quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Papai Noel brasileiro
Estava pensando no tamanho do saco do Papai Noel brasileiro
Todos nos sabemos que o brasileiro tem uma lista enorme de desejos, que só o Papai Noel pode carregar ou doar
1- Ter um automóvel flex comprado em X prestações de 350,00, e deixar na garagem, pois não tem dinheiro para o seguro e fazer manutenção. Ter um carro mais caro do que o apartamento
2- Ter uma dívida impagável no cartão
3- Ter uma ONG super bem alimentada por verbas governamentais ou por uma prefeitura ou ministério.
4- Ganhar na loteria
5- Olhar o restante do mundo como se fosse um imenso shopping Center. A cultura do brasileiro é o shopping.. O que farei em NY? Compras. O que farei em Santiago? Compras. É a versão moderna do dá-me “dos” argentino.
6- Ter uma casa na praia para receber os amigos,
7- Ter uma casa no campo para receber os amigos
8- O sonho do brasileiro é ser um super funcionário público do governo, do tipo Patrício romano, caso contrário, pode ser Cliente romano. Ser plebeu nessa bendita terra brasileira é trabalhar muito e pode transformar em escravo
9- Ter aposentadoria de um Patrício romano
10- Viajar todo ano pelo mundo de avião ou navio. Ter um cartão especial da CVC
11- Passar férias em Florianópolis ou na Praia Grande
12- Fazer compras nas Casas Bahia ou no Pão de Açúcar ou em Miami
13- Fazer curso no estrangeiro, ABC (Argentina, Bolívia e Cuba), etc. O portunhol ajuda. A língua portuguesa está difícil de entender e compreender.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Estudantes escolas públicas não sabem fazer contas com centavos
domingo, 18 de dezembro de 2011
Paella Santista
Veja outra mentalidade: Pelo título mundial, o Santos já havia combinado premiação de R$ 4 milhões ao elenco. Cerca de R$ 3,5 milhões seria dividido entre os jogadores, em acordo selado com o elenco antes mesmo do embarque para o Japão. Já o treinador Muricy Ramalho levaria sozinho R$ 500 mil.
Ao campeão Barcelona a Fifa paga US$ 5 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões). A premiação é bem abaixo dos 9 milhões de euros (cerca de R$ 19,8 milhões) recebido pelo clube neste ano pelo título da Liga dos Campeões.
Diferentemente do Santos, o Barcelona não paga prêmio aos jogadores do elenco no Mundial. O treinador Josep Guardiola também não leva nada pela conquista.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Cães e gatos no Brasil
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Revalidação de Diplomas Médicos de 2011
Comentário: Na primeira fase do exame nacional de revalidação de diplomas médicos (Revalida 2011), apenas 96 (14% de 677 inscritos) foram aprovados. A nota mínima para aprovação era 92 pontos, de um total de 160 (110 da prova objetiva + 50 da discursiva). A maior pontuação atingida foi 117,75 e a menor 21,75. No final apenas 31 brasileiros aprovados.
O que seria do mundo sem energia limpa
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Movimento Gota D'água-Usina Belo Monte
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Ranking dos países corruptos
domingo, 27 de novembro de 2011
NI REINAS NI TORTURAS, QUITO 2011
La tauromaquia en Ecuador es una tradición muy antigua, en 1576 las crónicas de la ciudad de Quito ya registran corridas de toros y Plazas destinadas a ese efecto.
En la actualidad Ecuador es el tercer país latinoamericano con más actividad taurina, contando con veinticinco plazas de toros (25) entre las que destaca la Monumental de Quito con 15.000 localidades.
La “fiesta taurina” es una actividad relegada exclusivamente a la sierra ecuatoriana, las ciudades de la costa como Guayaquil no cuentan con afición, ni menos aún con Plazas de Toros. Este hecho deja patente que una buena parte de la población de ese país no siente ningún apego por esta actividad.
En 2005 el alcalde de Guayaquil Jaime Nebot Saadi, habilitó un coliseo deportivo para la realización de corridas taurinas. Pero no tuvo acogida y el propio Concejo Municipal prohibió de manera terminante la presencia de menores de edad en esas actividades.
¿Quienes son los criadores de estos animales?, es decir los que lucran y los que gustan de esta barbarie. Un grupito de familias acaudaladas, descendientes de los grandes terratenientes que desangraron el país en épocas anteriores. Jaime Nebot pese a su origen árabe pertenece a esta élite, fue la mano derecha del polémico Presidente, alcalde y diputado León Febres Cordero. Esta gente y sus gobiernos criminales y corruptos jamás respetaron los derechos humanos, menos aún respetarían a un animal.
Las cifras publicadas por la empresa CEDATOS en 2008 revelan lo que piensan y lo que sienten los ecuatorianos sobre la tauromaquia.
74% de los encuestados no le gusta
86% de los encuestados no va a las corridas
61% de los encuestados quiere prohibirlas
Realizados los cálculos de rigor según su método investigativo, en Ecuador al 77% de los ciudadanos no les gusta esta actividad criminal.
El video que se presenta, fue tomado hace pocos días durante la ceremonia de coronación de la Reina de Quito, concurso de belleza que abre las festividades de la ciudad. Dentro de estas festividades las corridas de toros son una de las actividades más importantes.
La sociedad incluso las mismas autoridades no han sido indiferentes al tema, en los últimos años se han hecho esfuerzos por combatir y limitar esta actividad. Los siguientes ejemplos son ilustrativos:
La Ilustre Municipalidad de la hermosa ciudad de Cuenca, prohibió la matanza pública de toros. Con esto obligó a los organizadores a hacer sus porquerías en otra parte.
El Concejo Municipal de Guayaquil prohibió severamente que a estos espectáculos asistan menores de edad
CONARTEL Concejo Nacional de Televisión, prohibió la transmisión de eventos taurinos entre las 06:00 y las 21:00 no es algo definitivo pero demuestra una tendencia dentro de la industria televisiva.
Las ciudades de Baños de Agua Santa y Loja fueron declaradas por sus autoridades como Anti-taurinas
Ciertamente no me gustan los radicalismos de ningún lado, podría censurar ese gustillo a comunistas radicales o anarquista de este grupo que organizó la protesta del video. Pero no puedo dejar de reconocer su merito en esta lucha, su decisión y valentía al tomar el riesgo y de manera pacífica interrumpir las bobadas que decía la linda jovencita recién coronada, para decir algo valioso e importante.
