O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Os dados foram divulgados hoje (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Já o mês de dezembro
registrou retração de 265.811 postos de trabalho. O número decorre de um total
de 1.703.721 de desligamentos e de 1.437.910 admissões.
O estoque de empregos formais
no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em dezembro,
ficou em 41.289.692 vínculos, o que, segundo o ministério, representa uma queda
de 0,64% em relação ao mês anterior.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA: De
acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o resultado
para o mês de dezembro era esperado, uma vez que “como ocorre rotineiramente no
Brasil, temos as comunicações de demissão principalmente daqueles funcionários
que trabalham no regime temporário”.
“O saldo negativo faz parte
fundamentalmente dos trabalhadores temporários. Mas esse saldo aplicado sobre o
acumulado do ano nos dão saldo positivo na geração de empregos com carteira
assinada no Brasil, da ordem de 2,7 milhões de postos de trabalho”, acrescentou
ao destacar que desde o início do governo de Jair Bolsonar, o país acumula
saldo positivo de 3.183.221 novos postos de trabalho.
DADOS POR SETOR: No acumulado
do ano, o saldo de 2,7 milhões de postos de trabalho teve, no setor de
serviços, sua maior contribuição, com 1.226.026 vagas criadas. Foram 9.284.923
admissões ante a 8.058.897 desligamentos.
O setor de comércio agregou
outras 643.754 vagas (4.889.494 admissões e 4.245.740 desligamentos), enquanto
a Indústria gerou 475.141 novas vagas (3.352.363 admissões e 2.877.222
desligamentos) em 2021.
As atividades de construção
criaram 244.755 vagas (2.017.403 admissões e 1.772.648 desligamentos), enquanto
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve 140.927
novas vagas com carteiras assinadas (1.155.619 admissões e 1.014.692
desligamentos).
O estoque (quantidade total
de vínculos formais ativos) no acumulado do ano apresentou variação de 7,08%
(na comparação com 1º de janeiro de 2021).
Já em dezembro, o saldo de
empregos foi negativo em quatro dos cinco grupamentos de atividade econômica
analisados. O único a apresentar saldo positivo (9.013 vagas) foi o de
comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas.
O saldo da indústria ficou
negativo em 92.047 vagas; o da construção perdeu 52.033 postos de trabalho; o
de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou uma
queda de 26.073 vagas; e o de serviços diminuiu em 104.670 o saldo de empregos
celetistas.
REGIÕES: As cinco regiões
apresentaram saldo positivo de contratações ao longo de 2021.
Região Sudeste foram criados
1.349.692 postos de trabalho (crescimento de 6,8%);
Sul, o saldo foi de 480.771
postos a mais (alta de 6,61%);
Nordeste foram criados mais 474.578
postos (7,58%);
Centro-Oeste, o acréscimo foi
de 263.304 vagas (8,07%); e a
Região Norte teve incremento
de 154.667 empregos formais (8,62%).
Em dezembro, no entanto, as
cinco regiões do país registraram saldo negativo no número de empregos formais.
A região que perdeu mais vagas foi a Sudeste, com uma queda de 136.120 postos
de trabalho (-0,64%).
A queda na Região Sul ficou
em 78.882 vagas (-1,01%), enquanto nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte
apresentaram saldos negativos de 21.476 (-0,61%); 15.823 (-0,23%); e 13.375
vagas (-0,68%), respectivamente.
ESTADOS: No acumulado do ano,
o estado de São Paulo foi o que abriu maior número de empregos formais,
totalizando 814.035 novas vagas, o que representa alta de 6,80%. Em segundo
lugar está Minas Gerais, com saldo positivo de 305.182 vagas (alta de 7,5);
seguido do Rio de Janeiro, com 178.098 novos postos (5,77%).
Os menores saldos foram
registrados em Roraima, com geração de 4.988 postos de trabalho com carteira
assinada; Amapá (5.260); e Acre (8.117).
Apenas duas unidades
federativas apresentaram saldos positivos em dezembro de 2021: Alagoas (615
postos de trabalho); e Paraíba (61 postos).
Já os estados com menor saldo
foram São Paulo, que registrou uma redução de 103.954 no número de empregos
formais, seguido de Santa Catarina (-36.644 postos de trabalho); e do Paraná
(-24.346 postos).
SALÁRIO MÉDIO: O salário
médio de admissão registrado em dezembro foi de R$ 1.793,34. Na comparação com
o mês anterior (novembro), o aumento real ficou em R$ 1,51, o que corresponde a
alta de 0,08%. Fonte: Agência Brasil – Publicado
em 31/01/2022
Comentário: IBGE: Desemprego recua para 11,6% no trimestre encerrado em novembro DE 2021
A taxa de desocupação caiu
para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, recuo de 1,6 ponto percentual na
comparação com o trimestre anterior.
REDUÇÃO NÚMERO DE
DESEMPREGADOS: : O número de desempregados diminuiu 10,6% nesse mesmo período,
chegando a 12,4 milhões. É uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Quando comparado
ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 14,5%, o que representa 2,1
milhões a menos em busca de trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (28) pelo IBGE.
Na comparação com o trimestre
encerrado em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou 3,5%. São 3,2
milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. “Esse resultado acompanha a
trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da
série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a
sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas
principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações”,
explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. Com
isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade
de trabalhar, foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente
ao trimestre anterior. Fonte: Editoria:
Estatísticas Sociais - 28/01/2022 09h00 | Atualizado em 28/01/2022 14h55
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