sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Enterro do arquiteto Oscar Niemeyer

O corpo do arquiteto Oscar Niemeyer foi enterrado às 18h03 de  sexta-feira (7 de dezembro) no cemitério São João Batista, zona sul do Rio de Janeiro.

Como bom ateu e comunista teve missa ecumênica em sua homenagem, com orações como o Pai Nosso e a Ave Maria para abrir a porta do céu para um bom ateu. Para encerrar o sepultamento cantoria  com Internacional Socialista. A liberdade para o Niemeyer era apenas na arquitetura.

Comunismo e ateísmo

Um Estado ateu ou Estado ateísta é a rejeição de todas as formas de religião por um Estado em favor do ateísmo, habitualmente através da supressão da liberdade de expressão e religiosa. Normalmente apenas os governos comunistas procuraram promover o ateísmo como uma lei pública, de acordo com a doutrina do materialismo dialético marxista. Estados ateus foram implementados nos países comunistas da antiga União Soviética, China comunista, Albânia comunista, Afeganistão comunista, Coréia do Norte e Mongólia comunista. O ateísmo nestes países inclui uma oposição ativa contra a religião, e perseguição de instituições religiosas, líderes e fiéis. A União Soviética teve êxito social em proclamar o ateísmo e discriminar igrejas, essa atitude foi especialmente observada sob Stalin.A União Soviética tentou impor o ateísmo em vastas áreas da sua influência, incluindo locais como a Ásia Central. A Albânia comunista sob Enver Hoxha chegou a proibir oficialmente a prática de qualquer religião. Fonte: Wikipedia 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O arquiteto Oscar Niemeyer morreu

O arquiteto Oscar Niemeyer morreu ontem, no hospital Samaritano, no Rio, onde se internou em 2 de novembro para tratar uma desidratação. Depois, teve hemorragia digestiva e, na terça-feira, uma infecção respiratória tornou seu quadro crítico, até levá-lo à morte às 21h55 de ontem. Ele completaria 105 anos no dia 15.

Reservado e modesto, Niemeyer foi autor de mais de 500 projetos no Brasil e no exterior. Não fez fortuna. Ajudou muita gente, parentes, amigos e correligionários do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual se filiou em 1945. Militância que o obrigou a deixar o país na década de 60, durante o regime militar.

Familiares e amigos do arquiteto participaram da cerimônia, celebrada pelo padre Jorjão e por Omar Raposo, pároco do Santuário do Cristo Redentor.

A previsão é de que o corpo do arquiteto saia do hospital às 11h e seja enviado a Brasília, decolando do aeroporto Santos Dumont. Ele será velado no Palácio do Planalto.

A neta de Niemeyer, Ana Lucia, disse que a importância dele transcende a arquitetura.

"É claro que é um ícone, mais do que a arquitetura, mas também pelo trabalho que fez em favor da democracia e da justiça social", disse ela.

Amigo de Niemeyer desde 1957, quando ambos integravam o escritóroo de Lucio Costa, o arquiteto Jaime Zettel, 80, diz que o arquiteto sempre demonstrou preocupação com a manutenção de sua obra.

"Ele me convidou para a comissão que está fazendo a restauração da sede da ONU [em Nova York]. Sempre preocupado com a sua obra", disse Jaime.

O enterro do arquiteto está previsto para sexta-feira (7), no Rio. Fontes: Estadão e Folha de São Paulo - 06/12/2012

Comentário: Interessante o Oscar Niemeyer, ele foi o poeta das curvas do concreto,  fez a arquitetura com liberdade total de pensamento, mas tinha contra-senso no pensamento  era comunista. Preocupava-se com os pobres,  mas só fazia projetos para os ricos e governos. Não ofereceu a camada  social mais pobre um projeto de moradia simples, funcional e barata. O comunismo é totalmente contrário a liberdade individual, a liberdade de ir e vir. Alguns pensadores têm esse pensamento contraditório.

Ele dizia; enquanto existir miséria e opressão, ser comunista é a solução.

Mas na essência o comunismo criou a miséria total e opressão.

domingo, 25 de novembro de 2012

O novo símbolo do PT: Corrupto

O corrupto é um crustáceo de 10 patas que visualmente parece uma mistura de lagosta e camarão. Ele pode chegar a atingir 30 cm de comprimento, porém é mais comum encontrar indivíduos na faixa dos 10 cm. O nome popular pode soar estranho, mas denota uma particularidade desse animal e a criatividade brasileira. O apelido foi atribuído por existirem muitos desses bichinhos nas praias e por serem difíceis de capturar, algo muito parecido com o que acontece em Brasília com o partido do governo. Os corruptos do governo são os homo sapiens evoluídos têm apenas 4 patas (2 pernas e 2 braços).

