Com quase 100% das urnas apuradas na Colômbia, o candidato governista Juan Manuel Santos aparece como vencedor das eleições presidenciais deste domingo, mas não conseguiu evitar um segundo turno em 20 de junho, contra o candidato do partido Verde, Antanas Mockus.O órgão eleitoral colombiano afirma que Santos conquistou mais de 46% dos votos válidos, enquanto Mockus obteve pouco mais de 21%. Para decidir o pleito em turno único, eram necessários 50% mais um dos votos. Fonte: BBC Brasil - 30 de maio, 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Festa de São Vito
Começou no sábado, 29 de maio, a tradicional festa de São Vito, no Brás, região central de São Paulo. São 40 barraquinhas montadas no meio da Rua Polignano à Maré que oferecem macarrão, antepastos, pães e doces italianos. A festa acontece todos os fins de semana até o dia 4 de julho. Quem for ao local paga uma entrada que já dá o direito de saborear essas iguarias e show ao vivo.
Em 2009 passaram pelo evento mais de 100 mil pessoas vindas de diferentes bairros da capital, de grande parte do interior do estado e, até mesmo de outros países como Itália, Canadá, Estados Unidos, entre outros. Com apoio de uma equipe extremamente envolvida no evento e de patrocinadores de peso, foram servidos mais de 18 mil pratos de spaguetti, aproximadamente 8 mil lasanhas e 6 mil nhoques regadas com mais de 6 toneladas de molho de tomate. Foram empregadas mais de 2 toneladas de mussarela, 1 mil litros de azeite, 4 toneladas de farinha, 2 toneladas de tomates na confecção de 19 mil ficazzelas preparadas na cozinha industrial da paróquia São Vito. Para as sobremesas foram servidos mais de 12 mil doces variados. O consumo de bebida também bateu todos os recordes quando comparado as edições anteriores da festa. Foram consumidos mais de 62 mil litros de cerveja e 30 mil litros de vinho. Apesar dos números exorbitantes não houve registro de um incidente se quer durante toda a festividade.
A Associação Beneficente São Vito Mártir foi fundada por italianos e descendentes em 1918, quando ocorreu a primeira festa, como uma autêntica manifestação cultural italiana na cidade. São Vito é o padroeiro do vilarejo europeu de Polignano a Mare (pronuncia-se Polinháno a Máre) na Puglia, origem da maioria dos imigrantes que se instalaram no bairro após 1889. A festa ajuda a manter as obras sociais da paróquia, inclusive a creche, que abriga 120 crianças pobres de até 4 anos.
Vídeo:
Polignano a Mare é uma pequena cidade bucólica, com menos 20.000 habitantes, com atividades predominantes; turismo, agricultura e pesca.
Vídeo:
Domenico Modugno nasceu em Polignano a Mare
sábado, 29 de maio de 2010
Easy Rider - Dennis Hopper morre na Califórnia
Dennis Hopper morreu, aos 74 anos, neste sábado (29) em sua casa na Califórnia. No início de 2010 foi divulgado que o ator sofria de câncer na próstata em estágio terminal, diagnosticado no final de 2009. Segundo informações divulgadas pela agência Reuters, Hopper estava cercado por amigos e familiares e veio a óbito às 12h15 (horário de Brasília). Hopper ficou conhecido por dirigir e atuar no clássico "Easy Rider - Sem Destino" de 1969, ao lado de Peter Fonda. Além do filme, marco da contracultura, Dennis Lee Hopper interpretou um fotojornalista no longa "Apocalipse Now" (1979), assinado por Francis Ford Coppola, e o vilão Frank Booth de "Veludo Azul"(1986), dirigido por David Linch. Ao lado do amigo e mentor, James Dean, apareceu, na década de 50, nos dramas "Juventude Transviada" e "Giant - Assim Caminha a Humanidade". Fonte: UOL Cinema - 29/05/2010
Comentário
Easy Rider (Sem Destino) é um road movie americano de 1969, escrito por Peter Fonda, Dennis Hopper e Terry Southern, produzido por Fonda e dirigido por Hopper.Conta a história de dois motociclistas que viajam através do sul e sudoeste do Estados Unidos, com o objetivo de alcançar a liberdade pessoal. O sucesso de Easy Rider ajudou a reacender a fase New Hollywood do cinema norte-americano durante a década de 1960. Um marco na filmografia de contracultura,e a "pedra-de-toque" de uma geração" que "capturou a imaginação nacional",Easy Rider explora as paisagens sociais, assuntos e tensões na América da década de 1960, tal como a ascensão e queda do movimento hippie, o uso de drogas e estilo de vida comunal. Fonte: Wikipédia
Praia russa em Sochi
Sóchi é uma cidade da Rússia situada a sudoeste do país, nas proximidades das montanhas nevadas do Cáucaso e do mar Negro. Segundo o censo de 2002, Sóchi tinha uma população de 328 809 habitantes, tendo perdido residentes desde 1989, quando foram registrados 336 514.
É uma das cidades com clima mais ameno de toda a Federação Russa, com temperaturas invernais que raramente ficam abaixo de zero graus centígrados. No verão, as temperaturas oscilam entre 26 e 32 graus centígrados. Esta característica somada aos aspectos físicos da região (praias e montanhas) fazem de Sóchi uma "cidade-resort", destino de milhares de russos durante suas férias.
Aproveitando-se dessas características, a cidade lançou-se como candidata a acolher os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 e foi a escolhida de entre as finalistas (chegaram à fase final PyeongChang (Coréia do Sul) e Salzburgo (Áustria).Fonte: Mundi Viagens
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Hino Nacional Interpretado por Martinho da Vila
No Período que antecede a Copa do Mundo de Futebol, com o Hino Nacional mais em evidência, o governador Sérgio Cabral, a secretária de Educação, Tereza Porto, e o presidente da CEDAE, Wagner Victer, lançaram nesta segunda-feira, 24 de maio, no Cine Odeon, Cinelândia, o DVD do Hino Nacional, na interpretação do cantor e compositor Martinho da Vila, com regência do maestro Leonardo Bruno. O DVD, legendado e com imagens representativas do Estado do Rio de Janeiro, será distribuido gratuitamente aos alunos da rede pública. O objetivo é conscientizar crianças em idade escolar sobre os hábitos de cidadania, além de ensinar a letra aos estudantes, assim como seu significado, e estimulá-los a cantar. O projeto faz parte do Programa “CEDAE nas Escolas”.
domingo, 23 de maio de 2010
Café exótico
SAGADA, Filipinas - Goad Sibayan saiu recentemente em busca de café nas montanhas isoladas das Filipinas, conhecidas localmente como a Cordillera.
Chegando a um vale em que pés de café cresciam em abundância, Sibayan vasculhou a mata onde os animais costumam descansar depois de colher com as patas os frutos de café mais saborosos e banquetear-se com eles. Vendo um pequeno amontoado marrom sobre uma pedra, ele o colocou em sua palma direita, guardou-o em uma bolsa e sussurrou: "Ouro!".
Não exatamente. Mas o que ele encontrara era o equivalente a isso no mundo dos cafés de alto valor: esterco contendo os grãos de café mais caros do mundo.
Esses grãos, que custam centenas de dólares por quilo, são encontrados no esterco da civeta, um animal peludo cuja aparência lembra a de um felino e que percorre as regiões cafeicultoras do Sudeste Asiático em busca dos frutos de café mais maduros e saborosos.
A civeta acaba por excretar o âmago duro e indigerível da fruta -basicamente, grãos de café incipientes-, mas apenas depois de ela ter sido fermentada nos ácidos estomacais e enzimas do animal, resultando em um café descrito como aveludado, achocolatado e livre de qualquer sabor residual amargo.
Nos últimos anos, à medida que "connoisseurs" em EUA, Europa e Ásia Oriental foram descobrindo o café de civeta, a demanda crescente começou a alimentar uma verdadeira "corrida do ouro" nas Filipinas e na Indonésia, países com as maiores populações de civetas. Coletores vasculham as florestas das Filipinas, onde o café de civeta emergiu como um novo negócio. Na Indonésia, empreendedores têm capturado civetas e instalado minifazendas de criação do animal, com frequência em seus próprios quintais.
Com tanto dinheiro em jogo, grãos de café de civeta falsos ou de baixa qualidade também têm inundado o mercado.
"Há mais café de civeta do que nunca, mas não confio na qualidade", disse Rudy Widjaja, 68. Sua loja de café em Jacarta, a Warung Tinggi, existe há 131 anos e é considerada a mais antiga do gênero na Indonésia. A concorrência suscita discussões acirradas. O que é o verdadeiro café de civeta, afinal?
São os frutos escolhidos pela civeta que garantem a qualidade do café? Ou é a trajetória deles pelo trato digestivo do animal? Será que o aroma, a fragrância e o sabor de grãos contidos no esterco de uma civeta criada em uma jaula podem ser tão bons quanto os de grãos excretados por uma civeta silvestre?
Vie Reyes, cuja empresa Bote Central, de Manila, ingressou no ramo do café de civeta cinco anos atrás, disse que só compra grãos de pessoas que os recolhem na natureza. Ela exporta -seus maiores mercados são o Japão e a Coreia do Sul- e também vende o café diretamente em embalagens de 1 kg, por US$ 500.
A população decrescente de civetas na Indonésia está criando obstáculos para as pessoas interessadas em aproveitar o boom do café especial. O café de civeta é há muito tempo produto da ilha de Sumatra, onde a ocupação humana, o desenvolvimento econômico e o desmatamento vêm fazendo o habitat do animal encolher.
Foto: Cocô da civeta com os grãos de um dos cafés mais exóticos do mundo
Widjaja, o dono da loja em Jacarta, disse que os holandeses, que governaram a Indonésia por mais de três séculos, e soldados japoneses, que ocuparam o país durante a Segunda Guerra Mundial, eram os consumidores mais ávidos do café de civeta. Ele contou que esse tipo de café praticamente desapareceu após o final dos anos 1950 e ressurgiu no mercado só depois de sua fama chegar a outros países. Quando, em 2007, ele começou a receber solicitações de compradores interessados em EUA, Japão e Taiwan, garantiu um fornecimento regular de café de civeta silvestre e começou a vendê-lo no ano passado, por US$ 300 o quilo.
Em Liwa, cidade pequena no sudoeste de Sumatra, mais de 30 famílias trabalham com o café de civeta. Mega Kurniawan, 28, entrou no ramo dois anos atrás, criando civetas no quintal de sua casa. Ele já ampliou a criação para três outros locais. Com 102 animais, recolhe cerca de 250 quilos de grãos de café por mês. Suas civetas passam os dias dormindo em suas jaulas de madeira. À noite, os animais se alimentam de pratos de frutos de café, reabastecidos a cada duas horas, ou andam de um lado a outro, com energia cafeinada. Kurniawan disse que, apesar de viverem em cativeiro, as civetas comem apenas cerca de metade dos frutos que lhes são apresentados -escolhem os melhores. Ele rejeitou as críticas de que enjaular os animais afeta o sabor dos grãos. Mas admite que alguns compradores preferem o café de civeta silvestre. "Talvez seja uma questão de prestígio." Fonte: Folha de São Paulo - 17 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Infância e Velhice: O que é aquilo?
A vida é como um círculo, você nasce, percorre a linha do circulo e termina a onde começou. A criança e o velho fecham o circulo.
Semelhanças entre infância e velhice
Semelhanças entre infância e velhice
"Infância e a velhice são fases de passagem de mudanças e transformações. A criança é um vir a ser e o velho é o que foi, mas na verdade infância e velhice se cruzam" É impressionante que quanto mais idade nós adquirimos mais agimos como se não tivéssemos tal idade. Parece que quanto mais maduro achamos que estamos, não sabemos o que é maturidade. É que a vida não é uma questão de tempo e relógio, as vidas são mais que o tempo.
Parafraseando Carlos Drummond de Andrade em seu poema Idade Madura: “Dentro de mim, bem no fundo, há reservas colossais de tempo, futuro, pós-futuro, pretérito...” E o que seria esse tempo? É o tempo do relógio? Um tempo de sucessão de momentos? Ou é o tempo imaginário?
Memória é importantíssima para integridade pessoal
Estamos invadindo o tempo vivido. Nós conseguimos construir nossa identidade quando construímos um futuro para dentro do passado. E sem perspectiva de futuro nosso presente se torna despedaçado. A imaginação e a experiência de vida tem um papel importante nesse processo. A experiência importa não tanto o que aconteceu na infância, no passado, mas como o futuro poderá ser reconstruído a partir da experiência desse passado. Estamos sempre reconstruindo nossas trajetórias alternativas de vida. Estamos constantemente preenchendo lacunas do passado. É assim que constantemente buscamos o significado da existência no aqui e agora da vida. Para tanto a memória é importantíssima para nossa integridade enquanto pessoa.
Semelhanças entre infância e velhice
As fases da vida do ser humano que transita da infância à velhice, que são fases em que entra em questão a fragilidade da condição humana, nos faz enxergar o velho e a criança como seres entre “duas águas marginais”, entre um futuro e um passado que fazem de seu presente um enigma em si mesmos e para a sociedade em que vivem. Diante do enigma, todos se perguntam sobre quem são e como é o mundo onde estão e no qual se encontram.
A infância e a velhice são fases de passagem de mudanças e transformações. A criança é um vir a ser e o velho é o que foi, mas na verdade infância e velhice se cruzam. Porém, crianças e velhos são sujeitos categorizados socialmente que colocam como exigência um olhar devagar para observar as diferenças e particularidades. Crianças e velhos são sujeitos de vivências individuais e coletivas ao mesmo tempo, que fazem parte de um patrimônio cultural e social, a um só tempo. São eles também que evidenciam a natureza das sociedades modernas classificadas de coisas, de pessoas e de tudo o mais. Para muitos grupos sociais a criança é aquilo que ainda não é, e o velho, aquilo que consiste uma ameaça em termos de futuro. Assim, ambos tornam-se vitimas de algo que está fora deles, fora de um ideal de sociedade. A criança e o velho são assim vistos como seres sem independência, sem desejos, sem autonomia, sem vontades, sem capacidades para gerenciar-se.
A modernidade sucateia as vidas humanas. Então o ideal fica sendo a eterna juventude congelada no tempo. E as pessoas esquecem que o que importa são as experiências de vida sejam vividas em qualquer fase, na infância, na adolescência, na juventude, na maturidade, na vida adulta e na velhice. Diz o poeta Fernando Pessoa “Minha vida tem só duas datas – a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra cousa todos os dias são meus”. É preciso ver o envelhecimento numa perspectiva de desenvolvimento. Estamos sempre nos desenvolvendo”.
Uma reconstrução imaginativa é criada por nossas atitudes diante das nossas experiências. Por que exploramos potencialidades do passado. O que importa é como nós refletimos sobre as experiências vividas. É assim que amadurecemos nossas habilidades. Os valores são reconstruídos no presente. Fazemos constantemente contrastes de experiências de eventos. Isso tem implicação de como nós pensamos o tempo. O tempo de vida não é uma duração com ritmos pautados para viver. É a experiência do tempo que passa. Nós somos o tempo. Infância e velhice se desdobram, se transformam, se reelaboram, possuem força e fragilidade ao mesmo tempo. Nossa experiência pessoal, nossa história de vida é um valioso memorial. Autora - Elisandra Vilella G. Sé
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Motorista se assusta e freia: uma criança de 2 anos sentada no meio darua!
Parecia um fantasma, mas era uma criança de 2 anos. Um motorista de ônibus que dirigia por rua de San Antonio (Texas, EUA) levou um susto à noite ao avistar uma criança sentada no meio da via pública.
"De uma certa distância não pude identificar exatamente o que era. Parecia um cachorro, algo se movendo. Não pude mesmo dizer o que era. Comecei a diminuir a velocidade e então percebi que se tratava de um bebê no meio da rua", contou Mike Hubbard à TV News 4 WOAI.
Toda a cena foi gravada por uma câmera no interior do veículo. Logo após o motorista descer do ônibus, o pai da criança apareceu correndo, pegou a criança e voltou para a residência sem dizer absolutamente nada. A mãe comentou não ter a menor ideia de como a criança foi parar no meio da rua. A pequena Destiny ficou sob observação de assistentes sociais
Fonte: Globo Online - 19/05/2010
domingo, 16 de maio de 2010
Garzón é suspenso de suas funções como magistrado na Espanha
O juiz espanhol Baltasar Garzón foi suspenso preventivamente nesta sexta-feira, 14, de suas funções como magistrado. Ele espera agora um julgamento, por causa de sua fracassada investigação dos crimes do franquismo.
Rodrigo Diaz/EfeSuspensão de Garzón foi decisão unanime do Conselho Geral Judiciário O Conselho Geral do Poder Judiciário, órgão do governo dos juízes, decidiu por unanimidade suspender Garzón. Assim, automaticamente ele não pode por enquanto atuar em todos os casos que vinha investigando.
O presidente do Conselho, Carlos Dívar, convocou uma Comissão Permanente, prevista ainda para esta sexta, na qual serão estudados os relatórios sobre a possível incorporação de Garzón à Corte Penal Internacional. Além disso, será avaliada a validade da suspensão e se o caso pode ser enviado para Haia.
Garzón é acusado de prevaricação, por supostamente ter tomado conscientemente uma decisão judicial incorreta. O processo é referente à atuação do juiz em um caso para tentar esclarecer crimes cometidos durante a ditadura de Francisco Franco.
Sobre o magistrado ainda recaem duas acusações. Uma delas é referente ao uso de escutas telefônicas para colher provas contra o Partido Popular e a outra diz respeito ao financiamento de cursos organizados por ele na Universidade de Nova York.
Embora esperada, a decisão representa um duro golpe para um magistrado com grande prestígio internacional. Garzón já atuou em vários casos para tentar punir delitos de crimes contra a humanidade em nível mundial, processando, por exemplo, o ex-ditador chileno Augusto Pinochet.
Ao deixar o tribunal, Garzón foi apoiado por amigos e populares. Eles gritavam e aplaudiam o juiz, que retribuiu o respaldo abraçando alguns ex-colegas de trabalho e chegou a se emocionar antes de deixa o local.
As acusações sobre Garzon dizem respeito a decisões que o juiz tomou deliberadamente excedendo seus limites de autoridade em 2008, quando decidiu investigar o desaparecimento ou execução de mais de 100 mil civis por parte dos apoiadores de Franco durante a Guerra Civil espanhola (1936-1939) ou durante os primeiros anos do franquismo.
Até Garzon empreender sua luta pela investigação sobre o franquismo, não havia nenhuma prova dos crimes do ditador espanhol, que haviam sido varridas pela anistia concedida em 1977 pelo Parlamento, dois anos depois de Franco ter morrido.
Garzón, que é altamente popular entre a esquerda espanhola e entre os defensores internacionais dos direitos humanos, entrou com um recurso contra a decisão, dizendo que seu inquérito é legítimo. Mas alguns membros da direita espanhola acusam Garzón de abrir investigações por motivações políticas. Fonte:Estadão - 14 de maio de 2010 |
Comentário
Ele é o paladino da esquerda. Como sempre a esquerda está com amnésia.
Guerra civil espanhola - A Espanha se dividiu em dois pontos políticos e militares. De um lado republicanos, anarquistas, socialistas e comunistas, apoiados por milícias de trabalhadores e por setores do exército leais à Republica e ao governo eleito; do outro os militares monarquistas e fascistas e os militares golpistas, que controlavam a maioria do exercito.
