segunda-feira, 30 de novembro de 2020
sábado, 28 de novembro de 2020
Coronavírus: Lockdown pode durar meses na Alemanha
As atuais medidas restritivas em vigor na Alemanha para tentar controlar a disseminação do coronavírus podem durar meses, de acordo com o ministro da Economia, Peter Altmaier, em entrevista publicada neste sábado (28/11) no jornal alemão Die Welt. "Temos de três a quatro longos meses de inverno pela frente", disse. "É possível que as restrições permaneçam nos primeiros meses de 2021."
Neste sábado, a Alemanha
registrou 21.695 novos casos confirmados de coronavírus, de acordo com o
Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental alemã de controle e
prevenção de doenças infecciosas.
O país registrou mais de 1
milhão de casos de covid-19 desde o início da pandemia. O número de pacientes
com vírus em terapia intensiva disparou de cerca de 360 no início de outubro
para mais de 3.500 na semana passada.
Neste sábado, o número de
mortes por coronavírus ultrapassou 400 mil na Europa, a segunda região mais
atingida do mundo. O Reino Unido foi responsável por 57.551 óbitos, seguido
pela Itália, com 53.677; França, com 51.914, e Espanha, com 44.668. Fonte:
Deutsche Welle – 28.11 2020
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
terça-feira, 24 de novembro de 2020
domingo, 22 de novembro de 2020
Coronavírus: Situação da China até 22 de novembro
A China continental relatou 16 novos casos de covid-19 nessa sexta-feira (20), abaixo dos 17 do dia anterior, com sete casos de transmissão local e nove casos originados no exterior, informou hoje a Comissão Nacional de Saúde. Em seu boletim diário, a comissão disse que cinco das transmissões locais ocorreram em Tianjin e duas em Xangai.
Tianjin, que é vizinha da capital Pequim, lançou um programa de triagem universal de três dias, que abrange quase 3 milhões de moradores no sábado. Autoridades locais disseram que uma comunidade em Tianjin foi colocada em lockdown e cerca de 1.900 pessoas estão em quarentena, de acordo com o jornal China Daily.
Medidas cautelares estão
sendo tomadas no distrito de Pudong, em Xangai, informaram autoridades da
cidade. Fonte: Agência Brasil - Publicado
em 21/11/2020
Comentário:
Casos confirmados: 86.431
Óbitos: 4.634
Recuperados: 81.481
Fonte: Worldometer - Last updated: November 22, 2020, 20:23 GMT
sábado, 21 de novembro de 2020
Coronavírus: Número de mortes por covid-19 nos EUA passa de 250 mil
Os Estados Unidos ultrapassaram a trágica marca de 250 mil mortes por covid-19 na quarta‑feira (18/11), segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Nas últimas 24 horas, a instituição registrou mais de 1.300 novos óbitos.
Também foram contabilizados
mais 137 mil casos da doença nesta quarta-feira, elevando o total para 11,48
milhões.
Em março, o Anthony Fauci,
diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e integrante da
força-tarefa para combater a pandemia, havia previsto que a pandemia poderia
provocar a morte de até 240 mil americanos.
O país já ultrapassou essa marca, e ainda não há um fim à vista.
Especialistas apontam que, nesse
ritmo, o país poderá em breve registrar 2 mil mortes por dia ou mais, igualando
ou ultrapassando o pico da doença durante a primavera (norte). O dia mais
mortal da pandemia nos Estados Unidos foi 15 de abril, quando o número diário
de vítimas registrado chegou a 2.752. Especialistas citados pelo jornal New
York Times apontam ainda que mais 100 mil a 200 mil americanos poderão morrer
nos próximos meses. Nesta segunda onda, a doença tem se espalhado com mais
força pelo interior do país, o que não havia ocorrido no primeiro pico da
doença.
A marca de 250 mil mortes é
maior do que o número de perdas de militares americanos em praticamente todos
os conflitos já enfrentados pelo país, com exceção da Segunda Guerra Mundial e
da Guerra Civil.
Os EUA são de longe o país
mais afetado pela pandemia no mundo, à frente da Índia e do Brasil.
O número de hospitalizações
por coronavírus também vem crescendo de maneira alarmante no país,
ultrapassando a marca de 76 mil na terça-feira, o maior número desde o início
da pandemia.
