segunda-feira, 16 de março de 2015

Valeu a pena lutar pela liberdade, diz Dilma sobre protestos

A presidente DIlma Rousseff (PT) se emocionou em discurso durante solenidade para sanção do novo Código de Processo Civil ao falar dos protestos do final de semana. "Nunca mais no Brasil nós vamos ver pessoas, ao manifestarem sua opinião, seja contra quem quer que seja, inclusive a Presidência da República, sofrerem quaisquer consequências (...) valeu a pena lutar pela liberdade. Valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca", afirmou Dilma, com a voz embargada.

Esta foi a primeira vez que Dilma se manifestou sobre os protestos realizados no último domingo (15), quando pelo menos dois milhões de pessoas saíram às ruas de diversas cidades brasileiras em manifestações contra o governo da presidente.  Houve protestos em todos os Estados do Brasil e no Distrito Federal. Somente em São Paulo, pelo menos 1 milhão de pessoas, segundo a PM, ou 210 mil, conforme o Datafolha, protestaram contra a presidente.

Dilma disse ainda que "muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse ir às ruas se expressar". "Eu, particularmente, participei e tenho a honra de ter participado dos processos de resistência da ditadura. Como outros brasileiros, sofremos as consequências da resistência para ver esse país livre da censura e da opressão, da interdição da liberdade de expressão". FonteUOL-16/03/2015

Comentário: A presidente está com amnésia ideológica. Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelo socialismo durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964, e então ingressou na luta armada de esquerda: tornou-se membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e posteriormente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – ambas organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar. Passou quase três anos presa (1970–1972): primeiro pelos militares da Operação Bandeirante (OBAN), onde passou por sessões de tortura, e posteriormente pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Fonte: Wikipédia

Curiosidade: Foice e martelo é um símbolo geralmente usado para representar o comunismo e os partidos políticos comunistas. O desenho apresenta uma foice sobreposta a um martelo, de forma que pareçam cruzados ou entrelaçados. As duas ferramentas simbolizam o proletariado industrial (o martelo) e o campesinato (a foice) — as duas classes cuja aliança é considerada fundamental pelos marxistas-leninistas para o triunfo da revolução socialista. Fonte: Wikipédia

domingo, 15 de março de 2015

Protesto na avenida Paulista




Por volta de 18h30, a Polícia Militar divulgou comunicado confirmando a participação de 1 milhão de pessoas no protesto da avenida Paulista, número contabilizado às 15h40 deste domingo (15). A quantidade de pessoas foi calculada "de acordo com a aplicação de sua ferramenta tecnológica 'COPOM ON-LINE', que utiliza recursos de mapas e georreferenciamento", com base nas imagens aéreas colhidas por um dos helicópteros Águia, que identificou a ocupação de "5 pessoas por metro quadrado". "A estimativa, apurada por volta de 15h40, considerou a extensão da avenida Paulista, da Praça Oswaldo Cruz até a rua da Consolação, considerando ainda a ocupação das ruas adjacentes e paralelas, além do vão livre do MASP", informa em nota oficial.

Panelaços registrados: Durante entrevista coletiva dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, foram registrados panelaços em São Paulo nos bairros de Moema (zona sul da capital paulista) e Vila Leopoldina (zona oeste da cidade). Fonte: UOL Notícias

domingo, 8 de março de 2015

MST invade fábrica e destrói milhares de mudas geneticamente modificadas


Milhares de mudas transgênicas, criadas por meio de pesquisas feitas desde 2001, foram destruídas durante uma manifestação com mais de mil mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma fábrica de papel e celulose, na manhã desta quinta-feira (5), em Itapetininga (SP), segundo a Futura Gene, empresa de pesquisa pertencente à Suzano Papel e Celulose. O MST afirma, por nota, que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a espécie natural.

O grupo encapuzado e armado de facões e pedaços de pau destruiu milhares de mudas de eucaliptos transgênicos criados por meio de pesquisas realizadas há 14 anos. As mulheres, de várias cidades paulistas e de Minas Gerais, chegaram à multinacional divididas em 15 ônibus. A ação, de acordo com o movimento, faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres no Campo. O movimento registrou um vídeo da invasão. Nenhum manifestante foi detido e nenhum funcionário ficou ferido.

