Há mais de cem anos, o barão do Rio Branco reclamava da
esperteza dos exportadores brasileiros, lembra o embaixador Rubens Ricupero,
secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre o Comercio e o
Desenvolvimento (Unctad). Considerado “uma espécie de biógrafo oficial” do
histórico chanceler, Ricupero cita relatórios do barão, quando cônsul‑geral em
Liverpool, em 1876. "Os fazendeiros se preocupam mais com a quantidade do
que com a qualidade", dizia o símbolo da diplomacia brasileira. "Aqui
em Liverpool, todos me dizem que o café brasileiro vem frequentemente misturado com tijolos, terra e folhas. E o
algodão vem com pedras para aumentar o volume e enganar os importadores" Fonte:O Estado de São Paulo, sábado, 05 de junho de 2004
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