segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
sábado, 19 de fevereiro de 2022
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Coronavírus: Situação do Brasil até 16 de fevereiro de 2022
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
domingo, 13 de fevereiro de 2022
Coronavírus: Noruega põe fim às últimas restrições
Apesar do aumento de casos causado pela ômicron, país suspende medidas como distanciamento e uso obrigatório de máscara, seguindo Dinamarca e Suécia, que eliminaram restrições contra a pandemia.
Apesar do aumento de
infecções, a Noruega anunciou no sábado (12/02) a suspensão imediata das
últimas restrições contra a covid-19 devido aos efeitos menos graves da
variante ômicron e ao alto índice de vacinação no país.
"Podemos aliviar as
medidas porque a ômicron não provoca um quadro tão grave quanto as variantes
anteriores. Embora os contágios aumentem, a cifra de internações hospitalares é
baixa. Estamos bem protegidos pelas vacinas", disse, em entrevista
coletiva, o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store.
"Agora podemos
socializar como antes, na vida noturna, em eventos culturais ou outras ocasiões
sociais", ressaltou Gahr Store.
A Noruega se une, assim, a
outros países escandinavos, que eliminaram as restrições contra a pandemia no
início desde mês, como Dinamarca e Suécia.
Assim, são eliminadas as
poucas restrições que ainda estavam em vigor no país depois de 2 de fevereiro,
como respeitar distância mínima de um metro entre as pessoas e o uso de
máscaras em locais fechados. "Manter a distância já não é
necessário", declarou o premiê norueguês.
PANDEMIA NÃO ACABOU: Apenas
duas recomendações permanecem válidas, segundo o chefe de governo: adultos com
sintomas devem fazer teste para covid-19 e maiores de 18 anos que testarem
positivo devem ficar em casa por quatro dias. Crianças com sintomas da covid-19
não precisam mais ser testadas.
Entretanto, Gahr Store
ressaltou que a pandemia ainda não acabou. Ele aconselhou quem não se vacinou e
pacientes de risco a manterem medidas de distanciamento e a usarem máscara.
Já no começo do mês a Noruega
havia determinado o fim da maioria das restrições, incluindo regras de home
office e número máximo de participantes em eventos.
A determinação de dar um fim
às restrições no país ocorre quando as autoridades sanitárias alertam que o
pico da onda de infecções pela variante ômicron no país ainda está por
chegar. Na semana passada, foi
registrada na Noruega uma alta de 40% nas internações hospitalares relacionadas
ao coronavírus.
A Noruega é um dos países
menos afetados pela pandemia na Europa, com um total de 1.513 mortes em
decorrência do coronavírus. Além disso, 91,1% da população com mais de 18 anos
tem o ciclo de vacinação completo. Fonte:
Deutsche Welle – 12.02.2022
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Coronavírus: 54 milhões de brasileiros ainda não tomaram dose de reforço
Mais de 54 milhões de brasileiros em condições de tomar a dose de reforço ainda não o fizeram, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Até o momento, 45,8 milhões de pessoas receberam essa dose adicional.
As doses de reforço podem ser
dadas quatro meses após a conclusão do ciclo vacinal. As pessoas devem
consultar as secretarias municipais de saúde para se informarem sobre os locais
onde essas doses estão sendo aplicadas.
Em entrevista concedida na quinta-feira (10), o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, destacou a importância da dose de reforço. “É fundamental
avançar na dose de reforço. É isso o que vai fazer a diferença. O Brasil tem
uma cobertura em torno de 30% de dose de reforço, índice que precisamos
ampliar”, declarou.
Ontem, o Ministério da Saúde
anunciou a recomendação de uma quarta dose do imunizante para adolescentes com
imunidade comprometida, situação chamada no jargão técnico de imunossupressão.
Hoje, o Brasil passou a marca
de 370 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas na população.
