Os Estados Unidos ultrapassaram a trágica marca de 250 mil mortes por covid-19 na quarta‑feira (18/11), segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Nas últimas 24 horas, a instituição registrou mais de 1.300 novos óbitos.
Também foram contabilizados
mais 137 mil casos da doença nesta quarta-feira, elevando o total para 11,48
milhões.
Em março, o Anthony Fauci,
diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e integrante da
força-tarefa para combater a pandemia, havia previsto que a pandemia poderia
provocar a morte de até 240 mil americanos.
O país já ultrapassou essa marca, e ainda não há um fim à vista.
Especialistas apontam que, nesse
ritmo, o país poderá em breve registrar 2 mil mortes por dia ou mais, igualando
ou ultrapassando o pico da doença durante a primavera (norte). O dia mais
mortal da pandemia nos Estados Unidos foi 15 de abril, quando o número diário
de vítimas registrado chegou a 2.752. Especialistas citados pelo jornal New
York Times apontam ainda que mais 100 mil a 200 mil americanos poderão morrer
nos próximos meses. Nesta segunda onda, a doença tem se espalhado com mais
força pelo interior do país, o que não havia ocorrido no primeiro pico da
doença.
A marca de 250 mil mortes é
maior do que o número de perdas de militares americanos em praticamente todos
os conflitos já enfrentados pelo país, com exceção da Segunda Guerra Mundial e
da Guerra Civil.
Os EUA são de longe o país
mais afetado pela pandemia no mundo, à frente da Índia e do Brasil.
O número de hospitalizações
por coronavírus também vem crescendo de maneira alarmante no país,
ultrapassando a marca de 76 mil na terça-feira, o maior número desde o início
da pandemia.
NOVA YORK FECHA ESCOLAS: Em meio ao aumento de casos no país, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que a cidade fechará suas escolas públicas a partir de quinta (19/11) como "precaução", devido ao aumento dos casos de covid-19.
De Blasio escreveu no Twitter
que a cidade atingiu uma taxa de 3% de contágios entre as pessoas testadas em
um período de sete dias, o limite estabelecido pelo município para reverter o
processo de abertura escalonada de escolas.
"Devemos combater a
segunda onda da covid-19", afirmou o prefeito em uma breve mensagem
divulgada após ele desistir de comparecer à entrevista coletiva que ele concede
diariamente.
As autoridades nova-iorquinas
tinham anunciado, durante o verão, que as escolas voltariam a fechar se 3% de
todos os testes feitos para detectar a presença do SARS-CoV-2 na cidade
tivessem resultado positivo.
A taxa de infecções
contabilizadas aproximou-se desta porcentagem na última semana. Nova York tem
mais de um milhão de estudantes no ensino público, que agora continuarão os
estudos de maneira remota. Até o final de outubro, apenas 25% dos estudantes
tinha regressado às aulas presenciais, uma porcentagem mais baixa do que aquela
prevista pelas autoridades nova-iorquinas.
O regresso às aulas
presenciais havia ocorrido em fases: em 21 de setembro para as creches e
estudantes com necessidades especiais, em 29 de setembro para o ensino básico e
1 de outubro para o secundário. Apesar da reabertura, mais de 1.000
estabelecimentos de ensino permaneceram temporariamente fechados durante este
período, devido à detecção de casos de covid-19 e ao aumento do número de
infecções em várias regiões da cidade. Fonte:
Deutsche Welle – 18.11.2020
Comentário: Dados atuais
Casos confirmados – 12.346.783
Óbitos: 261.101
Recuperados: 7.346.221
Fonte: Worldometer - Last updated:
November 21, 2020, 19:12 GMT
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