NOVA YORK FECHA ESCOLAS: Em meio ao aumento de casos no país, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que a cidade fechará suas escolas públicas a partir de quinta (19/11) como "precaução", devido ao aumento dos casos de covid-19.
De Blasio escreveu no Twitter
que a cidade atingiu uma taxa de 3% de contágios entre as pessoas testadas em
um período de sete dias, o limite estabelecido pelo município para reverter o
processo de abertura escalonada de escolas.
"Devemos combater a
segunda onda da covid-19", afirmou o prefeito em uma breve mensagem
divulgada após ele desistir de comparecer à entrevista coletiva que ele concede
diariamente.
As autoridades nova-iorquinas
tinham anunciado, durante o verão, que as escolas voltariam a fechar se 3% de
todos os testes feitos para detectar a presença do SARS-CoV-2 na cidade
tivessem resultado positivo.
A taxa de infecções
contabilizadas aproximou-se desta porcentagem na última semana. Nova York tem
mais de um milhão de estudantes no ensino público, que agora continuarão os
estudos de maneira remota. Até o final de outubro, apenas 25% dos estudantes
tinha regressado às aulas presenciais, uma porcentagem mais baixa do que aquela
prevista pelas autoridades nova-iorquinas.
O regresso às aulas
presenciais havia ocorrido em fases: em 21 de setembro para as creches e
estudantes com necessidades especiais, em 29 de setembro para o ensino básico e
1 de outubro para o secundário. Apesar da reabertura, mais de 1.000
estabelecimentos de ensino permaneceram temporariamente fechados durante este
período, devido à detecção de casos de covid-19 e ao aumento do número de
infecções em várias regiões da cidade. Fonte:
Deutsche Welle – 18.11.2020
Comentário: Dados atuais
Casos confirmados – 12.346.783
Óbitos: 261.101
Recuperados: 7.346.221
Fonte: Worldometer - Last updated:
November 21, 2020, 19:12 GMT
Coronavírus: Internações por covid-19 em hospitais privados aumentam em São Paulo
Levantamento feito pelo
Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo
(SindHosp) mostrou que 44,74% dos hospitais privados do estado tiveram aumento
das internações de pacientes com o novo coronavírus nos últimos 15 dias. Os
dados também mostram que 46,06% registraram aumento no número de diagnósticos
da covid-19 neste mesmo período.
“Este é um indicativo de que o número de casos
vem aumentando e de que aquela tendência da curva de baixa está dando um pico.
Não significa ainda que inverteu, mas aparentemente, por enquanto, é só um pico
e precisamos ter muita atenção em relação a isso. Pelo desenho epidemiológico,
não estamos vivenciando uma segunda onda de covid. Estamos, talvez, em um
momento de repique de casos ainda da primeira onda”, disse o presidente do
SindHosp, Francisco Balestrin.
RELAXAMENTO DA POPULAÇÃO: Para
o médico, o aumento de casos pode ser atribuído ao fato de que possa ter havido
um relaxamento da população com as medidas de segurança, tanto as individuais
(uso de máscara, distanciamento social, lavagem das mãos) como as coletivas
(evitar aglomerações, restaurantes manterem distanciamento entre as mesas,
shoppings centers limitando número de pessoas).
“Eu noto um relaxamento disso e essa falta de civilidade nossa está cobrando o preço agora. Existe também um percentual das pessoas que são negativistas e sempre refratárias a tudo, mas a grande parte das pessoas ouve as autoridades sanitárias, políticas, líderes empresariais, setoriais. Se essas lideranças não se conscientizarem e passarem uma visão correta, muitas pessoas seguirão o inadequado. Uns porque vão seguir mesmo e outros porque vão entender que a situação já está sob controle", observou.
A pesquisa foi respondida por
20% dos 383 hospitais privados não filantrópicos de 17 regiões administrativas
do estado de São Paulo, totalizando 76 unidades com 7.516 leitos. Dessas, 71%
se disseram preparadas para o atendimento de pacientes com covid-19, mantendo
os atendimentos a pacientes não covid-19 e os procedimentos eletivos.