Segundo a Polícia Militar, logo que chegaram ao local, as manifestantes foram em direção às estufas, onde a empresa guardava as mudas com as novas espécies de eucalipto. Ainda segundo a empresa, as mulheres destruíram a espécie H421. Não foi divulgado o número de mudas destruídas.

O tenente coronel da Polícia Militar em Itapetininga, Marcelo Alves Marques, conta que as manifestantes do MST aproveitaram a falha de segurança na empresa. "Quando elas entraram havia poucos funcionários e elas tomaram a vigilância da empresa. Ninguém saiu ferido", afirma.

O gerente de operações da companhia, Eduardo José de Mello, disse que a empresa já respondeu todas as questões colocadas pela CTN-BIO, que é o órgão regulador. "O produto é seguro para a sociedade e meio ambiente", afirmou. Ele disse ainda que a empresa calcula os prejuízos. "Foi bem considerável e perdemos alguns anos de desenvolvimento tecnológico." Fonte: G1 Itapetininga e Região-05/03/2015 

Comentário: É o jihadismo verde, luta de forma violenta para erradicar o agronegócio.O MST vive na idade do obscurantismo, idade das trevas, vive na ignorância, no  nível social, político e cultural, é contra o progresso tecnológico ou material.

sexta-feira, 6 de março de 2015

As novas rotas da seda da China


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Megaprojeto pretende conectar a China com a Europa por via terrestre e marítima.O que o trajeto de trem mais longo do mundo, o porto de Pireus e um centro logístico no Cazaquistão têm em comum? Ou Duisburg, na Alemanha, as ilhas Maldivas e Gwadar, no Paquistão? A resposta é a China.

HUB TERRESTRE E MARÍTIMO: Todos formam parte do ambicioso conceito que Pequim transformou em uma das grandes prioridades de sua política exterior: a criação de extensas redes de transporte, conexões e infraestrutura que partam da China e, por via terrestre e marítima, cheguem à Europa. O Governo chinês batizou a iniciativa de Novas Rotas da Seda e pretende completá-la até 2025. O projeto prevê investimentos de 40 bilhões de dólares (113 bilhões de reais). E também inclui acordos de construção e empréstimos na Ásia Central em torno de 54 bilhões de dólares (153 bilhões de reais).

DIPLOMACIA ECONÔMICA: Caso funcione e Pequim está concentrando esforços políticos e meios econômicos para isso—, o projeto proporcionará à China um volume potencial de comércio exorbitante, em uma área de 4,4 bilhões de pessoas e com um terço da riqueza mundial. E aumentará exponencialmente a influência global da segunda economia do mundo diante dos EUA, que por sua vez se volta para a região Ásia-Pacífico. Mas praticamente todos os detalhes do projeto ainda precisam ser definidos.

As chamadas Novas Rotas da Seda são projetos de diplomacia econômica, mas sua realização concreta está incerta no momento, com exceção do desenvolvimento da infraestrutura. Muitos países vizinhos da China se perguntam como podem ser beneficiados. O presidente chinês, Xi Jinping, propôs o projeto de rota terrestre pela primeira vez em outubro de 2013, durante uma visita ao Cazaquistão. Um mês depois, na Indonésia, discutia a rota marítima. Pequim afirma que 50 países mostraram interesse no projeto.

O novo Governo do Sri Lanka, depois de se mostrar inicialmente contra o projeto, deu finalmente o sinal verde este mês para o porto que a China está construindo em Colombo.

Segundo o rascunho fornecido por Pequim, o braço marítimo, o “cinturão”—de grande importância para o país, já que 90% de seu comércio é realizado por via marítima—, sairia do leste da China para atravessar o Estreito de Malaca e, através de Bangladesh, Sri Lanka e Paquistão, continuaria pelo Mar Vermelho até o porto de Pireus, em Atenas.