Os republicanos contaram com o apoio material dos soviéticos e com o auxílio Brigadas Internacionais, formadas por operários, estudantes e intelectuais dos mais diversos países, A União Soviética apoiou os republicanos, mas sua ajuda foi inexpressiva diante dos armamentos e dos suprimentos que a Alemanha e a Itália forneceram aos fascistas e dos créditos recebidos dos grupos capitalistas estrangeiros. A Inglaterra e a França, permaneceram neutras. Já a Alemanha, Itália e Portugal auxiliaram as forças fascistas com homens, ajuda material e bélica.
A intervenção da Itália e da Alemanha foi decisiva, alterando a correlação de forças da luta e transformando a Espanha em um campo de testes de novos armamentos. A guerra civil terminou em 1939, Quem apoiava os republicanos queria implantar a república do proletariado. Foi uma guerra civil (proletariado versus burguesia). A guerra civil foi uma visão o que seria a segunda grande guerra e posterior (guerra fria, comunismo versus capitalismo).
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Miss Uniban lança linha de vestidos rosas
A polêmica da Uniban rendeu frutos a Geisy
Arruda. Após participações em clipes de TV e no Carnaval carioca, agora a
ex-estudante de Turismo aproveita sua história para lançar uma linha de
vestidos rosas como aquele que rendeu sua expulsão.
Batizada de
"Rosas Divinos", a coleção terá seis vestidos rosas "inspirados
na mulher brasileira", segundo a assessoria de imprensa. Nem todos serão
tão curtos quanto o que Geisy usou no dia em que causou tumulto na
universidade. Uma das peças é inspirada em Marilyn Monroe, diz a estudante.
Outros são mais básicos e com tecidos maleáveis.
A ideia de criação das roupas surgiu da
dificuldade financeira de Geisy em bancar seus figurinos para aparições
públicas na mídia. O coquetel de lançamento da linha de roupas foi em São
Paulo, 29 de abril. A linha de vestidos será comercializado pela internet no
site oficial de Geisy. Fonte: ClicRBS - 23/04/2010
Comentário: Com esse modelito não precisa nem tirar Raio-X.
É o próprio papel carbono do corpo. Imagina numa sexta-feira, dia do lobisomem,
ela desfilando com esse modelito. Ela pode fazer também o filme Nove semanas e
meia de amor, com nome artístico Kim Geisy ou trabalhar na série as
Panteras. Ela teve uma qualidade soube aproveitar os quinze minutos de
fama. É um estudo de marketing.
10 tecnologias que vão mudar o mundo, segundo o MIT
Massachusetts Institute of Technology seleciona 10 novos produtos e serviços em desenvolvimento que deverão mudar nossa vida em breve. Todo ano a Technology Review, revista científica publicada pelo respeitado MIT (Massachussets Institute of Technology), faz uma lista de tecnologias emergentes que apresentam soluções para diversos problemas da humanidade. A seleção é feita entre pesquisas recentes de produtos e serviços que a indústria ainda não adotou em larga escala.
Confira a lista das tecnologias:
Busca em tempo real
O Google está muito interessado em incorporar as atualizações feitas em redes sociais aos resultados. O desafio, além de tornar essas informações buscáveis, é atribuir relevância para alguns updates em detrimento de outros, e assim acrescentar conteúdo útil. Rastrear e classificar conteúdos atualizados a todo instante em redes sociais exige muito mais velocidade e novos algoritmos para acompanhar, em tempo real, milhares de updates no Twitter e Facebook, por exemplo.
Estas duas redes de relacionamento não têm problema em vender suas atualizações para os buscadores. O Google não revela muito o segredo da análise das atualizações. Mas, Amit Singhal, o responsável por esse desenvolvimento, diz a Technology Review que um perfil no Twitter com muitos seguidores e muito retwitado sai na frente de outros menores. Uma atualização feita no Facebook tem mais relevância quanto maior o número de amigos do usuário e ainda quanto mais amigos seus amigos colecionam. Outra maneira é usar a geolocalização, dependendo do local de onde é produzida uma mensagem ela seria mais relevante. Se alguém postar sobre terremoto e estiver localizado próximo à área atingida sua informação será provavelmente mais relevante do que outras mais distantes.
3D móvel
Quem pensava que a popularização de imagens tridimensionais aconteceria pelo cinema ou grandes e modernos aparelhos de TV, pode ter uma surpresa com o Samsung W960 lançado na Coreia do Sul em março. O celular conta com um software desenvolvido pela empresa Dynamic Digital Depth que converte imagens em 2D para 3D. Na posição vertical, as imagens parecem bidimensionais, mas é só virar o aparelho para a posição horizontal que elas saltam da tela e ganham volume. O software cria ilusão de perspectiva nas imagens estimando a profundidade dos objetos em cena com várias pistas, como se há um céu numa paisagem, ele provavelmente estará mais ao fundo do que as montanhas. Então, o programa produz pares de imagens levemente distintas que nosso cérebro interpreta como se fosse uma só com profundidade.
A tecnologia até poderá ser usada em TVs 3D, mas a tecnologis funciona melhor quando existem poucos ângulos de visão envolvidos, por isso o smartphone seria a melhor opção. A Dynamic Digital Depth começa também a desenvolver meios de adaptar games para 3D sem óculos nos celulares. A empresa de pesquisa DisplaySearch divulgou uma pesquisa recente que prevê que até 2018 teremos 71 milhões de aparelhos móveis com a tecnologia.
Células tronco projetadas
Com o projeto de células tronco pesquisado pela empresa Cellular Dynamics, espera-se uma grande mundaça nos modelos de doenças e na maneira como as drogas são testadas. Em 1998, James Thomson, co-fundador da empresa, conseguiu isolar células tronco embrionárias, capazes de se transformarem em qualquer célula do corpo humano, mas a técnica levantava questões éticas, pois embriões precisavam ser sacrificados. Dez anos depois, os pesquisadores conseguiram produzir células tronco a partir de células adultas, adicionando quatro genes, normalmente ativos em células embrionárias. Chamadas de células tronco pluripontentes induzidas (iPS), podem se reproduzir muitas vezes e transformam-se em qualquer célula.
Além das iPS poderem substituir tecidos danificados, cientistas produzir células específicas para testar como elas agem e testar medicamentos e contra a diabetes, por exemplo. A Cellular Dynamics já produz células do coração para os testes da gigante farmacêutica Roche. Células do fígado e cérebro devem ser produzidas no futuro, assim como células de pessoas com diferentes cargas genéticas.
Combustível solar
Todo biocombustível é feito de dióxido de carbono e água. Atualmente utilizamos matéria orgânica para produzi-lo, como cana e milho. Pesquisadores decidiram eliminar a biomassa intermediária e criar um sistema para sintetizar diretamente o combustível. A empresa Joule Biotechnologies manipula e projeta genes para criar microorganismos fotossintetizantes que usam a luz solar para transformar dióxido de carbono em etanol e diesel. Os organismos ficam em espaços chamados fotobioreatores, sem necessidade de água fresca e ocupando uma área muito menor do que a biomassa tradicional.De acordo com o fundador da empresa, Noubar Afeyan, os organismos produzem combustível continuamente e deve render 100 vezes mais por hectare do que o milho produz em etanol.
"Enganar" as células fotovoltaicas
Kylie Catchpole, pesquisadora da Universidade Nacional da Austrália, trabalha desde 1994 no desenvolvimento de pequenas células fotovoltaicas mais eficientes em captar e transformar em energia elétrica a luz solar. Feitas de materiais semicondutores como silício amorfo e telureto de cádmio, elas são mais baratas do que células solares comuns, produzidas com grossos cristais de silício.
As novas células ainda seriam menos eficientes, pois, se a célula é mais fina do que o comprimento de onda da luz solar, esta será absorvida em menor quantidade. A pesquisadora passou então a estudar plasmons, uma espécie de elétron da superfície de metais que se agitam quando há incidência de luz. E descobriu que nanopartículas de prata, adicionadas às células fotovoltaicas finas, desviam os fótons (partículas ou ondas que formam a luz) que ficam indo e vindo na célula permitindo que mais comprimentos de onda da luz solar sejam absorvidos. O material produzido por Catchpole gera 30% mais energia que as células fotovoltáicas finas tradicionais.
TV social
A cientista convidada do MIT, Marie-José Montpetit, tenta fundir as redes sociais à TV tradicional e transformar a experiência até agora passiva dos telespectadores em algo mais colaborativo. Os grandes conglomerados da TV vêem com bons olhos a mudança, esperam que, ao linkar cada espectador com seus amigos, eles deixem de trocá-la por sites re relacionamento. A indústria publicitária também pode ganhar com isso, afinal, será mais fácil produzir conteúdo personalizado de acordo com os interesses do telespectador. Ainda é difícil saber quando e como a tecnologia vai tomar forma, mas a pesquisadora e seus alunos apresentaram um protótipo ano passado.
Concreto verde
Fazer cimento para concreto exige aquecer carbonato de cálcio pulverizado, areia, argila a mais de 1.450 °C com queima de combustível, atividade que libera dióxido de carbono, um dos elementos responsáveis pelo aquecimento da Terra. Os 2,8 bilhões de toneladas de cimento produzidos em 2009 no mundo causaram 5% das emissões do gás. Nikolaos Vlasopoulos, chefe da empresa londrina Novacem, quer produzir um material que absorva mais CO2 do que foi emitido em sua fabricação.
Ele misturou óxido de magnésio à formula e descobriu que ele reage com o CO2 da atmosfera para gerar carbonatos e - o melhor - deixa a mistura do cimentos mais resistente enquanto captura o gás. O pesquisador atualmente trabalha no refinamento da receita. Mais empresas procuram criar cimento com o mesmo conceito.
Implante de eletrônicos solúveis
Cientistas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, trabalham em implantes óticos e eletrônicos a base de seda (a fibra produzida por uma larva). A ideia é que os aparelhos sirvam para o monitor de sinais vitais, aplicar medicação em dose e intervalos corretos, fazer testes sanguíneos e fornecer imagens para diagnósticos. Depois de tudo isso, quando o material não for mais necessário, ele se desintegra no corpo, sem necessidade de cirurgia para a retirada. Alguns testes já foram feitos e os pesquisadores falam até em fibra ótica feita de seda.
Anticorpos de dupla ação
A cientista Germaine Fuh e sua equipe da empresa Genentech desenvolvem um método para juntar dois compostos ativos de drogas contra o câncer: um combate uma substância que acelera o crescimento em alguns tipos de câncer, e o outro bloqueia uma proteína que estimula a formação de vasos sanguíneos para alimentar o tumor. Combinar os dois remédios em uma só molécula pode ajudar a solucionar problemas recorrentes em tratamentos quimioterápicos. Com o tempo, as células cancerígenas ficam resistentes a ele por meio de várias mutações e ainda conseguem driblar o efeito dos remédios. Os médicos, geralmente, misturam vários medicamentos antes que o câncer consiga se aproveitar dessa situação. Uma só droga que combaat a doença de várias formas poderá simplificar o processo de cura.
Programação em nuvem
A computação em nuvem já começa aparecer com mais frequência. Se fala dela muito sobre a previsão de que ela proporcione mais condições de processamento e armazenamento. Mas pouco se sabe sobre como a nuvem vai ser usada na programação. Com grandes bancos de dados geridos por empresas como Amazon e Google, as possibilidades são grandes. Fazer com que um programa em nuvem acesse em tempo real as informações sobre os posts mais vistos no Twitter e selecione anúncios que estejam relacionados a isso, por exemplo, pode trazer grandes mudanças na propaganda na web.
Hoje, esse tipo de uso exige desenvolvimento aplicações complexas dos programadores. O que Joseph Hellerstein, da Universidade da Califórnia, promete fazer é simplificar a vida dos programadores. Ele trabalha num software que diminuirá o trabalho complicado de rastear informações e classificar tudo o que acontece na rede. O programa já tem um nome, Bloom e deve ser lançado ainda em 2010.
Fonte: Revista Galileu-06 de maio de 2010
Comentário:
Todos preocupados com as novas tecnologias. E para aonde caminha a Humanidade?
Qual é o futuro do Homem?
Deixará de ser Homo Sapiens?
Será um andróide humano?
Será um homem sob controle remoto?
Será um homem controlado pelo Estado por micro chips implantado na pele?, Hoje temos o celular que pode exercer essa função com GPS?
Projeto Genoma, realidade e ficção? Realidade, escolha do bebê perfeito através da fecundação in vitro.
A sociedade atual vai aceitando a tecnologia humana e eletrônica como se fosse um produto de consumo, que aos poucos o cidadão vai perdendo a individualidade em detrimento a integração ao grupo ou rede social ou interesse pessoal. A corrida ao controle do ser humano já começou como se fosse um jogo perigoso de entretenimento.
A raça humana pode, no futuro, entrar numa posição de tal dependência em relação a máquinas inteligentes, que não terá outra escolha prática senão a de aceitar todas as decisões dessas máquinas. T. Kaczynski, (Unabomber, mathematician and social critic)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
FAB inicia avaliação de avião não- tripulado
O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems, e que envolve a participação de sua subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, com sede em Porto Alegre. Controlado por intermédio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, essas aeronaves realizarão diversificadas missões em áreas para isso reservadas.
O VANT(Unmanned Aerial Vehicle, avião não-tripulado) ) mede 10 metros de comprimento e 6 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e pode permanecer por mais de 15 horas em voo.
O equipamento chegou ao país em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.
A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.
Início do teste: Base Aérea de Santa Maria começou a fazer testes nesta segunda-feira (10) com aeronaves não tripuladas. O equipamento, com 6 m de comprimento e 10 m de uma ponta a outra das asas, pesa quase meia tonelada. O teste faz parte de um projeto para implantação desse sistema pela Força Aérea Brasileira
Las diez razones por las que muchos latinoamericanos apoyan la izquierda
No hay duda de que un sector muy importante de las sociedades latinoamericanas respalda esta tendencia. A veces se ha impuesto por la violencia, pero también por medios electorales y con los votos de la mayoría. Con sus respectivos matices y mayor o menor grado de delirio, eso es y han sido el peronismo, el castrismo, el Frente Amplio de Uruguay, el sandinismo, el chavismo, el correísmo ecuatoriano, en su momento el PRI mexicano, y el resto de estos partidos y movimientos de la llamada izquierda progresista, adjetivo curioso, dado que, cuando logran gobernar, esos países son, precisamente, los que comparativamente menos progresan en el planeta.
Diría más: no hay corriente política más latinoamericana, más popular y más arraigada en la cultura de la región que esta expresión del estatismo-dirigista-antioccidental. Naturalmente, no se trata de que las grandes mayorías tengan una clara afinidad ideológica con esta tendencia, o que simpaticen con ella tras una reflexión profunda sobre las ideas que propone y defiende, o que hayan ponderado cuidadosamente las consecuencias de sus acciones de gobierno, sino que, de alguna manera, muchísimos individuos creen ver en ella una mejor defensa de sus intereses inmediatos, los únicos, por cierto, que logran precisar.
¿Por qué ocurre ese fenómeno? ¿Por qué decenas de millones de latinoamericanos no son capaces de advertir que los países que han conseguido despegar y alcanzar unos niveles de desarrollo y una calidad de vida aceptable (esos países -Estados Unidos, España, Italia, etc- a los que emigran los mismos latinoamericanos que en sus naciones apoyan un modo diferente de hacer las cosas). Sin duda, porque hay muchos elementos en nuestra historia y en nuestro modo de ser que encajan perfectamente bien con las señas de identidad del estatismo-dirigista-antioccidental. Anotemos, las diez razones principales que explican esta errática conducta. Hay otras, pero ciñámonos al decálogo.
· Primera, la tradición histórica. Nuestras repúblicas se formaron después de tres siglos de centralismo, dirigismo y ausencia de autogobierno. Los latinoamericanos nunca tuvieron el control local de sus vidas. Las grandes decisiones las tomaban la Corona, o la Iglesia, o las autoridades enviadas desde Europa. Esa relación generó, en gran medida, la aparición de una sociedad de súbditos, no de ciudadanos, que se prolongó cuando llegó la independencia y llega hasta nuestros días. Nunca hemos concebido o entendido que, dentro de las premisas republicanas está que en las relaciones de autoridad entre la sociedad y el Estado, los funcionarios son o deben ser servidores públicos. No hemos comprendido que el mandatario está ahí para cumplir el mandato del pueblo, no para mandar al pueblo.
· Segunda, el caudillismo. La independencia de América Latina surgió bajo la advocación de los caudillos: Bolívar, Sucre, Artigas, San Martín, Hidalgo. Esa tendencia ha seguido con nosotros a lo largo del siglo XX y XXI: Perón, Getulio Vargas, Arnulfo Arias, Fidel Castro, Velasco Alvarado, Hugo Chávez. Los partidos cuentan poco, y, cuando cuentan, incluso en los democráticos, dentro de ellos opera el mismo fenómeno caudillista. Nuestras sociedades no suelen seguir ideas, sino líderes. Admiran al hombre fuerte que impone su voluntad.
· Tercera, el clientelismo. En sociedades pobres, como las nuestras, para una parte sustancial de los individuos el mejor gobierno es el que le da algo: dinero, un poco de comida, vivienda si hay mucha suerte. El mejor gobierno es el que asigna un puesto de trabajo, aunque sea superfluo, y aunque las consecuencias generales sean dañinas, porque la familia necesita comer y no hay muchas oportunidades laborales. Es la lógica de los “descamisados”. Son los clientes de los poderosos, y los poderosos alimentan esa dependencia para sostener su autoridad.
· Cuarta, el descrédito del capitalismo mercantilista-prebendario. ¿Por qué admirar los méritos de los individuos emprendedores o de los empresarios, si muchas de las grandes fortunas latinoamericanas se han hecho al amparo de las relaciones con el poder político? Casi nadie ignora el peso de los sobornos, las coimas y el favoritismo en el éxito de numerosos empresarios. En América Latina, en general, no ha existido un verdadero capitalismo empresarial de mercado, basado en la competencia, la existencia de reglas neutrales y el respeto a la ley. Lo que ha existido ha sido capitalismo mercantilista y prebendario, permanentemente coludido con el poder político, lo que constituye, de alguna manera, otra expresión del clientelismo. Los políticos eligen a los empresarios ganadores, y los empresarios ganadores sostienen a los políticos que los favorecen.
· Quinta, las opiniones de las autoridades y la ignorancia. ¿De dónde surge lo que hoy llaman una “matriz de opinión” partidaria del estatismo-dirigista-antioccidental? ¿Cómo se legitima intelectualmente esa ideología? Ese discurso crece y se fortalece en la visión marxista de los grupos comunistas; en los ataques de la iglesia católica al afán de lucro y al consumismo; en la frecuente defensa en las universidades del colectivismo marxista y del antiamericanismo; en los embates de una buena parte de los medios de comunicación y del sindicalismo contra la economía de mercado y en defensa del igualitarismo.
Súmesele a todo esto el carácter contrario a la intuición de la economía capitalista. Es muy difícil, por ejemplo, explicarles a las personas poco instruidas (y aun a las que tienen estudios) que el mercado funciona mejor que la buena voluntad de los expertos; que la competencia nos conviene a todos, aunque haya perdedores y ganadores; que los subsidios y el gasto público excesivo nos perjudican; que las supuestas conquistas sociales pueden ahogar el crecimiento y generar desempleo. Sin duda, las propuestas socialistas, aunque acaben por ser contraproducentes, están mucho más cerca del entendimiento y del corazón de los mortales comunes y corrientes que los planteamientos, digamos, de los liberales.
· Sexta, la pobreza sin horizontes de un amplio sector. De acuerdo con las mediciones más acreditadas, casi la mitad de la población latinoamericana es pobre. Dentro de esa pobreza, como sucede en Brasil, en República Dominicana o en Honduras, hay un gran segmento que no tiene posibilidades de integrarse porque carece de la educación o de las destrezas laborales mínimas. Nacen en las favelas o arrabales, allí mueren, a veces violentamente, y no encuentran jamás formas decentes de ganarse la vida dentro del sistema. Suelen llamarles “los excluidos”, como si deliberadamente “los ricos” los hubiesen orillado. ¿Por qué esperar de este sector alguna forma de lealtad con un sistema al que no consiguen siquiera integrarse?
· Séptima, la ficción del Estado de derecho. En América Latina, desde la época colonial, nadie cumple las leyes. Ni los gobernantes ni los gobernados, y eso es muy grave porque la idea de la república -teóricamente nuestra forma de gobierno-, se sostiene sobre la suposición de que los ciudadanos acatan las reglas, y, cuando no lo hacen, son castigados por los tribunales. Mas esa premisa no es cierta en nuestras tierras: los gobernantes, con frecuencia, son corruptos o ignoran las leyes y no pagan por ello ni siquiera un costo moral: los electores los reeligen. Los ciudadanos, cuando pueden, también vulneran las leyes: los más ricos evaden los impuestos o pagan coimas; los más pobres se roban la electricidad, el agua, la señal de televisión, destrozan los bienes públicos, invaden terrenos ajenos y cometen otro sinfín de delitos contra la propiedad. Y casi nadie es castigado por ello porque la policía es un desastre, los tribunales no funcionan, o lo hacen muy lentamente, o son venales. En países como Colombia o Venezuela apenas el uno por ciento de los crímenes acaban en los juzgados. Eso genera un profundo desprecio de la sociedad hacia el gobierno, aunque éste sea producto de unas elecciones democráticas, lo que explica el apoyo que suelen recibir los golpistas (Torrijos, Velasco Alvarado, Chávez, Fujimori). Todos, o casi todos los ciudadanos, sienten que viven en medio de una farsa, muy bien ejemplificada recientemente, cuando Evo Morales, con total candidez, les dijo a sus ministros que él iba a hacer cosas ilegales y que ellos, los abogados, que para eso habían estudiado, debían encargarse de legalizarlas luego.
· Octava, el victimismo. Durante siglos, por lo menos los dos siglos supuestamente republicanos, las clases dirigentes siempre han buscado una buena excusa para explicar nuestro atraso relativo: la tradición española, el peso de los indígenas, la explotación de los poderes imperiales, unas veces los ingleses o los franceses, otras los norteamericanos. Un gran economista hispano-argentino, Carlos Rodríguez Brown, lo ha explicado con una frase estupenda: “el gran amigo del hombre latinoamericano no es el perro sino el chivo expiatorio”. Ese victimismo refleja una actitud que Hanna Arendt, en otro contexto, llamaba “el síndrome de indefensión”, actitud que genera una inmensa inseguridad en nuestra potencialidad creadora.
· Novena, la clausura al exterior. Entre el victimismo, el síndrome de indefensión, la inseguridad, y la paranoica visión de los países del primer mundo como unas potencias depredadoras, ¿cómo sorprenderse de que una parte sustancial de nuestros ciudadanos prefiera cerrar las fronteras a la influencia extranjera renunciando a cualquier forma de competencia?
· Décima, la cuasi inflexible estratificación clasista y racista. Por razones culturales e históricas, América Latina es una región profundamente racista y clasista, con los blancos económicamente poderosos instalados en la cúspide, en donde frecuentemente coinciden raza y desempeño económico. En general, los negros, los indios y los mestizos -dependiendo del país, claro- ocupan los lugares más bajos en la escala social y laboral: son los que menos ganan y los peor educados. Simultáneamente, para ellos, a veces maltratados y vejados por las clases dominantes, como suele suceder con el infinito ejército de sirvientes domésticos que existe en América Latina, es mucho más difícil el ascenso por la ladera económica y social. Esto explica el lógico resentimiento contra los grupos pertenecientes a la cúpula por parte de los sectores más oscuros y más pobres del espectro racial, y su adscripción emocional a los movimientos políticos que les prometen una suerte de igualdad a la que, teóricamente, hubieran debido tener acceso en las repúblicas democráticas, garantes, supuestamente, de una igualdad de derechos y oportunidades que, en la práctica, está muy lejos de existir.
Carlos Alberto Montaner - periodista y escritor . La conferencia El nuevo populismo totalitario, que se celebra en Ciudad de Panamá, 03/12/2008.
sábado, 8 de maio de 2010
Dia das Mães
Para sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Poema: Carlos Drummond de Andrade
Terremoto na Onemi
Pensei que o vídeo era uma comédia de humor negro, onde tudo deu errado. A protagonista principal, a presidenta estava representando bem o papel, quando ela encontrava as respostas, as perguntas mudavam? Todos estavam perdidos, lembrava muito o filme, “Apertem o cinto, o piloto sumiu”. Segundo Sun Tzu, o comandante que não sabe as respostas de suas perguntas, não está preparado para ser comandante. Na essência o comandante, manda, exige, demite, etc. O terremoto foi a linha Marginot chilena, a Onemi ficou perdida. Todos ficaram perdidos, Apertem o cinto a presidenta sumiu.
Interessante o que circula na rede social, cada um deles, indicando as razões do despreparo da Onemi e os prováveis motivos. Onde fica a responsabilidade da presidente? Em qualquer país democrático o presidente é o Chefe de Estado, que significa é a autoridade máxima do Poder executivo
A Constituição do Chile estabelece algumas atribuições ao presidente, tais como;
Artículo 24.- El gobierno y la administración del Estado corresponden al Presidente de la República, quien es el Jefe del Estado.Su autoridad se extiende a todo cuanto tiene por objeto la conservación del orden público en el interior y la seguridad externa de la República, de acuerdo con la Constitución y las leyes.
Artículo 32.- Son atribuciones especiales del Presidente de la República:
17º.- Disponer de las fuerzas de aire, mar y tierra, organizarlas y distribuirlas de acuerdo con las necesidades de la seguridad nacional;
Artículo 107.- El Consejo de Seguridad Nacional se reunirá cuando sea convocado por el Presidente de la República y requerirá como quórum para sesionar el de la mayoría absoluta de sus integrantes.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Vegetarianismo não é garantia de saúde
No 35º Congresso Mundial de Vegetarianismo, que aconteceu em julho, em Edimburgo, na Escócia, as máquinas fotográficas digitais foram as vedetes. Como não precisam de filme fotográfico (que leva gelatina, produto de origem animal), essas câmeras combinam com o estilo de vida dos vegetarianos, principalmente dos vegans (pronuncia-se "vigans"), os mais radicais de todos, que não comem nem usam qualquer produto de origem animal, banindo do cotidiano até as malhas de lã.
"Eu não seria vegan só por uma questão de saúde; o que me move é ser eticamente correta, evitando o sofrimento dos animais", afirma Marly Winckler, secretária regional para a América Latina da União Internacional Vegetariana (UIV).
Independentemente da questão ética, o fato é que o vegetarianismo tem ganho espaço em todo o mundo. No Brasil, não há nenhum levantamento desse tipo, mas na Inglaterra, por exemplo, a UIV estima que os vegetarianos somem 10% da população. Eliminar a carne do cardápio é um hábito que está conquistando também os fãs do hambúrguer: segundo pesquisa da revista "Times", divulgada no mês passado, cerca de 10 milhões de americanos se consideram vegetarianos.
Mas será que os vegetarianos são mais saudáveis que aqueles que comem de tudo? Não necessariamente. "A literatura médica mostra que a dieta ideal inclui o consumo moderado de carne", diz o gastrocirurgião Dan Waitzberg, da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Ganep (Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral). "O homem é onívoro, ou seja, come de tudo, e a carne é a melhor fonte de proteína e de ferro", afirma Silvia Cozzolino, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. "Uma dieta vegetariana malfeita pode causar problemas de saúde", afirma a nutricionista Anita Sachs, da Unifesp.
Uma dieta sem carne pode ser saborosa e trazer uma série de benefícios, entre eles a redução do risco de doenças cardiovasculares. Mas os especialistas alertam: é preciso muita informação para dosar corretamente os alimentos. E esse balanceamento deve levar em consideração o sexo, a idade, o peso e a altura da pessoa.
"Um adulto consegue manter uma dieta equilibrada, sem prejudicar o organismo, mas precisa ser quase especialista em nutrição", afirma Waitzberg. "E, no que se refere à vitamina B12 -encontrada só em alimentos de origem animal- e ao ferro, a atenção deve ser redobrada", explica Sachs.
O consumo de carne é defendido até por especialistas da chamada medicina alternativa. Para o médico Mauro Perini, especializado em medicina chinesa pela Unifesp, "as carnes são necessárias". Autor do livro "Terapia Dietética Chinesa" (ed. do autor), Perini diz que o equilíbrio alimentar indica equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual. "Temos de comer de tudo. Nosso corpo exige isso."
O terapeuta corporal Léo Artése, 45, está mais próximo da dieta ideal. Ele é ovolactovegetariano, ou seja, consome vegetais e laticínios. "Os ovolactovegetarianos só precisam ficar atentos à deficiência de ferro heme, nutriente só encontrado na carne", diz Sachs.
Depois de comer veado, tartaruga, cobra, tatu e até baleia, Artése decidiu eliminar a carne do cardápio há 16 anos porque estava "excessivamente gordo". "Emagreci 18 quilos, não preciso mais usar desodorante, meu sistema digestivo funciona melhor, fiquei menos doente e até sinto que minha libido aumentou."
Vegan há 12 anos, Christopher Piva, 29, possui sete frases em defesa de seu estilo de vida tatuadas pelo corpo. "Como arroz e macarrão integrais, legumes, saladas, frutas, grãos, sementes... Nunca tive problemas de saúde, mesmo sem tomar suplemento de B12", diz.
O nutricionista George Guimarães, 28, também é vegan e não toma B12. "Sempre verifico como está minha saúde". No entanto, ele recomenda a suplementação aos pacientes para evitar deficiências. Ele é proprietário da Nutriveg, empresa de consultoria em nutrição vegetariana que deve lançar neste mês, em parceria com a Associação dos Bares e Restaurantes Diferenciados de São Paulo (Abredi), um selo para identificar pratos vegetarianos em restaurantes. "Vinte estabelecimentos não-vegetarianos já aderiram", diz.
Crudívoros e frugívoros devem ter um cuidado especial. "Nos frugívoros, por exemplo, a deficiência de gordura é imensa. Sua alimentação só é equilibrada em relação às vitaminas hidrossolúveis, como a C, porque as lipossolúveis (A, D, E e K) precisam de gordura para serem transportadas para as células", afirma Sachs. Já os que só comem alimentos crus, principalmente brotos, podem sofrer com a falta de gordura, fibras e proteínas, completa a nutricionista.
Luciano Bonfico, 26, é frugívoro há dez anos. "Ao comer os frutos das plantas, não as matamos, elas não sofrem", diz. Bonfico prefere as amêndoas e as nozes, "alimentos que me dão bastante proteína". Além disso, ele come salada de tomate, azeitona e abacate "para obter gordura". "Minha única preocupação é tomar suplemento de B12", diz.
Menos precavido é o presidente da Associação Vegetariana Espanhola, o engenheiro Franscisco Martín, 53, que já esteve no Brasil. Crudívoro há 14 anos, ele não toma suplemento vitamínico e não receia ter problemas nutricionais, "porque tanto fisiológica quanto psiquicamente estamos aptos a nos alimentar desse modo".
Segundo os especialistas, os onívoros que decidirem abolir as carnes da rotina alimentar podem apresentar uma queda no sistema imunológico, flatulência e cólica no início do processo. "Mas nosso organismo é mais inteligente que nós, ele se adapta rapidamente", diz Cozzolino. Fonte: Folha de S.Paulo- Sexta-feira, 07 de maio de 2010
Comentário
Imagina se o Homo Sapiens fosse vegetariano? Não estaríamos aqui, agora. Se há algo que torna os seres humanos criaturas únicas, diz o primatologista Richard Wrangham, da Universidade Harvard, é o ato de cozinhar. Modificar o alimento com a ajuda do fogo é uma tradição mais antiga que o próprio Homo sapiens, tendo moldado a fisiologia e o comportamento humanos, afirma ele. O sistema digestivo aproveita muito mais a energia dos alimentos cozidos, e a primeira divisão de trabalho se deu entre quem caçava e quem preparava a comida.. Os humanos têm características únicas, dentes pequenos, sistema digestivo curto.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Las diez señas de identidad de la izquierda estatista
“Populismo estatista” es una expresión demasiado vaga para definir cualquiera de las variantes de la izquierda latinoamericana actual. ¿Qué es eso? ¿De qué estamos hablando? Es un variopinto abanico que, en su extremo vegetariano, se abre con el matrimonio Kirchner-Fernández, Tabaré Vázquez y Lula da Silva, y en su extremo carnívoro se cierra con las guerrillas narcoterroristas de las FARC y el ELN. Muy cerca de ellas, prestándoles diversas formas de complicidad, yacen los hermanos Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa y Daniel Ortega.
En general, en América Latina es muy fácil identificar los miembros de esta compleja familia: todo lo que hay que hacer es remitirse al Foro de Sao Paulo, esa internacional fundada por Fidel Castro y Lula da Silva en 1990, en la que coinciden los grupos y partidos que comparten una cierta cosmovisión, y anotar la lista de sus miembros. Entre ellos están los partidos comunistas de todos los países latinoamericanos (comenzando por el de Cuba, que fue el que convocó a la primera reunión junto al Partido del Trabajo de Brasil), y luego el resto de los sospechosos habituales: los sandinistas nicaragüenses, el FMLN de El Salvador, URNG de Guatemala, el MIR chileno, el PRD mexicano, los tupamaros uruguayos, diversas formaciones trotskistas, y un largo etcétera de grupos y líderes radicales, la mayoría de ellos con un truculento pasado lleno de asesinatos y secuestros (también de sufrimientos y persecuciones), por lo que todas las noches, antes de acostarse, le ponen velas y le rezan a san Che Guevara, patrón tutelar de esta corriente ideológica.
¿Cuáles son las señas de identidad de esta tendencia política tan fuerte en América Latina? Anotemos diez rasgos, en mayor o menor medida compartidos por todos los miembros de ese vertiente. El orden de importancia, claro, variará de acuerdo con las características de cada sociedad en cuestión. No es lo mismo Brasil, un país capitalista, que Cuba, una de las naciones comunistas más estatizadas de la historia.
- Primera, el estatismo. Creen en que le corresponde al Estado ser el principal agente económico del país. Según ellos, es el Estado quien debe controlar la economía, planificar la zona que no controla de manera expresa, y convertirse directamente en el gran productor de bienes y servicios.
- Segunda, el asistencialismo. Creen que la principal función del Estado es redistribuir la renta, poniendo énfasis, naturalmente, en asignar distintas formas de dádivas o subsidios a las clases populares, masa cuyas simpatías políticas intentan concitar por este medio para convertirlas en la principal fuente de soporte y, en algunos casos, como sucede en Argentina, por ejemplo, en tropa de choque para defender violentamente las posiciones del gobierno.
- Tercera, el antiempresarialismo. En general, es una corriente enemiga de la empresa privada, a la que le imputa la existencia de la pobreza y la desigualdad en nuestras sociedades. El ciudadano emprendedor no es un factor social apreciable sino despreciable, que suele buscar su provecho y no el de la comunidad.
- Cuarta, el dirigismo antimercado. Suponen que les corresponde a los funcionarios y no al mercado decidir los precios y salarios, determinar qué y cuánto debe producirse, y quiénes y cuándo deben recibir esos bienes y servicios. Padecen, como sospechaba Hayek, de la fatal arrogancia de creer que conocen las necesidades de las personas y cómo satisfacerlas mejor que ellas mismas.
- Quinta, el antiamericanismo. Estados Unidos es la cabeza del imperio, como suelen decir, y el principal causante de la pobreza en el tercer mundo por los injustos términos de intercambio que impone en sus relaciones comerciales internacionales, por su pérfido apoyo a los elementos antipatrióticos nacionales y por supuesta intención de controlar el mundo para explotar sus riquezas naturales.
- Sexta, el nacionalismo cerrado. Siempre hay que sospechar de las intenciones del primer mundo desarrollado y capitalista. Sus gobiernos y sus empresas no tienen otra intención que el saqueo del tercer mundo. El desarrollo hay que hacerlo hacia dentro, con lo nuestro y para lo nuestro, apelando al proteccionismo.
- Séptima, el antioccidentalismo. América Latina no es parte de Occidente, sino su víctima. España, Portugal y el resto de los poderes imperiales europeos le impusieron a sangre y fuego su religión, sus valores y su sistema económico y político. Hay que buscar un modo original de solucionar nuestros problemas y no imitar modelos extranjerizantes: de ahí las terceras vías, el socialismo del siglo XXI y otros engendros similares.
- Octava, el indigenismo. Como consecuencia de lo anterior, América Latina debe reivindicar sus raíces precolombinas y retomar los valores de las civilizaciones indígenas liquidados por la influencia de los pueblos blancos europeos. Chávez ha llegado a defender la vuelta al trueque y la renuncia a la economía monetizada con gran regocijo de sus partidarios, especialmente de Evo Morales, que ve en esto una suerte de retorno al incanato.
- Novena, el antirrepublicanismo. Se unen en el rechazo a la idea de un Estado con poderes limitados por la constitución y por el equilibrio entre instituciones que comparten la autoridad para proteger los derechos individuales. Ése (como suponía Marx) les parece un diseño concebido para que la clase capitalista mantenga las riendas. Pugnan por echar las bases de un gobierno centralista dominado por un ejecutivo que controla el proceso legislativo y el judicial.
- Décima, el caudillismo. Rechazan la idea de la renovación democrática de las élites y la elección entre partidos de ideología variada. El poder ejecutivo lo ejerce, o debe ejercerlo, un líder iluminado que proteja los intereses de las grandes masas con el apoyo del ejército, mientras las instituciones del Estado son sólo una correa de transmisión de su voluntad omnímoda, y el método democrático una fórmula moldeable para legitimar la autoridad de un caudillo cuyo mandato no tiene fin porque así lo garantizan unas constituciones hechas adhoc. Fonte: Carlos Alberto Montaner - periodista y escritor . La conferencia El nuevo populismo totalitario, que se celebra en Ciudad de Panamá, 03/12/2008.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Diez factores que explican por qué fracasan los gobernantes de laizquierda
¿Por qué fracasan gentes, al menos en algunos casos, aparentemente bien intencionadas? Fracasan, fundamentalmente, porque no entienden cómo se crea la riqueza o cómo se destruye. Aciertan, con frecuencia, en la identificación de los males que aquejan al continente, pero confunden las causas y se equivocan en los métodos que proponen para erradicar los problemas. Concretemos las diez razones que explican estos estridentes fracasos.
· Primera, la riqueza sólo se crea en las empresas. Parece una afirmación de Pero Grullo, algo que uno aprende en la adolescencia, pero la izquierda estatista-dirigista-antioccidental suele ignorarla. Una empresa es una entidad compuesta por una persona, o por cien mil personas, que produce un bien o un servicio y se lo ofrece al consumidor por un precio. Con los beneficios que obtiene la empresa, ésta invierte, crece, genera empleo y aumenta progresivamente el tamaño de la economía. Es así como crecen los países y se enriquecen todas las sociedades. El antiempresarialismo es una actitud suicida que conduce al empobrecimiento general.