Segundo Balestrin, no início
da pandemia, um dos motivos para que a quarentena fosse mais rígida foi que os
hospitais não se sentiam preparados para atender os pacientes com covid-19, o
que ocasionou filas, mortes e as imagens de covas sendo abertas em série para
comportar o número de óbitos.
"Seis meses depois temos
os hospitais preparados, todos já aprenderam a fazer o fluxo de pacientes
separados, o que é muito importante, porque não paralisa o atendimento dos
outros pacientes. O que aconteceu em março foi que paramos o atendimento
daqueles que tinham outros problemas e essas pessoas acabaram piorando porque
não foram operadas ou consultadas a tempo”, ressaltou Balestrin.
O médico recomendou que os
pacientes que estão ou fazem algum tratamento, continuem e mantenham cirurgias
ou outros tipos de procedimentos marcados, e reforçou a importância de seguir
todos os protocolos de prevenção contra a covid-19.
“É importante que as pessoas saibam que os
casos estão aumentando, mas que elas têm um papel importante que é o de
continuar com o distanciamento social, uso de máscara e a utilização de álcool
em gel ou sabão para a higienização das mãos com muita frequência”, alertou
Balestrin.
O médico disse ainda que é
difícil dizer se houve precipitação em flexibilizar a reabertura das atividades
porque todos os dados indicavam que era possível afrouxar as medidas. Segundo
ele, cada cidade tem seu histórico e apesar de o governo federal e o estadual
orientarem, quem executa são as prefeituras, que estão mais próximas do
cidadão.
"Como as pessoas
circulam, pode ser que em uma cidade não haja nenhum caso, mas os moradores de
uma cidade que tem casos podem levar para onde não há. No Brasil não ocorreu,
mas em países da Europa não se permitiu que as pessoas fossem de uma cidade
para a outra. Nós nunca tivemos isso aqui, sempre correndo risco, mas pareceu
ser uma decisão acertada. O que pode ter acontecido é que as pessoas podem ter
se sentido um pouco mais liberadas e são muitas as histórias de aglomerações”,
afirmou. Fonte: Agência Brasil -
Publicado em 20/11/2020
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
Coronavírus: Suécia limita reuniões para conter covid-19
O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, anunciou na segunda-feira (16/11) que, a partir da próxima semana, serão proibidas no país as reuniões públicas com mais de oito pessoas, numa tentativa de conter a propagação do coronavírus.
Até agora, reuniões públicas
tinham que respeitar limites que variavam de 50 a 300 participantes, dependendo
do tipo de evento.
Esta é a segunda restrição
nesse sentido decretada em menos de duas semanas pelo governo sueco. No início
do mês, o governo já havia determinado a proibição da venda de álcool por
estabelecimentos a partir de 22h (hora local), além do fechamento de bares,
restaurantes e boates a partir de 22h30.
Como justificativa para a
nova medida, Löfven apontou o baixo cumprimento das restrições anteriores,
embora tenha admitido que se trata de algo "compreensível" dada a
longa duração da pandemia da covid-19. Ainda assim, o primeiro-ministro fez um
apelo para a população, para que todos obedeçam com o objetivo de barrar rapidamente
a transmissão do coronavírus.
"A situação no nosso
país é complicada e sensível. E vai piorar. Cumpra com seu dever, assuma a sua
responsabilidade para frear a propagação. Não vá à academia, nem à biblioteca,
nem jantar ou à festas. Fique em casa", disse o chefe de governo.
TAXA DE MORTALIDADE: Desde o
início da pandemia, a Suécia acumulou 177.355 casos de covid-19 e registrou
6.164 mortes. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes é de 60,53, similar
à da França (63,60), um dos países europeus que mais acumula mortes em números
absolutos. A Suécia também tem se saído muito pior que seus vizinhos
escandinavos. A Noruega, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade de 5,53. A
Dinamarca, de 13,11.
Nas últimas duas semanas, de
acordo com os dados divulgados pelas autoridades da Suécia, a incidência da
doença chegou a 511,5 casos de infecção por cada 100 mil habitantes, mais do
que o dobro da registrada na Dinamarca, e também superior às da Holanda e do
Reino Unido, outros países muito afetados nesta segunda onda.