Farc asesina a cuatro miembros de la fuerza pública secuestrados
sábado, 26 de novembro de 2011
As Sete Maravilhas da cozinha portuguesa
sábado, 19 de novembro de 2011
Beber bastante água faz mesmo bem à saúde
O antigo adágio que recomenda beber oito copos de água por dia para garantir a saúde do organismo é considerado um mito por muitos.
Porém, pesquisas realizadas ao longo dos anos sugerem que beber mais água ajuda mesmo a limpar os rins de sódio, ureia e toxinas do corpo. No ano passado, dois grandes estudos encontraram um menor risco de problemas renais em longo prazo entre as pessoas que bebem mais água e outros líquidos diariamente.
Em um relatório publicado na revista Nephrology de março, pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, e de outras instituições acompanharam mais de 2.400 pessoas com mais de 50 anos. Aquelas que bebiam mais líquidos – cerca de três litros por dia – demonstraram ter um ''risco significativamente mais baixo’' de doença renal crônica do que aquelas que bebiam menos.
Além disso, em um estudo publicado no mês passado no The Clinical Journal of the American Society of Nephrology, cientistas canadenses acompanharam 2.148 homens e mulheres saudáveis, com idade média de 46 anos, durante sete anos. Eles observaram os marcadores da função e da saúde renal e utilizaram o volume de urina para determinar a quantidade de líquidos que os indivíduos bebiam diariamente. Após controlar fatores como o diabetes, o fumo, medicamentos e outros, eles descobriram que aqueles que tinham maior volume de urina – em outras palavras, aqueles que beberam mais líquidos – eram menos suscetíveis ao declínio da função renal.
De acordo com os autores, os resultados não incentivam a ingestão de ''quantidades abusivas de líquidos’', que podem causar efeitos colaterais. Mas fornecem evidências de que aumentar moderadamente a ingestão de líquidos, para mais de dois litros por dia, ''pode de fato trazer benefícios ao rim’'.
''Acredite você ou não, agora parecer haver provas de que o 'mito’ segundo o qual beber oito copos grandes de líquido por dia faz bem aos rins se sustenta’', disse o Dr. William Clark, um dos autores do estudo e nefrologista no Centro de Ciências da Saúde de London, em Ontário.
Conclusão Um aumento moderado de ingestão de líquidos pode proteger os rins.
Fonte; UOL Notícias – Ciência e Saúde - 19/11/2011
Comentário: A água é a base da vida e do planeta Terra. Não existe vida sem água. Assim como a Terra, nosso corpo é formado por 70% desse líquido. Ele é responsável por conservar a nossa saúde, prevenir doenças e proteger o organismo contra o envelhecimento.
A água é a substância mais abundante do corpo humano. Ela é um componente essencial de todos os tecidos do organismo. Apesar de não conter nenhuma caloria ou outros nutrientes, sem a água o corpo humano só continuaria funcionando por poucos dias. A perda de 20% de água corpórea pode causar a morte e uma perda de apenas 10% causa distúrbios graves.
Em temperaturas moderadas, os adultos podem viver por aproximadamente 10 dias sem água; as crianças podem viver por cerca de 5 dias. Já sem alimento uma pessoa saudável pode sobreviver durante várias semanas.
Uma atitude tão simples como beber água é a maneira mais barata e eficaz de garantir a pele, as unhas e o cabelo maravilhosos. Quando o corpo está bem hidratado, isso se reflete na sua aparência. Os médicos recomendam a ingestão diária de 2 litro de água por dia (8 copos de água) para suprir as necessidades do organismo.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Além do cabide de emprego, agora auxilio paletó
Auxílio-paletó da Assembleia é suspenso
Juiz determina, em decisão liminar, que Mesa Diretora deixe de pagar a verba de R$ 20 mil feita duas vezes ao ano
Benefício surgiu com argumento de que os deputados precisam, todo ano, de auxílio para renovar o guarda-roupa
A Justiça de São Paulo suspendeu o pagamento do chamado auxílio-paletó concedido aos deputados estaduais paulistas.
A decisão liminar do dia 10 de novembro é do juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara de Fazenda Pública, em ação movida pelo Ministério Público de São Paulo.
Pela regra suspensa, cada deputado tem direito a receber duas vezes ao ano uma verba -chamada de oficialmente de ajuda de custo- de R$ 20 mil em cada parcela.
A segunda parte é paga apenas se o deputado comparece, no mínimo, a dois terços das sessões do plenário da Casa.
Historicamente, esse tipo de benefício surgiu com o argumento de que os deputados necessitavam auxílio extra para a renovação do guarda-roupa.
No seu pedido, a Promotoria argumenta que a verba é inconstitucional porque não tem caráter indenizatório, já que um dos pagamentos é feito no começo do ano.
Segundo os promotores, o auxílio-paletó é, na verdade, o 14º e 15º salários para os deputados.
MORALIDADE
"A vantagem se caracteriza como verdadeira remuneração cujo pagamento afronta a moralidade administrativa", afirmam os promotores Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques.
O Ministério Público deu entrada na ação em outubro, quando o Legislativo de São Paulo sofria com o escândalo da suspeita de venda emendas parlamentares.
O caso foi denunciado pelo deputado Roque Barbiere (PTB), segundo quem até 30% dos colegas negociam verbas.
Os deputados já recebem mensalmente uma verba indenizatória para a manutenção do gabinete. Eles também ganham um auxílio-moradia de R$ 2.250.
Os 94 deputados estaduais recebem salário mensal de R$ 20 mil.
LEI FEDERAL
Em sua defesa, a Mesa Diretora da Assembleia paulista lembra que o pagamento está amparado em lei federal e também é feito para deputados e senadores do Congresso Nacional. A Mesa citou ainda precedentes de pagamentos do mesmo tipo no Poder Judiciário.
"O argumento de que a verba deve ser paga porque a Câmara Federal paga é desprovido de razoabilidade, lógica e coerência", afirma o juiz.
"O que se tem é a necessidade de que a remuneração dos deputados estaduais se dê pela forma de subsídios a serem pagos em parcela mensal única, proibido qualquer acréscimo remuneratório", completa Barros Vidal.
O juiz, no entanto, não aceitou pedido do Ministério Público para estabelecer multa diária de R$ 100 mil, caso a ordem fosse descumprida pela Assembleia.
