sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Neve no Sul do Brasil

Rio Grande do Sul

Foto: Bom Jesus

No dia em que cidades gaúchas registraram temperatura de congelar os ossos, entre elas Bom Jesus, na Serra, onde os termômetros não passaram de 1,4°C, a neve não apenas voltou a cair como deu o maior espetáculo dos últimos 10 anos.

Desde o amanhecer, moradores de pelo menos oito municípios saíram às ruas enrijecidos e faceiros: os flocos brancos pintaram gramados inteiros, cobriram telhados de ponta a ponta, congelaram para-brisas e se transformaram em bolas nas mãos de adultos e crianças sorridentes.

Desde 2000, segundo a meteorologista Estael Sias, não nevava tanto no Rio Grande do Sul. Por alguns instantes, os municípios de Bom Jesus, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Crissiumal, Gramado, São José dos Ausentes, Vacaria e Lagoa Vermelha pareciam cenários de filme europeu. Bonecos de neve parrudos foram erguidos. As brincadeiras acabaram gravadas em câmeras e telefones celulares. Outras apareceram em tempo real na internet.

Cinco horas de exibição em Cambará

O fenômeno só foi possível, conforme o meteorologista Flavio Varone, do 8º Distrito de Meteorologia, por uma conjunção de fatores que beirou a perfeição: sobre uma grande e intensa massa de ar polar, formou-se um cinturão de umidade. Como um pano encharcado espremido aos poucos, uma chuva fina começou a cair. Antes mesmo de tocar o solo, os pingos entraram em contato com o frio polar, congelaram e viraram flocos. O resultado não será esquecido tão cedo.

– De 2000 para cá, tivemos neve todos os anos, mas sempre de forma isolada e bem rápida. Dessa vez foi diferente. Durante mais de 20 horas, nevou em diferentes cidades. Muita gente presenciou o fenômeno – disse Estael.

Cambará do Sul foi um dos municípios mais agraciados. Durante mais de cinco horas, a neve despencou continuamente, formando uma camada de sete centímetros na paisagem. Os primeiros flocos começaram a cair por volta do meio-dia, quando o termômetro da praça central marcava -4°C.

Santa Catarina

Já neva em pelo menos nove cidades de Santa Catarina nesta quarta-feira, 04 de agosto, conforme o setor de meteorologia da Epagri/Ciram, órgão que monitora o clima. Os municípios que entraram para a lista recentemente são Santa Cecília e Ponte Alta, na Serra, e Orleans e Urussanga, no Sul do Estado.

Também neva nesta quarta-feira em outras cinco cidades da Serra Catarinense: São Joaquim, Urupema, Urubici, Anita Garibaldi e Bom Jardim da Serra. Em Lages houve registro de chuva congelada, quando, diferente da neve, a água congela ao se aproximar da superfície. Fonte: Zero Hora -  04 e 05 de agosto de 2010 

Explosão da bomba atômica de Hiroshima completa 65 anos



 Uma cerimônia no Japão marca nesta sexta-feira os 65 anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Centenas de pessoas se reuniram no Parque Memorial da Paz, local no qual a bomba caiu, para lembrar a tragédia. Representantes de mais de 70 países estavam presentes junto a milhares de pessoas que compareceram para assistir ao emotivo evento no Memorial da Paz.

Durante a cerimônia foi observado um minuto de silêncio no instante preciso em que a bomba explodiu sobre a cidade. Depois o prefeito de Hiroshima, Tadatoshi Akiba, pronunciou um discurso. Em seguida, mil pombas brancas foram libertadas em um gesto simbólico de paz.

- Saudamos este 6 de agosto com a determinação reforçada de que ninguém mais deverá no futuro sofrer tais horrores - afirmou.

Aliados presentes

Adversários do chamado "Eixo" (Japão, Itália e Alemanha) na Segunda Guerra Mundial, os conhecidos como "Aliados" (França, Grã-Bretanha e Estados Unidos) compareceram pela primeira vez ao evento. Os Estados Unidos estavam representados por seu embaixador no Japão, John Roos, que depositou uma coroa de flores em memória "de todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial". A presença também reflete o apoio do presidente Barack Obama em favor da desnuclearização.