Desse total, foram 168,8 milhões de primeira dose e 153,9 milhões da segunda
dose ou dose única. Fonte: Agência Brasil
– Brasília - Publicado em 10/02/2022
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Coronavírus: Mais de 2 milhões de pessoas não tomaram 2ª dose da vacina em SP
No estado de São Paulo, 2,2 milhões de pessoas estão atrasadas para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. Os dados da Secretaria de Saúde estadual mostram que esse número era 4,5 milhões em novembro passado, mas caiu cerca de 51% até o mês de fevereiro.
Em nota, a secretaria afirmou
que o governo do estado tem incentivado a população a se vacinar com todas as
doses. “A Secretaria tem promovido ações especiais, como o Dia C, que ocorreu no
sábado (5) para ampliar a cobertura vacinal. Somente neste dia, 211,8 mil
pessoas tomaram a terceira dose e 21,9 mil pessoas completaram o esquema
vacinal com duas doses”, destaca.
O órgão informou ainda que
tem estimulado os municípios, responsáveis pela aplicação das vacinas, a
realizar busca ativa dos faltosos e a promover ações de divulgação.
Segundo dados do Vacinômetro
de São Paulo, atualizados hoje (7), 40,3 milhões de pessoas no estado receberam
a primeira dose; 36,1 milhões, a segunda; 1,2 milhão, a dose única; e 17,4
milhões, a dose de reforço.
A população estimada do
estado em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), era da 46,6 milhões. No total, o estado já aplicou 95,5 milhões de
doses contra a covid-19. Fonte: Agência
Brasil - São Paulo - Publicado em 07/02/2022
Você está perdido no mundo como eu?
Steve Cutts , inglês, especialista
em ilustração e criação de animação, convida a sociedade refletir sobre o
estilo de vida excessivamente consumista.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Coronavírus: EUA superam 900 mil mortes
Os Estados Unidos superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (JHU) registrados no sábado (05/02).
O número de óbitos já é maior
do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte.
As contagens diárias de novos
casos vêm caindo, permanecendo abaixo de meio milhão desde meados de janeiro,
quando foram registradas mais de 800 mil infecções em um só dia. O número de
americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se
mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas.
A contagem de novos casos
atribuídos à variante ômicron do coronavírus está em queda, mas as mortes
diárias em razão da doença atingiram média de 2,4 mil, segundo dados do
governo. Os óbitos estão em alta em ao menos 35 dos 50 estados americanos.
O país havia superado a marca
de 800 mil óbitos em meados de dezembro. Contudo, a maior incidência de casos
da ômicron do fez com que os números da doença aumentassem rapidamente.
"As hospitalizações
ainda estão em alta, o que gera maior pressão sobre as capacidades do sistema
de saúde e da força de trabalho”, afirma a diretora do Centro de Controle e
Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Rochelle Walensky. Ela explicou que a alta
das mortes surge mais tarde do que o pico de novos casos, uma vez que os óbitos
somente ocorrem semanas após as infecções.
Os Estados Unidos, com
aproximadamente 330 milhões de habitantes, registram mais mortes do que
qualquer outro país. Segundo a JHU, o país acumula 901.391 mortes e 76,3
milhões de infecções.
Os EUA atingiram as 900 mil
mortes pouco mais de 13 meses após o início da vacinação no país. A campanha
foi bastante prejudicada pela desinformação e por disputas legais e políticas,
apesar das evidências científicas de que os imunizantes são seguros e eficazes
ao evitarem os estágios mais avançados da doença e um número ainda maior de mortes.
Somente 64% da população
americana está vacinada com duas doses, enquanto 42% das pessoas receberam a
terceira.
MARCO TRÁGICO: "Hoje,
nossa nação atingiu outro marco trágico: 900 mil vidas americanas foram
perdidas para a covid-19”, afirmou o presidente americano, Joe Biden, em nota.
"Cada alma perdida é insubstituível. Rezamos pelos entes queridos que eles
deixaram e guardamos em nossos corações todas as famílias que enfrentam essa
dor.”
Biden pediu uma maior adesão
dos americanos à vacinação. "Vacinas e doses de reforço se provaram
incrivelmente eficientes, e oferecem o mais alto nível de proteção”, afirmou
O professor Joshua M.
