A presidente DIlma Rousseff (PT) se emocionou em discurso durante solenidade para sanção do novo Código de Processo Civil ao falar dos protestos do final de semana. "Nunca mais no Brasil nós vamos ver pessoas, ao manifestarem sua opinião, seja contra quem quer que seja, inclusive a Presidência da República, sofrerem quaisquer consequências (...) valeu a pena lutar pela liberdade. Valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca", afirmou Dilma, com a voz embargada.
Esta foi a primeira vez que Dilma se manifestou sobre os protestos realizados no último domingo (15), quando pelo menos dois milhões de pessoas saíram às ruas de diversas cidades brasileiras em manifestações contra o governo da presidente. Houve protestos em todos os Estados do Brasil e no Distrito Federal. Somente em São Paulo, pelo menos 1 milhão de pessoas, segundo a PM, ou 210 mil, conforme o Datafolha, protestaram contra a presidente.
Dilma disse ainda que "muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse ir às ruas se expressar". "Eu, particularmente, participei e tenho a honra de ter participado dos processos de resistência da ditadura. Como outros brasileiros, sofremos as consequências da resistência para ver esse país livre da censura e da opressão, da interdição da liberdade de expressão". Fonte: UOL-16/03/2015
Comentário: A presidente está com amnésia ideológica. Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelo socialismo durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964, e então ingressou na luta armada de esquerda: tornou-se membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e posteriormente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – ambas organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar. Passou quase três anos presa (1970–1972): primeiro pelos militares da Operação Bandeirante (OBAN), onde passou por sessões de tortura, e posteriormente pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Fonte: Wikipédia
Curiosidade: Foice e martelo é um símbolo geralmente usado para representar o comunismo e os partidos políticos comunistas. O desenho apresenta uma foice sobreposta a um martelo, de forma que pareçam cruzados ou entrelaçados. As duas ferramentas simbolizam o proletariado industrial (o martelo) e o campesinato (a foice) — as duas classes cuja aliança é considerada fundamental pelos marxistas-leninistas para o triunfo da revolução socialista. Fonte: Wikipédia