O Legislativo paulista afirmou, em nota, que não foi intimada da decisão da Justiça e que tomará as "providências cabíveis" após receber a notificação.
Fonte: Folha de São Paulo – 17 de novembro de 2011
Comentário: Dá para comprar 60 ternos em lojas de grife.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Marx é o ópio da USP
Pesquisas mostram que os uspianos usam mais drogas do que a população em geral e que os alunos das Ciências Humanas são os campeões em consumo de drogas lícitas e ilícitas entre os universitários
Os protestos na USP fazem parte das manifestações das esquerdas no País que se fingem de espontâneas e evitam ter uma liderança formalmente constituída
Você gostaria de ter um apartamento de graça, pagar apenas R$ 1,90 por uma refeição (visitante paga R$ 7,50) e ainda dispor de sexo recreativo a qualquer hora do dia e da noite sem precisar pagar motel? Então, ingresse na USP, a universidade que agora carrega dois cadáveres insepultos: o do estudante de Medicina morto num trote e o do estudante de Administração morto num assalto. Os autores do trote ficaram impunes, protegidos pelo corporativismo da Faculdade de Medicina da USP. E a memória do estudante de Administração foi conspurcada por um bando de estudantes das Ciências Humanas, que, travestidos de traficantes de morro, invadiram a reitoria da universidade para protestar contra a presença da polícia no campus.
A invasão da reitoria da USP por uma malta de menos de cem estudantes deve ser analisada sob duas perspectivas: uma prática (a dos danos causados diretamente à instituição) e outra simbólica (a do mau exemplo que se irradia a partir da USP para os demais estabelecimentos de ensino do País, desde a pré-escola até a graduação). Essa segunda dimensão talvez seja ainda mais grave do que a primeira, uma vez que estamos falando de educação. Os danos materiais ao prédio da reitoria e a obstrução de algumas aulas durante o protesto poderiam ser passíveis de correção – isso se a simbologia de que se reveste a invasão não fosse, ela própria, um sintoma da impunidade.
A imagem dos estudantes universitários mascarados como bandidos de morro, alguns com porretes na mão, invadindo o prédio da reitoria, é uma prova cabal de que o culto ao banditismo se tornou uma profissão de fé da universidade brasileira. As cenas dignas de boca-de-fumo do narcotráfico são consequência de um longo processo de inversão de valores perpetrado pelas universidades, que começa a ter graves consequências práticas. O Brasil e o mundo estão perdendo o controle de sua juventude, como já ocorreu em outras épocas da história. E as universidades são as principais responsáveis por esse fenômeno.
Coletivos de vândalos
Nos distúrbios da Universidade de São Paulo, a pretexto da presença da PM no campus, percebe-se a existência de estudantes profissionais, que fazem da militância política sua única razão de estar na universidade. Um exemplo é o estudante Rafael Alves, do curso de letras da USP, que deu declarações à imprensa como um dos líderes do movimento, ainda que informal. Desde o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), as mobilizações das esquerdas no País fingem-se espontâneas e evitam ter uma liderança formalmente constituída. Hoje, essa gente trabalha com a difusa ideia de “coletivo”, uma forma mais fácil de escapar da lei – por isso, cobrem também o rosto durante seus atos de vandalismo.
Entrevistado pela Agência Brasil (órgão oficial do governo federal, criado na Era Lula), o estudante Rafael Alves disse que ele e seus colegas invasores não depredaram a reitoria da USP e que os móveis quebrados e as bombas caseiras foram plantados pela polícia com o objetivo de incriminá-los. Mas esse tipo de discurso é velho. Quando a cantora Elis Regina morreu, em 1982, aos 36 anos, e ficou comprovado que fora vítima de overdose de cocaína e álcool, as esquerdas tentaram desacreditar o laudo do médico-legista Harry Shibata. Alegaram que ele estava a serviço da ditadura militar (já então praticamente extinta) e, por isso, queria desmoralizar a cantora. Mas a farsa acabou desmentida pelos fatos (já que Elis usava mesmo drogas), o que jamais impediu a esquerda de continuar lançando mão da mesma tática.
Foi o que fizeram os invasores da USP. Segundo o blog do jornalista Reinaldo Azevedo, o estudante Rafael Alves, que acusou a polícia de criar o cenário de depredação na reitoria e plantar as bombas caseiras no local, responde a cinco processos na Justiça. Contra ele pesam as acusações de ter cometido crime de dano qualificado, injúria, lesão corporal e crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético. Mesmo com essa ficha corrida, Rafael Alves — que está com 29 anos —frequenta há sete anos o curso de Letras na USP. Acabou sendo jubilado, mas prestou vestibular novamente e, pasmem, está lutando para ter de volta o apartamento estudantil onde morava na universidade.
Parasitas sociais
O caso desse estudante profissional ilustra o descalabro do conceito de justiça social no Brasil, que está na raiz das políticas compensatórias. Hoje, a caridade deixou de ser uma ação privada e voluntária de quem decide ajudar o próximo para ser um direito de quem quer viver às custas dos outros, tornando-se, portanto, um dever compulsório dos demais cidadãos. Com isso, o beneficiário da política compensatória jamais precisa oferecer qualquer contrapartida pelo que recebe do Estado. É só “venha a nós”, nada de “vosso reino”. Não precisa nem mesmo se sentir na obrigação de retribuir moralmente à sociedade o benefício que o Estado — com o dinheiro dos contribuintes, repita-se — concede a ele.
É o que já ocorria, por exemplo, com o Bolsa-Escola na época do governo Fernando Henrique Cardoso. As equipes encarregadas pela avaliação do programa, bem como os pesquisadores universitários que tratavam das políticas compensatórias, condenavam qualquer tentativa de se cobrar mais empenho do aluno beneficiário do programa. Se um professor exigia disciplina do aluno, lembrando, com razão, que ele não tinha o direito de desperdiçar a bolsa recebida, os pesquisadores condenavam essa atitude, alegando que o benefício, como compensação social, era um direito e que a criança não poderia ser sacrificada com essa cobrança.