"O rápido aumento que
vimos na Europa chegou aqui com muita força. A carga no sistema de saúde
aumentou de forma clara e isso indica um contágio crescente", afirmou o
diretor da Agência de Saúde Pública, Johan Carlson.
MODELO PARA GOVERNOS
POPULISTAS: Atualmente com dados alarmantes, a Suécia foi apontada
frequentemente como um "modelo" a seguir por diversos governantes
populistas do mundo que ainda resistem a adotar medidas mais severas contra a
pandemia. Ao contrário de seus vizinhos escandinavos, a Suécia evitou fechar o
comércio e restaurantes no início da pandemia e manteve abertas as escolas do
ensino fundamental.
Apesar de ter adotado um
modelo mais flexível que seus vizinhos, nunca chegando a impor um
"lockdown" (bloqueio total) ou medidas mais severas de confinamento,
a Suécia também sempre esteve longe de permanecer em um caminho de normalidade,
seja pelo alto número de mortes em comparação com vizinhos ou pela falsa noção
de que pouco mudou na economia por causa da pandemia.
No primeiro semestre, o país
chegou a determinar o fechamento de instalações esportivas, baniu aglomerações
com mais de 50 pessoas e visitas a casas de repouso e fechou colégios e
universidades. Uma boa parte da população também passou a trabalhar em casa. O
governo também sempre incentivou medidas de distanciamento social e
restaurantes que descumpriram regras de distanciamento entre os clientes
chegaram a ser frechados. Fonte: Deutsche Welle -16.11.2020
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Coronavírus: Situação do Japão até 16 de novembro
Coronavírus –
COVID 19 - JAPÃO |
16/11/2020 |
Total de casos
confirmados |
119.555 |
Total de
recuperados |
103.674, 86% do total de casos |
Total de óbitos |
1.880, 1% do total de casos |
Total de casos
ativos |
14.001, 1% estão em condição
crítica. |
Testagem
efetuada |
3.045.924, 3% dos casos são
positivos. |
Testagem/dia |
10.600 |
Óbitos /dia |
08 |
Novos casos por
dia |
103 |
Fonte: The
Japan Times – November 16 , 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Coronavírus: Situação da Espanha até 16 de novembro
COVID-19-ESPANHA |
Espanha |
Madri |
Catalunha |
Casos totais |
1.496.864 |
333.215 |
283.937 |
Hospitalização |
177.857 |
51.016 |
25.985 |
Hospitalização - UTI |
14.921 |
3.655 |
2.153 |
Óbitos |
41.253 |
11.082 |
7.382 |
Fontes: Ministerio de Sanidad-Secretaría de Estado de Sanidad - Dirección General de Salud Pública--Actualización nº 251. Enfermedad por el coronavirus (COVID-19). 16.11.2020 (datos consolidados a las 14:00 horas del 16.11.2020)
Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 16 de novembro
OBS: Em seis dos últimos dez dias, houve dificuldade tanto na notificação por parte dos municípios quanto na extração de dados pela Secretaria de Estado da Saúde. Isso afetou diretamente a contabilização dos números das semanas epidemiológicas 45, 46 e 47 (anteriores e atual). Com a retomada do sistema no sábado (14), é esperado que as prefeituras notifiquem estes dados “represados” durante o período de falha no SIVEP, o que pode gerar uma falsa ideia de alta nos próximos dias.
Coronavírus: Áustria anuncia novo lockdown para conter alta de casos
Medidas endurecem restrições em vigor desde começo do mês, após contágios seguirem crescendo. Serviços não essenciais e instituições de ensino devem fechar. Toque de recolher vale por 24 horas.
O governo da Áustria anunciou
no sábado (14/11) um novo confinamento social e comercial quase completo, que
vai vigorar da próxima terça-feira e até dia 6 de dezembro. A medida tem
objetivo de conter o avanço da pandemia de coronavírus.
O atual toque de recolher
noturno – com numerosas exceções – será estendido para todo o dia. Assim, todas
as instituições de ensino, de creches a universidades, devem permanecer
fechadas e operar através do ensino à distância.
Além disso, todas as lojas e
serviços não essenciais, inclusive cabeleireiros, devem permanecer fechados nas
próximas três semanas, com exceção de supermercados, drogarias, farmácias,
bancos e correios, informou o chanceler federal, o conservador Sebastan Kurz,
em entrevista coletiva em Viena.
