segunda-feira, 28 de maio de 2012

Egito: da Primavera ao Inverno



O candidato da Irmandade Muçulmana à Presidência egípcia, Mohammed Mursi, disputará o segundo turno das eleições contra o último primeiro-ministro de Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq, assegurou à Agência Efe um porta-voz desse grupo islamita, Murad Ali.

Os egípcios escolheram os extremos. A maioria silenciosa dos egípcios quis uma provável estabilidade de segurança através do conservadorismo religioso ou militar. O pragmatismo político prevaleceu


Resultados preliminares da eleição

■Morsy  com 5.602.547,  24,8% dos votos,

■Shafiq com  5.404.121,  23,9%  dos votos

■ Sabbahi com 4.634.506, 20,5%

■ Abouel Fotouh com 3.943.931, com 17,4%

■ Secretário-Geral da Liga Árabe  Amr Moussa com 2.532.267, 11,2%.

Os candidatos dos jovens revolucionários da Praça Tahrir foram derrotados. No fundo o povo quer segurança e trabalho. Os jovens querem a politização, querem a reconstrução política sem referência. Eles querem a democracia utópica em que todos têm oportunidade de trabalho, educação e saúde.

Egito

O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 81.121,07 milhões de habitantes (2010), entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.

Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.

A economia do Egito baseia-se principalmente na agricultura, media, exportações de petróleo[carece de fontes] e turismo. Mais de três milhões de egípcios trabalham no exterior, em especial na Arábia Saudita, no golfo Pérsico e na Europa. A construção da barragem de Assuã e do lago Nasser, em 1971, alterou a influência histórica do rio Nilo sobre a agricultura e a ecologia do país. O rápido crescimento populacional, a quantidade limitada de terra cultivável e a dependência do rio Nilo continuam a sobrecarregar os recursos e a economia. PIB - estimativa de 2007 - US$ 404 bilhões  e per capita - US$ 5. 491,00 - Fonte: Wikipédia

Comentário: A realidade da teoria de Malthus está mais presente do que nunca no mundo atual.  A  elevação da produção material e da oferta de serviços encontra um claro limite no esgotamento da capacidade  do governo e dos ecossistemas continuarem prestando os serviços de que depende a sobrevivência da própria população ou sociedade. O crescimento populacional é muito maior do que a velocidade de resposta que o governo pode oferecer em termos de infraestrutura  urbana, educação, saúde e emprego. Não existe emprego com qualidade de vida para todo mundo. Essa é a realidade

sábado, 26 de maio de 2012

Ex-ministro da Justiça a advogado de bicheiro



A defesa de Carlinhos Cachoeira está a cargo de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça. Saudado na CPI como "digníssimo" e "grande jurista", Thomaz Bastos, agora grande jurista de um bicheiro.

O que leva um renomado jurista, da esquerda, defender um contraventor?

Foi um ex-ministro da justiça, agora, sentado ao lado de um bicheiro, assessorando o que deve e não deve dizer na CPI. Não fica bem para um ex-ministro defender um contraventor, pois exerceu um cargo que tem a finalidade de promover a justiça, a ética e a moralidade.

Imagino o que aconteceria nos EUA, um ex-ministro da justiça defendesse um mafioso?

Nessa relação de um ex-ministro com um bicheiro, mostra a intimidade da sociedade brasileira  com a zona cinzenta. Falta clareza, ou melhor, moralidade. Olhando por um lado, acha-se que é normal,  olhando pelo outro, acha-se que não. Vivemos numa democracia, tudo é permitido. É a democracia cleptomaníaca. É a sociedade democrática fraternal de piratas. 

A foto do contraventor tomando cafezinho ao lado do ex-ministro é o retrato o que acontece nesse país, a intimidade de um ex-integrante do governo com um contraventor. Não houve sensibilidade por parte do ex-ministro. Talvez, ele não deu tanta importância ao cargo que desempenhou no governo, o que vale é a exposição na mídia, o dinheiro, etc. Talvez ele advogue para qualquer cidadão, desde que não seja  torturador, da direita. A justiça pode ser cega, mas não pode caminhar junto de mãos dadas com contraventores, corruptos, etc. À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta.

