domingo, 3 de junho de 2018

Temer anuncia Ivan Monteiro como presidente da Petrobras

O presidente Michel Temer anunciou na  sexta-feira (01/09) que o engenheiro Ivan Monteiro será o novo presidente da Petrobras. Ele substitui Pedro Parente, que pediu demissão após críticas por causa de política de preços que elevou os valores dos combustíveis e culminou na greve dos caminhoneiros. Monteiro foi o indicado do Conselho de Administração da estatal para assumir a presidência da empresa interinamente. Após a indicação, o engenheiro se reuniu com Temer em Brasília.

"Comunico que, escolhido hoje como interino, Ivan Monteiro é diretor da Petrobras e será recomendado ao Conselho de Administração para ser efetivado na presidência da Petrobras", afirmou Temer durante um pronunciamento. O presidente disse ainda que mantém o compromisso com a recuperação financeira da Petrobras e que não pretende interferir na empresa. "Nós continuaremos com a política econômica que tirou a estatal do prejuízo. Não haverá qualquer interferência na política de preços da companhia", destacou.

Com a nomeação de Monteiro, o governo deseja sinalizar ao mercado que pretende manter a autonomia da estatal. Diante do temor de que a empresa pudesse retornar à época de interferência política, os papéis da Petrobras desabaram nos últimos dias.
A indicação de Monteiro para presidência da estatal precisa ser confirmada novamente pelo Conselho de Administração. Fonte: Deutsche Welle – 01.06.2018

Pedro Parente pede demissão da presidência da Petrobras

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão do cargo na manhã de sexta-feira (1º/06), durante uma reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. A demissão foi comunicada pela Petrobras por meio de fato relevante divulgado ao mercado financeiro.

Parente vinha enfrentando críticas devido à sua política de combustíveis. Colocada em prática em julho de 2017, ela determinou que os preços de derivados de petróleo comercializados pela empresa poderiam acompanhar diariamente as oscilações internacionais da cotação do óleo cru.

Com a alta do petróleo no mercado externo, a gasolina e o diesel sofreram mais de uma centena de reajustes no período. Os aumentos acabaram alimentando a insatisfação social no Brasil e deram impulso à greve de caminhoneiros que paralisou o país.
Nos últimos dias, pedidos de demissão de Parente vinham se multiplicando no meio político. As críticas partiram até mesmo de membros da base aliada.
Em sua carta de demissão, entregue a Temer, Parente disse que sua permanência na Petrobras "deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente".

"A greve dos caminhoneiros e suas graves consequências para a vida do País desencadearam um intenso e por vezes emocional debate sobre as origens dessa crise e colocaram a política de preços da Petrobras sob intenso questionamento", escreveu Parente.

Em comunicado, a Petrobras anunciou que o Conselho de Administração da estatal indicou Ivan Monteiro para a presidência interina da empresa. O engenheiro é o atual diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores e acumulará as duas funções.
Monteiro começou a trabalhar na estatal junto com o ex-presidente Aldemir Bendine, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff. Alvo de investigação na Operação Lava Jato, Bendine perdeu o cargo. Monteiro, porém, permaneceu na estatal. Ele já passou pelo Banco do Brasil e em diversas instituições do mercado financeiro.

TRAJETÓRIA E CRISE
Parente assumiu a presidência da Petrobras em maio de 2016 com a missão de recuperar a empresa, que acumulava prejuízos bilionários e vinha perdendo valor de mercado por causa das políticas de subvenções de combustíveis promovidas pelo governo Dilma Rousseff e escândalos de corrupção.

A nomeação agradou o mercado. Temer se comprometeu a deixar para trás o intervencionismo na empresa que marcou o governo Dilma e garantir independência a Parente. A nova política ajudou a rechear os cofres da empresa, que viu seu valor de mercado se recuperar. Há apenas duas semanas, Temer afirmou que "salvou a vida" da Petrobras ao garantir que a empresa pudesse fixar preços sem interferência do governo.

No entanto, o Planalto não parece ter levado em conta o impacto social dessa política e a possibilidade de altas sucessivas do petróleo, ainda mais num país tão dependente do transporte rodoviário – em que mais de 60% da carga transportada depende de caminhões.
Nos últimos 11 meses, o valor do diesel que abastece os caminhões acabou saltando 56% na bomba. Caminhoneiros passaram a se queixar do valor e de reajustes frequentes – algumas vezes até cinco por semana. Empresários começaram a apontar que tanta flutuação impedia qualquer previsibilidade no planejamento.
Diante da força da greve, que paralisou o país a partir de 21 de maio, a política de preços naufragou. Parente anunciou no dia 23 de maio que a Petrobras iria reduzir o valor do diesel em 10% por 15 dias. Segundo ele, não houve pressão do governo.

Mas investidores não acreditaram. Diante do temor de que a empresa havia retornado aos dias de interferência política, os papéis da Petrobras desabaram.
O governo ainda decidiu ampliar as medidas e anunciou que os reajustes do diesel vão agora ser mensais e que o governo vai bancar as subvenções, completando a desmoralização de Parente. No domingo passado, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse que tal "colchão" de compensação para a Petrobras pode virar uma política permanente.

A empresa acabou perdendo 173 bilhões de reais do seu valor de mercado, anulando boa parte do trabalho de recuperação dos últimos dois anos. Nos últimos dias, membros do governo afirmaram que saída de Parente não estava na pauta do Planalto, mas analistas apontavam que era apenas uma questão de tempo para que o executivo deixasse o cargo. 

Após o anúncio da saída do presidente, as ações da Petrobras sofreram nova queda de 11,5% nesta sexta-feira. Fonte: Deutsche Welle – 01.06.2018

quarta-feira, 30 de maio de 2018

O tamanho do prejuízo da greve

Dados divulgados por 13 segmentos da economia indicam perdas de mais de R$ 50 bilhões com fábricas paradas, exportações suspensas, vendas adiadas e animais mortos, entre outros problemas.

No grupo de setores com maiores perdas estão;
■ Distribuição de combustível, que deixou de vender o equivalente a R$ 11 bilhões,
■ Químico, com perda de faturamento de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões).
■ A cadeia produtiva da pecuária de corte deixou de movimentar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.
■ Produtores de aves e suínos contabilizam R$ 3 bilhões em prejuízos, incluindo a morte de 70 milhões de aves e de 20 milhões de suínos, a maior parte por falta de ração. Mesmo após o fim da greve, a recuperação vai demorar a ocorrer. “O tempo que o produtor deve levar para se reestruturar é de seis meses a um ano”, calcula o superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi.
  A Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula perdas de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,8 bilhões) só com exportações que não foram concretizadas. Segundo a entidade, 45% das 660 mil empresas do país estão paradas por falta de matéria prima ou pela dificuldade de enviar os produtos.
■ A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), por exemplo, calcula em até 10 bilhões de reais os impactos para a cadeia produtiva de pecuária de corte. Das 109 plantas de produção de carne do país, 107 pararam, e as duas que funcionam operam com menos de 50% da capacidade.
■ A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) calculou prejuízo de 2,9 bilhões de reais com obras paradas por falta de concreto
■ A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) registrou "mais de 270 voos cancelados" durante a semana de paralisação dos caminhoneiros. "É estimado um prejuízo diário de mais de R$ 50 milhões, que envolve cancelamentos, pousos técnicos para reabastecimentos, no shows [passageiros que não apareceram para embarcar] e atendimento a passageiros que deixaram de embarcar", informa a associação em nota.

