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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Brasil é o 3º do mundo em animais de estimação

A última pesquisa anual da Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), divulgada no ano passado, mostra que o Brasil é o terceiro país do mundo com mais animais de estimação (cães e gatos).

Essa população é de 85,2 milhões e registrou crescimento de 4,5% em relação a 2020. O país fica atrás apenas de Estados Unidos, com cerca de 150 milhões de animais de estimação e da China, com 141 milhões.

O levantamento aponta ainda que entre os lares com cachorros como únicos animais de estimação, 21% são de casais sem filhos, 9% de pessoas morando sozinhas e 65% de casas com filhos. Outros 5% apresentam outras configurações.

Das residências com gatos como únicos animais de estimação, 25% são de casais sem filhos, 17% de casas com pessoas morando sozinhas e 55% de casas com filhos. Outros 3% apresentam outras configurações. Fonte: BBC Brasil - 30 agosto 2023

segunda-feira, 6 de março de 2023

Cães e gatos no Brasil

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que existam hoje no Brasil cerca de 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos, equivalentes a mais da metade do total de animais de estimação. E esse número vem crescendo de forma acelerada, podendo chegar a 100 milhões (entre cães e gatos) em 2030. Fonte: BBC News Brasil em São Paulo – 05/03/2023

sábado, 7 de novembro de 2020

Dinamarca quer abater visons após mutação do novo coronavírus

 Identificada em visons, mutação coloca em risco eficácia de vacinas em desenvolvimento. País decreta lockdown e fecha divisas da região afetada para evitar propagação.

Uma mutação do coronavírus Sars-Cov-2 originada em visons infectou 214 pessoas na Dinamarca, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (06/11) pelo Statens Serum Institut (SSI), centro de referência para doenças infecciosas no país. Essa mutação representa um risco para a eficácia das vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a covid-19.

"A infecção entre as fazendas de visons está aumentando em número e extensão geográfica, sem que as medidas preventivas tenham funcionado", apontou o SSI. "Foram vistas novas variações de visons com covid-19, que mostram uma sensibilidade reduzida aos anticorpos de várias pessoas com infecções anteriores. Isso é grave, já que pode significar que uma futura vacina será menos eficaz, por causa dessas variantes", indica o órgão.

O Statens Serum Institut ainda destaca que infecções foram identificadas entre pessoas que trabalham nas fazendas de visons, mas também entre a população local.

Para tentar conter o avanço da mutação, o governo da Dinamarca anunciou um lockdown de quatro semanas que afeta os cerca de 280 mil habitantes da região da Jutlândia do Norte, que abriga mais de 1.100 criadouros de visons e onde a maioria dos casos foi detectada. Além de fechar as divisas da região, moradores estão impedidos de trafegar entre diferentes cidades, o transporte público foi suspenso, e atividades culturais e esportivas foram proibidas.

"Precisamos acabar com essa mutação do vírus", afirmou o ministro da Saúde dinamarquês, Magnus Heunicke.

MILHOES DE VISONS SERÃO SACRIFICADOS: O governo também pediu que todos os moradores da região façam o teste de covid-19. Na quarta-feira, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, anunciou que até 17 milhões de visons serão sacrificados no país como precaução. Maior produtor global de visons, cuja pele é usada para fazer casacos, a Dinamarca já havia abatido animais de fazendas anteriormente por causa de infecções pelo vírus, mas os surtos persistiram.

De acordo com o Statens Serum Institut, já foram detectadas cinco variações do Sars-Cov-2 no pequeno mamífero, e uma delas "exibe uma menor suscetibilidade aos anticorpos de múltiplos indivíduos com infecções passadas, em relação ao vírus não mutado". Essa variação, conforme indica o instituto, foi encontrada, especificamente, em cinco fazendas de visons e em 12 amostras de infecções em humanos, ao longo de agosto e setembro.