Já desde o dia 3 de novembro,
estão fechados estabelecimentos de gastronomia, turismo, atividades culturais e
de lazer. Além disso, já vigorava desde então um toque de recolher das 20h às
6h, permitindo que as pessoas só deixem seus lares nesse horário por determinados
motivos específicos, como atendimento às necessidades básicas, trabalho e
atendimento aos necessitados.
Apesar do chamado lockdown
parcial, as infecções por coronavírus continuaram a aumentar no país. O valor
médio de novos contágios em sete dias na sexta-feira foi de 554,2 casos por 100
mil habitantes em toda a Áustria. Em determinadas regiões, chegou a atingir
850. Os médicos temem um colapso das unidades de terapia intensiva. Fonte:
Deutsche Welle – 14.11.2020
Coronavírus chegou à Itália mais cedo do que se pensava
O novo coronavírus estava
circulando na Itália desde setembro de 2019, mostrou um estudo do Instituto
Nacional do Câncer (INT) na cidade italiana de Milão, sinalizando que a
covid-19 pode ter se espalhado para além da China antes do que se imagina.
A Organização Mundial da
Saúde (OMS) alega que o novo coronavírus e a covid-19, a doença respiratória
causada pelo vírus, eram desconhecidos antes de o surto ser relatado pela
primeira vez em Wuhan, na região central da China, em dezembro.
O primeiro paciente com
covid-19 da Itália foi detectado em 21 de fevereiro, em uma pequena cidade
perto de Milão, na região da Lombardia, no Norte do país.
Mas as descobertas dos
pesquisadores italianos, publicadas pela revista científica Tumori Journal, do
INT, mostraram que 11,6% dos 959 voluntários saudáveis inscritos em um teste de
rastreamento de câncer de pulmão, entre setembro de 2019 e março de 2020,
desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus bem antes de fevereiro.
Outro teste específico de
anticorpos SARS-CoV-2 foi realizado pela Universidade de Siena, em pesquisa
intitulada "Detecção inesperada de anticorpos SARS-CoV-2 no período
pré-pandêmico na Itália".
O estudo revelou que quatro
casos datados da primeira semana de outubro também testaram positivo para anticorpos
que neutralizam o vírus, o que significa que eles foram infectados em setembro,
disse à Reuters Giovanni Apolone, coautor do estudo.
"Esta é a principal
descoberta: as pessoas sem sintomas não só foram positivas após os testes
sorológicos, mas também tinham anticorpos capazes de matar o vírus",
afirmou Apolone.
“Isso significa que o novo coronavírus pode
circular entre a população por muito tempo e com baixo índice de letalidade não
porque esteja desaparecendo, mas apenas para ter uma nova onda”, acrescentou. Fonte: Agencia Brasil - Publicado em 16/11/2020
domingo, 15 de novembro de 2020
Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 14 de novembro
OBS: Os dados foram atualizados na tarde de sábado e, após normalização do sistema de notificação do Ministério da Saúde que voltou a ficar inacessível na última sexta-feira (13) por problemas técnicos, segundo o governo federal A instabilidade do sistema federal SIVEP, onde são notificados os casos graves e óbitos, fez com que nos últimos oito dias o estado conseguisse processar os dados em apenas três, impactando diretamente na contabilização dos óbitos das semanas epidemiológicas 45 e 46 (passada e atual).