No caso de uma criança até pode ser justificável essa preocupação, mas é um completo absurdo que uma universidade de elite como a USP continue garantindo casa, comida e roupa lavada para um aluno que se deixa reprovar por gosto. E a um custo altíssimo. A qualidade do bandejão da USP, por exemplo, é de fazer inveja a qualquer trabalhador e, no mercado, não sairia por menos de R$ 12. Mas na USP, o estudante paga apenas R$ 1,90 por um cardápio que oferece carnes, guarnições e saladas diversas, além de suco. Como é que os profissionais da militância estudantil podem depredar uma instituição que lhes oferece tudo isso praticamente de graça? É um acinte contra o estudante pobre da universidade privada que sai diretamente do trabalho para a faculdade e paga até o triplo desse valor por um refrigerante e um salgado, que lhe serve de jantar depois de um dia inteiro de labuta.
Analfabetismo histórico
A selvagem ousadia dos invasores que transformaram a USP no Morro do Alemão só é possível porque, ao longo dos anos, eles vêm sendo tratados com total leniência — e até incentivo — por parte das autoridades pedagógicas. Convém salientar que os cursos de pedagogia e as licenciaturas da USP, da Unicamp, da UnB e suas congêneres pelo País afora esmeram-se em destruir a autoridade do professor da escola básica, em nome da autonomia de adolescentes e jovens, que, uma vez libertos de qualquer autoridade institucional, tornam-se presas fáceis do cabresto partidário. O PC do B (Partido Comunista do Brasil) sobrevive à custa dessa militância, já que seu discurso sectário e ultrapassado perdeu o bonde da história para o PT, com quem disputava os grêmios livres e centros estudantis na época da abertura política do general João Batista Figueiredo. Enquanto o PT conquistou o Brasil, o PC do B se aferrou ao DCE — sua tábua de salvação.
Mas o PC do B não é o único parasita político que suga a energia dos estudantes. Na USP, a invasão da reitoria foi perpetrada por grupelhos ainda mais radicais, como o PCO (Partido da Causa Operária) e uma tal LER-QI (Liga Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional). O PSOL, que normalmente estaria junto com os invasores, pondo fogo no circo, foi obrigado a encenar o papel de bombeiro, fingindo certa moderação. A Chapa Todas as Vozes, ligada ao PSOL, detém a máquina do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP e chegou a emitir nota dizendo que a invasão da reitoria não era o melhor caminho, mas, ao mesmo tempo, condenou com virulência a presença da PM no campus e até justificou o roubo dos panetones de um funcionário, perpetrado pelos estudantes durante a invasão.
O LER-QI é ainda mais incendiário. Em sua página na Internet, essa facção trotskista da esquerda liliputiana comemora a invasão da reitoria da USP, mas devia estar reivindicando mais vagas no EJA (Educação e Jovens e Adultos). Como se sofressem de LER no cérebro, os “lerqueístas” escrevem que, nas últimas décadas, a “burguesia” se aproveitou da derrocada do stalinismo para tentar enterrar o “verdadeiro comunismo que viveu seu momento auge na Revolução Russa”. Mas o texto inteiro é um “momento auge” do analfabetismo gramatical e histórico, em que os tempos verbais se misturam caoticamente, como se o redator não tivesse a menor noção de princípio, meio e fim e, em vez de análise histórica, fizesse fluxo de consciência. O próprio Trotsky — pai dos campos de concentração de Hitler e santo padroeiro da LER-QI — ficaria envergonhado do grau de analfabetismo de seus discípulos no DCE da USP.
Meliantes estudantis
A despeito das palavras de ordem vazias e da ideologia surrealista que professam, antevendo o fim do capitalismo até numa invasão da USP, esses verdadeiros meliantes estudantis conseguem ter muito mais força do que teriam num mundo normal. Só conseguem toda essa visibilidade na imprensa, porque o mundo, especialmente o Brasil, está de ponta-cabeça. Mas sua força não está nos partidos que os encabrestam e, sim, na educação que os aliena desde a pré-escola. A própria educação produzida nas universidades e espalhada pelo MEC no ensino básico é um manifesto permanente de subversão, jogando alunos contra professores e filhos contra pais, numa sistemática destruição de qualquer forma de autoridade e hierarquia.
E uma das formas de transgressão perpetrada pelas universidades é, sem dúvida, seu quase indisfarçável apoio à liberação total das drogas — principal pivô dos distúrbios na USP. Os estudantes de passeata repudiam a presença da polícia militar no campus não é por amor à liberdade — mas porque são usuários de drogas e querem fazer da universidade uma grande boca de fumo. Graças ao dinheiro que economizam na moradia estudantil gratuita e na lauta refeição de R$ 1,90, esses predadores ideológicos podem comprar maconha à vontade, transformando as universidades num território privilegiado do tráfico. Para eles não importa se inocentes vão morrer; o que importa é o prazer fácil e farto, custeado por trabalhadores pobres que jamais porão os pés na USP.
Por isso, considero que a polícia foi até muito educada no trato com os invasores da USP: eles deveriam ser retirados sem negociação, por meio de cães, cassetete e bombas de gás lacrimogêneo. Só a indumentária de traficante que usaram — fazendo uma descarada apologia da criminalidade bárbara dos morros — já era motivo mais do que suficiente para que saíssem do prédio literalmente debaixo de vara. A polícia não invade morro de madrugada para buscar traficante mesmo ao preço de matar crianças? Por que não pode arrancar o receptador da droga de dentro da USP (onde não tem criança), fazendo cantar a borracha no lombo da malta? Um estudante que se fantasia de traficante de morro está fazendo uma irresponsável apologia da tortura e da morte e, antes de ser expulso sumariamente da universidade, bem que merecia apanhar da polícia.
Alucinógeno ideológico
Mas é claro que foi muito melhor a PM paulista dar aos celerados da USP — e seus professores de marxismo — uma lição de democracia, promovendo a retirada dos estudantes sem qualquer truculência. Se a polícia tivesse tocado num único fio de cabelo dos estudantes, o fato seria transformado em palanque eleitoral de Fernando Haddad contra o reduto tucano de São Paulo e é provável que eclodissem mais protestos estudantis, inclusive em outros Estados. A simples prisão dos invasores, obrigados a pagar fiança, já deu fôlego para uma greve de estudantes. O diretor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco franqueou até o salão nobre da faculdade para que os estudantes fizessem assembleia e ainda brincou que, devido ao calor, a malta entrou no salão com latas e garrafas de cerveja.
Como se vê, até as autoridades pedagógicas comportam-se como vândalos morais, desrespeitando quem verdadeiramente custeia a universidade pública. Por acaso o trabalhador pobre que ajuda a financiar a USP pode entrar no seu local de trabalho empunhando garrafa de cerveja? Por que, então, estudantes que nada pagam para estudar (pelo contrário, são subsidiados), podem transformar a universidade em botequim com a anuência do próprio diretor da instituição, que ainda transforma o fato em motivo de galhofa na imprensa? Depois, essa mesma universidade que na prática libera drogas para seus alunos se arvora a policiar até propaganda de leite em pó, banida de todos os veículos de comunicação como se leite fosse droga pesada.
Há, sem dúvida, um culto às drogas nas universidades, como mostram as pesquisas acadêmicas sobre o uso de drogas entre universitários. Os adeptos da política de redução de danos gostam de afirmar que droga não é caso de polícia, mas de educação e saúde e que a informação é a maior prevenção. Se fosse verdade, não haveria uso de droga nas universidades, onde a informação é muita e a polícia não entra.
Entretanto, pesquisa realizada pelo psicólogo Vladimir de Andrade Stempliuk, na Faculdade de Medicina da USP, mostrou que, de 1996 para 2001, houve um “crescimento significativo” (expressão do pesquisador) no consumo de drogas ilegais pelos estudantes da USP. Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2008, da ONU, no Brasil, 2,6% da população em geral fez uso de maconha nos últimos 12 meses. Na USP, esse índice foi de 22,8% — ou seja, 8,7 vezes maior. Já no caso da cocaína, enquanto a prevalência anual na população de um modo geral foi de 0,7%, na USP chegou a 2,4% — quase quatro vezes mais.
E o que é mais grave: na pesquisa sobre drogas na USP realizada em 2001 (a primeira do gênero foi feita em 1996 e a terceira em 2009), constatou-se um crescimento na aprovação das drogas pesadas — cocaína e crack — por parte dos uspianos. Em 2009, devido à tragédia do crack mostrada diariamente pela imprensa, a aprovação do crack na USP foi reduzida, mas os uspianos continuam usando mais drogas do que a população em geral. E os alunos da área de humanas, segundo o estudo, continuam sendo os que mais usam drogas lícitas e ilícitas (observo, por minha conta, que entre as drogas lícitas estão a pedagogia de Paulo Freire e a filosofia de Marilena Chauí). Isso não só explica a invasão da reitoria justamente pelos “humanistas” da maconha como também remete à origem do mal – o marxismo alucinógeno do próprio ensino, que provoca delírios revolucionários. Marx é o ópio da USP.
Jornal Opção – Novembro de 2011
Comentário: Interessante essa agitação no Campus da USP é semelhante da década de 70. As faculdades principais são as mesmas, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, ECA (Escola de Comunicações e Artes), Geografia. Naquela época existia o Crusp que era um imenso laboratório de idéias políticas revolucionárias, drogas, bebidas e de sexo. Era considerado território livre.
Recentemente fui a USP, para retirar documentos e estava tendo uma feira de livros na Faculdade de História.. Fui dar uma olhada e por espanto os livros expostos são os mesmos da década de 70, Guevara, Fidel, Socialismo, Comunismo, jornais da classe operária, partidos da esquerda, banca do PT, camisas com estampas de idéias revolucionárias, .etc. Pensei, não mudou nada na mentalidade desse jovens atuais, o mundo mudou, o muro de Berlim caiu, mas eles continuam com a mesma mentalidade daquela época, abaixo o capitalismo, a burguesia. Eles devem sofrer do mal de Alzheimer Socialista, só lembram do passado.
Qual é o motivo dos universitários de cursos de humanas são contrários a qualquer tipo de lei? A lei representa o capitalismo ou a classe dominante da burguesia? Esses mesmos jovens quando formados encostam no Estado para propagar suas idéias na educação, problemas sociais da pobreza, etc. Eles vivem num mundo de fantasia política, do tipo Disnelândia política. Quando aquela jovem foi assassinado nenhum centro acadêmico manifestou-se contra violência e muito menos a reitoria e o sindicato dos professores e de funcionários. Qual é o valor de uma vida diante de uma maconha? Fumar maconha é um direito ou como diz alguns por questões filosóficas são favoráveis a maconha.. E o direito a vida, a responsabilidade é de quem?
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Dilma confessa que também ama Lupi e marca casamento
Dilma prometeu amá-lo, respeitá-lo e mantê-lo seja no Trabalho, na Saúde ou na Pesca.
BRASÍLIA – Segundo boletim médico liberado pelo Planalto, logo após ouvir a declaração de amor do ministro do Trabalho Carlos Lupi, feita em rede nacional, a presidenta Dilma foi acometida de palpitações e calores generalizados. Semi-desfalecida, a presidenta convocou as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffman, além de sua mãe. Depois de uma demorada conversa, na qual houve choro, a primeira mandatária confessou ao grupo que também acalentava sentimentos complexos em relação a Lupi.
Horas depois, em entrevista ao vivo no Jornal da Globo, Dilma batucou um refrão do Raça Negra: "O amor faz a gente enlouquecer / faz a gente dizer coisas / Pra depois de arrepender/ Mas depois, vem aquele calafrio / E o medo da solidão faz perder o desafio". Findo o último verso, a presidenta piscou para a câmera e sussurrou: "Lupito, essa é para você". A seguir, fez um coração com as mãos.
Pela manhã, os dois enamorados se encontraram no Parque da Cidade, bucólico jardim no Rio de Janeiro conhecido por gerações de noivos que ali registram as fotografias de seus enlaces amorosos. Repórteres presentes à cena informaram que os dois chegaram num Monza azul, Dilma guiando e Lupi no banco do carona. Em comentário chistoso, o ministro confidenciou a um cinegrafista da RedeTV! que lhe parecia algo exagerada a quantidade de laquê do penteado presidencial.
Seguiram-se as belas formalidades. Vestido em trajes búlgaros, Lupi abriu uma caixa com a logomarca da Vale do Rio Doce e de lá sacou duas alianças de ouro. Com olhar republicano fixado na presidenta, pôs-se então a solfejar: "Esse metal precioso foi garimpado no coração do Brasil com o suor de trabalhadores qualificados por ONGs de inclusão social. Aceite esse sacrifício de nosso povo e sele de uma vez por todas a nossa eterna aliança". Os assessores próximos à cena não contiveram a emoção ao registrar a resposta de Dilma: "Aceito, mas você terá de pedir minha mão para mamãe".
Os dedos carmesins do crepúsculo mal avançavam sobre o céu fluminense quando decidiu-se marcar as bodas. Michel Temer ligou para exigir que todos os padrinhos sejam vinculados ao PMDB. O partido, que também ficou responsável pela organização da cerimônia, estabeleceu convênios com doze ONGs que irão coordenar todos os aspectos do núbil evento. "Compramos dezoito sacos de arroz para atirar sobre os noivos, e conseguimos fechar o contrato em prestações de R$ 3 milhões", explicou o vice-presidente.
Aturdido com a notícia, Edison Lobão prometeu recorrer ao STF para anular o casamento.
Fonte: The Piauí Herald - 11/11/2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Sete bilhões em um só planeta
Ao ritmo de 80 milhões de novos habitantes a cada ano (o equivalente à população da Alemanha), o cronômetro que mede o número de moradores da Terra avança em ritmo acelerado para a marca histórica de 7 bilhões – 1,3 bilhão apenas na China, o país mais populoso. O recorde será batido nesta segunda-feira, segundo aponta a Organização das Nações Unidas (ONU) – e, ao contrário de marcas anteriores, nenhum bebê será escolhido para simbolizar a data.
Na verdade, não há como saber precisamente se já ultrapassamos a cifra ou se ela será batida em 2012 – como prevê o cálculo do censo dos EUA. Mas a data chama a atenção para as conseqüências do aumento populacional do planeta e o que podemos fazer para suavizar nossa própria pegada na Terra, que continua em crescimento acelerado e deve ter 8 bilhões de pessoas até 2025.
Acompanhe a cronologia desde a chegada ao primeiro bilhão de moradores na Terra, em 1804, e os principais desafios a serem pensados em um planeta jamais compartilhado por tantas pessoas ao mesmo tempo.
Crescimento da população mundial | ||
População | Ano | Tempo para o próximo bilhão (em anos) |
1 bilhão | 1802 | 126 |
2 bilhões | 1928 | 33 |
3 bilhões | 1961 | 13 |
4 bilhões | 1974 | 13 |
5 bilhões | 1987 | 12 |
6 bilhões | 1999 | 11 |
7 bilhões* | 2011 | 15 |
8 bilhões* | 2026 | 24 |
9 bilhões* | 2050 | 20 |
10 bilhões* | 2070 | 26 |
11 bilhões* | 2096 | não calculado |
Fonte: Diário Catarinense - 30 de outubro de 2011
Comentário: Imagino, o que diria a Mãe Terra sobre os filhos da Terra? Talvez; vocês desperdiçam muito os recursos da natureza, eu ofereço as necessidades básicas, mas vocês são gananciosos, não respeitam a natureza, degradam, poluem, transformam a água em esgoto, caçam e pescam de forma tão predatória, não se preocupando com o tempo de reposição da natureza.
Como disse na famosa Carta, o Chefe Seatle “O que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. Há uma ligação em tudo.” Uma porção da terra, para o homem branco tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
A teoria de Malthus, para verificar seu resultado é questão de tempo. Thomas Malthus formulou as primeiras previsões quanto ao esgotamento dos recursos naturais do planeta, incapazes de acompanhar o ritmo exponencial da reprodução humana.
Por exemplo, quando ocorre auto-suficiência de alimentos na África, melhora a qualidade de vida, aumenta o índice de natalidade, conseqüentemente diminui o índice de mortalidade infantil. É um efeito dominó na produção de alimentos e meio ambiente. Mais produção de alimentos exige mais área plantada, mais recursos hídricos, mais fertilizantes, mais produção industrial de insumos básicos, mais impacto ambiental. Após satisfazer as necessidades básicas o ser humano procurará o consumismo desenfreado, de alimentos, estilo de vida, etc. É uma bola de neve.
Podemos imaginar esse problema como se fosse um balanço estequiométrico, como exemplo mais simples, temos uma receita de bola, de um lado, temos os ingredientes que sofrerão reações (misturas, com proporcionalidades) para produzir um bolo.
Na produção de alimentos teremos de modo semelhante esse tipo de reação, com seus ingredientes e quantidades. Alimentos mais meio ambiente (terra, água, fertilizantes, etc) terá produzir com certa proporcionalidade para atender o consumo básico, o desperdício e gerará impacto ambiental. Não há como estabelecer a proporcionalidade entre esses elementos para manter o seu equilíbrio, principalmente do meio ambiente (terra, água, impacto ambiental, degradação, etc). Existe uma variável muito grande, difícil de controlar, que é o consumo que está ligado ao crescimento demográfico e melhorias no padrão de vida.
Isso significa maior pressão sobre a terra e seu uso intensivo. A teoria de Malthus, para verificar seu resultado é questão de tempo. Os recursos da terra são finitos, frágeis e não-renováveis e principalmente em relação à escassez de água e seu uso intensivo. No futuro bem próximo teremos um cenário que fará lembrar o Império Romano com suas regiões produtoras agrícolas, conquistadas. De um lado os países industriais com alto consumismo, necessitando de mais alimentos, porém sem terras, arrendando terras de países pobres ou fracos.
sábado, 5 de novembro de 2011
Cuba entrega terras ociosas para usufruto da população
Cuba entrega 1,3 milhão de hectares de terra ociosa para usufruto da população
A medida faz parte do "reordenamento" do setor agrícola, incluído no plano de reformas impulsionado pelo governo
O governo de Cuba terminou em setembro a entrega de mais de 1,3 milhões de hectares de terra em usufruto, das quais 79% se encontram sob exploração, a maioria nas mãos de agricultores "individuais".
O fundo de terras ociosas de Cuba foi estimado em 2008 em mais de 1,8 milhão de hectares, por isso o jornal oficial Granma ressaltou neste sábado (29/10) que as entregas em usufruto e o posterior índice de exploração "contribuíram para reverter o estado desfavorável em que estavam estes terrenos".
O diretor do Centro Nacional de Controle da Terra, Pedro Olivera, informou ao jornal que foram concedidos 1.313.396 hectares desde julho de 2008, quando o governo do presidente Raul Castro decretou as entregas em usufruto para revitalizar a agricultura.