Um importante marco na evolução do corrupto ocorreu com a passagem da situação de honestidade para caçador de riqueza. São sedutores, bem-falantes, arrogantes,  egocêntricos, egoístas, teatrais, etc.

Os corruptos vivem em pequenos buracos que podem ser vistos durante as marés mais baixas do mês na areia molhada da praia enquanto os corruptos do governo vivem nababescamente, viajando, aumentando o patrimônio pessoal, etc.

Para capturá-los é imprescindível o uso de uma bomba de sucção feita com canos de PVC e encontrada à venda nas lojas de pesca. Não adianta cavar com as mãos, nem com pás e nem com outra invenção mirabolante. Para retirar o corrupto você deve localizar o buraco que denuncia a existência do anima ali, posicionar a bomba sobre o lugar e num movimento rápido, puxar a alça de sucção para extrair a terra do local. É importante que a bomba não penetre muito na areia e sim puxe para dentro de si o material. Para capturar um corrupto do governo é muito mais difícil, só agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) conseguiu desentocar esses corruptos. Mas eles são teimosos não admitem que são corruptos.

Caso o exemplar não seja retirado até a segunda investida, opte por fazer uma nova tentativa em outro buraco. As melhores marés para a captura são as abaixo de 0,3m. Já os corruptos do governo trabalham 24 horas. Trabalham mais do que caixa automática de banco.

Nem todas as praias são habitadas por esses animais, por isso fique atento aos locais mais indicados para sua captura. Os corruptos do governo estão em todos os órgãos, onde tem investimento e/ou emprego, lá estão cavando o buraco.

Outra coisa que o pescador deve ter em mente é que, por mais que a maré esteja ideal para apanhar esta isca, nem sempre haverá quantidade significativa para ser coletado no mesmo local onde foram capturados da vez anterior.  Já os corruptos do governo são como baratas podem lançar inseticida, mas  são resistentes ou imunes, sempre procriando.

O Brasil acaba com o corrupto , ou o corrupto acaba com o Brasil

Onde está o nosso Calamar?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Farc: a guerrilheira holandesa Tanja Nijmeijer

A guerrilheira holandesa Tanja Nijmeijer, que integra a delegação das Farc que participa das negociações de paz com o governo colombiano em Havana (Cuba), afirmou que não imagina a sua vida fora da organização insurgente, à qual aderiu há uma década.

"Não posso voltar atrás nem quero voltar atrás", disse Nijmeijer, filóloga de 34 anos, em entrevista exclusiva à AFP na Praça da Revolução, em Havana, diante da imagem do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, a quem "todos os membros das Farc adoram", disse.

"Sinto-me realizada como guerrilheira das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e não sei o que teria sido de mim. De repente seria dona de casa, teria três filhos, estaria divorciada, mas isso não teria me realizado da forma que me realiza ser guerrilheira", acrescentou a holandesa, que está em Cuba desde 5 de novembro passado.

Única integrante europeia conhecida da guerrilha das Farc, Nijmeijer ganha um brilho nos olhos quando fala da chegada, há mais de uma década, à guerrilha mais antiga da América Latina, considerada organização terrorista por Washington e pela União Europeia.

"Estou nas Farc porque é a forma de luta que o povo colombiano escolheu, porque não lhe restou outra opção a não ser lutar com armas", afirmou Nijmeijer, que tem como nome de guerra 'Alexandra' e que, na guerrilha, faz trabalhos de tradução, comunicação e ensino do marxismo.

"No fim das contas, o que me motivou para estar nas fileiras das Farc é que concebo a luta 'fariana' [das Farc] como um centro de luta no mundo e penso que o povo colombiano é uma vanguarda de luta", acrescentou, falando um espanhol fluente, com sotaque colombiano.

Ela admitiu que "foi muito dura" sua adaptação à vida na guerrilha e, sobretudo, "à cultura do camponês colombiano. "Tem sido um sacrifício, por um lado, mas me sinto muito realizada e muito contente de estar nas fileiras" das Farc. "Estou há dez anos casada com o Exército do povo e estou me saindo muito bem", afirmou.

DIÁLOGO

Nomeada pelas Farc uma de suas delegadas para o diálogo com o governo do presidente Juan Manuel Santos, que está no seu terceiro dia consecutivo, no Palácio das Convenções de Havana, Nijmeijer assegurou que a organização guerrilheira está preparada para lutar pela paz "com ou sem fuzil".