Sharfstein, da Faculdade Johns Hopkins Bloomberg de Saúde Pública, criticou a
postura de muitos americanos contrários à vacinação.
"Subestimamos nosso
inimigo, e preparamos mal a nossa defesa”, afirmou. "Aprendemos um alto
grau de humildade, frente a um vírus respiratório letal e contagioso.”
"Brigamos entre nós por causa das ferramentas que, na verdade, salvam vidas. A quantidade de política e desinformação em torno das vacinas, que são altamente eficazes e seguras, é assombrosa”, destacou Sharfstein. "Esta é a consequência.” Fonte: Deutsche Welle – 05.02.2022
sábado, 5 de fevereiro de 2022
Coronavírus; Situação da Itália até 4 de fevereiro de 2022
Coronavírus – COVID 19 - ITÁLIA | 04/02/2022 |
Hospitalizados com sintomas | 19.000 |
Unidade de terapia intensiva | 1.440 |
Isolamento em casa | 2.197.904 |
Total positivo atualmente | 2.218.344 |
Liberado / curado | 9.083.090 |
Mortes | 148.167 |
Total de casos | 11.449.601 |
Fonte: Elaborazione e gestione dati a cura del Dipartimento della Protezione Civile- 04/02/2022
Obs: A Itália registrou 99.522 novos casos e 433 mortes por Covid-19, informou o boletim diário do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (4).
A média móvel de infecções dos últimos sete dias apresentou a 12ª queda consecutiva e chegou a 109.039, menor número desde 4 de janeiro.
Os testes realizados somaram 884.893, cerca de 30 mil a menos do que no dia anterior, com taxa de positividade de 11,2%.
Conforme a última atualização do Ministério da Saúde, a Itália tem quase 91% das pessoas com mais de 12 anos que tomaram ao menos uma dose, 87,9% que tomaram as duas doses e 80,9% que receberam a dose de reforço. Fonte: Ansa Brasil - 04 Fev 2022
Coronavírus: Situação do Japão até 4 de fevereiro de 2022
Coronavírus – COVID 19 – JAPÃO Pop. do Japão – 125.507.472
(CIA) |
04/02/2022 |
Total de casos confirmados |
3.112.937 |
Novos casos por dia |
95.457 |
Total de recuperados |
2.245.649, 72% do total de casos |
Total de óbitos |
19.026 |
Óbitos /dia |
102 |
Total positivo atualmente |
848.262 |
Total de testagem efetuada |
34.431.344, 9% dos casos são positivos |
Testagem por dia |
268.119 |
Fonte: The Japan Times- February
04,
2022
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
PIB da Itália cresce 6,5% em 2021, mostra instituto
A economia da Itália cresceu 6,5% em 2021, informou em relatório o Instituto Nacional de Estatística (Istat) na segunda-feira (31).
O dado do ano passado já está
corrigido pelos dias úteis e ajustado sazonalmente em relação a 2020, quando o
Produto Interno Bruto (PIB) havia caído quase 9% por conta do lockdown
provocado pela pandemia de Covid-19.
O crescimento em 2021 foi o
maior do país em cerca de 45 anos, informou o diretor-central da contabilidade
nacional do Istat, Giovanni Savio.
“Para encontrar uma taxa de
crescimento equivalente é preciso voltar para trás até 1976, cerca de 45 anos”,
disse aos jornalistas. No entanto, considerando o atual cálculo da série
história, que iniciou em 1995, esse é o maior valor mais alto já contabilizado.
UNIÃO EUROPEIA: A primeira estimativa para o PIB da zona do euro para 2021 é de alta de 4,6% e na UE é de 4,8%. Fonte: Ansa Brasil - 31 Jan 2022
Caged: Brasil gerou 2,7 milhões de empregos formais em 2021
O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Os dados foram divulgados hoje (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Já o mês de dezembro
registrou retração de 265.811 postos de trabalho. O número decorre de um total
de 1.703.721 de desligamentos e de 1.437.910 admissões.
