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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Oscar 2017- Todos os vencedores

MELHOR FILME:
Moonlight: Sob a Luz do Luar
Outros indicados: Hacksaw Ridge, Estrelas Além do Tempo, Lion: uma jornada para casa, Cercas (Fences), A Qualquer Custo, Manchester à beira-mar e La La Land – Cantando estações

MELHOR ATOR:
Casey Affleck - Manchester a beira mar
Outros indicados: Denzel Washington - Cercas (Fences), Ryan Gosling - La La Land – Cantando estações, Andrew Garfield - Até o Último Homem e Viggo Mortensen - Capitão Fantástico

MELHOR ATRIZ:
Emma Stone – La La Land - Cantando estações
Outras indicadas: Natalie Portman – Jackie, Meryl Streep – Florence: Quem é Essa Mulher?, Ruth Negga – Loving e Isabelle Huppert – Elle

MELHOR DIRETOR
Damien Chazelle, La La Land
Outros indicados: Denis Villeneuve, Arrival (A Chegada),  Mel Gibson, Hacksaw Ridge, Kenneth Lonergan, Manchester à beira-mar e Barry Jenkins, Moonlight

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Mahershala Ali - Moonlight: Sob a luz do luar
Outros indicados: Jeff Bridges - Até o Último Homem, Lucas Hedges - Manchester à beira-mar,  Dev Patel - Lion: uma jornada para casa e Michael Shannon - Animais Noturnos

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Viola Davis - Cercas (Fences)
Outras indicadas: Naomie Harris - Moonlight, Nicole Kidman - Lion, Octavia Spencer - Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures) e Michelle Williams - Manchester à beira-mar

MELHOR ANIMAÇÃO:
Zootopia - Essa Cidade é o Bicho
Outras indicados:  Kubo e a Espada Mágica, Moana: Um Mar de Aventuras, Minha Vida de Abobrinha e A Tartaruga Vermelha

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
O apartamento (Irã), do diretor Asghar Farhadi
Outros indicados: Land of mine (Dinamarca),  A mand called Ove (Suécia), O apartamento
(Irã), Tanna (Austrália) e Toni Erdmann (Alemanha)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Moonlight
Outros indicados: Lion, Cercas (Fences), Estrelas além do tempo e A chegada

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Manchester à beira-mar
Outros indicados: La la land: Cantando estações, A qualquer custo, O lagosta, 20th century woman

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
La la land: Cantando estações
Outros indicados: A chegada , Animais fantásticos e onde habitam, Ave, Cesar! e Passageiros

MELHOR FOTOGRAFIA:
La La Land - Cantando as Estações
Outros indicados: A chegada, Lion: uma jornada para casa e  Moonlight: Sob o sol do Luar

EFEITOS VISUAIS:
Mogli
Outros indicados: Deepwater horizon, Doutor Estranho, Kubo e a Espada Mágica e Rogue One: Uma história Star Wars

MELHOR CURTA-METRAGEM:
Sing
Outros indicados: Ennemis Intérieurs, La femme et le TGV, Silent night e Timecode
MELHOR DOCUMENTÁRIO:

O.J.: Made in America
Outros indicados: Fogo no Mar,  I am not your negro, Life, Animated e A 13ª Emend

MELHOR DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM:
The white helmets
Outros indicados:  41 miles, Extremis, Joe's violin e Watani: My homeland

MELHOR CABELO E MAQUIAGEM:
Suicide Squad
Outros indicados: A Man Called Ove e Star Trek Beyond

MELHOR EDIÇÃO DE SOM:
A chegada
Outros indicados: Deepwater horizon, Até o último homem,  La la land: Cantando estações e Sully: O herói do rio Hudson

MELHOR MIXAGEM DE SOM:
Até o último homem
Outros indicados:  A Chegada, La la land: Cantando estações, Rogue One: Uma história Star Wars e 13 Hours: The secret soldiers of Benghazi

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO:
Piper
Outros indicados: Blind Vaysha, Borrowed Time, Pear Cider and Cigarettes e Pearl

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
City Of Stars - La La Land
Outros indicados: The Fools Who Dream - La La Land, Can't Stop - Trolls, The Empty Chair - Jim, The James Foley Story e How Far I'll Go - Moana

MELHOR TRILHA SONORA:
Justin Hurwitz - La la land: Cantando estações
Outros indicados: Mica Levi - Jackie, Nicholas Britell - Moonlight: Sob a luz do luar, Thomas Newman - Passageiros

MELHOR FIGURINO:
Animais fantásticos e onde habitam - Colleen Atwood
Outros indicados: Allied, Florence: Quem é essa mulher?, Jackie e La la land: Cantando estações

MELHOR MONTAGEM:
Até o Último Homem
Outros indicados:  La La Land: A Cidade das Estrelas, Moonlight: Sob a luz do Luar
Fonte: El País- 27 FEV 2017

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2 : Sucesso de bilheteria

O filme "Tropa de Elite 2" já é o filme mais visto no Brasil em 20
10, batendo novo recorde e ultrapassando o público de 8 milhões de espectadores. Com isso, o filme superou a animação "Shrek para Sempre", lançada em julho, que tinha público de 7,3 milhões.

Em 'Tropa de Elite', filme sucesso de José Padilha, fica-se com duas sensações: primeiro, o trabalho é um marco no cinema brasileiro; pela primeira vez um filme sobre a violência é narrado pelo ponto de vista dos policiais. Segundo, vivemos em um país violento, e não temos para onde correr!

Wagner Moura retoma o personagem mais marcante de sua carreira, o capitão Nascimento. Dez anos mais velho, cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE, e depois Sub Secretário de Inteligência. Em suas novas funções, Nascimento faz o BOPE crescer e coloca o tráfico de drogas de joelhos, mas não percebe que ao fazê-lo, está ajudando aos seus verdadeiros inimigos: policiais e políticos corruptos, com interesses eleitoreiros. Agora, os inimigos de Nascimento, são bem mais perigosos.

Com o peso de fazer jus ao primeiro longa, 'Tropa de Elite 2' cumpre a missão dada. A violência e a corrupção na polícia continua em pauta, mas desta vez a trama elobora assuntos mais ambiciosos e assustadores.

Ao invés de culpar os riquinhos que compram drogas e financiam o tráfico no país, mesmo que usando apenas uma carreira de pó, a sequência vai além e começa a mostrar que o buraco é mais em cima: os políticos usufruem de qualquer situação para conquistar dinheiro e fama, e recebem apoio dos demais corruptos.

Moura continua roubando a cena, e está ainda mais à vontade com o personagem que o consagrou. Seu talento é indiscutível. André Ramiro e Milhem Cortaz também retornam como André Matias e Capitão Fábio, e continuam em atuações dignas e talentosas.

O roteiro de Braulio Montovani, mais complexo e polêmico, traz de volta todos os acertos do original, como as frases de efeito que cairam no gosto popular.

"Pede pra sair”, "O Senhor é um fanfarrão" e "Faca na caveira, nada na carteira" dão lugares a novas frases que devem conquistar o público, como "Tá de pomba-girice comigo?" e "Quer me foder? Me beija".

Padilha continua corajoso e ousado na direção, e repete a fórmula usada no primeiro além de adicionar elementos de seu premiado documentário 'Ônibus 174', de 2002.

Para muitos, 'Tropa de Elite 2' será o blockbuster de ação do ano, com direito a efeitos especiais importados, cenas de ação mirabolantes e um enredo inteligente. Mas no fundo, é muito mais. Um retrato frio e cruel, porém realista, da nossa realidade. Fonte: CinePop

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Morre Norman Wisdom, "palhaço favorito" de Charlie Chaplin

Norman Wisdom, o cômico ator britânico a quem Charlie Chaplin definiu como seu "palhaço favorito" e quem levou risos aos albaneses durante a ditadura comunista de Enver Hoxha, morreu nesta segunda-feira aos 95 anos.



Nascido em Londres e famoso por seus papéis cômicos no cinema, Wisdom morreu em uma casa de idosos na ilha de Man, na Irlanda, informou sua família. Alguns dos filmes em que atuou, como "Loja do Doido" (1953), foram os únicos ocidentais tolerados na Albânia comunista, onde Wisdom era considerado quase como um herói.


Ele mesmo pôde comprová-lo em 1995 quando visitou esse país após a queda do comunismo e, para sua grande surpresa, foi recebido com enorme idolatria por centenas de fãs, entre eles o então presidente da Albânia e atual primeiro-ministro, Sali Berisha.


