sábado, 8 de maio de 2010

Terremoto na Onemi

Pensei que o vídeo  era uma comédia de humor negro, onde tudo deu errado. A protagonista principal, a presidenta estava representando bem o papel, quando ela encontrava as respostas, as perguntas mudavam? Todos estavam perdidos, lembrava muito o filme, “Apertem o cinto, o piloto sumiu”. Segundo Sun Tzu, o comandante que não sabe as respostas de suas perguntas, não está preparado para ser comandante. Na essência o comandante, manda, exige, demite, etc. O terremoto foi a linha Marginot chilena,  a Onemi ficou perdida.  Todos ficaram perdidos, Apertem o cinto a presidenta sumiu.

Interessante o que circula na rede social, cada um deles, indicando as razões do despreparo da Onemi e os prováveis motivos. Onde fica a responsabilidade da presidente?  Em qualquer país democrático o presidente é o Chefe de Estado, que significa  é a autoridade máxima do Poder executivo

A Constituição do Chile estabelece algumas atribuições ao presidente, tais como;

Artículo 24.- El gobierno y la administración del Estado corresponden al Presidente de la República, quien es el Jefe del Estado.Su autoridad se extiende a todo cuanto tiene por objeto la conservación del orden público en el interior y la seguridad externa de la República, de acuerdo con la Constitución y las leyes.

Artículo 32.- Son atribuciones especiales del Presidente de la República:

17º.- Disponer de las fuerzas de aire, mar y tierra, organizarlas y distribuirlas de acuerdo con las necesidades de la seguridad nacional;

Artículo 107.- El Consejo de Seguridad Nacional se reunirá cuando sea convocado por el Presidente de la República y requerirá como quórum para sesionar el de la mayoría absoluta de sus integrantes.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vegetarianismo não é garantia de saúde


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No 35º Congresso Mundial de Vegetarianismo, que aconteceu em julho, em Edimburgo, na Escócia, as máquinas fotográficas digitais foram as vedetes. Como não precisam de filme fotográfico (que leva gelatina, produto de origem animal), essas câmeras combinam com o estilo de vida dos vegetarianos, principalmente dos vegans (pronuncia-se "vigans"), os mais radicais de todos, que não comem nem usam qualquer produto de origem animal, banindo do cotidiano até as malhas de lã.

"Eu não seria vegan só por uma questão de saúde; o que me move é ser eticamente correta, evitando o sofrimento dos animais", afirma Marly Winckler, secretária regional para a América Latina da União Internacional Vegetariana (UIV).

Independentemente da questão ética, o fato é que o vegetarianismo tem ganho espaço em todo o mundo. No Brasil, não há nenhum levantamento desse tipo, mas na Inglaterra, por exemplo, a UIV estima que os vegetarianos somem 10% da população. Eliminar a carne do cardápio é um hábito que está conquistando também os fãs do hambúrguer: segundo pesquisa da revista "Times", divulgada no mês passado, cerca de 10 milhões de americanos se consideram vegetarianos.

Mas será que os vegetarianos são mais saudáveis que aqueles que comem de tudo? Não necessariamente. "A literatura médica mostra que a dieta ideal inclui o consumo moderado de carne", diz o gastrocirurgião Dan Waitzberg, da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Ganep (Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral). "O homem é onívoro, ou seja, come de tudo, e a carne é a melhor fonte de proteína e de ferro", afirma Silvia Cozzolino, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. "Uma dieta vegetariana malfeita pode causar problemas de saúde", afirma a nutricionista Anita Sachs, da Unifesp.

Uma dieta sem carne pode ser saborosa e trazer uma série de benefícios, entre eles a redução do risco de doenças cardiovasculares. Mas os especialistas alertam: é preciso muita informação para dosar corretamente os alimentos. E esse balanceamento deve levar em consideração o sexo, a idade, o peso e a altura da pessoa.

"Um adulto consegue manter uma dieta equilibrada, sem prejudicar o organismo, mas precisa ser quase especialista em nutrição", afirma Waitzberg. "E, no que se refere à vitamina B12 -encontrada só em alimentos de origem animal- e ao ferro, a atenção deve ser redobrada", explica Sachs.

O consumo de carne é defendido até por especialistas da chamada medicina alternativa. Para o médico Mauro Perini, especializado em medicina chinesa pela Unifesp, "as carnes são necessárias". Autor do livro "Terapia Dietética Chinesa" (ed. do autor), Perini diz que o equilíbrio alimentar indica equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual. "Temos de comer de tudo. Nosso corpo exige isso."