OMS EM ALERTA: A Organização Mundial da Saúde (OMS) está em contato com as autoridades da Dinamarca e acompanhando a situação. A agência da ONU está também analisando a biossegurança dos criadouros de visons ao redor do mundo para prevenir novos surtos.

A líder técnica para covid-19 da OMS, Maria van Kerkhove, disse que a transmissão do vírus entre animais e humanos é "preocupante", mas afirmou que mutações são comuns e estão sendo observadas no novo coronavírus desde que ele foi identificado no fim do ano passado.

A OMS indicou ainda ser precipitado avaliar as consequências do caso, por não haver evidência de impacto na propagação do patógeno ou na gravidade da infecção.

"É muito cedo para tirar conclusões sobre as implicações que têm essa mutação específica, seja na transmissão, na severidade ou para a resposta imunitária e a potencial eficácia de uma vacina", disse a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.

A OMS lidera um grupo científico formado por biólogos evolucionistas e biotecnólogos, que seguem de forma permanente todas as mudanças do patógeno no planeta.

O diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, acrescentou ainda que a agência está preparando uma avaliação de risco sobre o incidente na Dinamarca que deverá ser divulgada em breve.

"Isso é preocupante porque espécies de mamíferos como os visons são hospedeiros muito bons, e o vírus pode evoluir dentro dessas espécies, especialmente se há uma concentração grande de animais num espaço pequeno", afirmou Ryan. Fonte: Deutsche Welle – 06.11.2020



domingo, 5 de fevereiro de 2017

A vida de cachorro na Alemanha

O melhor amigo do homem costuma acompanhá-lo por toda parte – de parques a restaurantes –, mas tem uma vida bem regrada no país. Adestramento, impostos e seguros para cachorros fazem parte da rotina dos donos.
Eles estão em toda parte. Não apenas nas ruas e parques, mas em lojas, livrarias e restaurantes. Na Alemanha, o melhor amigo do homem não se restringe ao ambiente caseiro, e sua presença é permitida em diversos estabelecimentos.
Em restaurantes, os cachorros deitam respeitosamente aos pés dos donos e aguardam o fim da refeição. Nos parques e ruas, muitos correm sem coleira.

A VIDA DE CÃO É REGRADA NO PAÍS, E EXISTEM INCLUSIVE LEIS BEM ESPECÍFICAS PARA ELES.
1-Para começar, há o adestramento. Mesmo que não seja obrigatório colocar os animais numa escola para cachorros, cerca de 25% dos cães frequentam esses estabelecimentos, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Göttingen. Existem aproximadamente 2.300 deles no país.
2- Os que ficam de fora das escolas também costumam ser muito bem treinados – em casa mesmo, pelos próprios donos. Mais do que sentar e dar a pata, eles aprendem a respeitar a autoridade do dono, agir de maneira discreta em público, não desviar o caminho quando uma pessoa, bicicleta ou outro animal passam perto.
3-Ter cães bem treinados é algo natural no país. Para além da cultura em torno do adestramento, trata-se de uma questão de lei. Em muitos estados alemães, o dono precisa comprovar que o cão é obediente e que pode ser controlado.

LEI CANINA, SEGURO, CHIP DE IDENTIFICAÇÃO: Na Renânia do Norte-Vestfália, por exemplo, os cachorros são divididos em três categorias. Os pequenos, com menos de 40 centímetros ou menos de 20 quilos, não precisam de treinamento específico. Aqueles que ultrapassam essas medidas são considerados grandes, e é necessário comprovar que são adestrados.
"Isso pode acontecer por meio de testes com veterinários ou com o próprio treinador", explica o representante do Clube Canino Alemão (VDH), Udo Kopernik. Há ainda os cães de raças consideradas agressivas, para os quais os treinos são ainda mais rigorosos.
Na Baixa Saxônia, as regras são ainda mais rígidas. "Todos os donos e cães devem fazer um teste quando o animal tem um ano", diz Kopernik. Em alguns estados, também pode ser exigido um seguro, que cobre todos os custos caso o animal cause danos materiais ou ataque alguém.
A regra geral é que os cães tenham chips de identificação e que seja pago um imposto sobre eles. Esse é um dos poucos tributos municipais do país, e todas as cidades o mantêm.