IMPACTO SOCIAL
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) estimou em 32,5 bilhões de reais o impacto total dos nove dias da crise dos combustíveis para a economia nacional. A ausência de atividade econômica durante esses dias teria resultado na perda de 4,7 bilhões de reais em arrecadação de impostos para a União e para as administrações estaduais e municipais. “A arrecadação tributária sobre os combustíveis é muito alta. O conjunto de produtos gasolina, diesel e álcool representa 5% da arrecadação total do país”, diz Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do IBPT, que calcula em 110 bilhões de reais a quantidade de impostos

OCIOSOS
Vários setores não calcularam prejuízos, mas o balanço de suas atividades dá a dimensão do estrago resultante da greve. “Estamos apavorados”, diz o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. Pesquisa feita com associados da entidade indica que metade dos 300 mil funcionários das empresas do setor está ociosa em razão do desabastecimento de matérias-primas. Estoques de calçados prontos, equivalentes a um mês de produção aguardam condições de tráfego para serem despachados aos lojistas. “Com base no volume de insumos que têm hoje, 85% das empresas só conseguem trabalhar até sexta-feira”, diz Klein. Com isso, o número de trabalhadores ociosos poderá chegar a 230 mil.

AUTOMÓVEIS
A indústria automobilística, que mantém a maioria das 40 fábricas de diversas marcas paralisadas desde sexta-feira, 25, já deixou de produzir aproximadamente 38 mil veículos. O setor emprega 113 mil funcionários e grande parte está em casa, sem previsão de retorno.
Ainda não há falta substancial de carros nas concessionárias, mas o desabastecimento de peças de reposição começa a se agravar, diz Alarico Assumpção, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

PORTO DE SANTOS
Com dez dias com fluxo de caminhões praticamente nulo devido à paralisação dos caminhoneiros, o porto de Santos tem prejuízos incalculáveis no atual momento e irreparáveis, segundo o sindicato que representa os terminais portuários do Estado de São Paulo, o Sopesp.
Somente para o setor de navegação, os prejuízos chegam a cerca de US$ 100 milhões, segundo levantamento do Sindamar (Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo). Fontes: Gazeta do Povo, El País e Folha de São Paulo - 30/05/2018

terça-feira, 29 de maio de 2018

Imigrante escala prédio para resgatar criança pendurada em Paris

Um imigrante do Mali foi saudado como herói depois de escalar a fachada de um prédio em Paris para salvar uma criança pendurada em uma sacada do quarto andar.
Em menos de um minuto, ele escala a fachada do prédio, subindo de sacada em sacada, e salva o garoto de quatro anos, enquanto um vizinho tenta segurar a criança a partir de um apartamento ao lado.

O presidente da França, Emmanuel Macron, convidou Gassama para um encontro no Palácio do Eliseu nesta segunda-feira para agradecê-lo pessoalmente.
O resgate ocorreu na noite de sábado, em uma rua no norte de Paris.Gassama contou que estava andando quando viu uma multidão olhando para cima na frente de um prédio. Em uma entrevista à emissora francesa BFMTV, disse que, quando viu a criança pendurada na sacada, "não pensou, apenas salvou o menino". Fonte: G1 Mundo - 28/05/2018 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Elecciones por la presidencia de Colombia

Mapa: Duque ganó en 23 departamentos; Petro se quedó con 4 de la Costa

Iván Duque, el candidato del Centro Democrático, se convirtió este domingo en el gran ganador de la primera vuelta en las elecciones por la presidencia de Colombia, al obtener 7’567.448 votos en el país y en el exterior, en donde también obtuvo el primer lugar. Esa cifra le alcanzó para alzarse con el triunfo en 23 de los 32 departamentos, siete más de los que su partido conquistó en las elecciones de 2014. Fuente: El Tiempo - 28 de mayo 2018 , 06:47 a.m.

domingo, 27 de maio de 2018

Burt Bacharach

Burt Bacharach  é um pianista e compositor norte-americano. Nos anos 50 e começo dos 60 ele foi o pianista e maestro de Marlene Dietrich. Ele se juntou ao letrista Hal David e outros para escrever várias canções populares nos anos 60 e 70.
A música de Bacharach tem sido interpretada por diversos cantores famosos, incluindo, os Beatles, os Carpenters, Aretha Franklin, Jack Jones, Tom Jones, Dusty Springfield, Luther Vandross, e especialmente Dionne Warwick.
Ele teve um total de 52 sucessos emplacados no "Top 40". Além disso, muitas das suas canções foram adaptadas por artistas de jazz da época, como Stan Getz e Wes Montgomery.  Fonte: Wikipédia