- Pelo bem das gerações futuras, devemos continuar trabalhando juntos para realizar um mundo sem armas nucleares - declarou Roos em um comunicado.

Muitos no Japão esperam que o presidente Obama vá a Hiroshima durante a visita que fará ao arquipélago em novembro.

- Seria muito significativo se sua visita a Hiroshima e Nagasaki se tornasse realidade - disse o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também estava presente. Ban é o primeiro chefe da ONU a assistir à cerimônia organizada todos os anos em Hiroshima.

- Para muitos de vocês, este dia continua tão vívido como o relâmpago branco que incendiou o céu, e tão sombrio quanto a chuva negra que se seguiu - afirmou - Enquanto existirem as armas nucleares, viveremos sob a sombra nuclear.

Desarmamento nuclear

O Japão, o único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares - em 6 de agosto de 1945 em Hiroshima e em 9 de agosto de 1945 em Nagasaki - reclama há anos a eliminação de todas as armas de destruição em massa. Os Estados Unidos, que sempre afirmaram que estes bombardeios foram necessários para encurtar a guerra, jamais se desculparam pelas 210 mil vítimas, em sua maioria civis, que morreram tanto pela ação direta das bombas quanto pelas radiações e queimaduras que provocaram.

- A raça humana não deve repetir o horror e os sofrimentos causados pelas armas atômicas - declarou o primeiro-ministro japonês em um discurso - O Japão, única nação vítima de bombardeios atômicos em tempos de guerra, tem uma responsabilidade moral de encabeçar o combate pela construção de um mundo sem armas nucleares.

A bomba

A bomba de Hiroshima foi a primeira explosão nuclear da história. Ela foi lançada contra o Japão pelos Estados Unidos, no final da 2ª Guerra Mundial, em 1945. O ataque matou 140 mil pessoas.

A explosão em Hiroshima ocorreu na manhã de 6 de agosto de 1945. "Little Boy", apelido dado pelos soldados norte-americanos à bomba de urânio de quatro toneladas jogada sobre Hiroshima, explodiu a várias dezenas de metros do solo com uma luz cegante, desprendendo uma onda expansiva e um calor de vários milhares de graus que reduziu todos os seres vivos ao estado de cinzas num raio de várias centenas de metros. Fonte: Diário Catarinense - 06/08/2010

Comentário: O Mundo deveria parar 1 minuto para refletir o poder de destruição que foi a explosão da bomba atômica

Vídeo:


 Vídeo(1):


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

As sete maravilhas do socialismo

bligo-FidelCastro.jpg1- Imagino daqui algum tempo o Colosso Fidelov
Uma gigantesca estátua será construída em sua homenagem, de 34 metros de altura, voltada para Miami, no estreito da Flórida, Oceano Atlântico.  Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, 13 de agosto de 1926) é um político revolucionário. Castro foi por décadas, o ditador em um regime baseado numa política de partido único.poder passou em definitivo para as mãos de seu irmão Raúl Castro após Fidel Castro decidir retirar-se do poder em 24 de fevereiro de 2008, após o parlamento definir a nova cúpula governamental. 

Desde 1 de Janeiro de 1959, em que Fidel Castro proclamava o triunfo da revolução até retirar-se do poder é  quase 50 anos de poder. É a famosa democracia participativa dos socialistas, monolítica, partido único e conselhos municipais.

2- Queda do muro de Berlim

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. O muro de Berlim representa o poder soviético quanto a restrição da liberdade, o confinamento de políticos e pessoas que tiveram pensamentos contrários foram para campos de concentração, o holocausto soviético,  sete milhões de ucranianos mortos e mais de dois milhões para campos de concentração. O lema do socialismo proletariado  era liberdade, igualdade e fraternidade.