IMPOSTOS: Em 2013, cerca de 300 milhões de euros foram arrecadados com o imposto canino. O custo fica entre 60 e 120 euros anuais para o primeiro cachorro, subindo para até 270 euros a partir do segundo. Já para raças perigosas, o valor pode chegar a até mil euros. Cães que acompanham cegos ou que são usados em operações de busca e resgate costumam ter descontos ou isenção.

MERCADO DE ANIMAIS LUCRATIVO: Além dos impostos, os cães também movimentam um mercado lucrativo. O setor de animais de estimação movimenta cerca de 9,1 bilhões de euros por ano no país, 0,3% do PIB alemão, segundo a pesquisa da Universidade de Göttingen. E os cães representam a maior parcela desse mercado, com 50% do valor dos negócios: são 4,6 bilhões de euros por ano gastos apenas com eles.

POSTOS DE TRABALHO: Juntos, os animais de estimação geram de 185 mil a 200 mil postos de trabalho, dos quais de 95 a 100 mil são dedicados apenas a cachorros. Em 2013, havia cerca de 6,9 milhões cães na Alemanha, aponta a pesquisa.

PAÍSES COM MAIS CACHORROS: A Polônia está no topo da lista de amantes caninos, com uma média de 19,2 cães para cada 100 habitantes. Na sequencia vem Portugal, com 17,1. A Alemanha surge apenas na oitava colocação, com uma média de 8,4 cachorros para cada 100 habitantes.
"Apesar de eles serem bem vistos, ainda temos uma proporção pequena de cachorros por pessoa. Acho que poderia ser bom para nossa sociedade se tivéssemos, sim, mais cachorros", diz Kopernik.

NÃO É PARA TODOS: Quando se mudou para a Alemanha há três anos, a brasileira Débora Leite Otte trouxe na bagagem sua shitsu Polly. Mas em uma semana a cadela embarca novamente para o Brasil, onde ficará aos cuidados da mãe de Débora.
Além do rol inesperado de normas com as quais a brasileira se deparou, que vão do imposto ao fato de, em alguns casos, cachorros terem de pagar passagem nos trens, ela encontrou pouca simpatia por parte de proprietários de imóveis. "Não consigo um apartamento que aceite cachorros", lamenta. Fonte: Deutsche Welle - 24.11.2015

Comentário: País organizado é outra coisa.  No Brasil o IBGE estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros em 52,2 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorro por domicílio que tem pelo menos um cão.
A população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa aproximadamente 1,9 gato por domicílio que tem esse animal.
A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existem 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães abandonados nas ruas.
Os consumidores brasileiros desembolsaram R$ 16,7 bilhões no ano passado com produtos e serviços para os bichos de estimação, segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).
Os números colocam o Brasil como segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram disparados (US$ 30,4 bilhões). Em seguida, aparecem Reino Unido, França, Alemanha e Japão. O mercado pet representa 0,38%  do PIB.
Ainda tem plano de saúde para animal, hotel e creche para cachorro. Coitado dos cães e gatos sem teto. Talvez exclusão social?

domingo, 11 de dezembro de 2011

Cães e gatos no Brasil

Os números impressionam: são cerca de 33 milhões de cães e mais de 17 milhões de gatos em todo o Brasil, mas estima-se que apenas 10% estejam esterilizados, ou seja, incapazes de procriar. O restante segue o impulso natural e gera milhares de filhotes, ano após ano. O resultado é uma progressão geométrica de animais sem que haja lares suficientes para eles, com o conseqüente aumento no abandono. Atualmente, técnicas que permitem esterilizar o animal em menos tempo, além de método não cirúrgico, disponível para o cão macho, são a grande esperança para o controle da natalidade dessas espécies – e deveria merecer mais atenção e verbas públicas por aqui. Fonte: Estadão – 10 de dezembro de 2011