sábado, 14 de novembro de 2020
Coronavírus: Situação da Itália até 14 de novembro
COVID 19 – ITÁLIA |
14/11/2020 |
13/11/2020 |
Hospitalizados com sintomas |
xx |
34.144 |
Unidade de terapia
intensiva |
3.306 |
3.230 |
Isolamento em casa |
xx |
xx |
Total positivo atualmente |
688.435 |
663.926 |
Liberado / curado |
411.434 |
399.238 |
Total de mortes |
44.683 |
44.139 |
Total de casos |
1.144.552 |
1.107.303 |
Mortes/dia |
544 |
550 |
Casos/dia |
37.349 |
40.902 |
Média móvel de casos/semana |
34.583 |
34.948 |
Média móvel de mortes
/semana |
517 |
500 |
Fontes: Elaborazione e gestione dati a cura del Dipartimento della Protezione Civile- 13/11/2020
Elaborazione e gestione dati a cura del Dipartimento della Protezione Civile- 13/11/2020
Comentário: Para conter a pandemia, quatro regiões da Itália já estão em lockdown (Calábria, Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta) e outras duas entrarão neste domingo (Campânia e Toscana), englobando 44% da população nacional. Também está em vigor toque de recolher das 22h às 5h em todo o território italiano. (ANSA)
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Coronavírus: Situação do Brasil até 11 de novembro
Obs: Problemas nos sistemas
oficiais do Ministério da Saúde na sexta-feira (6) impedem a extração diária
dos dados sobre os casos da doença
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Coronavírus: Carne importada da Alemanha pode ter gerado caso de covid na China
Mais de 77.000 pessoas foram testadas para o coronavírus na cidade chinesa de Tianjin, no norte do país, depois de um caso de transmissão local ter sido registrado no município no último domingo (08/11). A infecção foi ligada a um armazém frigorífico e reforça as suspeitas de que o vírus pode estar se alastrando por meio de embalagens de alimentos congelados importados.
Segundo a imprensa local, o
paciente é um funcionário do porto da cidade e teria sido infectado após
manusear uma embalagem de carne de porco congelada importada da Alemanha.
O vírus teria vindo em um
carregamento de joelhos de porco congelados oriundos do porto alemão de Bremerhaven.
Uma amostra da embalagem do produto coletada em Dezhou, na província de
Shandong, que também foi importada através de Tianjin, também tinha traços do
coronavírus, segundo as autoridades locais.
Os vestígios do vírus foram
encontrados durante uma inspeção aleatória de embalagens oriundas da Alemanha e
que desembarcaram no porto de Tianjin em 19 de outubro passado, o que pressupõe
que o vírus sobreviveu na embalagem por pelo menos 19 dias.
Um porta-voz da ministra
alemã da Agricultura, Julia Klöckner, levantou dúvidas sobre o caso. "Até
onde sabemos, um joelho de porco alemão é um motivo improvável para um caso de
coronavírus na China", afirmou. Ele mostrou dados do Instituto Federal
para Avaliação de Riscos que indicam não haver provas de contaminações através
do consumo de carne ou do contato com embalagens.
AEROPORTO: Já na terça-feira,
autoridades da cidade de Xangai, capital financeira da China, disseram ter
registrado um novo caso de infecção, dessa vez em um homem de 51 anos que
trabalha no aeroporto de Pudong, o principal da cidade. Ainda não se sabe como
ele contraiu o vírus.
Até o momento, 186 pessoas
foram colocadas em quarentena na cidade, e mais de 8.000 foram testadas em
ligação com o caso. O aeroporto opera normalmente. Até então, a última
transmissão do vírus registrada em Xangai havia sido em 29 de junho.
PORTO: Em 24 de setembro,
dois estivadores no porto oriental de Qingdao contraíram também o vírus ao
entrar em contacto com embalagens que continham vestígios de covid-19. A
infecção resultou, semanas depois, num surto na cidade, segundo as autoridades
chinesas.
VÁRIOS PRODUTOS CONGELADOS: Nos
últimos meses, vários produtos congelados oriundos de países como o Equador ou
o Brasil colocaram em alerta as autoridades chinesas.
Em agosto passado, a
província central de Shanxi anunciou a proibição da compra, venda e uso de
camarão branco do Equador, após detectar vários casos do coronavírus em
embalagens.
A cidade de Shenzhen, no
sudeste, detectou vestígios do vírus em pacotes de asas de frango congeladas do
Brasil e, um mês antes, também em frutos do mar do Equador.
PANDEMIA SOB CONTROLE: A
China mantém a pandemia sob controle dentro de suas fronteiras após a doença
ter sido registrada pela primeira vez no mundo na cidade de Wuhan e se
espalhado pelos demais continentes. Ainda assim, surgiram casos esporádicos em
cidades como Qingdao e Xinjiang.