Em uma visita mais recente à Albânia, que coincidiu com uma viagem da seleção nacional inglesa, Sir Norman - título recebido pela rainha Elizabeth II em 2000 - descobriu que, aos 86 anos, era mais popular que o jogador David Beckham. "Ignoro por que sou tão popular aqui. Devem estar todos loucos", comentou então Wisdom, sorridente, embora tenha dito que sua popularidade talvez se devesse à ausência de sexo e violência em seus filmes.


Seu empresário, Johnny Manns, o definiu não só como "um grande humorista", mas também como "uma pessoa encantadora", enquanto alguns críticos o descreveram como "um profissional 100%".


O cineasta Kevin Powis, que contou com Wisdom em 2007 no filme "Expresso", disse que ele "era uma lenda viva" e que sempre foi "um prazer estar em sua companhia". De pequena estatura, Wisdom fazia rir com sua jaqueta mal cortada e sua tendência a tropeçar continuamente.


Atuou em 32 comédias de televisão, 19 filmes e tornou-se famoso em países tão distantes como China e Argentina. Filho de um motorista e uma estilista, que se divorciaram quando tinha nove anos, Wisdom e seus irmãos chegaram a roubar comida.


Deixou a escola aos 13 anos e trabalhou primeiro como contínuo e depois como garçom a bordo de uma embarcação com destino a Buenos Aires. Sua estreia nos palcos aconteceu em 1946 em um music-hall do norte de Londres, onde lhe ofereceram um contrato para sete anos.


A popularidade chegou a ser tamanha que Charlie Chaplin chegou a dizer: "Se há alguém que possa me substituir, é Norman Wisdom". Em 1981, se afastou do gênero humorístico para interpretar um viajante aposentado e doente de câncer em um drama para a rede "BBC" intitulado "Going Gently".


Apesar de sua imagem de desastrado, tinha tato para os negócios. Construiu uma casa luxuosa na ilha de Man, onde encheu de antiguidades. Era proprietário de um Rolls-Royce, mas gostava de percorrer a ilha em sua motocicleta porque dizia se sentir "jovem outra vez".


Fonte: UOL Noticias - 05/10/2010


Comentário: A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Charles Chaplin


Vídeo: Norman Wisdom-Dentist (A Stitch In Time)




domingo, 6 de junho de 2010

Oliver Stone faz panfleto para Hugo Chávez em "Ao Sul da Fronteira"

Oliver Stone sempre se interessou por teorias de conspiração. Em "Ao Sul da Fronteira", documentário que dirigiu e entra em cartaz no país nesta sexta-feira, ele coloca um tempero latino em sua obsessão, ao radiografar, um tanto ligeiramente, os governos dos países da América do Sul, em especial o de Hugo Chávez, presidente da Venezuela.



Stone tenta comprovar um argumento: "A política do FMI, bancada pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush usa a América Latina como cobaia para suas experiências". O primeiro a se levantar contra isso, segundo o longa, foi Chávez.

Superficialmente, o diretor analisa as economias e políticas locais, destacando o que considera como heróis nacionais (Chávez, na Venezuela; Lula, no Brasil, e Evo Morales, na Bolívia) em detrimento a processos históricos. Na visão do diretor, a história é resultado daquilo que acontece agora. Pouco, ou quase nada, se fala do passado - a não ser os ecos da Revolução Cubana, de meio século atrás, na América Latina contemporânea.

Usando colagem de imagens à la Michael Moore ("Fahrenheit 11 de Setembro", "Sicko - SOS Saúde"), Stone ridiculariza a mídia norte-americana. Na primeira cena, uma apresentadora do canal Fox confunde cacau com coca. Um mix de clipes da televisão norte-americana mostra como é fácil a manipulação da informação.

Por ironia, o próprio Stone também comete erros sérios, como quando confunde a floresta amazônica com a cordilheira dos Andes num gráfico que pretende informar que, para se chegar da Venezuela à Bolívia, basta um voo em linha reta sobre a cordilheira, quando na verdade, a trajetória é uma reta cruzando o norte do Brasil.

O diretor insiste na tecla dos males do imperialismo norte-americano, mas, ao mesmo tempo, parece se esquecer do fato de que faz cinema nos Estados Unidos e essa é uma das formas mais eficientes da propaganda de seu país.

Mais irônico ainda é o diretor criticar o FOX News, quando seu próximo filme, "Wall Street 2", será lançado pela 20th Century Fox, um dos braços do mesmo conglomerado. Ou seja, ideologia não é bem o que parece guiar os interesses de Stone.