Comentário: Segundo a estimativa da Associação de Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação é de 52,6 milhões de cães e gatos. Segundo estimativa de empresas especializadas  no Brasil  apontam para um faturamento anual de US$ 6,45 bilhões. Os  brasileiros desembolsam, em média, US$ 195,00 por ano com seus bichos de estimação.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Autoridades de Xangai consideram proibir mais de um cachorro por casa

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Após a política do filho único em vigor na China, agora os moradores da cidade de Xangai correm o risco de ter em vigor a lei do cachorro único.


O projeto de lei municipal sobre criação de cães, que está sendo revisado pelos legisladores locais, deixa claro que cada casa pode ter apenas um cachorro, dada a alta densidade populacional e o limitado espaço disponível em Xangai, informa a agência chinesa Xinhua.


Se um cachorro der cria, os donos devem doar todos os filhotes a donos adotivos elegíveis, ou mandá-los a agências de adoção credenciadas pelo governo até que eles tenham três meses de vida, determina o projeto de lei.


Se for aprovada, a lei deve entrar em vigor no ano que vem. A multa para quem violar a regra será de até 1.000 yuan (R$ 260).


Xangai não é a primeira cidade chinesa a pensar nisso. Antes, cidades como Guangzhou e Chengdu aprovaram leis limitando a presença de um cachorro por casa em áreas de controle designadas, lembra a Xinhua.


CORTE DE CUSTOS


Por outro lado, as autoridades também estão considerando baixar o preço exorbitante do registro e da licença para cães, segundo a agência de notícias.


Atualmente, os donos de cães pagam entre 1.000 yuan (R$ 260) e 2.000 yuan (R$ 520) por ano com licença e vacinas, dependendo da localidade. Quanto mais perto do centro da cidade, maior o custo para manter um cachorro.


O projeto de lei pretende cortar o valor para a partir de 300 yuan (R$ 77), incluindo os custos de certificação, implantação de um chip de identificação e vacina contra raiva todos os anos.


O alto preço da taxa de licenciamento tem sido apontado como a principal razão para a maioria das pessoas de Xangai não registrarem seus cães, diz a Xinhua.


Números oficiais falam em cerca de 800 mil cachorros domésticos na cidade, mas apenas um quarto deles são registrados e licenciados.


Fonte: Folha.com - 11/11/2010 


 Comentário: Pelo jeito há uma superpopulação mundial de animais domésticos.


10 Países com a maior população de cães no mundo


1º. Estados Unidos: 61 milhões


2º.  Brasil: 30 milhões


3º. China: 22 milhões


4º. Japão/Rússia: 9,6 milhões


5º. África do Sul: 9,1 milhões


6º. França: 8,1 milhões


7º. Itália: 7,6 milhões


8º. Polônia: 7,5 milhões


9º. Tailândia: 6,9 milhões


10º. Reino Unido: 6 milhões


Fonte: Mapsofworld.com


Os cães podem ter duas crias por ano, com seis filhotes em média de cada vez. Desta forma, apenas um casal e suas gerações futuras podem gerar 67.000 cães num período de seis anos. Estima-se que a população mundial de cães ultrapasse 600 milhões de animais.


10 Países com a maior população de gatos no mundo


1º Estados Unidos: 76,4 milhões


2º. China:  53 milhões  


3º Russia: 12,7 milhões  


4º Brasil: 12,5 milhões


5º França:  9,6 milhões


6º Itália: 9,4 milhões 


7º  Reino Unido: 7,7 milhões 


8º Ucrânia: 7,35 milhões  


9º Japão: 7,3 milhões  


10º Alemanha: 7,7 milhões


Um só casal de gatos por procriar quatro vezes ao ano, com ninhadas de quatro filhotes por vez, pode atingir em sete anos uma geração de 420.000 animais. Estima-se que a população mundial de gatos ultrapasse 200 milhões de animais.