O braço terrestre atravessaria a China de leste a oeste e, através da região de Xinjiang, chegaria aos países da Ásia Central para continuar até a Europa, uma alternativa mais rápida para o transporte de produtos do que a atual via marítima. Nessa rede de trajetos está incluída a rota ferroviária Madri-Yiwu, a mais longa do planeta e ainda em fase experimental.

Na semana passada, um trem de carga veio da Espanha à China após percorrer a linha ferroviária mais longa do mundo, com 13 mil quilômetros, em 24 dias. A viagem foi exaltada como um marco no renascimento da rota: com sua capacidade inigualável em construir ferrovias, os trilhos são um caminho natural para o projeto de expansão econômica e política da China.

É só o começo de um projeto que no futuro, especulam analistas, poderia levar a corte de tarifas e à criação de um espaço econômico comum da Eurásia, cobrindo 60% da população mundial. Fonte: El Pais - 17 Feb 2015 

Comentário; Enquanto a China procura reduzir a pobreza com investimento e abertura de postos de trabalho, aqui, a esquerda optou pela política Pajelança Social, isto é,  a fantasia de progresso social com subsídios, salário mínimo real por decreto, empresa nacionalista com baixíssima produtividade, redução de tarifas, com a maioria da população indiferente aos estudos, baixíssima produtividade e consumismo exagerado. O que temos  no Brasil é o desperdício de oportunidades, gerações perdidas e futuro incerto. O futuro já passou.

domingo, 1 de março de 2015

A tecnologia não aumenta o rendimento escolar

A tecnologia costuma ser apresentada como o grande equalizador educacional. Iniciativas como o One Laptop Per Child ("um laptop por criança") e os Massive Online Open Courses (Mooc, "cursos online abertos e massivos") deveriam servir para democratizar a aprendizagem. Mas então os laptops de US$ 400 dados a crianças pobres do mundo todo quebraram, e o índice de reprovação em alguns dos Moocs chegou a 75%.

A realidade se impôs. Muitos acreditam que os computadores possam reduzir a defasagem educacional, mas pesquisas mostram que proporcionar acesso à internet para estudantes de famílias pobres é algo que tende a ampliar essa disparidade, conforme noticiou Susan Pinker no jornal "The New York Times".

COMPUTADOR COMO FORMA DE LAZER: Jacob Vigdor e Helen Ladd, economistas da Universidade Duke, acompanharam 1 milhão de secundaristas de baixa renda durante cinco anos, a partir do momento em que eles receberam computadores. Concluíram que houve "um persistente declínio nas notas de leitura e matemática". As notas dos meninos caíram drasticamente porque eles usavam as máquinas para jogar games, navegar nas redes sociais e baixar músicas e filmes. A mesma coisa aconteceu no projeto One Laptop, no qual pesquisadores descobriram que as crianças passaram a dedicar menos tempo à lição de casa.

REDUÇÃO DE ALUNOS POR SALA DE AULA; Novos estudos sugerem que os educadores devem se preocupar mais em reduzir o número de alunos por professor, intervir precocemente nos casos necessários e observar traços de personalidade.

Em algumas escolas, ter determinação, autocontrole e curiosidade são agora parte do currículo.

DETERMINAÇÃO MAIS IMPORTANTE DO QUE  INTELIGÊNCIA;  Os cientistas dizem que a personalidade pode ser mais importante do que a inteligência. O professor de psicologia Arthur Poropat cita dados segundo os quais a tendência a ser "diligente, obediente e trabalhador" e qualidades como criatividade e curiosidade são melhores que a inteligência como indicadores para prever o rendimento escolar de um aluno. Essa é uma boa notícia, escreveu Poropat, porque "a personalidade muda com o tempo, muito mais do que a inteligência".

Mandy Benedix, que dá aulas sobre determinação numa escola do ensino médio em Pearland, no Texas, disse ao "NYT" que "características não cognitivas podem ser ensinadas". "Sabemos, também, que elas são necessárias para o sucesso. Olhe para qualquer pessoa que, por um longo tempo, tenha tido sucesso. Todas exibiram em algum momento determinação para prosseguir." Fonte: Folha de São Paulo - 28 de fevereiro de 2015