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sábado, 11 de março de 2017

Consumismo eletrônico

Computadores, notebooks, iPods, agendas eletrônicas, TVs,celulares, essas maravilhas modernas da comunicação, para que servem?
O perigo da tecnologia eletrônica, principalmente do computador e celular é sua utilidade. Para que serve? É uma ferramenta de trabalho ou de entretenimento? O modismo tecnológico, quanto mais potente o computador ou o celular com mais acessórios, mais acompanho a sociedade de consumo. O computador e celular viraram marca de consumo. É o Mac Donald´s eletrônico. É o Mc eletrônico.   

O filosofo Herbert Marcuse: em Sociedade Tecnológica sintetiza esse consumismo desenfreado; “ De fato, uma sociedade avançada, em razão do progresso tecnológico, somente se sustenta quando organiza e explora, com êxito, a produtividade da civilização industrial. A crescente produtividade de mercadorias e serviços traz consigo atitudes e hábitos prescritos, que acabam mobilizando a sociedade em seu todo, com a promessa utópica do ócio, do entretenimento e lazer organizados”.

Esse princípio é utilizado pelo marketing da obsolescência planejada. As novas tecnologias são guardadas, mesmo estando prontas para lançamento, até que a que está no mercado entre em declínio. Manter produtos antigos é um grande desafio. Isso porque uma das estratégias da indústria é oferecer novas versões, com novos recursos ou  ampliados, com o objetivo de fazer os consumidores substituírem seus produtos rapidamente. Na essência o consumidor continua fazendo a mesma coisa com produto mais sofisticado. Vira um vício, como se fosse fumar um cigarro. A indústria utiliza esse estratagema,  quanto mais rápido você introduz pequenas modificações, mais você acelera o ciclo produtivo, tornando o consumidor dependente  dessas mudanças.

Como exemplo, é o caso das máquinas digitais, antigamente com a máquina mecânica, o consumidor procurava entender das técnicas de fotografias para obter o máximo  de sua câmera, hoje, a preocupação é quanto de pixels tem a máquina, isto é, a potência da máquina. A preocupação com a fotografia é relegada ao segundo plano. Isso acontece com a maioria dos produtos eletrônicos. A novidade impera sobre o conhecimento.   
Esse é o grande problema futuro da sociedade; o consumo necessário verso consumo supérfluo. Esse é o grande desafio do Planeta Terra, tornar-se um Planeta Verde ou um Planeta de Plástico. 

sábado, 23 de abril de 2016

Apple admite que iPhone e outros gadgets só duram três anos

A Apple admitiu nesta sexta-feira que espera que iPhones, Apple Watches e iPads durem apenas três anos na mão de um usuário. Computadores Mac durariam quatro.

A divulgação vem como parte de uma nova campanha pelo meio ambiente e sustentabilidade da empresa em colaboração com a ONG World Wildlife Fund (WWF). A companhia divulgou quanto tempo espera que seus aparelhos durem nas mãos dos primeiros usuários (os que compram o produto novo), como forma de seu cálculo de quanto cada aparelho contribui ao ciclo de gases poluentes que afetam o efeito estufa. Quanto mais o aparelho durar, menos novos terão que ser feito, poluindo menos.

A avaliação não leva em consideração a reciclagem de celulares, seu recondicionamento e revenda, mas significa que quando você compra um novo iPhone6S por R$ 3.999, a empresa espera que ele dure apenas três anos, o que já era suspeitado por muitos. A Apple já foi acusada de causar problemas de software em modelos anteriores sempre que um novo é lançado, mas a acusação nunca foi provada.

Até recentemente, a empresa só fornecia apoio de software para iPhones ou iPads por cerca de três anos, geralmente liberando apenas duas grande atualizações do sistema operacional iOS. A liberação dos iOS 8 e 9, que ainda dão suporte ao 4S, lançado em 2011, mudou isso.

A campanha, que acontecerá até 24 de abril e está entre as primeiras de seu tipo na App Store, acompanha os recentes esforços ambientais da Apple e reflete a imagem de mais responsabilidade social que o presidente-executivo Tim Cook tem cultivado para a empresa.

"Temos colocado bastante ênfase nos últimos anos nas iniciativas ambientes na Apple, realmente tentando trilhar a jornada com respeito às nossas próprias operações e como fazemos e reciclamos nossos produtos", disse à agência de notícias Reuters a vice-presidente de ambiente, política e iniciativas sociais da Apple, Lisa Jackson. "Isto é sobre engajar nossos clientes em nosso trabalho". Fonte: O Globo 15/04/2016 

Comentário: É a obsolescência programada que consiste em fazer produtos duráveis com “prazo de validade”, ou seja, produtos que têm sua vida útil determinada em sua fabricação, pela constante incorporação de novas tecnologias, tornando modelos anteriores ultrapassados, mesmo quando em perfeito funcionamento.  

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Brasil ultrapassa em outubro a marca de um celular por habitante

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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que o Brasil ultrapassou a marca de um celular por habitante.

São 194,4 milhões de acessos à telefonia móvel para uma população de 193,6 milhões de habitantes, segundo os últimos dados do IBGE.

Há, portanto, 1.004 celulares para cada 1.000 habitantes, a 8ª maior densidade de telefonia móvel do mundo. O maior desempenho é o da Rússia, que apresenta atualmente 1,62 celulares para cada 1.000 habitantes.

O Brasil fica acima de países como França, Estados Unidos e Japão no ranking de densidade de celular.

O Distrito Federal é quem mais se destaca, com 1,7 celular por pessoa. Em seguida vem São Paulo, com densidade de 1,2. Depois Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, ambos com 1,1 celular por habitante.

Do total de acessos, 82,19% são celulares pré-pagos. A Vivo é empresa líder do mercado, com 30% de participação. Depois vem a Claro (25,6%), TIM (24,7%) e Oi (19,4%).

"O aumento do serviço de telefonia móvel representa segurança, conforto, acesso à informação, geração de empregos e facilidade em pagamentos eletrônicos", afirmou o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg.

Pela ordem, após a Rússia, o ranking aponta Itália (1,43); Vietnã (1,38); Alemanha (1,37); Reino Unido (1,33); Espanha (1,21); e Tailândia (1,07).

Segundo Sardenberg, a Anatel trabalha para que a qualidade acompanhe a evolução do número de linhas. "Via qualidade e via competição que se baixam os preços", afirmou. Fonte: Folha.com - 18/11/2010

Comentário: Só é assim que o Brasil fica entre os melhores, no consumismo. Na educação entre o piores. Como o atual governo não se preocupou com a educação e o próximo parece que a educação é um objetivo  marginal, continuaremos com o modelo do Tiririca. Temos tudo, computador, internet, celular, carro, etc. Mas não temos biblioteca, livros, mas nóis não sabe ler direito.