domingo, 3 de março de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Embraer vence disputa para fornecer aviões para Força Aérea dos EUA
A Embraer venceu a norte-americana Beechcraft em uma disputa para fornecer 20 aviões leves de apoio para a Força Aérea dos Estados Unidos, que serão utilizados por militares do Afeganistão para treinamento e contra-insurgência.
A Embraer e sua parceira norte-americana, Sierra Nevada, ganharam o negócio de US$ 427,5 milhões, anunciou o Pentágono nesta quarta-feira (27).
As duas empresas ganharam um contrato de US$ 355 milhões inicial em dezembro de 2011, mas o negócio foi desfeito depois de ser questionado pela Beechcraft, então conhecida como Hawker Beechcraft.
O Super Tucano é um potente avião turboélice, robusto e versátil, capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque aéreo leve, vigilância, interceptação aérea e contra-insurgência. A aeronave está em operação em nove forças aéreas ao redor do mundo e, há mais de cinco anos, emprega armamentos inteligentes, de última geração, em missões operacionais reais.
Com mais de 190 encomendas e mais de 170 unidades entregues, o Super Tucano já superou a marca de 180 mil horas de voo e 28 mil horas de combate. A aeronave está equipada com avançadas tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que a torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para um grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas e ambientes hostis. Essas características, juntamente com sua experiência comprovada em combate, fazem do Super Tucano a escolha lógica para a missão LAS ( Light Air Support, ou Apoio Aéreo Leve). Fonte: UOL Economia e Embraer - 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Estátua viva
Fotos tiradas em 17/02/2013 - Feira da Liberdade, São Paulo |
Estátua viva ou estátua humana é uma performance artística em locais públicos de um artista de rua, imitando uma estátua com movimentos estáticos. Pausas sem movimento, controle sobre o corpo e técnicas e mímicas podem prender a atenção dos espectadores.
Os primeiros relatos de estátua viva chegam-nos do antigo teatro grego, onde em determinadas situações os atores faziam poses imitativas de estátuas. Na renascença apareceram representações de grupos em imobilidade querendo mostrar quadros vivos.
No final do século XIX, as esposas dos artistas de circo costumavam receber o público também com recriações de esculturas ou pinturas famosas.
Em 1987, António Santos aka Staticman começa as suas criações de estátuas vivas na rua (Rambla, Barcelona) e em 1988 bate o record Guinness de imobilidade (15h, 2min, 55 seg), com as suas apresentações pela Europa vai ganhando seguidores e hoje as estátuas vivas são presença em muitas das ruas das cidades deste nosso mundo. Fonte: Wikipedia
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Queridos pais, amados filhos e familiares
Sou mãe de quatro filhos. Eu passei, totalizando os 75 dias dos meus dois primeiros filhos, na UTI Neonatal, mais os 140 dias do meu terceiro filho, também na UTI Neonatal, 215 dias diariamente dentro de uma UTI Neonatal.
Meu terceiro filho, eu perdi, ele ficou 140 dias em ventilação mecânica, nunca foi para casa. Nasceu com uma síndrome incompatível com a vida.
A dor que eu senti ao perdê-lo foi muito, muito grande... Sei que são situações diferentes da que vocês viveram com seus filhos e, talvez, o que eu passei não chegue nem perto do que vocês passaram e estão passando mas, situações à parte, eu gostaria de dizer que a dor da perda é indescritível, é única, é difícil, muitas vezes parece insuportável...
A perda de um filho abre uma ferida profunda, doída, que sangra sem parar. Você vai sentir esta dor o tempo todo, diariamente, até que em algum momento, de alguma maneira, esta ferida começa a cicatrizar. No lugar da ferida aberta ficará uma cicatriz. Há dias em que não a vemos e parece que ela nem está lá. Mas há dias em que nós podemos vê-la e senti-la como se ela estivesse ainda em forma de ferida, aberta, sangrando. Estes dias se alternam, não tem momento certo para acontecer, mas a dor da ferida aberta vai cedendo, cada vez mais, lugar para a convivência com a marca da cicatriz.
Para que isso aconteça é fundamental se permitir sentir, sofrer, viver esta dor. É preciso falar, chorar, não abafar os sentimentos, falar nem que seja com o seu íntimo em seus pensamentos... Buscar algo, alguém, em vocês mesmos, na fé de cada um, aquilo que possa ampará-los neste momento. Não ter vergonha de aceitar que, às vezes, a dor é muito mais forte do que nós... Só assim, um dia a ferida vai se transformar em uma cicatriz. E como toda cicatriz, vai nos acompanhar para o resto de nossas vidas. Mas acreditem, aos poucos, lentamente, vamos convivendo cada vez melhor com ela, e chega um dia em que a tempestade abre espaço para um dia de sol e, neste dia, mesmo olhando para nossa cicatriz, ao lembrarmos de tudo o que aconteceu vamos ter a doce lembrança dos bons e abençoados momentos em que estivemos ao lado de nossos amados filhos. E isto queridos pais, queridos familiares, é só nosso, ninguém nos tira, é eterno. E isto é muito mais significativo, muito mais forte em nossas vidas do que a presença da nossa cicatriz.
Que Deus abençoe a todos vocês, queridos pais, amados filhos e familiares.
Mãe e professora do curso de Psicologia da UFSM
Obs: Referente ao incêndio da Boate Kiss em Santa Maria
Diário de Santa Maria - 01/02/2013 | N° 3365- Angélica Dotto Londero
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Boate Kiss - Cai para 124 número de internados
Conforme dados do Ministério da Saúde, 65 permanecem em estado grave
Uma nova atualização do Ministério da Saúde aponta que 124 pessoas continuam internadas em hospitais do Rio Grande do Sul vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria. Na noite de quinta-feira, o estudante Matheus Rafael Raschen teve a morte confirmada no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. São 236 vítimas fatais.
Do total de feridos, 65 continuam em estado grave em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), necessitando de ventilação mecânica — 43 em Porto Alegre, 19 em Santa Maria, dois em Canoas e um em Caxias do Sul. O restante dos internados está em alas de enfermarias, sendo 44 em Santa Maria, 13 em Porto Alegre, um em Canoas e um em Ijuí.
Ainda segundo o ministério, cinco pessoas tiveram alta hospitalar na quinta-feira, todas em Santa Maria. Na mesma cidade foram registrados 92 atendimentos psicológicos a familiares das vítimas da tragédia. Fonte: Diario de Santa Maria - 01/02/2013
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