A medida faz parte do "reordenamento" do setor agrícola, incluído no plano de reformas impulsionado pelo governo, com o propósito de atualizar o modelo econômico da ilha.
Segundo o Granma, as terras entregues estão sob responsabilidade de 146.816 usufrutuários individuais, que representam 97% do total das solicitações recebidas pelo governo.
Além disso, ressalta que dos novos agricultores um quarto não tem vínculo trabalhista anterior, 13% são aposentados, a terceira parte são jovens de 18 a 35 anos e mais de 13 mil são mulheres.
O jornal destacou que o novo sistema de usufruto na ilha não só permite um aumento na produção de alimentos, mas gera "grandes oportunidades de emprego".
Em agosto, o governo cubano rebaixou os preços de vários produtos agrícolas para estimular a produção de alimentos, em particular nas parcelas de usufrutuários.
Os meios de comunicação oficiais informaram em julho que o direito de exploração das terras recebidas por mais de 9 mil pessoas foi retirado por "aproveitamento ineficiente".
Quando foi decretado o regime de usufruto em 2008, 51% do total das terras cultiváveis da ilha estava inativo ou mal explorado.
Em Cuba, a revitalização da agricultura para aumentar a produção de alimentos é considerada um assunto de segurança nacional, porque o país gasta mais de US$ 1,5 bilhão ao ano importando 80% dos alimentos que consome.
Fonte: Opera Mundi - 29/10/2011
Comentário: Pensei que o socialismo era um exemplo de auto-suficiência em produção de alimentos? Pelo jeito os socialistas não gostam de trabalhar, isto é, colocar a mão na massa, gostam mais de trabalho intelectual? Segundo o MST, apenas no capitalismo tem terras ociosas? Pelo jeito esqueceu de Cuba.O MST deveria invadir Cuba?
O mais interessante de tudo isso, Cuba ataca veemente o capitalismo, principalmente os EUA, mas esse país é o principal fornecedor de alimentos para Cuba.
Vejamos:
Segundo dados divulgados pelo Conselho Comercial e Econômico EUA-Cuba, as exportações norte-americanas de alimentos para a ilha atingiram 344,3 milhões de dólares entre janeiro e novembro de 2010. No mesmo período de 2009, o movimento foi de 486,7 milhões de dólares.
As importações cubanas de frango congelado, trigo, derivados de soja, milho, feijão e outros produtos dos EUA alcançaram seu auge em 2008 - 710 milhões de dólares - e em seguida tiveram uma queda de 24 por cento em 2009.
A importação de alimentos dos EUA para Cuba está caindo, pois os EUA exigem pagamentos em dinheiro "vivo."
Segundo o Conselho Comercial e Econômico, entidade nova-iorquina que monitora as relações bilaterais, Cuba passou a comprar mais alimentos do Brasil, França, Canadá, Rússia e China, nações junto às quais tem crédito.
Não entendo como um país considerado como a única jóia da coroa socialista, a população é considerada bem alimentada, se importa quase tudo? Deve ser a estatística. A estatística é muito interessante, dependendo de seu ponto de vista, todos ficam satisfeitos. Por exemplo, eu chupo duas laranjas e você nenhuma, mas em média chupamos uma, todos ficam satisfeitos.
Coitado do mi Kamarada Fidel, muito provável, ele verá Cuba a sete palmos de terra, terra capitalista e produtiva.
Las Farc y su encrucijada en el peor momento
Las FARC están obligadas a buscar el sucesor de su máximo cabecilla, pero su nuevo líder no tendrá la misma ascendencia. Las Fuerzas Armadas seguirán la presión militar. Para muchos es el momento de pensar en una salida negociada, donde la guerrilla tendría poco que exigir.
El golpe militar contra el máximo jefe de las FARC fue calificado por expresidentes, dirigentes políticos y politólogos con múltiples adjetivos, pero en el mismo sentido: la muerte de alias 'Alfonso Cano' es un golpe al cerebro, a la espina dorsal, al propio corazón de la guerrilla.
Si bien nadie se atreve a decir que se trata del golpe definitivo a las FARC, muchos coinciden en señalar que sí podría significar el comienzo del fin de medio siglo de violencia subversiva.
Desde el 2008 las FARC han sufrido los más duros y contundentes golpes. Como se recordará, el 2 de marzo de ese año en la provincia de Sucumbíos (Ecuador) fue abatido el que en ese momento era considerado el número 2 de las FARC, alias 'Raúl Reyes'.
En ese entonces la guerrilla, que desde el 2002 había empezado a defenderse de la mayor ofensiva del Estado colombiano (tras el fracaso del proceso de paz del Caguán), sintió que su secretariado empezaba a ser vulnerable.
En mayo de ese mismo año, el máximo líder de la guerrilla, Manuel Marulanda Vélez, murió de forma natural en la selva colombiana. En ese momento alias 'Alfonso Cano' asumió la jefatura del secretariado de las FARC y aunque su perfil de ideólogo abría la puerta para una eventual salida negociada, sucedió todo lo contrario. 'Cano' era quizás el más radical de la guerrilla, como recuerda el analista Alfredo Rangel, hasta el punto de oponerse a los diálogos del Caguán.
Con 'Cano' como jefe de la guerrilla, las FARC continuaron sufriendo sus más duros golpes. Gota a gota fueron cayendo otros cabecillas, quizá de menor impacto mediático, pero que tenían funciones importantes dentro la estructura económica y militar de esta organización ilegal.
El golpe del 23 de septiembre del 2011, ya en el gobierno de Juan Manuel Santos, denominado operación Sodoma, fue otro impacto a la entraña de las FARC. Su jefe militar, alias ‘Jorge Briceño Suárez’ o ‘Mono Jojoy’, caía tras un bombardeo de la Fuerza Aérea.
Después de ese golpe, las FARC modificaron su estrategia ante el asedio de la ofensiva estatal, que, según la había descrito el propio presidente Juan Manuel Santos, por primera vez el Ejército “había entrado a las madrigueras de la guerrilla”.
Las FARC se defendían del asedio mientras adelantaban hostigamientos propios de la guerra de guerrillas contra la fuerza pública. El pasado mes de febrero el presidente Juan Manuel Santos reveló que a 'Cano' le estaban respirando en la nuca, y en ese mismo mes empezaron a crecer las versiones de un golpe al jefe de esta guerrilla.
Pero, ¿qué vendrá para las FARC?