O estoque de empregos formais
no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em dezembro,
ficou em 41.289.692 vínculos, o que, segundo o ministério, representa uma queda
de 0,64% em relação ao mês anterior.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA: De
acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o resultado
para o mês de dezembro era esperado, uma vez que “como ocorre rotineiramente no
Brasil, temos as comunicações de demissão principalmente daqueles funcionários
que trabalham no regime temporário”.
“O saldo negativo faz parte
fundamentalmente dos trabalhadores temporários. Mas esse saldo aplicado sobre o
acumulado do ano nos dão saldo positivo na geração de empregos com carteira
assinada no Brasil, da ordem de 2,7 milhões de postos de trabalho”, acrescentou
ao destacar que desde o início do governo de Jair Bolsonar, o país acumula
saldo positivo de 3.183.221 novos postos de trabalho.
DADOS POR SETOR: No acumulado
do ano, o saldo de 2,7 milhões de postos de trabalho teve, no setor de
serviços, sua maior contribuição, com 1.226.026 vagas criadas. Foram 9.284.923
admissões ante a 8.058.897 desligamentos.
O setor de comércio agregou
outras 643.754 vagas (4.889.494 admissões e 4.245.740 desligamentos), enquanto
a Indústria gerou 475.141 novas vagas (3.352.363 admissões e 2.877.222
desligamentos) em 2021.
As atividades de construção
criaram 244.755 vagas (2.017.403 admissões e 1.772.648 desligamentos), enquanto
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve 140.927
novas vagas com carteiras assinadas (1.155.619 admissões e 1.014.692
desligamentos).
O estoque (quantidade total
de vínculos formais ativos) no acumulado do ano apresentou variação de 7,08%
(na comparação com 1º de janeiro de 2021).
Já em dezembro, o saldo de
empregos foi negativo em quatro dos cinco grupamentos de atividade econômica
analisados. O único a apresentar saldo positivo (9.013 vagas) foi o de
comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas.
O saldo da indústria ficou
negativo em 92.047 vagas; o da construção perdeu 52.033 postos de trabalho; o
de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou uma
queda de 26.073 vagas; e o de serviços diminuiu em 104.670 o saldo de empregos
celetistas.
REGIÕES: As cinco regiões
apresentaram saldo positivo de contratações ao longo de 2021.
Região Sudeste foram criados
1.349.692 postos de trabalho (crescimento de 6,8%);
Sul, o saldo foi de 480.771
postos a mais (alta de 6,61%);
Nordeste foram criados mais 474.578
postos (7,58%);
Centro-Oeste, o acréscimo foi
de 263.304 vagas (8,07%); e a
Região Norte teve incremento
de 154.667 empregos formais (8,62%).
Em dezembro, no entanto, as
cinco regiões do país registraram saldo negativo no número de empregos formais.
A região que perdeu mais vagas foi a Sudeste, com uma queda de 136.120 postos
de trabalho (-0,64%).
A queda na Região Sul ficou
em 78.882 vagas (-1,01%), enquanto nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte
apresentaram saldos negativos de 21.476 (-0,61%); 15.823 (-0,23%); e 13.375
vagas (-0,68%), respectivamente.
ESTADOS: No acumulado do ano,
o estado de São Paulo foi o que abriu maior número de empregos formais,
totalizando 814.035 novas vagas, o que representa alta de 6,80%. Em segundo
lugar está Minas Gerais, com saldo positivo de 305.182 vagas (alta de 7,5);
seguido do Rio de Janeiro, com 178.098 novos postos (5,77%).
Os menores saldos foram
registrados em Roraima, com geração de 4.988 postos de trabalho com carteira
assinada; Amapá (5.260); e Acre (8.117).
Apenas duas unidades
federativas apresentaram saldos positivos em dezembro de 2021: Alagoas (615
postos de trabalho); e Paraíba (61 postos).
Já os estados com menor saldo
foram São Paulo, que registrou uma redução de 103.954 no número de empregos
formais, seguido de Santa Catarina (-36.644 postos de trabalho); e do Paraná
(-24.346 postos).