O terapeuta corporal Léo Artése, 45, está mais próximo da dieta ideal. Ele é ovolactovegetariano, ou seja, consome vegetais e laticínios. "Os ovolactovegetarianos só precisam ficar atentos à deficiência de ferro heme, nutriente só encontrado na carne", diz Sachs.

Depois de comer veado, tartaruga, cobra, tatu e até baleia, Artése decidiu eliminar a carne do cardápio há 16 anos porque estava "excessivamente gordo". "Emagreci 18 quilos, não preciso mais usar desodorante, meu sistema digestivo funciona melhor, fiquei menos doente e até sinto que minha libido aumentou."

Vegan há 12 anos, Christopher Piva, 29, possui sete frases em defesa de seu estilo de vida tatuadas pelo corpo. "Como arroz e macarrão integrais, legumes, saladas, frutas, grãos, sementes... Nunca tive problemas de saúde, mesmo sem tomar suplemento de B12", diz.

O nutricionista George Guimarães, 28, também é vegan e não toma B12. "Sempre verifico como está minha saúde". No entanto, ele recomenda a suplementação aos pacientes para evitar deficiências. Ele é proprietário da Nutriveg, empresa de consultoria em nutrição vegetariana que deve lançar neste mês, em parceria com a Associação dos Bares e Restaurantes Diferenciados de São Paulo (Abredi), um selo para identificar pratos vegetarianos em restaurantes. "Vinte estabelecimentos não-vegetarianos já aderiram", diz.

Crudívoros e frugívoros devem ter um cuidado especial. "Nos frugívoros, por exemplo, a deficiência de gordura é imensa. Sua alimentação só é equilibrada em relação às vitaminas hidrossolúveis, como a C, porque as lipossolúveis (A, D, E e K) precisam de gordura para serem transportadas para as células", afirma Sachs. Já os que só comem alimentos crus, principalmente brotos, podem sofrer com a falta de gordura, fibras e proteínas, completa a nutricionista.

Luciano Bonfico, 26, é frugívoro há dez anos. "Ao comer os frutos das plantas, não as matamos, elas não sofrem", diz. Bonfico prefere as amêndoas e as nozes, "alimentos que me dão bastante proteína". Além disso, ele come salada de tomate, azeitona e abacate "para obter gordura". "Minha única preocupação é tomar suplemento de B12", diz.

Menos precavido é o presidente da Associação Vegetariana Espanhola, o engenheiro Franscisco Martín, 53, que já esteve no Brasil. Crudívoro há 14 anos, ele não toma suplemento vitamínico e não receia ter problemas nutricionais, "porque tanto fisiológica quanto psiquicamente estamos aptos a nos alimentar desse modo".

Segundo os especialistas, os onívoros que decidirem abolir as carnes da rotina alimentar podem apresentar uma queda no sistema imunológico, flatulência e cólica no início do processo. "Mas nosso organismo é mais inteligente que nós, ele se adapta rapidamente", diz Cozzolino. Fonte: Folha de S.Paulo- Sexta-feira, 07 de maio de 2010

Comentário

Imagina se o Homo Sapiens fosse vegetariano? Não estaríamos aqui, agora. Se há algo que torna os seres humanos criaturas únicas, diz o primatologista Richard Wrangham, da Universidade Harvard, é o ato de cozinhar. Modificar o alimento com a ajuda do fogo é uma tradição mais antiga que o próprio Homo sapiens, tendo moldado a fisiologia e o comportamento humanos, afirma ele. O sistema digestivo aproveita muito mais a energia dos alimentos cozidos, e a primeira divisão de trabalho se deu entre quem caçava e quem preparava a comida.. Os  humanos têm características únicas, dentes pequenos, sistema digestivo curto.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Las diez señas de identidad de la izquierda estatista

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“Populismo estatista” es una expresión demasiado vaga para definir cualquiera de las variantes de la izquierda latinoamericana actual. ¿Qué es eso? ¿De qué estamos hablando? Es un variopinto abanico que, en su extremo vegetariano, se abre con el matrimonio Kirchner-Fernández, Tabaré Vázquez y Lula da Silva, y en su extremo carnívoro se cierra con las guerrillas narcoterroristas de las FARC y el ELN. Muy cerca de ellas, prestándoles diversas formas de complicidad, yacen los hermanos Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa y Daniel Ortega.