ATUAÇÃO PÚBLICA

Foi presidente da Seccional da OAB de São Paulo, gestão de 1983 até 1985, com participação no movimento pelas Diretas Já, e do Conselho Federal da OAB, de 1987 até 1989, período da Constituinte.

Em 1990, após a eleição de Fernando Collor, integrou o governo paralelo instituído pelo Partido dos Trabalhadores como encarregado do setor de Justiça e Segurança. Em 1992, juntamente com o jurista Evandro Lins e Silva, participou da redação da petição que resultou no impeachment do presidente da República.

Em 1996, defendeu uma campanha informativa, encampada pela OAB, para incentivar o voto consciente dos eleitores. A campanha visava ainda cobrar dos candidatos às eleições a divulgação dos financiadores de suas campanhas para que o público soubesse quem estava por trás de cada um deles.

Foi fundador, juntamente com Severo Gomes, Jair Meneghelli e dom Luciano Mendes de Almeida, do movimento "Ação pela Cidadania". Recentemente, ao lado de profissionais liberais como o criminalista Arnaldo Malheiros Filho, fundou o IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa. Fonte: Wikipedia 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Velho Cabral e o Novo Cabral

Entre o primeiro Cabral (o Pedro Álvares, descobridor do Brasil) e o segundo (o Sérgio, governador do Rio de Janeiro) medeiam cinco séculos, mas algo os une: ambos se tornaram célebres pelas viagens. A bem da verdade, a viagem do primeiroCabral tomou-o célebre já faz tempo, enquanto as do segundo só recentemente se impuseram com a evidência merecida. Isso não impede que o segundo, assim como o primeiro, entre para a história por força delas.

O primeiro Cabral deslumbrou-se com o mundo com que deparou. Araras, índios nus enfeitados com penas e índias que vão mostrar as vergonhas “têm tanta inocência como em mostrar os rostos”, conforme registro do escrivão Pero Vaz de Caminha, fizeram o espanto e a alegria da comitiva. O segundo igualmente se deslumbrou. Miçangas como finos restaurantes e sapatos para senhoras, segundo imagens captadas nos locais visitados, proporcionaram à sua comitiva alegria que não ficou a dever à distante antecessora. A comitiva do primeiro Cabral observou, curiosa, como os índios "andavam muitos deles dançando e folgando, uns diante dos outros”. A comitiva do segundo Cabral tratou ela própria de exibir seu exotismo, os homens dançando e folgando com guardanapos na cabeça.



Sérgio Cabral passou 128 dias no exterior desde que assumiu o governo do estado, em 2007, com base em informações do Palácio Guanabara. O total o estabelece como um viajante de respeito. Ainda mais que nele não se incluem as viagens particulares; só as ditas "oficiais". Pedro Álvares Cabral gastou 44 dias em sua penosa viagem de Lisboa até o local hoje conhecido como Brasil - um terço do que gastou em suas perambulações o homônimo de cinco séculos depois. O destino preferencial de Sérgio Cabral foi Paris, onde esteve cinco vezes; quatro vezes esteve em Londres, e outras quatro em Nova York. A Pedro Álvares, na viagem à Índia que encetou em seqüência à breve passagem pelo Brasil, couberam destinos como Melinde e Calicute. Não parece, mas na época eram lugares igualmente glamourosos.  

sábado, 19 de maio de 2012

Entendendo o discurso da Dilma: Comissão da Verdade


No discurso a presidente menciona muito o direito a verdade. Mas o que é a verdade? De acordo com dicionário

1. Aquilo que corresponde à realidade; Exatidão

2. Aquilo que é real, verdadeiro:

Buscar a realidade em si, significa muito pouco para o conhecimento, a não ser correlacionar com outros fatos dessa realidade, colocando em destaque o seu significado.

Ela disse: Nós reconquistamos a democracia a nossa maneira, por meio de lutas e de sacrifícios humanos irreparáveis, mas também por meio de pactos e acordos nacionais, muitos deles traduzidos na Constituição de 1988.