SALÁRIO MÉDIO: O salário
médio de admissão registrado em dezembro foi de R$ 1.793,34. Na comparação com
o mês anterior (novembro), o aumento real ficou em R$ 1,51, o que corresponde a
alta de 0,08%. Fonte: Agência Brasil – Publicado
em 31/01/2022
Comentário: IBGE: Desemprego recua para 11,6% no trimestre encerrado em novembro DE 2021
A taxa de desocupação caiu
para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, recuo de 1,6 ponto percentual na
comparação com o trimestre anterior.
REDUÇÃO NÚMERO DE
DESEMPREGADOS: : O número de desempregados diminuiu 10,6% nesse mesmo período,
chegando a 12,4 milhões. É uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Quando comparado
ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 14,5%, o que representa 2,1
milhões a menos em busca de trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (28) pelo IBGE.
Na comparação com o trimestre
encerrado em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou 3,5%. São 3,2
milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. “Esse resultado acompanha a
trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da
série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a
sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas
principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações”,
explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. Com
isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade
de trabalhar, foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente
ao trimestre anterior. Fonte: Editoria:
Estatísticas Sociais - 28/01/2022 09h00 | Atualizado em 28/01/2022 14h55
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Coronavírus: Um leito para 430 crianças, expõe problema do Brasil
Apesar de não ser mais letal para crianças, a nova variante ômicron se espalha com rapidez muito maior. Casos de covid-19 entre a população infantil brasileira estão em alta há pelo menos três meses.
A taxa de transmissão da
covid-19 (Rt) no Brasil bateu recorde em 25 de janeiro de 2022, chegando a 1,78
(100 infectados podem transmitir para 178 indivíduos), segundo monitoramento do
Imperial College de Londres. Uma semana antes, a taxa era de 1,35. A
responsável é a variante ômicron, muito mais transmissível que as anteriores.
UM LEITO PARA CADA 430
CRIANÇAS: O país tem 82.699 leitos para internação pediátrica, segundo o
Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), mantido pelo Ministério
da Saúde. Em contrapartida, a população infantil brasileira (zero a 12 anos) é
de 35,5 milhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia Espacial
(IBGE). Ou seja, o país oferta um leito para cada 430 crianças.
"Existem muito poucos
leitos de UTI pediátrica no Brasil como um todo", diz o pediatra infectologista
do Departamento Científico de Imunizações da SBP, Eduardo Jorge Lima.
Do total de leitos
pediátricos, 36.370 unidades – o equivalente a 43% – estão no Sistema Único de
Saúde (SUS), e somente uma pequena parte em cada estado se destina à internação
pela covid-19.
O problema não é recente nem
exclusivo de uma região, contudo. E como a oferta de internação pediátrica no
Brasil trabalha no limite, tanto na rede pública quanto privada, qualquer
aumento na demanda pode levar à lotação dessas unidades.
Segundo o pediatra, o problema
não é recente, e a Sociedade Brasileira de Pediatria alerta há anos que o SUS
vem perdendo leitos pediátricos: desde 2010, foram fechadas mais de 12,4 mil
vagas em UTIs pediátricas de todo o país.
"O cenário de vagas em
unidades de terapias intensivas pediátricas no Brasil em geral é insuficiente
desde sempre. Essas UTIs vivem cheias em qualquer período e contexto",
observa o pediatra infectologista Marco Aurélio Sáfadi, diretor do Departamento
de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Mesmo que não haja evidências
científicas de que a ômicron seja mais letal do que outras variantes, apenas em
2022, até 27 de janeiro, 29 crianças de zero a 11 anos morreram por causa da
covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde solicitados..
SOBRECARGA INDIRETA PELA
ÔMICRON: Marco Aurélio Sáfadi diz ser a primeira vez na pandemia em que, no
momento da internação de crianças por outras doenças que não a covid-19,
descobre-se que elas estão com o vírus Sars-Cov-2.
"Em função de a variante
ômicron ser muito transmissível, temos pacientes infantis que internam por
outros problemas de saúde que não a covid, mas estão infectados com o vírus. Ou
seja, a internação não é pela covid, mas com covid", explica o pediatra
infectologista da Santa Casa de São Paulo.
Com isso, apesar de serem
internados por causa de outras doenças, os pacientes infantis infectados
precisam ficar isolados e acabam ocupando leitos e enfermarias destinados à
covid‑19.
"É um fenômeno que não
víamos com as outras variantes. Antes, com a delta, a principal causa da
internação infantil era a complicação da covid. Agora, o grande problema é a
quantidade de crianças nas enfermarias que – por também estarem com
coronavírus, mas terem procurado o hospital por outros motivos – precisam ficar
isoladas. Isso gera uma restrição ainda maior na nossa disponibilidade de
vagas", completa Sáfadi.
"VACINAÇÃO INFANTIL O
QUANTO ANTES"; Desde o início da pandemia, 1.503 crianças de zero a 11
anos morreram por covid-19 no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
Mais de 78% destes óbitos (1.179) foram entre as crianças de zero a quatro
anos.
"Temos observado desde o
início da pandemia que as crianças com até dois anos são mais suscetíveis aos
casos graves da covid", diz Sáfadi, ressaltando que o primeiro ano de vida
é período de maior risco de eventos mortais para qualquer doença respiratória,
por causa da imaturidade imunológica.
Mesmo que a variante ômicron
não tenha se mostrado mais mortal que a delta, somente em janeiro de 2022 ela
já foi responsável pela morte de 14 crianças de cinco a 11 anos, faixa etária
que poderia estar sendo imunizada desde dezembro, quando a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina da Pfizer para esse grupo.
Contudo, o cuidado deve ser
maior com crianças menores: "Crianças abaixo de um ano são mais frágeis às
doenças respiratórias. Além disso, não teremos tão cedo vacina aprovada para
esse grupo etário. O ideal seria oferecer uma segurança maior a elas e
deixá-las em casa, se possível", pondera Sáfadi.
"A criança não se
contamina sozinha, ela se contamina de um adulto. Então, estes devem redobrar os
cuidados com as crianças, principalmente as que ainda não têm vacina
aprovada", alerta Lima. "O fechamento das escolas foi tão danoso que
a SBP tem a convicção que a escola é um ambiente que deve ser preservado ao
máximo para ter aulas presenciais."
Em relação às transmissões de
coronavírus, Eduardo Jorge Lima afirma que a primeira quinzena de fevereiro
deverá ser acompanhada, para que sejam tomadas novas decisões sobre o futuro da
pandemia no país.
"A expectativa é que a
ômicron alcance o ápice das transmissões no Brasil nas próximas duas semanas, e
depois ou alcance um platô ou comece a cair, como vimos com as outras
variantes, como com a ômicron na África do Sul, no Canadá e na Austrália",
diz o infectologista da SBP.
Já o pediatra Sáfadi pondera
que ainda é cedo para predizer os rumos da pandemia de covid no Brasil: "É
difícil se prever quando haverá o pico de casos da ômicron, porque há muitas
peculiaridades no caso do Brasil. Somos um país continental, ou seja, o aumento
dos casos não aconteceu em todo o país ao mesmo tempo, cada região tem uma
realidade."
"É possível que ocorra
aqui a diminuição que estamos vendo no Reino Unido e na África do Sul, mas
precisamos lembrar que, pelo menos com as outras variantes, a curva
epidemiológica se manteve num platô por mais tempo no Brasil que em outros
países, até os casos começarem a baixar", compara o pediatra da Santa Casa
de São Paulo. Fonte: Deutsche Welle – 30.01.2022
terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
Coronavírus: Situação do Brasil até 31 de janeiro de 2022
Vacinação: Até esta segunda-feira (31), tinham sido aplicados 356,1 milhões de doses de vacinas contra covid-19 no país. Receberam a primeira dose 164,9 milhões de pessoas. A segunda, ou a dose única, foi aplicada a 151,7 milhões de pessoas e a de reforço a 38,8 milhões. Fonte: Agência Brasil – Brasília - Publicado em 31/01/2022