sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Piora o ensino médio no Estado de São Paulo

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O desempenho em Português e Matemática dos alunos do ensino médio da rede estadual de São Paulo piorou em 2013 e é o mais baixo desde 2008, conforme avaliação do governo do Estado. No fim do ensino fundamental (9.º ano), a nota média da rede caiu em Língua Portuguesa e teve leve aumento em Matemática - mas mostrou estagnação nos últimos seis resultados. O 5.º ano do ensino fundamental, fim do primeiro ciclo, manteve a melhora.

Os resultados são da última edição do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), que ocorre anualmente em toda a rede.

No ensino médio, a nota média caiu nas duas disciplinas.

1-Em língua portuguesa, passou de 268,4 para 262,7 em Língua Portuguesa - quando o adequado é acima de 300. A nota significa que os alunos não percebem, por exemplo, que personagens emitem opiniões diferentes sobre um mesmo tema em uma tira de quadrinhos.

2- Em Matemática, a nota média da rede passou de 270,4 para 268,7 - considera-se 350 adequado. Nesse caso, não se consegue interpretar os dados de uma tabela simples. 

Na avaliação do 9.º ano, os estudantes da escola do Estado tiraram 226,3 em Português e 242,6 em Matemática.

A Secretaria de Estado da Educação ressaltou que a interpretação do Saresp não pode ignorar a complexidade da rede. “São Paulo foi o primeiro Estado a universalizar o ensino médio. É uma rede complexa, com 5 mil escolas, que nos anos finais recebem 82% de alunos de outras redes”, explicou Ione Assumpção, da coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação da secretaria. “Há políticas como o currículo, formação de professores, que são de longo prazo. Há regiões com melhora.” Segundo Ione, as ações da pasta são permanentemente reavaliadas em busca de melhorias. “Não podemos ignorar o sucesso no ciclo 1, estamos conseguindo alfabetizar aos 7 anos.” Fonte: Estadão-20 Agosto 2014

Comentário:  Panorama educacional.
  1. Um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental no Brasil abandona a escola antes de completar a última série.

  2. Cerca de 1,6 milhão de estudantes não completaram o ano letivo em 2012. Segundo dados do Censo Escolar, o abandono ocorreu tanto nas salas de aula do ensino fundamental, quanto do ensino médio.

  3. Dados de 2012, entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. Dados de 2012.

  4. Dados de 2012, pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatística) revelou que o Brasil tem 30,5 milhões de analfabetos funcionais - pessoas que não conseguem interpretar um texto.

  5. Dados de 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , foram identificadas 13,2 milhões de pessoas que não sabiam ler e nem escrever, o equivalente a 8,7% da população total com 15 anos ou mais de idade.
Com exceção de algumas escolas, existe educação no Brasil? A educação no Brasil virou um shopping, onde o aluno vai passear e pegar o canudo. Ou como já ouvi, o aluno não é aluno, é cliente. É um consumidor ávido de fast-food de educação. Vale quanto pesa. Como ele é um cliente especial altamente consumidor, tem todo o direito na relação de serviço. Não é mais educação e sim prestação de serviço. Como todo produto  tem garantia de qualidade, ele  para passará de ano.

Paga-se ou é ensino gratuito  e a garantia é aprovada. Mas se a presença é assídua na aula, ele ganha pontos para trocar na futura aprovação, nada mais é a troca da milhagem de educação por diploma. É a fidelidade educacional. O governo oferece o cartão de milhagem educacional. Ele oferece bônus, não precisa estudar, ler, aprender, etc. É o ludismo educacional. Vamos brincar de amarelinha? Ou pintar o sete? Mas isso lembra a Alemanha.

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