"Nós lutamos com fuzil ou sem fuzil e estamos aqui em Havana para lutar sem fuzil. Queremos lutar por um processo de paz, queremos que o povo colombiano possa viver em paz", disse Nijmeijer, a integrante da delegação insurgente mais perseguida por jornalistas da América Latina e da Europa em Havana.

"Para mim é uma honra estar aqui, uma honra poder contribuir com o processo de paz na Colômbia, e, quanto a Cuba, aqui me sinto bem, Cuba é linda", afirmou Nijmeijer, que teve a nomeação como porta-voz interpretada como um golpe de imagem das Farc no exterior.

A guerrilheira, que viajou a Cuba depois que a Promotoria colombiana suspendeu duas ordens de captura contra ela, uma pelo crime de rebelião e outra com fins de extradição, espera que através das negociações "por fim se possa fazer a paz" na Colômbia, mas "uma paz com justiça social, com educação para todo o povo".

Nijmeijer é acusada nos EUA do sequestro, em 2003, de três empreiteiros americanos, que foram libertados em uma operação das forças militares da Colômbia, em 2008, juntamente com a ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, de nacionalidades colombiana e francesa.

PROTESTOS

Nijmeijer, que afirmou em Havana o desejo de viajar à Holanda para explicar "o porquê da luta na Colômbia", elogiou os movimentos dos "indignados" em todo o mundo, cuja luta considerou "muito importante".

"Quero parabenizar todos os jovens do mundo que estiverem lutando neste momento, aos operários na Grécia, a todos os movimentos sociais que há no mundo, porque estas lutas são muito importantes nesta época", disse a guerrilheira.

Este diálogo que governo e as Farc celebram em Havana é a quarta tentativa de paz entre as partes. O processo conta com o apoio de Noruega e Cuba, como países garantes, e de Venezuela e Chile, como acompanhantes.

Na Colômbia opera também a guerrilha guevarista Exército de Libertação Nacional (ELN), que pode começar também um processo de paz com o governo Santos, segundo declarou o grupo insurgente em um comunicado publicado na segunda-feira da semana passada. Fonte: Folha de São Paulo - 21/11/2012

Comentário: Ela diz: "Estou nas Farc porque é a forma de luta que o povo colombiano escolheu, porque não lhe restou outra opção a não ser lutar com armas", afirmou Nijmeijer, que tem como nome de guerra 'Alexandra' e que, na guerrilha, faz trabalhos de tradução, comunicação e ensino do marxismo.

Desde quando a sociedade colombiana escolheu a Farc para derrubar a própria democracia? A Colômbia   é um país democrata, com eleições livres. Não seria mais coerente, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia transformar num partido e disputar as eleições? Ou eles  tem medo que sejam derrotados nas urnas.

“As FARC-EP proclamam-se uma organização marxista-leninista de inspiração bolivariana. Elas afirmam defender o pobre agricultor na luta contra as classe favorecidas colombianas e se opõem à influência americana na Colômbia, particularmente o Plano Colômbia. Outros proeminentes interesses das FARC incluem a luta contra a privatização dos recursos naturais, as corporações multinacionais, e as forças paramilitares. As FARC-EP dizem que estes objetivos motivam os esforços do grupo a tomar o poder na Colômbia por uma revolução armada. Tais esforços são principalmente a extorsão, seqüestro, e participação no tráfico ilegal de drogas”. Fonte: Wikipédia

Desde 1964 a Farc luta para derrubada do governo da Colômbia, os integrantes vivem praticamente na selva e os ideólogos vivem em alguns países da América Latina e Europa.

A foto mostra a guerrilheira, que diz  que vive na selva,  bem saudável.

A Farc lembra a ressurreição de um dinosssauro marxista-lenista num mundo em que o período glorioso jurássico já acabou. Eles vivem e querem ressuscitar o mundo perdido marxista. Só restam  Cuba e os bolivarianos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Maioria dos médicos estrangeiros não passou em exame para validar odiploma

 A maioria dos médicos estrangeiros submetidos neste ano ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), do Ministério da Educação (MEC), foi reprovada na primeira fase, o que significa que seus diplomas obtidos em universidades de outros países não têm validade no Brasil. Do total de 782 participantes, apenas 98 - ou 12,5% - foram aprovados e avançaram para a segunda etapa, marcada para os próximos dias 1 e 2 de dezembro. Fonte: Globo - 20/11/12

Comentário: Ainda tem estudantes que acham que essas faculdades de medicina que visam exclusivamente estudantes brasileiros desses países limítrofes ao Brasil formam bons médicos. Imagino a qualidade dos  futuros médicos que foram reprovados? Eles têm de estudar muito, pois a maioria estudou em faculdades do tipo, pagou e passou. O exame é importante para premiar quem realmente estudou e se preparou.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

¿Somos una sociedad tolerante?


La tolerancia se define como el respeto por los pensamientos y las acciones de terceros,   cuando estos resultan opuestos o distintos a los propios.  Es un concepto lejano a la indiferencia ante las realidades ajenas y no tiene relación alguna con la desidia frente a la amenaza, el peligro o el delito.

Nuestra sociedad pareciera ser en esencia intolerante.  Una sociedad formada por hombres y mujeres,  seres que en mayor o menor medida o frente a determinadas ideas o conductas expresan de distintas maneras su intolerancia. 

Intolerantes por: cultura, por miedo, por gregarismo.  En otras palabras lo somos por  formación,   por religión, por ideología y en gran medida por simple imitación.

Podríamos argumentar sin mentir que hemos evolucionado en las últimas décadas y que hoy en día Chile tiene una mentalidad más abierta y tolerante frente a determinadas realidades.  Pero eso no es real,  un segmento más representativo de la sociedad muestra mayor tolerancia en algunos temas,  pero no abarca al conjunto.  Se suscita aquí una curiosa realidad,  en la cual los extremos sociales de Chile comparten aversiones. Tanto en la élite como en el segmento económicamente menos favorecido.

Hilando fino sobre la mentada tolerancia y racionalizando el tema,  ¿Qué obtenemos?  Obtenemos un concepto vacío y débil que posee escaso valor en sí mismo.  Pues no parte del respeto,  la aceptación y el derecho ajeno.  Nace de un  viciado y barato argumento que pretende brillar cuando en realidad no es más que el resultado de la suma del relativismo moral y ético,   más la ignorancia, más el sin-sentido común.   A partir de esta idea copiada y replicada no se le reconoce legitimidad y derecho a las personas y sus opciones. 

Al contrario de eso se relativiza hasta lo nebuloso el concepto de normalidad.  Junto con esto no solo  se arrastran por el desagüe las nociones más necesarias de ética, moral y conducta proba. También el más elemental  sentido de realidad.  Pues no se tolera al individuo, ni a sus conductas,  ni a sus ideas por la inherencia de sus derechos como ser humano y miembro componente de una sociedad.  En lugar de eso se equiparan todas las tendencias, todas las ideas y todas las conductas como iguales y eso es una mentira, un error.

Por cuanto no es igual ser homosexual que heterosexual, ni es lo mismo ser un parafïlico fetichista que ser un pedófilo.   Existen intereses y estilos de vida distintos,  existen delitos o simples prácticas privadas e inocuas. Pues lo que para un sado-masoquista es normal,  no lo será jamás para un homosexual o para un heterosexual. 

Y viceversa y etc.    Por lo tanto ya es hora de dejar de repetir esa baratura de pregunta ¿Qué es normal?  Si no he sido claro;  la pregunta debería ser tan amplia como esto,  ¿Qué es normal para un homosexual?,  ¿Qué es normal para una lesbiana?, 

¿Qué es normal para un heterosexual con tendencia sadomasoquista? Y así hasta la enorme variedad de tendencias y opciones sexuales existentes,  desde las más aceptadas socialmente hasta aquellas aberrantes que están penadas por las leyes y que no pueden ser aceptadas de ninguna manera en cualquier sociedad.  Pues solo lo que le es connatural al individuo le resultará normal. 

Y aquí radica el gran error en el enfoque social sobre la tolerancia y la intolerancia.  Insistir en basar la tolerancia y el respeto precisamente en los aspectos que nos separan,  pretender que todos vean normalidad en prácticas y usos que le son extraños y desagradables,  cuando lo que  realmente importa es no perder de vista las cosas que nos unen como especie,  como seres humanos o como hijos de Dios si es que prefiere verse de esa manera. Basando el derecho,  en el individuo, en la persona humana y no en un  solo aspecto de su sexualidad y/o afectividad. Relegando de esta manera todos los demás aspectos del hombre y/o mujer;  tanto en función de sus necesidades como ser humano, como en cuanto a su aporte a la sociedad.