El politólogo Alejo Vargas considera que la muerte de 'Cano' llega en un momento en que la guerrilla ha perdido sus liderazgos internos. Por eso considera que, quizá como ninguna otra, la muerte de 'Cano' va a generar “la mayor tensión” al interior del secretariado de las FARC.
El relevo, dice Vargas, se lo disputarán alias 'Timochenko' y alias 'Iván Márquez'. Dos guerrilleros de perfiles distintos, el primero más militar, el segundo más político. Y por esas características, considera el politólogo, la decisión llevará tiempo y probablemente será conflictiva al interior de las FARC.
Sin embargo, cualquiera que llegue al relevo, considera el analista Alfredo Rangel, no tendrá la misma ascendencia dentro de la tropa de la guerrilla que tenía 'Cano', y por eso advierte la mayor crisis de liderazgo de la historia de las FARC.
En todo caso, considera Rangel, quien llegue a asumir la jefatura del secretariado no tendrá otro camino que pensar en la salida negociada al conflicto.
Un escenario donde las FARC, según el expresidente Andrés Pastrana, quien durante su gobierno se sentó a dialogar con la guerrilla, “ya no tienen para exigir”.
Pero, a diferencia de lo que muchos podrían pensar, la muerte de 'Cano' no significa el final de las FARC. Eso dice Víctor G. Ricardo, excomisionado de paz durante el gobierno del presidente Pastrana. “la guerrilla está más debilitada que nunca, pero no está acabada”.
Carlos Lozano, director del semanario VOZ, y que conoce a las FARC, considera que el escenario inmediato será que la guerrilla nombre rápidamente el sucesor de 'Alfonso Cano', y el Ejército esperará esa decisión para iniciar una nueva ofensiva militar.
Pero en lo que todos coinciden es que los recientes golpes a las FARC, y este en particular, demuestran el fracaso de la lucha armada y, como dijo el presidente del Consejo de Estado, magistrado Mauricio Fajardo, tras conocer la noticia, “predomina el imperio de la Constitución”.
Dirigentes políticos hicieron un llamado a una gran desmovilización colectiva y a que los jefes de frentes y columnas de la guerrilla se sometan a las condiciones para reincorporarse a la vida civil.
Consideran que puede ser el momento ideal, debido a que tras la muerte del líder, con más de 33 años en las FARC, y el último de los hombres de la segunda generación de esta guerrilla, la moral de la subversión está por el piso.
Las condiciones de esa eventual desmovilización están enmarcadas en las fórmulas ofrecidas por el Gobierno a través de su Alta Consejería para la Reintegración. Una invitación que hizo el ministro de Defensa al anunciar que no hay cabecilla ni jefe de ninguna estructura que pueda resistirse a las Fuerzas Militares. “Su hora ha llegado. El tiempo es ahora”, dijo Juan Carlos Pinzón.
Pero también la muerte de 'Cano' se produce cuando el Congreso de la República estudia un acto legislativo para que la Constitución, de forma temporal, contemple mecanismos de justicia transicional que permitan establecer “un marco jurídico” para que la guerrilla deje las armas. Una iniciativa legal que el propio presidente Juan Manuel Santos ha pedido, con el símil de que necesita una llave para abrir la puerta de la paz.
La Semana - Sábado 5 Noviembre 2011
El operativo que acabó con 'Cano'
Los combates en los que fue dado de baja Guillermo León Sáenz, alias 'Alfonso Cano', se produjeron tras bombardeos el viernes en la zona del Cauca en donde operaciones de inteligencia lo ubicaron.
Hace tres meses la persecución contra el jefe máximo de las FARC estuvo a punto de dar resultado. En junio pasado, el presidente Juan Manuel Santos viajó hasta Chaparral (Tolima) para revisar los operativos contra las FARC, en los que se alcanzó a decir que alias ‘Alfonso Cano’ estaba herido. Y aunque lo único que se confirmó fue que la noche anterior al bombardeo ‘Cano’ estaba cerca del lugar de la operación de las Fuerzas Militares, en realidad, le dijeron fuentes militares a Semana.com, en esa fecha y en ese lugar comenzó el fin del jefe guerrillero.
De inmediato, y con la información de por medio de estarle pisando los talones, el Ejército le cerró el camino que le permitía a 'Cano' recibir las provisiones que le llegaban del Bloque Oriental. Y a punto de bombardeos lo obligaron a moverse. Entonces, el único camino fue buscar el auxilio del Bloque Occidental, liderado por ‘Pacho Chino’ y ‘Sargento Pascuas’. Mientras tanto, el Comando Conjunto de Operaciones Especiales (CECOES del Comando General de las Fuerzas Militares, no cejó en agudizar la presión, más aún cuando confirmó que lo acompañaba un máximo de diez guerrilleros.
‘Alfonso Cano’, a diferencia de otros jefes guerrilleros, no estaba en un campamento grande.
Este viernes, un bombardeo que se registró sobre las 8:30 a. m. en un pequeño poblado Chirriadero, cerca de la represa de La Salvajina y de los municipios de Belalcázar y Suárez (Cauca), le comenzó a poner fin a su larga vida en la guerrilla. Más de una tonelada de explosivos cayeron en la zona donde se movía.
La primera pista que encontraron los hombres del Ejército tras el bombardeo fue su billetera; al lado, las gafas y unos periódicos. Luego, según contó en rueda de prensa a la medianoche el ministro de defensa, Juan Carlos Pinzón, se inició una persecución y, tras el enfrentamiento entre los hombres del anillo de seguridad de ‘Cano’ y tropas de las Fuerzas Militares, el número uno de las FARC murió. En los operativos, dos soldados resultaron heridos.
Hombres del CTI confirmaron, horas más tarde, su identidad, en principio por simple identificación visual y luego a través de las huellas dactilares. En el hecho también fue dado de baja ‘Pacho Chino’, líder del Bloque Occidental de las FARC. Y fue justamente por él que la Dirección de Inteligencia Policial (DIPOL) fue clave en el operativo. ‘Pacho Chino’ era blanco de DIPOL y la información que esta dirección tenía de él (jefe de seguridad de ‘Cano’) permitió dar con el máximo jefe de las FARC.
El cuerpo sin vida de ‘Cano’ fue llevado a Popayán (Cauca).
Fuente: La Semana - Sábado 5 Noviembre 2011