· Segunda, las sociedades ricas son las que consiguen desarrollar un amplio tejido empresarial. No hay naciones ricas o pobres. Hay naciones que han logrado crear un amplio y diverso tejido empresarial, con gran valor agregado, lo que les ha permitido sustentar grandes sectores sociales medios, como sucede en Estados Unidos, Alemania, Holanda, Dinamarca y otros veinticinco países. Suiza, un país pequeño, sin salida al mar, con una población más o menos como la de Buenos Aires, dividido en etnias diferentes, que hasta hace muy poco ni siquiera pertenecía a la ONU, es la nación más rica del mundo. ¿Por qué? Por la riqueza creada por su tejido empresarial.
· Tercera, las sociedades menos desiguales son las que cuentan con ese rico tejido empresarial. La forma efectiva de combatir la pobreza y la desigualdad no es la redistribución de la riqueza creada, sino el fomento de empresas con gran valor agregado. Las sociedades menos desiguales del mundo, las escandinavas, no han alcanzado ese nivel de equidad por contar con una gran presión fiscal sobre las rentas, sino porque poseen un denso y sofisticado tejido empresarial que permite pagarles veinticinco dólares la hora a un trabajador porque el bien o el servicio que produce genera altísimos beneficios. Los trabajadores que recogen café, bananos, o cortan caña, no pueden alcanzar un alto nivel de prosperidad porque el rendimiento real de su trabajo es muy bajo. Es absurdo quejarse de que un campesino hondureño gana la vigésima parte de lo que gana un trabajador sueco. Lo que sucede es que lo que produce el trabajador sueco vale veinte veces más que lo que produce el hondureño.
· Cuarta, la apertura y las conexiones con el exterior son indispensables. En el mundo contemporáneo, y desde el siglo XIX, son esenciales las relaciones con el aparato productivo internacional para poder desarrollarse. Son necesarios el capital, la tecnología, el know-how gerencial, el mercadeo. Y se trata, además de un proceso progresivo de asimilación que no puede improvisarse. Bolivia o Paraguay no pueden decidir convertirse de la noche a la mañana en países productores de motores de avión o chips para computadoras. Después de la Segunda Guerra, Japón comenzó a hacer unas imitaciones baratas y defectuosas de objetos industriales americanos. Poco a poco el aparato productivo se fue refinando y los japoneses pasaron de la imitación mala a la buena, más tarde a la innovación y, por último, a la creación original. Pero para eso era esencial mantener lazos muy fuertes con los centros creativos del planeta.
¿Por qué Argentina pudo dar un salto hacia el primer mundo a principios del siglo XX? Porque Inglaterra llevó los ferrocarriles, la electricidad, los barcos frigoríficos y el financiamiento. De diversas maneras, y cada país con sus matices, esa es la historia de la prosperidad creciente de sociedades que eran más pobres que América Latina (por lo menos comparadas a los más ricos del continente) a mitad del siglo XX y hoy son mucho más ricos que nosotros: España, Corea del Sur, Irlanda o Taiwan, por ejemplo.
· Quinta, la empresa estatal es un fracaso. Podría alegarse que si el secreto del desarrollo y la equidad radica en la creación de empresas eficientes esa tarea podría desarrollarla el Estado, pero la nefasta experiencia del siglo XX demuestra que no es posible. Las empresas estatales han fracasado en la URSS y en Inglaterra, en Francia y en Cuba, en Corea del Norte y en Argentina: en todas partes. ¿Por qué? Primero, porque tienden a crear monopolios y al no existir competencia se anquilosan y atrasan. Se vuelven tecnológicamente obsoletas y los bienes o servicios que producen son progresivamente peores y más caros. Segundo, porque no se administran con criterios empresariales a la búsqueda de eficiencia y beneficios, sino con propósitos políticos. Tercero, porque se convierten en fuentes de clientelismo con plantillas sobredimensionadas y en focos de corrupción administrativa.
· Sexta, el dirigismo es contrario al desarrollo. La creatividad técnica, científica o empresarial es casi siempre el producto de la chispa individual y del surgimiento espontáneo de clusters o agrupaciones inmensamente productivas que se van juntando sin que nadie lo ordene. Los Bill Gates o los Sillicon Valley no surgen por orden de los funcionarios o de los comisarios. Hace menos de diez años los creadores de E-Bay y de Google eran unos jóvenes con buenas ideas en la cabeza y casi sin dinero. Hoy esas dos empresas les dan trabajo a miles de personas y, para bien de todos, agilizan las transacciones comerciales en todo el mundo. En todas las sociedades hay un veinte por ciento de personas que poseen el ímpetu, la energía creativa y la disciplina para plantearse metas difíciles y arriesgadas. Son ella las que persiguen con ahínco esas metas y en el proceso arrastran en la dirección adecuada al ochenta por ciento restante que carece de esos rasgos de personalidad o de ese nivel de inteligencia. En las sociedades dirigidas desde la cúpula por un grupo de funcionarios toda esa energía creativa, la savia del desarrollo y el progreso, se pierde irremisiblemente.
· Séptima, la libre competencia es el camino al desarrollo y la fórmula menos ineficiente de asignar recursos. Una de las razones por las que América Latina es la región más subdesarrollada de Occidente radica en la falta de una economía de mercado verdaderamente libre y competitiva. Lo que hasta ahora hemos tenido (y algunos países como Chile comienzan a abandonar) es capitalismo-mercantilista-prebendario, donde el poder político elige a ganadores y perdedores. Ese sistema, que es el que prevalece en el mundo subdesarrollado, pese a todo, es menos improductivo que el estado-empresario-planificador, dirigido por caudillos y administrados por funcionarios que manejan a su antojo los fondos públicos. Con frecuencia, los gobiernos que han elegido este último modelo de desarrollo hacen un gran esfuerzo en el terreno educativo o en el de la salud, como sucede con Cuba y todos los regímenes comunistas, creando un notable capital humano, pero luego se frustran cuando comprueban que persisten la miseria y el subdesarrollo. ¿Por qué ocurre este fenómeno? Sencillo: para que el capital humano dé sus frutos tiene que haber libertades económicas, capital cívico y mercado. Educar cien mil ingenieros para luego atarles las manos es un acto absurdo y cruel. Absurdo, porque les impide crear riquezas. Cruel, porque esos profesionales terminan por experimentar una enorme frustración.
· Octava, no hay prosperidad sostenida sin instituciones de derecho y sosiego político. La creación de riqueza exige el buen funcionamiento del Estado de derecho. Eso incluye una legislación razonable que proteja los derechos de propiedad, tribunales eficientes e imparciales que juzguen los conflictos y obliguen al cumplimiento de los contratos, y la certeza de que las reglas de juego no van a cambiar por el capricho o el criterio de quienes mandan en el país. La principal riqueza de los países opulentos del planeta está en ese capital intangible, y este clima de tranquilidad y predictibilidad está totalmente reñido con la atmósfera de desasosiego y ansiedad que generan los procesos revolucionarios, con la catarata de decisiones y decretos dictados desde la cúpula. Lo que se logra por esa revoltosa vía es ahuyentar a los inversionistas y provocar más pobreza. El principal error intelectual de los revolucionarios es no entender que el desarrollo de los pueblos está ligado a la justa aplicación del Código Civil y no del Manifiesto Comunista. Por eso, el noventa por ciento de las transacciones económicas del primer mundo se hacen dentro del primer mundo.
· Novena, las decisiones económicas no pueden subordinarse a las necesidades electorales o a los caprichos ideológicos. Varias de las medidas que los partidarios del estatismo-dirigista-antioccidental ponen en juego tan pronto toman el poder consisten en controlar el banco de emisión de moneda, aumentar el gasto público, subir la tasa de impuestos y endeudarse irresponsablemente, sin tener en cuenta la base productiva real del país, las necesidades de inversión y las consecuencias de esas medidas a medio y largo plazo. Como es natural, a corto plazo se produce el espejismo del desarrollo económico, pero tan pronto pasa el shock de esa inyección de dinero “inorgánico” en la economía, sobreviene la inevitable crisis: la inflación, el encarecimiento de la deuda, la falta de financiamiento exterior, el desabastecimiento y la quiebra en cadena de numerosas empresas.
· Décima, la paz y las buenas relaciones con las naciones desarrolladas del primer mundo son muy convenientes para el desarrollo. No es una casualidad que las treinta naciones más ricas y desarrolladas del planeta mantengan, en general, muy buenas relaciones entre ellas y se comporten de acuerdo con un patrón bastante uniforme: son Estados de derecho, organizados democráticamente, dotados de un sistema económico que podemos llamar capitalismo empresarial de mercado, y en los que prevalecen la tolerancia, el pluralismo político y las libertades cívicas. Esas sociedades son las que más aprecian las personas en el mundo. ¿Cómo lo sabemos? Lo sabemos por el signo de las migraciones: hacia esas sociedades es que desean dirigirse la mayoría de los pobres del tercer mundo. No sólo hay un “sueño americano”, hay un “sueño” español, francés, alemán, etcétera, etcétera, ambicionado por millones de latinoamericanos, africanos y asiáticos que desean escapar de la durísima realidad de sus países. ¿Qué sentido tiene, pues, hostilizar ese mundo e identificarlo como “el enemigo” en lugar de tratar de formar parte de él? ¿Se han dado cuenta estos revolucionarios radicales de que el noventa y nueve por ciento de los hallazgos científicos y las innovaciones que le dan forma y sentido al mundo contemporáneo surgen de esa fuente? ¿Saben que al menos el cuarenta por ciento del crecimiento económico proviene de estos cambios en el saber y en el quehacer surgidos en el primer mundo, con Estados Unidos a la cabeza? ¿A quién se le puede ocurrir que es sensato golpear nuestro propio cerebro y el motor del que en gran medida depende nuestro bienestar?
Carlos Alberto Montaner - periodista y escritor . La conferencia El nuevo populismo totalitario, en Ciudad de Panamá, 03/12/2008.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Charge do Roque Sponholz
Se “charge sem crítica não é charge, é piada de salão”, podemos ter absoluta certeza de que o trabalho de Roque Sponholz é a charge. Paranaense de Imbituva, Sponholz é conhecido por ser crítico ferrenho do governo Lula e do Partido dos Trabalhadores. Sempre atento ao ir e vir da política e com visão muito analítica do contexto do país, o chargista possui um acervo de charges das mais contundentes, grande parte da pimenta reservada ao “presiMente”, como o artista define Lula da Silva.
Roque Sponholz é arquiteto e urbanista formado na Universidade Federal do Paraná, e atualmente é professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde leciona planejamento urbano e desenho técnico.
Pesquisa com crianças mostra que assistir à televisão prejudica
Uma polêmica que está sempre indo e vindo, virou hit com os Titãs ("a televisão me deixou burro muito burro demais") e é alvo de inúmeros estudos científicos volta à tona a partir de uma nova e enorme pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá: assistir à televisão emburrece as crianças, como mostra reportagem do The Independent. Os cientistas acompanharam 1.314 crianças nascidas em Quebec entre 1997 e 1998, com idades entre 29 meses (2 anos e meio) e 53 meses (4 anos e meio) até chegarem aos 10 anos. Seus pais precisavam relatar quantas horas os filhos assistiam à TV e os professores avaliavam a evolução acadêmica delas, suas relações psicosociais e seus hábitos de saúde. Em média, as crianças de 2 anos assistiam a 8,8 horas por semana à TV e as de 4 anos, uma média de 15 horas por semana. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
Os pesquisadores descobriram que os pequenos que passavam mais tempo em frente à telinha eram piores em matemática, comiam mais junk food e sofriam mais bullying ( como saber se seu filho é vítima de bullying - e como ajudá-lo ) de outras crianças.
As descobertas mostram que há evidências científicas de que a TV prejudica o desenvolvimento cognitivo e que o governo canadense deveria limitar o número de horas das crianças em frente à TV. Os pediatras americanos já recomendam que aquelas com menos de 2 anos não deveriam assistir à TV alguma e as mais velhas deveriam ter um limite diário de 2 horas por dia no máximo. A França já proíbe programas para crianças com menos de 3 anos e a Austrália recomenda que as entre 3 e 5 anos não assistiam a mais de uma hora por dia.
Os cientistas que conduziram o estudo afirmaram que a fase pré-escolar é importantíssima para o desenvolvimento do cérebro e que o tempo em frente à TV é um desperdício e pode levar à aquisição de hábitos ruins. A autora do estudo, Linda Pagani, da Universidade de Montreal, disse que o impacto negativo de se assistir à TV nesta idade permanece por toda a vida.
- Nossa descoberta mostra que este é um problema de saúde pública e que deveria existir um guia com diretrizes da Academia America de Pediatria sobre o número de horas recomendado em frente à TV.
O psicólogo Aric Sigman, que fez a revisão de 30 estudos científicos sobre TV e computadores, disse que os programas mostrados nos aparelhos modernos têm uma velocidade de edição mais rápida, sons mais altos e cores mais intensas do que nos anos 60 e 70, e que isso afetaria "dramaticamente as nossas mentes". Fonte: Globo Online - 03/05/2010
Comentário:
A TV não só prejudica a criança como também os demais. Nessa idade de pesquisa a criança não sabe distinguir a imagem real da fantasia. Ela responde às imagens como se fosse real, sem compreender ou distinguir a realidade da fantasia.
O jornalista William Bonner definiu bem o padrão do espectador brasileiro ou talvez do mundo; "A TV induz a preguiça mental, a burrice e passa o tempo no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja".
A TV anestesia os espectadores, transformando-os em autômatos passivos.
Na realidade a TV é um entretenimento mental, anestesia o espectador, quando ele imagina pensar, o programa já acabou. A internet segue o mesmo caminho, enquanto a TV a mudança é feita por imagem, na internet é feita de página a página. A TV e a internet nada mais são do que o Coliseu de Roma da Era Digital. Veja os exemplos das novelas, no período noturno elas predominam e são autênticas merchandising de produtos e modelos de vida, influenciando no comportamento dos adolescentes, modo de falar, modo de vestir, etc.
sábado, 1 de maio de 2010
STF decide pela manutenção da Lei de Anistia
Após dois dias de julgamento, o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (29), por 7 votos a 2, pela
improcedência da ação apresentada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que
questiona a aplicação da Lei de Anistia sobre os agentes do Estado que
praticaram torturas durante o regime militar (1964-1985).
Acompanharam o voto do ministro relator Eros
Grau, pela manutenção da Lei de Anistia, os ministros Cármen Lúcia, Gilmar
Mendes, Ellen Gracie, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso. Já os ministros Ricardo Lewandowski e
Ayres Britto entenderam que a ação da OAB era parcialmente procedente.
O presidente Cezar Peluso iniciou seu voto
dizendo que "é desnecessário dizer que nenhum ministro tem nenhuma
dúvida da profunda aversão dos crimes praticados, não só pelo nosso regime de
exceção, mas de todos os regimes de todos os lugares e de todos os tempos”.Para
finalizar, ele afirmou que, se é verdade que cada povo resolve seus problemas
de acordo com a sua cultura, "o Brasil fez uma opção pelo caminho da
concórdia". Ele disse ainda que "os monstros não perdoam. Só o homem
perdoa, só uma sociedade superior é capaz de perdoar".
A favor da revisão
O voto mais contundente foi do ministro Ayres
Britto, que classificou os torturadores de "monstros" e
"tarados". "Perdão coletivo é falta de memória e de vergonha
(...) O torturador é um monstro, um desnaturado, um tarado. Não se pode ter
condescendência com um torturador”, disse. Ele justificou seu voto dizendo que
“exclui qualquer interpretação que signifique estender a anistia a qualquer
tipo de crime hediondo, como a tortura, por exemplo”.
Para Ricardo Lewandowski, os agentes públicos
que cometeram crimes comuns não estão anistiados automaticamente, mas seu voto
abre a possibilidade para que eles sejam formalmente acusados e futuramente
julgados por esses crimes. A decisão final caberia ao juiz, na análise caso a
caso dos processos.Ele disse ainda que os crimes cometidos com crueldade não
podem ser considerados como políticos ou a ele relacionados. “Se assim fossem,
teríamos casos de pedofilia, estupro e genocídio sendo classificados como meros
crimes políticos”.
Contra a revisão
Ontem, durante a leitura de seu voto, de 76
páginas, o relator Eros Grau disse que, no Estado Democrático de Direito, o
Poder Judiciário não está autorizado a alterar e reescrever a Lei da Anistia.
“Quem poderia revê-la seria exclusivamente o Poder Legislativo”, disse Eros
Grau.
Eros Grau disse ainda que "a decisão pela
improcedência da ação não exclui o repúdio a qualquer tipo de tortura. Há
coisas que não podem ser esquecidas”, complementou.
A ministra Cármen Lúcia disse que “não se pode
negar que a anistia brasileira resultou de uma pressão social e foi objeto de
debate de diversas personalidades e entidades, dentre estas, o próprio Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB”. “Não vejo como reinterpretar
uma lei, 31 anos depois”, disse a ministra.
O ex-presidente do Supremo, Gilmar Mendes,
começou seu discurso dizendo que o voto de Grau foi “um voto memorável”. Ele
também relembrou a posição do relator da ação afirmando que a OAB foi uma
protagonista da construção da Lei de Anistia. “Ainda como um jovem estudante de
direito, lembro das discussões sobre o modelo de anistia. A OAB participou e foi
construtora deste modelo”, disse.
Como já era esperado, o ministro Marco Aurélio
também votou pela improcedência da ação apresentada pela OAB. Ele destacou que
não enxergava motivo nem mesmo para julgar a ação, já que não existiria,
segundo ele, controvérsia jurídica no caso. Ele, que costuma qualificar o
regime militar como um "mal necessário", havia adiantado
posteriormente que considera a anistia uma "virada de página".
Também votou contra a ação da OAB o ministro
Celso de Mello, que finalizou seu discurso dizendo que "a improcedência da
ação não impõe nenhum óbice da verdade e da preservação da memória
histórica".
Fonte: UOL Notícias-29 de abril de 2010
Comentário
Naquela época, o movimento pró-anistia
começou nas ruas, para lutar por "anistia ampla, geral e irrestrita".
A esquerda como sempre com amnésia está esquecendo desse detalhe, foi um acordo
da sociedade, políticos, OAB, entidades religiosas e sociais, etc. A
esquerda só vive do passado, lembra um museu, gosta de cadáver embalsamado
para chorar, lembrar o passado e beijar. A esquerda só faz isso. Atualmente ela
só sobrevive usando a economia neoliberal. Há outros países optaram pela
economia socialista, não produz, o povo sonha com comida, etc. Os governantes
desses países lembram uma companhia de espetáculo itinerante, que
oferece o socialismo como espetáculo circense para alegria da platéia. O
socialismo só vive de fantasia e sonho.
A esquerda esquece que também
torturou, matou pessoas inocentes e feriu. Usou bombas em prédios e aeroporto,
deixando mortes e feridos. Nenhuma das vítimas inocentes ou parentes recebeu
indenizações aviltantes como estão recebendo a esquerda, que curvou diante do
dinheiro do capitalismo que tanto combateu. O governo já pagou mais de 1 bilhão
de dólares aos anistiados. É a lotérica da esquerda. Só a esquerda ganha
o prêmio e as vítimas deles não receberam nada de indenização.
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