Ela esquece que a palavra democracia é muito dúbia, dependendo da ideologia política. Devemos voltar na época, década de 60, qual era sua visão de democracia ou se ela tinha?.

Em 1964,  com 17 anos, ela prestou concurso e ingressou no Colégio Estadual Central (atual Escola Estadual Governador Milton Campos), Belo Horizonte, MG, ingressando na primeira série do clássico (ensino médio). Nessa escola pública o movimento estudantil era ativo, especialmente por conta do recente golpe militar. De acordo com ela, foi nesta escola que ficou "bem subversiva" e que percebeu que o mundo não era para "debutante", iniciando sua educação política.

Em 1964, ingressou na Política Operária (POLOP), uma organização fundada em 1961, oriunda do Partido Socialista Brasileiro, onde militou ao lado de José Aníbal.

 Seus militantes logo viram-se divididos em relação ao método a ser utilizado para a implantação do socialismo: enquanto alguns defendiam a luta pela convocação de uma assembléia  constituinte, outros preferiam a luta armada. Dilma ficou com o segundo grupo, que deu origem ao Comando de Libertação Nacional (COLINA).

Foi nessa época que conheceu Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, cinco anos mais velho, que também defendia a luta armada. Galeno ingressara na POLOP (Política Operária) em 1962, havia servido no Exército, participara da sublevação dos marinheiros por ocasião do golpe militar e fora preso na Ilha das Cobras. Casaram-se em 1967, apenas no civil, depois de um ano de namoro.

Atuação no COLINA - Segundo companheiros de militância, não teria participado diretamente das ações armadas, pois era conhecida por sua atuação pública, contatos com sindicatos, aulas de marxismo e responsabilidade pelo jornal O Piquete. Apesar disso, aprendeu a lidar com armamentos e a enfrentar a polícia.

Dilma teve de fugir  de Minas por causa da polícia e foi para o Rio, onde ajudava a organização, participando de reuniões, bem como no transporte de armas e dinheiro.

Nessas reuniões, conheceu o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, então com 31 anos, por quem se apaixonou e com quem viria a viver por cerca de 30 anos. Araújo era chefe da dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB, na época também conhecido como o "Partidão"), e abrigara Galeno em Porto Alegre. A separação de Galeno e Dilma foi pacífica. Como afirmou Galeno, "naquela situação difícil, nós não tínhamos nenhuma perspectiva de formar um casal normal".[10]

No início de 1969, passou a tratar da fusão de seu grupo com o COLINA e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), liderada por Carlos Lamarca. Dilma participou de algumas reuniões sobre a fusão, que acabou formalizada em duas conferências em Mongaguá, originando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares).

Carlos Araújo foi escolhido como um dos seis dirigentes da VAR-Palmares, que se autointitulava "uma organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo".

De acordo com Maurício Lopes Lima, um integrante de buscas da Operação Bandeirante (Oban), estrutura que integrava o serviço de inteligência das Forças Armadas (onde teriam sido realizados atos de tortura), Dilma era a grande líder da organização clandestina VAR-Palmares. Usando vários codinomes, como Estela, Luísa, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda,  teria recebido epítetos superlativos dos relatórios da repressão, definindo-a como "um dos cérebros" dos esquemas revolucionários. O delegado Newton Fernandes, que investigou a organização clandestina em São Paulo e traçou o perfil de dezenas de integrantes, afirma que Dilma era uma das molas mestras dos esquemas revolucionários.

Depoimentos e relatórios policiais indicavam que coube a Dilma administrar o dinheiro, pagar salários de militantes, encontrar abrigo para o grupo e comprar um Fusca.

Mesmo com grande quantidade de dinheiro, a organização não conseguiu manter a unidade. Em um congresso em Teresópolis, entre agosto e setembro de 1969, teria havido grande divisão entre os "militaristas", focados na luta armada, e os "basistas", que defendiam um trabalho de massas. Dilma estava com o segundo grupo. Enquanto os primeiros se agruparam na VPR militarista, liderados por Lamarca, Dilma ficou no segundo grupo, a VAR-Palmares basista. Teria havido disputa pelo dinheiro do grande assalto e pelas armas.