Décadas atrás;  la hegemonía del catolicismo oprimía directa e indirectamente, consciente o inconscientemente a otros credos y en gran medida a quienes no profesaban credo alguno.  El poder enorme y omnipresente del  catolicismo en los ámbitos, social, político,  intelectual,  económico, etc.  Vetaba ideas y personas,  perseguía ideologías y proscribía conciencias.  Algo queda y quedará siempre de eso,  es inevitable y no solo con el catolicismo,  pasará también con cualquier religión.  Las cosas han cambiado notablemente,  ese poder ya no es tal y lo que queda de él no se expresa de la misma forma.   No es importante al menos dentro de este contexto teorizar el porqué de esto,  si acaso es  la concreción de una política Vaticana  post-conciliar más abierta e integradora.  O por el contrario es el  saldo negativo del mismo Concilio Vaticano II y el  desprestigio de  la Iglesia Católica por su propia acción,   omisión  y complicidad ante hechos demasiado conocidos. 

Pero no  se puede ni se debe esperar más apertura de parte del catolicismo ni de ninguna otra religión o credo. Pues los credos como tal,  no pueden ceder  ni conceder demasiado.  Los gestos y las acciones de buena voluntad,   son y serán  limitados.  Pues no son empresas privadas que puedan reformar sus estatutos y cambiar sus reglamentos.  Habrá temas en que sería imposible dejar la intolerancia y la condena porque esto las desnaturalizaría y las pondría en abierta contradicción con sus propias doctrinas.  Por tanto esperar algo más que un prudente  respeto por parte de los credos no es realista,  salvo en lo que las leyes terrenales les obliguen a cumplir, porque las divinas se han interpretado de otra manera por dos mil años y no dan lugar a otra cosa.

¿Pero qué pasa con ese sector otrora perseguido y oprimido por la religión imperante,  que sucede con los adalides de la libertad de pensamiento y de conciencia?   ¿Qué sucede con esas víctimas de ayer que no tienen religión,  que no creen en nada, que no profesan fe alguna?  ¿Qué tan tolerante es ese reducto de sabiduría que se denomina ateo, porque no cree en nada? 

Para empezar deberíamos considerar que el ateísmo no es más que otro sistema de creencias,   porque al fin y al cabo no existe ser humano que no crea en nada,  solo gente que lo desconoce.

Pareciera que solo giramos un tornillo y cambiamos miserablemente una intolerancia por otra,  es curioso que las victimas de ayer,  hoy en día destilen el mismo veneno del cual se dijeron victimas.

Que la fe es igual a estupidez,  a falta de educación,  a un primitivo retraso socio-cultural,  a irresponsabilidad,  etc.  Que insistencia en pasar por el filtro científico las verdades de la fe,   cuando es evidente que hay cosas que no se pueden medir,   ni pesar, ni verificar por medio de ciencia exacta alguna.   Es tan absurdo como pedirle a un filósofo que compruebe sus enunciados,  cuando la filosofía es una ciencia que vive en función de auto-combatirse.  Es una ciencia que no se comprueba ni se demuestra,  solo se argumenta y su valor está en lo que su proceso y evolución aporta al ser humano.

Asociaciones dedicadas a demostrar la mentira de toda cosa relacionada con la fe,  virulentas manifestaciones contra todo tipo de fe,  demostraciones de odio por medio de la burla y el escarnio hacia la idea de Dios en las redes sociales.  Un ateísmo militante resulta tan desagradable y ofensivo como puede serlo cualquier credo irrespetuoso.

No tengo la intención de entrar en la inútil y absurda discusión del derecho que pueden tener las ideas en cuanto tales,   tratando de establecer una relación de equivalencia entre algo intangible y abstracto como lo puede ser un conjunto de dogmas que nunca serán comunes a todos y el ser humano que por su condición de tal si está resguardado en sus derechos elementales,  como en este caso el derecho a la honra y el buen nombre.   Menos aún tratar de demarcar la línea divisoria entre la libertad de expresión de las personas que sí es un derecho fundamental y el respeto público por las ideas de los otros.  Sería una tarea fútil y hasta tonta.  Pero sobre esto no está de más recordar los hechos sangrientos de hace poco tiempo,  a propósito de una película cuyo único fin era burlarse y ofender al Profeta Mahoma y ridiculizar la fe Musulmana.  Como reflexión final solo me queda esto;    si no somos capaces de mantener el respeto hacia ideas y dogmas ajenos por que exista un principio jurídico que lo garantice o un principio ético que lo respalde,  tendremos que aprender a hacerlo porque existe un final y este final  a veces es dramático y violento y nadie puede decir que nunca viviremos algo de eso.