Segundo dados divulgados na terça-feira pelas autoridades nacionais de saúde, a China continental soma 86.267 casos de covid-19, e o total de mortes permanece sendo de 4.643. Fonte: Deutsche Welle – 10.11.2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
sábado, 7 de novembro de 2020
Dinamarca quer abater visons após mutação do novo coronavírus
Uma mutação do coronavírus
Sars-Cov-2 originada em visons infectou 214 pessoas na Dinamarca, segundo
informações divulgadas nesta sexta-feira (06/11) pelo Statens Serum Institut
(SSI), centro de referência para doenças infecciosas no país. Essa mutação
representa um risco para a eficácia das vacinas que estão sendo desenvolvidas
contra a covid-19.
"A infecção entre as
fazendas de visons está aumentando em número e extensão geográfica, sem que as
medidas preventivas tenham funcionado", apontou o SSI. "Foram vistas
novas variações de visons com covid-19, que mostram uma sensibilidade reduzida
aos anticorpos de várias pessoas com infecções anteriores. Isso é grave, já que
pode significar que uma futura vacina será menos eficaz, por causa dessas
variantes", indica o órgão.
O Statens Serum Institut
ainda destaca que infecções foram identificadas entre pessoas que trabalham nas
fazendas de visons, mas também entre a população local.
Para tentar conter o avanço
da mutação, o governo da Dinamarca anunciou um lockdown de quatro semanas que
afeta os cerca de 280 mil habitantes da região da Jutlândia do Norte, que
abriga mais de 1.100 criadouros de visons e onde a maioria dos casos foi
detectada. Além de fechar as divisas da região, moradores estão impedidos de
trafegar entre diferentes cidades, o transporte público foi suspenso, e
atividades culturais e esportivas foram proibidas.
"Precisamos acabar com
essa mutação do vírus", afirmou o ministro da Saúde dinamarquês, Magnus
Heunicke.
MILHOES DE VISONS SERÃO
SACRIFICADOS: O governo também pediu que todos os moradores da região façam o
teste de covid-19. Na quarta-feira, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette
Frederiksen, anunciou que até 17 milhões de visons serão sacrificados no país
como precaução. Maior produtor global de visons, cuja pele é usada para fazer
casacos, a Dinamarca já havia abatido animais de fazendas anteriormente por
causa de infecções pelo vírus, mas os surtos persistiram.
De acordo com o Statens Serum
Institut, já foram detectadas cinco variações do Sars-Cov-2 no pequeno
mamífero, e uma delas "exibe uma menor suscetibilidade aos anticorpos de
múltiplos indivíduos com infecções passadas, em relação ao vírus não
mutado". Essa variação, conforme indica o instituto, foi encontrada,
especificamente, em cinco fazendas de visons e em 12 amostras de infecções em
humanos, ao longo de agosto e setembro.
OMS EM ALERTA: A Organização
Mundial da Saúde (OMS) está em contato com as autoridades da Dinamarca e
acompanhando a situação. A agência da ONU está também analisando a
biossegurança dos criadouros de visons ao redor do mundo para prevenir novos
surtos.
A líder técnica para covid-19
da OMS, Maria van Kerkhove, disse que a transmissão do vírus entre animais e
humanos é "preocupante", mas afirmou que mutações são comuns e estão
sendo observadas no novo coronavírus desde que ele foi identificado no fim do
ano passado.
A OMS indicou ainda ser
precipitado avaliar as consequências do caso, por não haver evidência de
impacto na propagação do patógeno ou na gravidade da infecção.
"É muito cedo para tirar
conclusões sobre as implicações que têm essa mutação específica, seja na
transmissão, na severidade ou para a resposta imunitária e a potencial eficácia
de uma vacina", disse a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.
A OMS lidera um grupo
científico formado por biólogos evolucionistas e biotecnólogos, que seguem de
forma permanente todas as mudanças do patógeno no planeta.
O diretor de emergências da
OMS, Mike Ryan, acrescentou ainda que a agência está preparando uma avaliação
de risco sobre o incidente na Dinamarca que deverá ser divulgada em breve.
"Isso é preocupante
porque espécies de mamíferos como os visons são hospedeiros muito bons, e o
vírus pode evoluir dentro dessas espécies, especialmente se há uma concentração
grande de animais num espaço pequeno", afirmou Ryan. Fonte: Deutsche Welle
– 06.11.2020