3-Mausoléu  de Lênin – A múmia
Em 1929, foi decidido a construção de um mausoléu de mármore, labradorite porfiróide, e granito, além de outros materiais, ficando terminado em outubro de 1930. O sarcófago de Lenin, é mantido em temperatura de 60 graus, e umidade de 80%-90%. O corpo de Lenin, foi conservado principalmente com álcool, quinina, acetato de potássio, glicerol, água destilada, e fenol. Durante a Segunda guerra mundial ou Grande guerra patriótica, o corpo de Lenin, foi movido para Tiumen (Sibéria), por perigo de invasão nazista, e destruição ou roubo do corpo. O corpo embalsamado de Josef Stalin foi exposto, ao lado do de Lenin, durante dois anos, e após o XX congresso do Partido Comunista da União Soviética, foi enterrado nas paredes do Kremlin.

4-Che Guevara
bligo-Che.jpgErnesto Rafael Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che por causa do vocativo gaúcho (argentino) che, (Rosário, 14 de junho[1] de 1928 — La Higuera, 9 de outubro de 1967) foi um dos mais famosos revolucionários comunistas da história.










5-Queda do Império Soviético bligo-SovietImpire.jpg
Para os movimentos bolivarianos. A Rússia do final dos anos vinte possuía  aproximadamente de 25 milhões de pequenas propriedades, onde viviam mais de cem milhões de camponeses com suas famílias. A contradição da propriedade privada da terra e propriedade socializada foi resolvida num golpe. Criaram-se milhares de fazendas coletiva (Kolkozes) e granjas estatais (solfkozes) que deveriam iniciar uma nova etapa da história da exploração agrícola do solo. Esperava-se deste modo, fazer com que a produtividade agrícola aumentasse com a mecanização das lavouras, cumulando-se assim a renda necessária para a sustentação dos grandes projetos de eletrificação e industrialização, porem devido a centralização e burocracia não atenderam a demanda de alimentos, foram um fracassos. O Império Soviético foi entrando num profundo atraso e decadência, os bens de consumo eram racionados, e a agricultura deficitária apesar dos recursos. A  estagnação econômica , pobreza social e repressão cultural predominavam. O sonho socialista acabou.


6- Marx

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por esta suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação.

Imagino Marx retornando pelo túnel do tempo, visitando Moscou e surge em sua frente McDonald´s, os russos tranquilamente tomando Coca-Cola e comendo um Big Mac, sem restrição nenhuma. No tempo do Império Soviético apenas a elite comunista tinha privilégio. O que Marx pensaria? O capitalismo com fartura venceu o socialismo com miséria e fome. Na essência o socialismo nivela a miséria para a população enquanto a elite desfruta do luxo.

7- Cuba – Ilha Fantasia do Socialismo
É o retrato do socialismo real, controle de alimentação, controle pessoal, controle da vida, controle de tudo.   O carro é o retrato do socialismo. 



terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fidelov lança livro com memórias

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro apresentou na segunda-feira seu novo livro sobre a ação que levou ao triunfo da Revolução Cubana, em mais uma demonstração de que está retomando suas atividades após permanecer quatro anos longe do público. Vestido de camisa vermelha, o ex-governante de 83 anos foi cercado por militares, velhos companheiros de guerrilha e até pela família de Elián González, o jovem que há dez anos foi o centro de uma disputa política e judicial com os Estados Unidos.

Com 25 capítulos e quase 800 páginas com fotos, gráficos e mapas, o livro se chama "A vitória estratégica" e dá especial destaque às ações encabeçadas pelo próprio Fidel no verão de 1958, que terminaram com o triunfo revolucionário de 1 de janeiro de 1959, quando o ditador Fulgencio Batista fugiu de Havana. Os editores disseram na apresentação que já foram impressos 10 mil exemplares, mas não indicaram quando o livro estará à venda.

"Pensei que não iria ver esta obra"

- Pensei que não iria ver esta obra. Levamos muito tempo trabalhando, e recebo agora esta surpresa - disse Fidel, e fez uma lista de nomes dos que caíram naquelas jornadas decisivas.

O ex-presidente fez um balanço dos quatro anos em que está afastado do poder. Fidel retomou recentemente suas atividades públicas em encontros com cientistas, jornalistas, economistas e intelectuais. Ele não mantém cargos executivos no governo, mas suas opiniões e comentários têm forte influência em Cuba. Fonte: Globo Online - 03/08/2010

Comentário: Como o Fidelov gosta da oratória, o livro é o seu complemento, 800 páginas. Será um livro épico  para os revolucionários bolivarianos. Um livro de cabeceira da cama de auto-ajuda para idéias revolucionárias. Mais um livro para aumentar a biblioteca do Museu da Esquerda.  Triste fim da esquerda apenas sobrevivendo em museus, universidades e nos países bolivarianos.

O fracasso da esquerda, que não percebeu ainda a derrota do "socialismo real" com a implosão do sistema soviético e com a queda do Muro, permanece confinado em ícones do passado Marx, Engels, Lenin, Trotsky, e atualmente Bolívar. Transformaram-se em arqueólogos políticos e sociais com intuitos de ressuscitarem as Múmias Socialistas em pleno século XXI.

O exercito de brancaleone da esquerda constituído de anarquistas, marxistas, radicais, católicos rebeldes ou progressistas, pacifistas, verdes, revolucionários, movimentos sociais, bandeiras vermelhas, Che Guevara, bolivarianos são autênticos figurantes de um filme ou película em acetato de celulose que passam e são lembrados apenas em cinemas de arte. 

Bióloga sobrevive a ataque de jacaré no Amazonas

bligo-Jacare.jpgA Reserva Mamirauá, no Amazonas, concentra uma das maiores populações de jacarés na região. Uma bióloga que saiu de São Paulo em busca de um sonho - viver numa das maiores unidades de conservação de vida selvagem da Amazônia – acabou sendo vítima desse animal, perdeu uma perna, mas sobreviveu de forma surpreendente.

Alguns pesquisadores garantem que em Mamirauá existem 90 jacarés para cada habitante da reserva. O jacaré-açu é o maior predador da América do Sul: alguns medem mais de 6 metros.

Quando um bicho desses morde alguém, dificilmente a vítima sobrevive. Em dezembro, na véspera do Ano Novo, em Mamirauá, a bióloga paulista Deise Nishimura limpava peixe na beira da casa flutuante onde morava, quando foi arrastada para a água por um jacaré de mais de 4 metros de comprimento. Mesmo desarmada, ela decidiu lutar pela vida.

“Nessa hora, achei que tinha morrido já, já era. Mas aí lembrei que num documentário eu vi que quando você é atacada por um tubarão, sua parte mais sensível é o nariz. Aí pensei: qual será a parte mais sensível do jacaré? Coloquei a mão na cabeça dele e achei dois buracos, não sei se era o nariz ou o olho, e eu enfiei meus dedos assim, bem forte, e apertei com toda a força. Foi quando ele me soltou, e, nessa hora, percebi que já estava sem minha perna”, relembra a bióloga.

Socorro

Deise nadou até a beirada da casa, mas não conseguiu subir. Teve de escalar um tronco para sair da água. Exausta, ela gritou por socorro. Mas não havia ninguém por perto. Então ela se arrastou até a sala de rádio e pediu ajuda. “Quinze minutos depois, os funcionarios da reserva chegaram. Fizeram torniquetes nas pernas e levaram a bióloga até Tefé. No hospital, uma hora depois, o médico ficou espantado.

A bióloga chegou no hospital em estado de choque. Não tivesse a resistência que ela tem e a sorte que ela teve, não teria sobrevivido a esse tipo de ataque. O que mais chamou a atenção do médico é que artéria femural de Deise permanecia bloqueada, mesmo sem o torniquete. Isso impediu que ela morresse de hemorragia.

 “Chegando no hospital o médico até estranhou que eu não tinha perdido muito sangue. Ele acha que o jacaré, na hora em que ele estava me girando, deu uma torcida na artéria também e isso estancou o sangue”.

Nos oito meses em que trabalhou na reserva, Deise tirou várias fotos do jacaré, ele gostava de dormir debaixo da casa flutuante onde a bióloga morava.

O jacaré tinha até nome: apesar de ser um macho enorme era chamado de dorotéia. No dia seguinte ao ataque, os ribeirinhos da reserva mataram o animal, encontraram a perna de Deise e levaram até o hospital em Tefé. Mas, segundo o médico Adalberto Villa Lobos, não havia como tentar um reimplante.

 “O reimplante foi descartado por causa do tipo de lesão que o jacaré causa numa perna ou em qualquer membro que é atacado”, diz o médico. “Mas, graças a Deus, conseguimos fazer uma intervenção cirúrgica muito boa, conseguimos limpar tudo e não houve nenhuma infecção”. Fonte: Globo Amazônia-03/08/10 

Vídeo: O programa de Ecoturismo é uma alternativa econômica para as comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. No interior reserva, construída em troncos de árvores flutuantes, no rio que leva ao lago Mamiruá, encontra-se a Pousada Uacari. O Projeto organizou cursos de guias para os moradores. Os guias comunitários levam os turista a diferentes passeios ecológicos, como o de canoa, por lagos e igarapés e caminhadas, por trilhas na floresta e os orienta sobre a ecologia dos animais e plantas.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Avaliação de professores

Meritocracia nos EUA - Desempenho fraco provoca demissão de 165 professores

Uma notícia pegou de surpresa as escolas públicas do Distrito de Colúmbia, onde fica a capital dos EUA, Washington. Duzentos e quarenta e um professores foram demitidos – 165 deles por terem fraco desempenho em sala de aula, com base em um novo sistema que avalia os educadores, aplicado pela primeira vez no último período escolar.

– Todas as crianças e adolescentes em escolas públicas do Distrito de Colúmbia têm o direito de ter um professor muito eficiente, em todas as salas de aula de todos os bairros desta cidade. Este é o nosso compromisso – declarou Michelle A. Rhee, que tem um cargo equivalente ao de secretária de Educação do Distrito de Colúmbia.

A avaliação, conhecida como Impact, é a principal ferramenta que o governo local usará todos os anos para determinar o desempenho de seus cerca de 4 mil professores. Além dessas demissões, outros 737 educadores foram avaliados como “minimamente eficientes” e terão um ano para melhorar seu desempenho – caso contrário, também serão dispensados. Além disso, dos 241 educadores, 76 foram demitidos por não cumprirem os pré-requisitos do governo federal para dar aulas.

O Sindicato dos Professores de Washington já declarou que contestará algumas demissões. Líderes sindicais e outros educadores criticaram duramente o Impact, desenvolvido em parceira com uma consultoria privada. Eles afirmam que o sistema é complexo demais e baseado em uma metodologia estatística pouco confiável para relacionar os resultados dos testes aos professores individualmente. Desempenhos fracos, porém, geralmente não podem ser contestados, a não ser que o sindicato consiga provar que houve erros no processo de avaliação.

As demissões colocam o sistema de ensino público na dianteira de um movimento nacional – iniciado, em parte, pela competição Race to the Top, lançada pelo governo Barack Obama para distribuir US$ 3,4 bilhões em recursos para escolas que apresentem planos ambiciosos de excelência – para avaliar com mais eficiência o desempenho dos professores.

O sistema Impact

■ Todos os professores são observados em sala de aula cinco vezes durante o ano por diretores de outras escolas e especialistas em educação.

■ Eles recebem notas em 22 quesitos de nove categorias, como presença em sala de aula, gerenciamento do tempo, clareza ao apresentar o objetivo da lição e certeza de que os estudantes de todos os níveis de aprendizado entenderam a matéria.

■ Depois da observação inicial, os professores recebem um “plano de crescimento” que cita seus pontos fortes e fracos.

■ No fim do ano, o desempenho do professor – baseado nas observações em sala de aula, eventuais testes aplicados aos estudantes, crescimento no aprendizado dos alunos e contribuições gerais à comunidade – é convertido em uma nota de 100 a 400.

■ Professores com menos de 175 pontos podem ser demitidos. Entre 175 e 249 pontos, são considerados “minimamente eficientes”. E, entre 250 e 400 pontos, são considerados “eficientes” ou “muito eficientes”.

Fonte: Zero Hora - 24 de julho de 2010

Comentário: Mérito é premiar com promoção e aumento de salário os professores mais capazes, valorizar o professor de acordo com seu empenho e dedicação bem como com seu sucesso nos conteúdos de sua especialidade. Interessante nesse aspecto, que o sindicato dos professores é contrário, mas esquecem que os professores avaliam os estudantes de acordo  com  as matérias  ensinadas nas salas de aula, mas quem avalia se os professores realmente  foram capazes de transmitir essas matérias com eficiências?

O que falta ao Estado é avaliar o funcionário público de acordo com o seu desempenho em função das atividades que realiza, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.

domingo, 1 de agosto de 2010

Caldinho de feijão

bligo-CaldinhoFeijao.jpgO frio chegou de verdade e as receitas de caldos e sopas parecem as mais convidativas. O prato de hoje é uma sugestão da empresa Substância, especializada em refeições saudáveis. O caldinho de feijão com beterraba e espinafre combina ingredientes riquíssimos em nutrientes e é uma boa opção para o cardápio das crianças.

Caldinho de feijão com beterraba e espinafre

Ingredientes

600 de feijão preto

6ml de óleo de milho

15g de cebola

1g de orégano

3g de sal

3 litros de água mineral

300g de beterraba

50g espinafre

Preparo

1. Coloque o feijão para cozinhar.

2. Higienize o espinafre e a beterraba e coloque-os  para cozinhar separadamente.

3. Em outra panela, coloque o óleo e refogue a cebola.

4. Depois que a beterraba estiver cozida, descasque e coloque-a picada no liquidificador com o feijão já cozido, o espinafre e a cebola refogada. Bata tudo.

5. Coloque novamente na panela e adicione o sal e o orégano.

6. Deixe ferver e sirva.

Rende 10 porções

Fonte: Jornal de Santa Catarina - 14 de julho de 2010

Comentário: Através da gastronomia podemos  conhecer um pouco da origem do feijão.

Os feijões estão entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade. A origem do feijão é americana. Dados recentes sugerem a existência de três centros primários de diversidade genética, tanto para espécies silvestres como cultivadas de feijão: o mesoamericano (do Sudeste dos Estados Unidos até o Panamá), o sul dos Andes (do Norte do Peru até as províncias do Noroeste da Argentina) e o norte dos Andes (da Colômbia e Venezuela até o Norte do Peru). Além desses três centros americanos primários, podem ser identificados vários outros centros secundários em algumas regiões da Europa, Ásia e África, onde foram introduzidos genótipos americanos.

Foram cultivados no antigo Egito e na Grécia, onde eram cultuados como símbolo da vida. Os antigos romanos usavam extensivamente feijões nas suas festas gastronômicas, utilizando-os inclusive como pagamento de apostas. Foram encontradas referências aos feijões na Idade do Bronze, na Suíça, e entre os hebreus, cerca de 1 000 a.C. As ruínas da antiga Tróia revelam evidências de que os feijões eram o prato favorito dos robustos guerreiros troianos.

A maioria dos historiadores atribui a disseminação dos feijões no mundo em decorrência das guerras, uma vez que esse alimento fazia parte essencial da dieta dos guerreiros em marcha. Os grandes exploradores ajudaram a difundir o uso e o cultivo de feijão para as mais remotas regiões do planeta. Fonte:Embrapa