En general, en América Latina es muy fácil identificar los miembros de esta compleja familia: todo lo que hay que hacer es remitirse al Foro de Sao Paulo, esa internacional fundada por Fidel Castro y Lula da Silva en 1990, en la que coinciden los grupos y partidos que comparten una cierta cosmovisión, y anotar la lista de sus miembros. Entre ellos están los partidos comunistas de todos los países latinoamericanos (comenzando por el de Cuba, que fue el que convocó a la primera reunión junto al Partido del Trabajo de Brasil), y luego el resto de los sospechosos habituales: los sandinistas nicaragüenses, el FMLN de El Salvador, URNG de Guatemala, el MIR chileno, el PRD mexicano, los tupamaros uruguayos, diversas formaciones trotskistas, y un largo etcétera de grupos y líderes radicales, la mayoría de ellos con un truculento pasado lleno de asesinatos y secuestros (también de sufrimientos y persecuciones), por lo que todas las noches, antes de acostarse, le ponen velas y le rezan a san Che Guevara, patrón tutelar de esta corriente ideológica.

¿Cuáles son las señas de identidad de esta tendencia política tan fuerte en América Latina? Anotemos diez rasgos, en mayor o menor medida compartidos por todos los miembros de ese vertiente. El orden de importancia, claro, variará de acuerdo con las características de cada sociedad en cuestión. No es lo mismo Brasil, un país capitalista, que Cuba, una de las naciones comunistas más estatizadas de la historia.


  • Primera, el estatismo. Creen en que le corresponde al Estado ser el principal agente económico del país. Según ellos, es el Estado quien debe controlar la economía, planificar la zona que no controla de manera expresa, y convertirse directamente en el gran productor de bienes y servicios.

  • Segunda, el asistencialismo. Creen que la principal función del Estado es redistribuir la renta, poniendo énfasis, naturalmente, en asignar distintas formas de dádivas o subsidios a las clases populares, masa cuyas simpatías políticas intentan concitar por este medio para convertirlas en la principal fuente de soporte y, en algunos casos, como sucede en Argentina, por ejemplo, en tropa de choque para defender violentamente las posiciones del gobierno.

  • Tercera, el antiempresarialismo. En general, es una corriente enemiga de la empresa privada, a la que le imputa la existencia de la pobreza y la desigualdad en nuestras sociedades. El ciudadano emprendedor no es un factor social apreciable sino despreciable, que suele buscar su provecho y no el de la comunidad.

  • Cuarta, el dirigismo antimercado. Suponen que les corresponde a los funcionarios y no al mercado decidir los precios y salarios, determinar qué y cuánto debe producirse, y quiénes y cuándo deben recibir esos bienes y servicios. Padecen, como sospechaba Hayek, de la fatal arrogancia de creer que conocen las necesidades de las personas y cómo satisfacerlas mejor que ellas mismas.

  • Quinta, el antiamericanismo. Estados Unidos es la cabeza del imperio, como suelen decir, y el principal causante de la pobreza en el tercer mundo por los injustos términos de intercambio que impone en sus relaciones comerciales internacionales, por su pérfido apoyo a los elementos antipatrióticos nacionales y por supuesta intención de controlar el mundo para explotar sus riquezas naturales.

  • Sexta, el nacionalismo cerrado. Siempre hay que sospechar de las intenciones del primer mundo desarrollado y capitalista. Sus gobiernos y sus empresas no tienen otra intención que el saqueo del tercer mundo. El desarrollo hay que hacerlo hacia dentro, con lo nuestro y para lo nuestro, apelando al proteccionismo.

  • Séptima, el antioccidentalismo. América Latina no es parte de Occidente, sino su víctima. España, Portugal y el resto de los poderes imperiales europeos le impusieron a sangre y fuego su religión, sus valores y su sistema económico y político. Hay que buscar un modo original de solucionar nuestros problemas y no imitar modelos extranjerizantes: de ahí las terceras vías, el socialismo del siglo XXI y otros engendros similares.

  • Octava, el indigenismo. Como consecuencia de lo anterior, América Latina debe reivindicar sus raíces precolombinas y retomar los valores de las civilizaciones indígenas liquidados por la influencia de los pueblos blancos europeos. Chávez ha llegado a defender la vuelta al trueque y la renuncia a la economía monetizada con gran regocijo de sus partidarios, especialmente de Evo Morales, que ve en esto una suerte de retorno al incanato.

  • Novena, el antirrepublicanismo. Se unen en el rechazo a la idea de un Estado con poderes limitados por la constitución y por el equilibrio entre instituciones que comparten la autoridad para proteger los derechos individuales. Ése (como suponía Marx) les parece un diseño concebido para que la clase capitalista mantenga las riendas. Pugnan por echar las bases de un gobierno centralista dominado por un ejecutivo que controla el proceso legislativo y el judicial.

  • Décima, el caudillismo. Rechazan la idea de la renovación democrática de las élites y la elección entre partidos de ideología variada. El poder ejecutivo lo ejerce, o debe ejercerlo, un líder iluminado que proteja los intereses de las grandes masas con el apoyo del ejército, mientras las instituciones del Estado son sólo una correa de transmisión de su voluntad omnímoda, y el método democrático una fórmula moldeable para legitimar la autoridad de un caudillo cuyo mandato no tiene fin porque así lo garantizan unas constituciones hechas adhoc. Fonte: Carlos Alberto Montaner - periodista y escritor . La conferencia El nuevo populismo totalitario, que se celebra en Ciudad de Panamá, 03/12/2008.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Diez factores que explican por qué fracasan los gobernantes de laizquierda


¿Por qué fracasan gentes, al menos en algunos casos, aparentemente bien intencionadas? Fracasan, fundamentalmente, porque no entienden cómo se crea la riqueza o cómo se destruye. Aciertan, con frecuencia, en la identificación de los males que aquejan al continente, pero confunden las causas y se equivocan en los métodos que proponen para erradicar los problemas. Concretemos las diez razones que explican estos estridentes fracasos.

· Primera, la riqueza sólo se crea en las empresas. Parece una afirmación de Pero Grullo, algo que uno aprende en la adolescencia, pero la izquierda estatista-dirigista-antioccidental suele ignorarla. Una empresa es una entidad compuesta por una persona, o por cien mil personas, que produce un bien o un servicio y se lo ofrece al consumidor por un precio. Con los beneficios que obtiene la empresa, ésta invierte, crece, genera empleo y aumenta progresivamente el tamaño de la economía. Es así como crecen los países y se enriquecen todas las sociedades. El antiempresarialismo es una actitud suicida que conduce al empobrecimiento general.


· Segunda, las sociedades ricas son las que consiguen desarrollar un amplio tejido empresarial. No hay naciones ricas o pobres. Hay naciones que han logrado crear un amplio y diverso tejido empresarial, con gran valor agregado, lo que les ha permitido sustentar grandes sectores sociales medios, como sucede en Estados Unidos, Alemania, Holanda, Dinamarca y otros veinticinco países. Suiza, un país pequeño, sin salida al mar, con una población más o menos como la de Buenos Aires, dividido en etnias diferentes, que hasta hace muy poco ni siquiera pertenecía a la ONU, es la nación más rica del mundo. ¿Por qué? Por la riqueza creada por su tejido empresarial.

· Tercera, las sociedades menos desiguales son las que cuentan con ese rico tejido empresarial. La forma efectiva de combatir la pobreza y la desigualdad no es la redistribución de la riqueza creada, sino el fomento de empresas con gran valor agregado. Las sociedades menos desiguales del mundo, las escandinavas, no han alcanzado ese nivel de equidad por contar con una gran presión fiscal sobre las rentas, sino porque poseen un denso y sofisticado tejido empresarial que permite pagarles veinticinco dólares la hora a un trabajador porque el bien o el servicio que produce genera altísimos beneficios. Los trabajadores que recogen café, bananos, o cortan caña, no pueden alcanzar un alto nivel de prosperidad porque el rendimiento real de su trabajo es muy bajo. Es absurdo quejarse de que un campesino hondureño gana la vigésima parte de lo que gana un trabajador sueco. Lo que sucede es que lo que produce el trabajador sueco vale veinte veces más que lo que produce el hondureño.

· Cuarta, la apertura y las conexiones con el exterior son indispensables. En el mundo contemporáneo, y desde el siglo XIX, son esenciales las relaciones con el aparato productivo internacional para poder desarrollarse. Son necesarios el capital, la tecnología, el know-how gerencial, el mercadeo. Y se trata, además de un proceso progresivo de asimilación que no puede improvisarse. Bolivia o Paraguay no pueden decidir convertirse de la noche a la mañana en países productores de motores de avión o chips para computadoras. Después de la Segunda Guerra, Japón comenzó a hacer unas imitaciones baratas y defectuosas de objetos industriales americanos. Poco a poco el aparato productivo se fue refinando y los japoneses pasaron de la imitación mala a la buena, más tarde a la innovación y, por último, a la creación original. Pero para eso era esencial mantener lazos muy fuertes con los centros creativos del planeta.

¿Por qué Argentina pudo dar un salto hacia el primer mundo a principios del siglo XX? Porque Inglaterra llevó los ferrocarriles, la electricidad, los barcos frigoríficos y el financiamiento. De diversas maneras, y cada país con sus matices, esa es la historia de la prosperidad creciente de sociedades que eran más pobres que América Latina (por lo menos comparadas a los más ricos del continente) a mitad del siglo XX y hoy son mucho más ricos que nosotros: España, Corea del Sur, Irlanda o Taiwan, por ejemplo.

· Quinta, la empresa estatal es un fracaso. Podría alegarse que si el secreto del desarrollo y la equidad radica en la creación de empresas eficientes esa tarea podría desarrollarla el Estado, pero la nefasta experiencia del siglo XX demuestra que no es posible. Las empresas estatales han fracasado en la URSS y en Inglaterra, en Francia y en Cuba, en Corea del Norte y en Argentina: en todas partes. ¿Por qué? Primero, porque tienden a crear monopolios y al no existir competencia se anquilosan y atrasan. Se vuelven tecnológicamente obsoletas y los bienes o servicios que producen son progresivamente peores y más caros. Segundo, porque no se administran con criterios empresariales a la búsqueda de eficiencia y beneficios, sino con propósitos políticos. Tercero, porque se convierten en fuentes de clientelismo con plantillas sobredimensionadas y en focos de corrupción administrativa.

· Sexta, el dirigismo es contrario al desarrollo. La creatividad técnica, científica o empresarial es casi siempre el producto de la chispa individual y del surgimiento espontáneo de clusters o agrupaciones inmensamente productivas que se van juntando sin que nadie lo ordene. Los Bill Gates o los Sillicon Valley no surgen por orden de los funcionarios o de los comisarios. Hace menos de diez años los creadores de E-Bay y de Google eran unos jóvenes con buenas ideas en la cabeza y casi sin dinero. Hoy esas dos empresas les dan trabajo a miles de personas y, para bien de todos, agilizan las transacciones comerciales en todo el mundo. En todas las sociedades hay un veinte por ciento de personas que poseen el ímpetu, la energía creativa y la disciplina para plantearse metas difíciles y arriesgadas. Son ella las que persiguen con ahínco esas metas y en el proceso arrastran en la dirección adecuada al ochenta por ciento restante que carece de esos rasgos de personalidad o de ese nivel de inteligencia. En las sociedades dirigidas desde la cúpula por un grupo de funcionarios toda esa energía creativa, la savia del desarrollo y el progreso, se pierde irremisiblemente.

· Séptima, la libre competencia es el camino al desarrollo y la fórmula menos ineficiente de asignar recursos. Una de las razones por las que América Latina es la región más subdesarrollada de Occidente radica en la falta de una economía de mercado verdaderamente libre y competitiva. Lo que hasta ahora hemos tenido (y algunos países como Chile comienzan a abandonar) es capitalismo-mercantilista-prebendario, donde el poder político elige a ganadores y perdedores. Ese sistema, que es el que prevalece en el mundo subdesarrollado, pese a todo, es menos improductivo que el estado-empresario-planificador, dirigido por caudillos y administrados por funcionarios que manejan a su antojo los fondos públicos. Con frecuencia, los gobiernos que han elegido este último modelo de desarrollo hacen un gran esfuerzo en el terreno educativo o en el de la salud, como sucede con Cuba y todos los regímenes comunistas, creando un notable capital humano, pero luego se frustran cuando comprueban que persisten la miseria y el subdesarrollo. ¿Por qué ocurre este fenómeno? Sencillo: para que el capital humano dé sus frutos tiene que haber libertades económicas, capital cívico y mercado. Educar cien mil ingenieros para luego atarles las manos es un acto absurdo y cruel. Absurdo, porque les impide crear riquezas. Cruel, porque esos profesionales terminan por experimentar una enorme frustración.

· Octava, no hay prosperidad sostenida sin instituciones de derecho y sosiego político. La creación de riqueza exige el buen funcionamiento del Estado de derecho. Eso incluye una legislación razonable que proteja los derechos de propiedad, tribunales eficientes e imparciales que juzguen los conflictos y obliguen al cumplimiento de los contratos, y la certeza de que las reglas de juego no van a cambiar por el capricho o el criterio de quienes mandan en el país. La principal riqueza de los países opulentos del planeta está en ese capital intangible, y este clima de tranquilidad y predictibilidad está totalmente reñido con la atmósfera de desasosiego y ansiedad que generan los procesos revolucionarios, con la catarata de decisiones y decretos dictados desde la cúpula. Lo que se logra por esa revoltosa vía es ahuyentar a los inversionistas y provocar más pobreza. El principal error intelectual de los revolucionarios es no entender que el desarrollo de los pueblos está ligado a la justa aplicación del Código Civil y no del Manifiesto Comunista. Por eso, el noventa por ciento de las transacciones económicas del primer mundo se hacen dentro del primer mundo.

· Novena, las decisiones económicas no pueden subordinarse a las necesidades electorales o a los caprichos ideológicos. Varias de las medidas que los partidarios del estatismo-dirigista-antioccidental ponen en juego tan pronto toman el poder consisten en controlar el banco de emisión de moneda, aumentar el gasto público, subir la tasa de impuestos y endeudarse irresponsablemente, sin tener en cuenta la base productiva real del país, las necesidades de inversión y las consecuencias de esas medidas a medio y largo plazo. Como es natural, a corto plazo se produce el espejismo del desarrollo económico, pero tan pronto pasa el shock de esa inyección de dinero “inorgánico” en la economía, sobreviene la inevitable crisis: la inflación, el encarecimiento de la deuda, la falta de financiamiento exterior, el desabastecimiento y la quiebra en cadena de numerosas empresas.

· Décima, la paz y las buenas relaciones con las naciones desarrolladas del primer mundo son muy convenientes para el desarrollo. No es una casualidad que las treinta naciones más ricas y desarrolladas del planeta mantengan, en general, muy buenas relaciones entre ellas y se comporten de acuerdo con un patrón bastante uniforme: son Estados de derecho, organizados democráticamente, dotados de un sistema económico que podemos llamar capitalismo empresarial de mercado, y en los que prevalecen la tolerancia, el pluralismo político y las libertades cívicas. Esas sociedades son las que más aprecian las personas en el mundo. ¿Cómo lo sabemos? Lo sabemos por el signo de las migraciones: hacia esas sociedades es que desean dirigirse la mayoría de los pobres del tercer mundo. No sólo hay un “sueño americano”, hay un “sueño” español, francés, alemán, etcétera, etcétera, ambicionado por millones de latinoamericanos, africanos y asiáticos que desean escapar de la durísima realidad de sus países. ¿Qué sentido tiene, pues, hostilizar ese mundo e identificarlo como “el enemigo” en lugar de tratar de formar parte de él? ¿Se han dado cuenta estos revolucionarios radicales de que el noventa y nueve por ciento de los hallazgos científicos y las innovaciones que le dan forma y sentido al mundo contemporáneo surgen de esa fuente? ¿Saben que al menos el cuarenta por ciento del crecimiento económico proviene de estos cambios en el saber y en el quehacer surgidos en el primer mundo, con Estados Unidos a la cabeza? ¿A quién se le puede ocurrir que es sensato golpear nuestro propio cerebro y el motor del que en gran medida depende nuestro bienestar?

Carlos Alberto Montaner - periodista y escritor . La conferencia El nuevo populismo totalitario, en Ciudad de Panamá, 03/12/2008.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Charge do Roque Sponholz

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Se “charge sem crítica não é charge, é piada de salão”, podemos ter absoluta certeza de que o trabalho de Roque Sponholz é a charge. Paranaense de Imbituva, Sponholz é conhecido por ser crítico ferrenho do governo Lula e do Partido dos Trabalhadores. Sempre atento ao ir e vir da política e com visão muito analítica do contexto do país, o chargista possui um acervo de charges das mais contundentes, grande parte da pimenta reservada ao “presiMente”, como o artista define Lula da Silva.

Roque Sponholz é arquiteto e urbanista formado na Universidade Federal do Paraná, e atualmente é professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde leciona planejamento urbano e desenho técnico.

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Pesquisa com crianças mostra que assistir à televisão prejudica


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Uma polêmica que está sempre indo e vindo, virou hit com os Titãs ("a televisão me deixou burro muito burro demais") e é alvo de inúmeros estudos científicos volta à tona a partir de uma nova e enorme pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá: assistir à televisão emburrece as crianças, como mostra reportagem do The Independent. Os cientistas acompanharam 1.314 crianças nascidas em Quebec entre 1997 e 1998, com idades entre 29 meses (2 anos e meio) e 53 meses (4 anos e meio) até chegarem aos 10 anos. Seus pais precisavam relatar quantas horas os filhos assistiam à TV e os professores avaliavam a evolução acadêmica delas, suas relações psicosociais e seus hábitos de saúde. Em média, as crianças de 2 anos assistiam a 8,8 horas por semana à TV e as de 4 anos, uma média de 15 horas por semana. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

Os pesquisadores descobriram que os pequenos que passavam mais tempo em frente à telinha eram piores em matemática, comiam mais junk food e sofriam mais bullying ( como saber se seu filho é vítima de bullying - e como ajudá-lo ) de outras crianças.

As descobertas mostram que há evidências científicas de que a TV prejudica o desenvolvimento cognitivo e que o governo canadense deveria limitar o número de horas das crianças em frente à TV. Os pediatras americanos já recomendam que aquelas com menos de 2 anos não deveriam assistir à TV alguma e as mais velhas deveriam ter um limite diário de 2 horas por dia no máximo. A França já proíbe programas para crianças com menos de 3 anos e a Austrália recomenda que as entre 3 e 5 anos não assistiam a mais de uma hora por dia.

Os cientistas que conduziram o estudo afirmaram que a fase pré-escolar é importantíssima para o desenvolvimento do cérebro e que o tempo em frente à TV é um desperdício e pode levar à aquisição de hábitos ruins. A autora do estudo, Linda Pagani, da Universidade de Montreal, disse que o impacto negativo de se assistir à TV nesta idade permanece por toda a vida.

- Nossa descoberta mostra que este é um problema de saúde pública e que deveria existir um guia com diretrizes da Academia America de Pediatria sobre o número de horas recomendado em frente à TV.

O psicólogo Aric Sigman, que fez a revisão de 30 estudos científicos sobre TV e computadores, disse que os programas mostrados nos aparelhos modernos têm uma velocidade de edição mais rápida, sons mais altos e cores mais intensas do que nos anos 60 e 70, e que isso afetaria "dramaticamente as nossas mentes". Fonte: Globo Online - 03/05/2010 

Comentário:

A TV não só prejudica a criança como também os demais. Nessa idade de pesquisa a criança não sabe distinguir a imagem real da fantasia. Ela responde às imagens como se fosse real, sem compreender ou distinguir a realidade da fantasia.

O jornalista William Bonner definiu bem o padrão do espectador brasileiro ou talvez do mundo; "A TV induz a preguiça mental,  a burrice e passa o tempo no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja".

A TV anestesia os espectadores, transformando-os em autômatos passivos.

Na realidade a TV é um entretenimento mental, anestesia o espectador, quando ele imagina pensar, o programa já acabou. A internet segue o mesmo caminho, enquanto a TV a mudança é feita por imagem, na internet  é feita de página a página. A TV e a internet nada mais são do que o Coliseu de Roma da  Era Digital. Veja os exemplos das novelas, no período  noturno elas predominam e são autênticas merchandising de produtos e modelos de vida, influenciando no comportamento dos adolescentes, modo de falar, modo de vestir, etc. 

sábado, 1 de maio de 2010

STF decide pela manutenção da Lei de Anistia

Após dois dias de julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (29), por 7 votos a 2, pela improcedência da ação apresentada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que questiona a aplicação da Lei de Anistia sobre os agentes do Estado que praticaram torturas durante o regime militar (1964-1985).
Acompanharam o voto do ministro relator Eros Grau, pela manutenção da Lei de Anistia, os ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso. Já os ministros Ricardo Lewandowski e Ayres Britto entenderam que a ação da OAB era parcialmente procedente.
O presidente Cezar Peluso iniciou seu voto dizendo que "é  desnecessário dizer que nenhum ministro tem nenhuma dúvida da profunda aversão dos crimes praticados, não só pelo nosso regime de exceção, mas de todos os regimes de todos os lugares e de todos os tempos”.Para finalizar, ele afirmou que, se é verdade que cada povo resolve seus problemas de acordo com a sua cultura, "o Brasil fez uma opção pelo caminho da concórdia". Ele disse ainda que "os monstros não perdoam. Só o homem perdoa, só uma sociedade superior é capaz de perdoar".
A favor da revisão
O voto mais contundente foi do ministro Ayres Britto, que classificou os torturadores de "monstros" e "tarados". "Perdão coletivo é falta de memória e de vergonha (...) O torturador é um monstro, um desnaturado, um tarado. Não se pode ter condescendência com um torturador”, disse. Ele justificou seu voto dizendo que “exclui qualquer interpretação que signifique estender a anistia a qualquer tipo de crime hediondo, como a tortura, por exemplo”.
Para Ricardo Lewandowski, os agentes públicos que cometeram crimes comuns não estão anistiados automaticamente, mas seu voto abre a possibilidade para que eles sejam formalmente acusados e futuramente julgados por esses crimes. A decisão final caberia ao juiz, na análise caso a caso dos processos.Ele disse ainda que os crimes cometidos com crueldade não podem ser considerados como políticos ou a ele relacionados. “Se assim fossem, teríamos casos de pedofilia, estupro e genocídio sendo classificados como meros crimes políticos”.
Contra a revisão
Ontem, durante a leitura de seu voto, de 76 páginas, o relator Eros Grau disse que, no Estado Democrático de Direito, o Poder Judiciário não está autorizado a alterar e reescrever a Lei da Anistia. “Quem poderia revê-la seria exclusivamente o Poder Legislativo”, disse Eros Grau.
Eros Grau disse ainda que "a decisão pela improcedência da ação não exclui o repúdio a qualquer tipo de tortura. Há coisas que não podem ser esquecidas”, complementou.
A ministra Cármen Lúcia disse que “não se pode negar que a anistia brasileira resultou de uma pressão social e foi objeto de debate de diversas personalidades e entidades, dentre estas, o próprio Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB”. “Não vejo como reinterpretar uma lei, 31 anos depois”, disse a ministra.
O ex-presidente do Supremo, Gilmar Mendes, começou seu discurso dizendo que o voto de Grau foi “um voto memorável”. Ele também relembrou a posição do relator da ação afirmando que a OAB foi uma protagonista da construção da Lei de Anistia. “Ainda como um jovem estudante de direito, lembro das discussões sobre o modelo de anistia. A OAB participou e foi construtora deste modelo”, disse.
Como já era esperado, o ministro Marco Aurélio também votou pela improcedência da ação apresentada pela OAB. Ele destacou que não enxergava motivo nem mesmo para julgar a ação, já que não existiria, segundo ele, controvérsia jurídica no caso. Ele, que costuma qualificar o regime militar como um "mal necessário", havia adiantado posteriormente que considera a anistia uma "virada de página".
Também votou contra a ação da OAB o ministro Celso de Mello, que finalizou seu discurso dizendo que "a improcedência da ação não impõe nenhum óbice da verdade e da preservação da memória histórica".
Fonte: UOL Notícias-29 de abril de 2010
Comentário
Naquela época, o movimento pró-anistia  começou nas ruas, para lutar por "anistia ampla, geral e irrestrita". A esquerda como sempre com amnésia está esquecendo desse detalhe, foi um acordo da sociedade, políticos, OAB, entidades religiosas e sociais, etc.  A esquerda só vive do passado, lembra um museu, gosta de cadáver embalsamado  para chorar, lembrar o passado e beijar. A esquerda só faz isso. Atualmente ela só sobrevive usando a economia neoliberal. Há outros países optaram pela economia socialista, não produz, o povo sonha com comida, etc. Os governantes desses países lembram  uma companhia de espetáculo itinerante,  que oferece o socialismo como espetáculo circense para alegria da platéia. O socialismo só vive de fantasia e sonho.     
A  esquerda   esquece que também torturou, matou pessoas inocentes e feriu. Usou bombas em prédios e aeroporto, deixando mortes e feridos. Nenhuma das vítimas inocentes ou parentes recebeu indenizações aviltantes como estão recebendo a esquerda, que curvou diante do dinheiro do capitalismo que tanto combateu. O governo já pagou mais de 1 bilhão de dólares  aos anistiados. É a lotérica da esquerda. Só a esquerda ganha o prêmio  e as vítimas deles não receberam nada de indenização.