Após a divisão, Dilma foi enviada a São Paulo, onde esteve encarregada de manter em segurança as armas que couberam a seu grupo. Evitando mantê-las em apartamentos sem a segurança necessária, ela e a amiga Maria Celeste Martins (décadas mais tarde, sua assessora na Casa Civil) mudaram-se para uma pensão simples na zona leste urbana, com banheiro coletivo, escondendo o arsenal debaixo da cama.

Prisão

Uma série de prisões de militantes conseguiu capturar José Olavo Leite Ribeiro, que encontrava-se três vezes por semana com Dilma. Conforme o relato de Ribeiro, após um dia de tortura, revelou o lugar onde se encontraria com outro militante, em um bar na Rua Augusta. Em 16 de janeiro de 1970, obrigado a ir ao local acompanhado de policiais disfarçados, seu colega também foi capturado e, quando já se preparavam para deixar o local, Dilma, que não estava sendo esperada, logo chegou. Percebendo que algo estava errado, Dilma tentou sair do local sem ser notada. Desconfiados, os policiais a abordaram e encontraram-na armada. "Se não fosse a arma, é possível que conseguisse escapar", ressalta Ribeiro.

Foi, então, levada para a Operação Bandeirante (Oban), teria sido torturada por vinte e dois dias com palmatória, socos, pau-de-arara, choques elétricos, relatou Maria Luísa Belloque, uma companheira de cela. Fonte: Wikipédia

Toda formação da Dilma foi marxista, subversiva  e luta armada, nada tinha de formação democrata na acepção da palavra.

O mais interessante de tudo isso após sua liberdade em 1972, terminou o curso de Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977, em plena ditadura. Nota-se que a ditadura não era tão dura assim.

O que diz os comunistas sobre o significado de democracia-popular : "A democracia popular é uma forma particular do poder revolucionário, surgida das novas circunstâncias históricas peculiares à nossa época moderna, ela é a expressão da nova correlação das forças de classes, que se desenvolveram em escala internacional". Esta correlação de forças diferenciou-se em favor do socialismo, o que se prova com as lutas pela liberdade dos povos coloniais, pela vitória próxima dos trabalhadores .Ao mesmo tempo, elas são as fontes de energia do internacionalismo do proletariado construindo o novo mundo socialista, cuja vitória custou tanto sangue e suor e cuja realização final é a missão histórica de nossa geração.

A democracia na visão comunista é  bem diferente no conceito da democracia de origem grega: Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico. Para os comunistas meia dúzia não é igual a seis.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dilma anuncia integrantes da Comissão da Verdade

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Farão parte do grupo: José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique), Gilson Dipp (ministro do STJ e do TSE), Rosa Maria Cardoso da Cunha (amiga e ex-advogada de Dilma), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República no governo Lula), Maria Rita Kehl (psicanalista), José Paulo Cavalcanti Filho (advogado e escritor), Paulo Sérgio Pinheiro (atual presidente da Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU para a Síria).


A indicação dos integrantes ocorre quase seis meses após a lei que cria a Comissão da Verdade ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.


Fonte: Folha.com - 10/05/2012 


Comentário: A Comissão da Verdade  lembra muito o Tribunal da Inquisição. Agora a fé é marxista. Eles tinham direito de matar, assassinar, roubar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Holocausto verso Ditabranda

O  governo da Alemanha vai pagar pensão a mais 16 mil vítimas do Holocausto em todo o mundo no valor de 300 euros mensais. Enquanto isso na terra maravilhosa que é o Brasil, o governo indenizou e está indenizando os que foram perseguidos e torturados pela Ditabranda em indenizações milionárias, tipo loteca da tortura, quanto maior a intensidade da  tortura e com o grau de cultura do torturado, maior é a indenização. A Alemanha reconhece a culpa, lá foi uma tortura coletiva, um crime contra humanidade e aqui um bando de falsos democratas, alguns pegaram em armas e outros disseminaram propaganda ideológica comunista  e estão fazendo uma farra milionária com a loteca da tortura. Não vi nenhum jornalista comentar esse contraste de indenização. Só analisa e comenta a Comissão da Verdade.

Essa comissão está à procura da verdade para jogar na loteca da tortura?  É a Comissão da Verdade apenas da esquerda. Os jornais têm obrigação de mostrar principalmente aos mais jovens o que se passou naquela época, mostrando os dois lados. Hoje, o que se denota entre os jovens,  a esquerda foi perseguida e não fez nada de errado. A nossa presidente só chora lembrando seus companheiros ou kamaradas. Ela não chora pelas mortes inocentes dos civis que foram pegos em fogo cruzado. Como ela disse a tortura deixou marcas na sociedade.

Qual é essa sociedade? A sociedade da esquerda que pegou em armas?  Ou como ela disse lutávamos por uma democracia? Por acaso o restante da sociedade que era maioria apoiou essa luta? Claro que não. Se existe um culpado? Todos, a sociedade, os jornais  da época apoiaram a revolução.

A mídia  é muito condescendente com a esquerda ou  os jornalistas ideologicamente são mais favoráveis a esquerda?

A mídia deveria publicar a lista dos civis mortos pela esquerda. Por acaso o Brasil indenizou os civis e estrangeiros fuzilados pela esquerda?  A História não se faz apenas com a mão esquerda? A esquerda está reescrevendo a história de acordo com sua ideologia. ACCA

domingo, 13 de maio de 2012

Americano bebeu pelo menos 270 caipirinhas sem pagar



Investigadores da 12ªDP (Copacabana) colheram informações de testemunhas de que o turista americano Robert Scott Utley, detido na última quarta-feira ao tentar deixar o Brasil sem pagar a conta do hotel em que estava hospedado, bebia em média de 20 a 15 caipirinhas por dia.

Ele permaneceu hospedado por 13 dias no hotel Porto Bay, de frente para a praia de Copacabana, na zona sul, e informou que deixaria o hotel na manhã de quinta-feira.

Solteiro e morador da Califórnia, Utley era visto todos os dias no bar e no restaurante do Hotel Porto Bay, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Funcionários do estabelecimento contaram, ainda, que o serviço de quarto serviu várias vezes o “drink preferido californiano” em seu quarto.

As testemunhas, no entanto, garantiram que, mesmo bebendo muito e rápido, o americano em nenhum momento de sua permanência no hotel causou problemas. Robert, de 54 anos, foi preso no Aeroporto Internacional Tom Jobim após sair sem pagar a conta de conta de R$ 15 mil. Apenas em caipirinhas, o turista teria consumido R$ 6 mil. O drink no hotel custa R$ 20 e, para gastar os R$ 6 mil, o turista deve ter consumido em torno de 270 copos.

O americano tentou pegar o voo de volta aos Estados Unidos na noite de quarta-feira e foi detido no aeroporto por policiais da delegacia de Copacabana, que haviam sido avisados pelo hotel da tentativa de fuga.

Na delegacia, Scott informou que seu cartão de crédito estava clonado e precisou ser cancelado. Por isso ele não teria quitado a despesa. Ele disse, ainda, ter problemas no coração e, por isso, teria antecipado a viagem para um tratamento. O delegado responsável pelo caso, Alexandre Magalhães, autuou Scott no artigo 176 do Código Penal, que trata de pequenas fraudes.

Após assinar um termo se comprometendo a comparecer à Justiça brasileira sempre que solicitado, o turista foi encaminhado para o Consulado Americano. Os parentes dele foram acionados para que a dívida seja negociada. Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, o americano foi liberado e tem autorização para voltar ao seu país.

Fonte: O Globo - 11/05/12

 Comentário: Eta! americano duro na queda.  Acho que nem brasileiro agüentaria tomar tanto caipirinha.

Como se diz os bêbados; Se for para morrer de batida, que seja de limão! Não maltrate o bêbado,indique o bar mais próximo!

ORIGEM DA CAIPIRINHA

A caipirinha, segundo a legislação brasileira, “é a bebida típica brasileira, exclusivamente elaborada com cachaça, limão e açúcar”. A sua origem é incerta e a sua história confunde-se com a da cachaça.

A cachaça, por sua vez, foi concebida,  ainda nas primeiras décadas da colonização, na  Capitania de São Vicente, onde hoje é o estado  de São Paulo. No final do século XVI, registrava-se a existência de oito engenhos dedicados à  sua produção. Inicialmente, a bebida não possuía  grande valor comercial e era feita pelos escravos  às escondidas, pois seus senhores não gostavam  de vê-los consumindo‑a. 

 Em meados do século XVI, embora os colonos ignorassem as frutas da nossa terra, elas eram consumidas em abundância pelos escravos e índios. Nas festas, os escravos bebiam a garapa (suco da cana ainda não fermentado) e misturavam frutas ou suco das frutas no caldo de cana. Mais tarde, as festas começaram a ser animadas pela cachaça que, misturada ao suco das frutas, originou a “batida”. Como as frutas cítricas davam um saboroso contraste ao suco de cana, talvez o limão possa ter sido uma das frutas eleitas para serem misturadas à garapa – e, mais tarde, à cachaça –, já que o limão chegou aos engenhos brasileiros nesta época, introduzido nas Américas por Colombo.

Mas a cachaça era usada também como remédio e a caipirinha pode ter nascido a partir de uma receita simples contra a gripe: misturava-se à cachaça mel, alho e limão galego para curar os resfriados. Para aprimorar e adocicar o poderoso remédio, o mel foi substituído pelo açúcar, o alho foi retirado da receita e a bebida migrou dos balcões das farmácias para os dos bares e restaurantes com o nome de caipirinha.

O termo cachaça, aliás, é especificamente brasileiro. Um  profundo conhecedor do assunto, como Câmara  Cascudo, não apenas asseverou a inexistência do  vocábulo no Brasil, mas também afirmou nunca  ter ouvido tal palavra em Portugal. Em espanhol,  por sua vez, cachaça é uma espécie de vinho de  borras.

A bebida caiu rapidamente no gosto popular e espalhou-se pelo Brasil à medida que o País  ia sendo povoado. Em Minas Gerais, terra de ouro,  de diamante, e de frio, a cachaça encontrou terreno  fértil para produção e consumo.

A origem do termo “caipirinha”  permanece, todavia, obscura, uma vez que não há nenhuma ligação histórica entre seu consumo  e a figura do caipira, habitante do interior brasileiro, tradicionalmente associado às regiões de  Minas e São Paulo

Quanto à relação entre a cachaça e o vinho,  criou-se, no período colonial, outra dicotomia  que ainda hoje se mantém nos hábitos etílicos  do brasileiro. O vinho esteve presente em festas  e tradições, como o coreto, reuniões festivas nas  quais as saudações, acompanhadas pela bebida, eram cantadas. Permaneceu, assim, uma bebida tradicionalmente associada a ocasiões solenes e

à elite, ao contrário da cachaça; vinho de missa tornou-se, nesse sentido, expressão proverbial.

A partir de então, a cachaça passou a ser  uma concorrente incômoda para os vinhos portugueses, o que levou a Coroa a proibir sua fabricação. A primeira medida proibitiva data de 1639, indício claro do sucesso já obtido pela bebida. Todavia, nunca se conseguiu alcançar, nem

de longe, tal objetivo. Percebendo que a proibição jamais seria bem-sucedida, a Coroa preferiu render-se ao inimigo e explorá-lo a partir de diversos impostos, como a taxa instituída para auxiliar na reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto em 1765, e o subsídio literário, instituído, em Minas, para financiar o pagamento de professores régios.

A palavra caipira tem origem em “caipora”, da língua Tupi, que significa “habitador do mato”.

Independente de sua origem, a caipirinha é hoje um drinque conhecido internacionalmente, incorporado ao nosso folclore e à vida  cotidiana, com propriedade intelectual garantida por lei. Fonte: Ricardo Luiz de Souza Doutor em História pela UFMG.