosa, o país tem uma visão  de destruir Israel a qualquer custo. Não tem muita lógica um país desenvolver programa nuclear para fins pacíficos, principalmente para área médica e outros fins.. Se esse fosse o compromisso o enriquecimento de urânio não seria prioritário. Na carta do presidente americano ao presidente do Brasil não se comenta em acordo e sim entendimentos para que o Irá pudesse atender os requisitos exigidos pela agência internacional de energia atômica. Agora qualquer reunião ou congresso político no Brasil, desde reunião de prefeitos, de trabalhadores, ele exalta que conseguiu um acordo que as principias Nações não conseguiram há anos. A vaidade do Lula alcoolizou seu pensamento. É triste para uma Nação que um presidente acha que a política internacional e a mesma coisa de um feudalismo político que existe nesse país, com uma sociedade de analfabetos, sem valores, etc. A nossa independência foi assim; lutamos contra império português, não tinha inimigo, o império caiu e a proclamação da  Republica contra o império, não houve luta. Uma Nação se forja de valores e lutas e assim se perpetua para as demais gerações. E a nossa é forjada em que? O jeitinho brasileiro? O sorriso ingênuo? Dá-se um jeito? Ele é o nosso Forrest Gump tupiniquim.     

Vídeo: