quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Steve Jobs, fundador da Apple morre



Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPad, o iPhone e o iPad.

Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"), impacto que foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.

Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.

"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.

Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."

Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.

Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.

Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.

Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.

Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.

Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.

Sucesso empresarial de Jobs

Foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.

Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.

Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".

"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.

Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresa

Mas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.

O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."

Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas. Fonte: G1, em São Paulo-05/10/2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Nóis vai invadir a sala de aula

Mais de metade dos alunos do 3º ano do fundamental não conseguem calcular o troco numa compra

No 3º ano do ensino fundamental, ou antiga 2ª série, os estudantes deveriam saber fazer contas de mais e de menos para, por exemplo, calcular o troco numa compra. No entanto, 57,2% dos alunos brasileiros dessa etapa não conseguem resolver problemas de soma ou subtração.

Esse é o resultado apresentado pela Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma avaliação promovida por uma parceria entre o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o movimento Todos Pela Educação. A avaliação também mediu a proficiência em leitura: 43,9% dos estudantes não alcançou o esperado.

Pública versus particular

Na escola pública, o percentual de alunos que não atingem o nível esperado para o 3º -- as operações básicas de somar e subtrair -- chega a 67,4%. Ou seja, num grupo de cem alunos, 67 não alcançaram o conhecimento mínimo esperado. A situação é mais crítica nas regiões Norte (78,1%) e Nordeste (74,8%).

Mesmo entre os estudantes que pagam pelo ensino, um a cada quatro alunos não aprendem o básico. Na rede privada, 25,7% está com média abaixo de 175 na disciplina de exatas. O comportamento por região é semelhante ao apresentado na escola pública, deixando Norte e Nordeste com os piores resultados.

Escala Saeb

A média nacional de conhecimento em matemática ficou em 171,1 pontos. A Prova ABC considera que o conhecimento "esperado" no 3º ano é 175. A escala utilizada é a mesma do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e vai de 100 a 375.

O cenário em relação ao desempenho das regiões deixa as regiões Sul (185,6), Sudeste (179,1) e Centro Oeste (176,5) acima da média, enquanto Nordeste (158,2) e Norte (152,6) ficam com índices inferiores a 171, 1.

 “Estes dados apontam que os baixos desempenhos em matemática apresentados pelos alunos brasileiros ao final do ensino fundamental, e posteriormente do ensino médio, começam já a serem traçados nos primeiros anos da vida escolar. Fato que nos coloca diante da necessidade de promover políticas públicas de incentivo a aprendizagem de matemática desde a alfabetização”, afirma Ruben Klein, consultor da Cesgranrio.

A Prova ABC foi aplicada no primeiro semestre de 2011 a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do país. Fonte: UOL Noticias - 25/08/2011 

Comentário: Pelo jeito a criança sairá da escola com o cérebro de conhecimento  do tamanho de um twitter.

Diretor promete recompensa a ladrão


Kleber Alher colocou uma faixa em Belo Horizonte em que diz estar disposto a pagar "amigo ladrão" para reaver notebook e 2 HDs

O diretor comercial Kleber Alher, de 35 anos, tomou uma medida extrema para tentar recuperar material de trabalho roubado de seu carro durante esta semana. Ele colocou uma faixa próxima ao local do arrombamento de seu veículo, na região sul de Belo Horizonte, para convencer o ladrão a devolver seus pertences: dois HDs externos, um notebook e uma calculadora.

Para reaver o material, Alher oferece uma recompensa de R$ 2.000, sendo R$ 1.500 pelo notebook e R$ 500 pelos HDs. O que chama atenção é a forma como o diretor comercial chama o bandido: "amigo ladrão". Ainda é curioso o fato de ele tentar tranquilizar o ladrão, ao final da mensagem: "Não irei chamar a polícia, pois não adianta nada".

A vítima do roubo deixou o número de seu telefone celular inscrito na faixa para contato do ladrão, mas, até agora, apenas jornalistas e curiosos ligaram. O iG entrou em contato com o telefone divulgado e a pessoa que atendeu informou que o diretor comercial deixou o telefone em casa nesta sexta-feira (23) por causa do grande número de chamadas.

Em entrevista aos jornais de Belo Horizonte, Alher disse que acionou a polícia no dia do crime, mas teve dificuldade em registrar o roubo. Ele também alega que deixou de fazer uma viagem de negócios à Argentina porque o material de trabalho estava nos seus pertences roubados. O arrombamento do carro aconteceu no último dia 19, segunda-feira, por volta de 20h, informou também o diretor comercial na curiosa faixa.

A faixa ficou exposta durante a quinta-feira (22) e foi amplamente divulgada em redes sociais e jornais mineiros. Pelo legislação de Belo Horizonte, é proibida a afixação de faixas pela cidade e, por causa disso, a mensagem do diretor comercial não pode ser mais vista no local. Fonte: iG Minas Gerais - 23/09/2011

Comentário: Essa é a realidade brasileira; violência, roubo a mão armada, furto, seqüestro relâmpago, arrastão, etc. Ainda temos de chamar o ladrão de amigo. Daqui a pouco o governo arruma uma forma de incluir os sociopatas  em algum tipo de Bolsa de Inclusão Social dos Excluídos, como forma de reduzir a estatística de criminalidade no país. O que mais prolifera nesse país, há sempre mais vagas para ladrões, não há necessidade de apresentar experiência e referência.

sábado, 24 de setembro de 2011

As melhores e as piores cidades para se viver



O Instituto Economist Intelligence divulgou um relatório das 140 melhores cidades do mundo para se viver.

O relatório   lista as melhores cidade e na outra ponta,as 10 piores cidades para se viver, com base nos seguintes indicadores;

■Categoria 1: Estabilidade (peso: 25% do total). Analisa a o grau de violência (crime), terrorismo, conflito militar, conflito social

■Categoria 2: Saúde pública e privada  (peso: 20% do total). Analisa saúde privada, pública, consumo de drogas, indicadores gerais de saúde, qualidade

■Categoria 3: Cultura & Ambiente (peso: 25% do total). Analisam fatores climáticos (umidade, calor, frio), desconforto climático, nível de corrupção, restrições social ou religiosa, nível de censura, indicadores de esportes, indicadores culturais, alimentação e bebida, bens de consumo e serviços

■Categoria 4: Educação (peso: 10% do total) .Avaliação da educação privada, pública, qualidade e indicadores da educação

■Categoria 5: Infra-estrutura (peso: 20% do total). Qualidade da infraestrutura (estradas), dos serviços públicos de transporte,  serviços aéreos  internacionais e nacionais, disponibilidade de boa qualidade de habitação, energia, água e telecomunicações

As melhores e piores cidades para se viver:

AS MELHORES - PONTUAÇÃO

1 Melbourne  Austrália-97,5

2 Viena  Áustria- 97,4

3 Vancouver  Canadá- 97,3

4 Toronto  Canadá- 97,2

5 Calgary  Canadá- 96,6

6 Sydney  Austrália- 96,1

7 Helsinki  Finlândia -96,0

8 Perth  Austrália- 95,9

9 Adelaide  Austrália- 95,9

10 Auckland  Nova Zelândia-95,7

■Nos EUA, a cidade melhor classificada foi Pitsburgo em 29º, Los Angeles  em 44º  e Nova Iorque em 56º . Honolulu em 26º

■Na Ásia, Osaka classificada em 12º , Tóquio em 18º.

■Na Europa, Barcelona classificada em 34º, Madri em 39º, Paris em 16º, Londres em 53º.   

■Na America Latina, a cidade melhor classificada  foi Buenos Aires em 62º , Santiago em 63º e Uruguai em 65º.  

AS PIORES

1-Abidjã, Costa do Marfim- Conflitos sociais e políticos

2-Teerã, Irã - Poluição e tráfego são alguns dos principais problemas da capital iraniana. Casos de asma e outras doenças respiratórias são comuns na cidade, que também é palco de protestos e confrontos políticos.

3-Douala, Camarões - É uma cidade muito povoada e repleta de contrastes. Os edifícios altos e modernos do porto contrastam com as numerosas construções mais antigas e mais pobres que se acumulam ao longo das ruas estreitas. Além disso, apresenta altos índices de criminalidade.

4-Karachi, Paquistão - Constante palco de atentados terroristas e étnicos

5-Trípoli, Líbia - A crise no mundo árabe levou violência, medo e destruição.

6-Argel, Argélia - A cidade enfrenta diversos problemas sociais, sobretudo relacionados com a habitação e desemprego.

7-Lagos, Nigéria - Graças à riqueza do petróleo, a cidade que tem 40% da área ocupada pela água atrai 600 mil imigrantes a cada ano, vindos de toda a África. No entanto, a rede de esgoto não atende nem metade da população, a eletricidade funciona apenas algumas horas por dia

8-Port Moresby, Papua-Nova Guiné - Altos índices de pobreza, criminalidade, pouco acesso à saúde e uma cultura de gangues coloca a capital entre as piores cidades para se viver.

9-Dacca, Bangladesh - Uma das cidades mais populosas da Ásia, Dacca enfrenta sérios problemas de poluição. A coleta do lixo é praticamente inexistente, e os rios estão frequentemente cheios de lixo, contaminando a água 

10-Harare, Zimbábue – A pior cidade para se viver no mundo. Segundo o relatório, a cidade obteve apenas 38% dos pontos no ranking. O risco iminente de uma guerra civil e a falta de serviços públicos de saúde e de transporte, somados à falta de energia e água para toda a população tornam a vida em Harare insustentável. Fonte: Economist Intelligence Unit, agosto 2011

Comentário: E aqui no Brasil o que acontece, temos uma democracia com uma bela constituição, alguns têm mais direitos do que a maioria,  temos desigualdade social grave, a imensa maioria da população pobre dependente do Estado com bolsa família e não gosta de estudar, índice de homicídios elevados, corrupção, falta de transparência dos recurso dos Estados, temos paranóia em sair a noite, carro blindado, prédio cercado com segurança, parecendo mais um bunker..

A democracia parece um sonho, é o elixir da vida, é a droga que alimenta a vida, mas a realidade é dura, desigualdade, pobreza, falta de educação, violência, etc. A democracia anestesia essa realidade. Podemos dizer que a democracia tornou o Brasil mais rico, porém desigual. Para alguns, menos desigual, depende como se analisa os dados econômicos. A análise depende do observador 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Curiosidade: A Primavera e as estações do ano

No tempo dos romanos e até ao século XVI, havia o Verão (a actual Primavera), o Estio (o actual Verão), o Outono e o Inverno.

A palavra Verão provém do latim vernum, com o significado de “tempo primaveril”, derivado de ver, veris, que significava Primavera. A expressão primo ver (que originou o termo Primavera) aplicava-se apenas ao começo da estação: primo + ver = o primeiro Verão (= actual Primavera), o princípio do Verão (= Primavera).

Antigamente, a palavra Verão designava, portanto, o período correspondente à actual estação da Primavera. Tal aparece documentado, por exemplo, em Gil Vicente, Obras Várias («... como vemos que contra a formosura do Verão, o fogo do Estio; e contra a vaidade humana, a esperança da morte...»).

Ao Verão (ou seja, à Primavera actual), seguia-se o Estio (em latim, aestas). Hoje as palavras Verão e Estio são sinónimas, referindo a estação que começa a 21 de Junho e termina a 23 de Setembro, e a palavra Primavera passou a designar toda a primeira estação do ano, e não apenas o seu início.

A palavra Outono provém do latim autumnum, com o mesmo sentido.

Quanto ao termo Inverno, do latim hibernus annus, pertence à mesma família de “hibernar”, verbo que significa passar o Inverno em hibernação, ou seja, num estado de entorpecimento ou letargo em que o metabolismo diminui e são utilizadas as reservas alimentares que o corpo possui.

No século XVI, em Portugal, havia, assim, as seguintes designações: Primavera (início da Primavera), Verão (Primavera propriamente dita), Estio (Verão), Outono e Inverno.

As estações do ano são delimitadas pelos equinócios e solstícios.

Chama-se equinócio a cada uma das duas conjunturas do ano em que o dia é igual à noite em toda a Terra, o que se dá no momento em que o Sol atravessa o equador (21 de Março, equinócio da Primavera ou ponto Vernal, e 23 de Setembro, equinócio do Outono). A palavra equinócio provém do latim aequinoctium, termo constituído pelo radical aequi (igual) e a palavra noctium (noite). Em português, o radical equi- aparece em palavras que contêm essa ideia de igualdade, como, por exemplo, equilátero (com os lados iguais), equiparar (igualar por comparação) ou equivalente (que tem valor igual).

O solstício é a designação de cada um dos dois momentos em que o Sol está a maior distância do equador, ou seja, os dias 21 de Junho (no hemisfério norte, o solstício de Verão, o dia do ano em que há mais horas de sol) e 21 de Dezembro (o solstício de Inverno, o dia de menos horas de sol).

Fonte: Texto publicado no Diário do Alentejo de 28 de Março de 2008, na coluna A vez… do Português - Maria Regina Rocha

domingo, 18 de setembro de 2011

Qualidade precária do ensino fundamental e médio do país



Ranking de qualificação de jovens para mercado global põe Brasil em 35º lugar, entre 60 países

Num mercado de trabalho cada vez mais globalizado, os jovens brasileiros estão perdendo a corrida na disputa por uma vaga para estudantes de outros países por causa da qualidade precária do ensino fundamental e médio do país, inclusive nos colégios particulares, revela reportagem publicada na edição deste domingo do GLOBO. Um estudo da consultoria Heidrick & Struggles - uma das maiores do mundo em contratação de executivos - mostra que essa fase dos estudos pode ser um problema para formação de talentos brasileiros para o mercado internacional. O Global Index Talent 2011 (Índice Global de Talentos, em inglês), elaborado pelo consultoria, coloca a qualidade do ensino fundamental brasileiro na 35 posição num ranking de formação de futuros executivos que envolve 60 países. Nesse ranking, o Brasil fica atrás de qualquer país desenvolvido e mesmo de outros emergentes, como Rússia (27), Argentina (30) e Coreia do Sul (33). Para especialistas, os números revelam um entrave para um país que avança em seu papel no mercado global.

Sócio das operações brasileiras da Heidrick & Struggles, Dárcio Crespi, um dos principais caçadores de executivos do país, explica que a qualidade do ensino básico deixa profissionais para trás na competição global.

- Um ensino fundamental fraco se transforma em um ensino médio pobre e um ensino superior sofrível. É como uma bola de neve. Se não existe uma formação boa na base, a pessoa precisa fazer um esforço muito grande para suprir aquelas deficiências nos anos seguintes. E o ensino brasileiro, na média, não ajuda os talentos a se destacarem - afirma Crespi.

O economista Gustavo Ioschpe alerta que a deficiência de ensino não é uma exclusividade das escolas públicas. Para ele, os pais precisam abrir os olhos para a formação de seus filhos em colégios particulares. Ioschpe explica que, na última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alunos das escolas particulares do Rio tiraram nota média de 55,5 pontos numa escala até cem. Isso significa que aprenderam metade das habilidades que poderiam.

- A elite brasileira compara esse resultado com a nota das escolas públicas, que no Rio foi de 39 pontos, e fica satisfeita com essa diferença. Esses pais se enganam, assim, ao pensar que matricular seus filhos em colégios particulares garante a eles uma boa qualificação para o mercado global. Impera uma visão provinciana de só olhar para dentro do Brasil - afirma. Fonte: Globo Online - 17/09/2011 

Comentário: Enquanto isso no Brasil ainda discute a validade do Enem, se o ranking das escolas é válido ou não. Uma coisa ficou comprovada as escolas que fizeram a seleção de seus alunos  através de vestibulinhos ou entrevistas sobressaíram sobre as demais. Os pedagogos  foram tirando as matérias ao longo do tempo da escola, latim, francês, caligrafia,  aritmética, geometria, geografia, etc. A intenção dos pedagogos era aprender brincando. É pintar o sete na escola, nada de esforço, nada de pensar, nada de ler, nada de punição. Como prêmio passar de ano sem fazer esforço.  E depois vão estudar na Bolívia, Argentina, Cuba, etc.