No filme, Chávez é uma figura polêmica e encantadora, divertido e espirituoso. Chama Bush de "burro" e "capeta", arrancando risos de uma plateia, e prega "uma revolução pacífica, mas armada". Cita Simon Bolívar a todo o momento e propõe aquilo que chama de "Revolução Bolivariana para a América Latina".

O filme passa boa parte do tempo acompanhando o presidente da Venezuela e frisando seu processo eleitoral, para deixar bem claro que ele não é um ditador, destacando o seu lado humano. Stone mostra o local onde estava a casinha de palha em que Chávez nasceu e o retrato de sua avó.

O tour de Stone continua pela América Latina, entrevistando seus governantes. Evo Morales recebe o diretor e o alerta para o fato de que as folhas de coca devem estar bem verdes para o consumo. O presidente da Bolívia se define "mais como um líder sindical do que presidente" de seu país.

Para Cristina Kirchner, presidente da Argentina, sobra o lado fútil da política. Ao som de uma música que faz lembrar o tema da série "Sex and the City", Stone conversa com ela e a pergunta mais contundente que faz é: "Quantos sapatos você tem?" Ela protesta e diz que ninguém pergunta a um homem quantas calças ele tem. Os assuntos sérios, Stone deixa para conversar com o marido dela, o ex-presidente Néstor Kirchner.

O presidente do Brasil, quando aparece, é saudado por Chávez como o seu irmão e ganha um abraço. Luiz Inácio Lula da Silva explica que, com a ascensão dos governos de centro-esquerda e esquerda na América Latina, pela primeira vez os pobres estão perto do poder.

Curiosamente, Stone nunca dá voz à população. Os pobres são sempre mencionados, mas nenhum popular tem direito a dar a sua opinião no filme de Stone. Fora os políticos, o diretor entrevista pensadores como Tariq Ali (que assina o roteiro com o economista Mark Weisbrot, crítico ferrenho do FMI), que é o autor do depoimento mais sensato do filme.

Perto do final de "Ao Sul da Fronteira", quando Barack Obama é eleito nos Estados Unidos, Chávez diz esperar "um novo Roosevelt" e a criação de uma nova política de bem-estar social (New Deal) para todos os continentes.

Já Stone, por sua vez, não se importa com nuances: para ele, Chávez é a chama da democracia, enquanto para a ex-secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, um ditador a ser combatido. A verdade, porém, parece estar em algum ponto entre esses dois extremos. Fonte: UOL Cinema - 03/06/2010

Comentário: O filme deveria chamar os Bons Camaradas da Esquerda. É um filme analógico num mundo digital.

 

sábado, 29 de maio de 2010

Easy Rider - Dennis Hopper morre na Califórnia

Dennis Hopper morreu, aos 74 anos, neste sábado (29) em sua casa na Califórnia. No início de 2010 foi divulgado que o ator sofria de câncer na próstata em estágio terminal, diagnosticado no final de 2009. Segundo informações divulgadas pela agência Reuters, Hopper estava cercado por amigos e familiares e veio a óbito às 12h15 (horário de Brasília). Hopper ficou conhecido por dirigir e atuar no clássico "Easy Rider - Sem Destino" de 1969, ao lado de Peter Fonda. Além do filme, marco da contracultura, Dennis Lee Hopper interpretou um fotojornalista no longa "Apocalipse Now" (1979), assinado por Francis Ford Coppola, e o vilão Frank Booth de "Veludo Azul"(1986), dirigido por David Linch. Ao lado do amigo e mentor, James Dean, apareceu, na década de 50, nos dramas "Juventude Transviada" e "Giant - Assim Caminha a Humanidade". Fonte: UOL Cinema - 29/05/2010  


Comentário

Easy Rider (Sem Destino) é um road movie americano de 1969, escrito por Peter Fonda, Dennis Hopper e Terry Southern, produzido por Fonda e dirigido por Hopper.Conta a história de dois motociclistas que viajam através do sul e sudoeste do Estados Unidos, com o objetivo de alcançar a liberdade pessoal. O sucesso de Easy Rider ajudou a reacender a fase New Hollywood do cinema norte-americano durante a década de 1960. Um marco na filmografia de contracultura,e a "pedra-de-toque" de uma geração" que "capturou a imaginação nacional",Easy Rider explora as paisagens sociais, assuntos e tensões na América da década de 1960, tal como a ascensão e queda do movimento hippie, o uso de drogas e estilo de vida comunal. Fonte: Wikipédia