Como diz um adolescente dessa nova escola brasileira dos pedagogos, “herrar é umano”.

Pergunta a um aluno do ensino médio:Quanto vale uma dúzia?O que é um plano inclinado? O que é um ângulo reto?  O que é um cilindro?

"Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinho, leões, ursos, etc." ou O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

11 de setembro:Resgate dos corpos não foi até o fim


A busca pelas vítimas no WTC durou anos e foi encerrada sem que houvesse de fato terminado. Oficialmente, o número de pessoas mortas nas Torres Gêmeas (incluindo aí os passageiros dos dois aviões, os ocupantes das duas torres e os bombeiros, policiais e socorristas colhidos pelos desabamentos) é de 2.752. Esse é, inclusive, o número com que trabalham os construtores do memorial a ser instalado no Ground Zero. Até hoje, contudo, parte das vítimas não teve seus restos identificados, mesmo com o uso de avançadas técnicas de DNA.

Na verdade, o que se retiraram dos escombros não eram mais corpos, e sim restos mortais esmagados debaixo de 1,5 milhão de toneladas de destroços. Do número total de vítimas, apenas 293 tiveram seus corpos encontrados intactos, e desses, só 12 estavam em condições de serem identificados visualmente. Todos os demais tiveram de ser recolhidos e submetidos a exames de DNA e, quando possível, de arcada dentária. Ao todo, mais de 21,8 mil pedaços de ossos, cartilagem, órgãos e pele foram compilados, e a investigação forense terminou no início de 2005, com a identificação de 1,6 mil vítimas. Em 2006, as buscas foram retomadas, desta vez ampliando o foco para cinco outras construções nas proximidades do WTC e quatro estações subterrâneas de metrô (no total, 25 prédios foram destruídos ou danificados em Manhattan). Em 2010, foram encontrados restos de 72 corpos em uma área abaixo da West Street. Até agora, ainda não foram identificados os restos de 41% dos desaparecidos nas torres.

Caçada a Osama Bin Laden já custou US$ 1,2 trilhão
A perseguição empreendida pelo então presidente americano George W. Bush começou menos de um mês após os atentados, com a invasão do Afeganistão – e em 2003 estendida ao Iraque. No Afeganistão, os americanos conseguiram tirar o Talibã do poder, mas sem capturar Osama Bin Laden nem desbaratar a Al Qaeda. No Iraque, o que Bush conseguiu foi derrubar, a um só tempo, o ditador Saddam Hussein (enforcado por autoridades iraquianas em 2006) e o apoio da comunidade internacional – o país asiático foi atacado sob alegação falsa de que teria armas de destruição de massa (o real motivo estaria ligado aos interesses das corporações do petróleo e da indústria bélica).
Somadas, as duas guerras já mataram 6 mil soldados americanos e custaram US$ 1,2 trilhão aos cofres públicos.
No dia 1º de maio de 2011,  o presidente Barack Obama anunciou a morte de Bin Laden por militares americanos em operação no Paquistão. Seu corpo foi jogado ao mar, para não ser chamariz de um eventual ponto de peregrinação.

Muitos bombeiros ainda hoje enfrentam efeitos do atentado
Dentre os 441 socorristas mortos no WTC, estavam 343 integrantes do Corpo de Bombeiros de Nova York, vitimados pela queda dos edifícios. A tragédia gravou a imagem dos bombeiros na psique pública, tornando os soldados do fogo os super-heróis da vida real em uma América traumatizada.
Falhas fatais - As equipes receberam instruções conflitantes e, mesmo após a queda da Torre Sul, os bombeiros da Norte permaneceram avançando rumo ao fogo. Como as escadarias não tinham janelas, o sinal de rádio era instável. Os que entraram na Torre Norte souberam que um avião atingira o outro prédio.
No início deste mês, foram divulgados os resultados do primeiro exame sobre a incidência de câncer em bombeiros expostos à fumaça e à poeira tóxica no World Trade Center. Eles enfrentam um risco 19% maior de terem algum tipo de câncer do que seus colegas que não foram expostos. Fonte: Diário Catarinense - 11 de setembro de 2011

Vídeo: