sábado, 30 de março de 2019

Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964

MINISTÉRIO DA DEFESA
Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964
Brasília, DF, 31 de março de 2019
As Forças Armadas participam da história da nossa gente, sempre alinhadas com as suas legítimas aspirações. O 31 de Março de 1964 foi um episódio simbólico dessa identificação, dando ensejo ao cumprimento da Constituição Federal de 1946, quando o Congresso Nacional, em 2 de abril, declarou a vacância do cargo de Presidente da República e realizou, no dia 11, a eleição indireta do presidente Castello Branco, que tomou posse no dia 15.
Enxergar o Brasil daquela época em perspectiva histórica nos oferece a oportunidade de constatar a verdade e, principalmente, de exercitar o maior ativo humano —a capacidade de aprender.
Desde o início da formação da nacionalidade, ainda no período colonial, passando pelos processos de independência, de afirmação da soberania e de consolidação territorial, até a adoção do modelo republicano, o país vivenciou, com maior ou menor nível de conflitos, evolução civilizatória que o trouxe até o alvorecer do século 20.
O início do século passado representou para a sociedade brasileira o despertar para os fenômenos da industrialização, da urbanização e da modernização, que haviam produzido desequilíbrios de poder, notadamente no continente europeu.
Como resultado do impacto político, econômico e social, a humanidade se viu envolvida na Primeira Guerra Mundial e assistiu ao avanço de ideologias totalitárias, em ambos os extremos do espectro ideológico. Como faces de uma mesma moeda, tanto o comunismo quanto o nazifascismo passaram a constituir as principais ameaças à liberdade e à democracia.
Contra esses radicalismos, o povo brasileiro teve que defender a democracia com seus cidadãos fardados. Em 1935, foram desarticulados os amotinados da Intentona Comunista. Na Segunda Guerra Mundial, foram derrotadas as forças do Eixo, com a participação da Marinha do Brasil, no patrulhamento do Atlântico Sul e Caribe; do Exército Brasileiro, com a Força Expedicionária Brasileira, nos campos de batalha da Itália; e da Força Aérea Brasileira, nos céus europeus.
A geração que empreendeu essa defesa dos ideais de liberdade, com o sacrifício de muitos brasileiros, voltaria a ser testada no pós-guerra. A polarização provocada pela Guerra Fria, entre as democracias e o bloco comunista, afetou todas as regiões do globo, provocando conflitos de natureza revolucionária no continente americano, a partir da década de 1950.
O 31 de março de 1964 estava inserido no ambiente da Guerra Fria, que se refletia pelo mundo e penetrava no país. As famílias no Brasil estavam alarmadas e colocaram-se em marcha. Diante de um cenário de graves convulsões, foi interrompida a escalada em direção ao totalitarismo. As Forças Armadas, atendendo ao clamor da ampla maioria da população e da imprensa brasileira, assumiram o papel de estabilização daquele processo.
Em 1979, um pacto de pacificação foi configurado na Lei da Anistia e viabilizou a transição para uma democracia que se estabeleceu definitiva e enriquecida com os aprendizados daqueles tempos difíceis. As lições aprendidas com a história foram transformadas em ensinamentos para as novas gerações. Como todo processo histórico, o período que se seguiu experimentou avanços.
As Forças Armadas, como instituições brasileiras, acompanharam essas mudanças. Em estrita observância ao regramento democrático, vêm mantendo o foco na sua missão constitucional e subordinadas ao poder constitucional, com o propósito de manter a paz e a estabilidade, para que as pessoas possam construir suas vidas.
Cinquenta e cinco anos passados, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da nação brasileira. Mais que isso, reafirmam o compromisso com a liberdade e a democracia, pelas quais têm lutado ao longo da história.
Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa
Almirante-de-esquadra Ilques Barbosa Junior
Comandante da Marinha
General-de-exército Edson Leal Pujol
Comandante do Exército
Tenente-brigadeiro-do-ar Antonio Bermudez
Comandante da Aeronáutica

quinta-feira, 28 de março de 2019

Cerca de 15 mil pessoas buscam um emprego no Vale do Anhangabaú

Cerca de 15 mil pessoas formam fila em busca de uma vaga no Mutirão do Emprego, no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.  
Sob sol forte, milhares de pessoas formam uma fila que se estende da sede do Sindicato dos Comerciários, no centro de São Paulo, e contorna pelo Vale do Anhangabaú, nesta terça-feira (26). Os candidatos tentam uma das 6.000 vagas que serão ofertadas no Mutirão de Emprego, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, em parceria com o sindicato.
Um balanço da central sindical União Geral dos Trabalhadores (UGT), no começo da manhã, estimava que 15 mil pessoas esperavam na fila em busca de uma senha para uma oportunidade de emprego.
As senhas serão distribuídas nesta terça e são obrigatórias para que o candidato busque uma vaga nos quatro dias do evento, que vai até a próxima sexta-feira (29). Fonte: UOL Economia-26/03/2019

Venezuela entra em terceiro dia de apagão

Mais de 17 estados da Venezuela entram no terceiro dia de apagão nesta quarta-feira (27), 20 dias depois do começo do maior blecaute da história do país, informou a imprensa local.
As pessoas relatam já sentir os reflexos da falta prolongada de energia. "As mercadorias estragam, não há água, o transporte quase não funciona, não há comunicação. Não sei o que acontece com a minha família, a insegurança aumenta", afirmou à AFP Néstor Carreño, gerente de uma pizzaria de um bairro nobre de Caracas que teve que fechar as portas.
Panelaços e buzinaços foram registrados na madrugada de terça-feira para quarta-feira, com a capital completamente no escuro, de acordo com a agência AFP. Em alguns bairros, a energia chegou a ser reestabelecida, mas logo depois foi cortada.

2° APAGÃO DO MÊS
A falha começou na segunda-feira (25) às 13h22 (14h22 de Brasília) e provocou o colapso do fornecimento de água, das redes de telefonia e internet e dos bancos eletrônicos.
Segundo um comunicado divulgado por Nicolás Maduro pelo Twitter, "o sistema nacional de eletricidade sofreu dois ataques terroristas desonestos nas mãos de violentos" com "objetivos desestabilizadores".
O primeiro ataque, afirmou Maduro, teria ocorrido às 13h29, horário local, na segunda-feira, na área de geração e transmissão da usina hidrelétrica de Guri, no estado de Bolívar, que fornece 80% da energia da Venezuela. O segundo teria sido registrado às 21h47.
As falhas no fornecimento de energia são comuns no país. Enquanto o regime de Maduro diz que o problema é causado por sabotagem da oposição e dos Estados Unidos, a oposição afirma que o problema é consequência da falta de investimento em infraestrutura e da corrupção.

APAGÃO MAIS LONGO DA HISTÓRIA
No dia 7 de março começou um apagão que paralisou o país por uma semana, sendo o mais longo da história da Venezuela.
O apagão afetou 22 dos 23 estados venezuelanos, além da capital, Caracas, provocando a interrupção da água e o colapso do setor eletrônico bancário e dos hospitais. Fonte: Por G1-27/03/2019  

quarta-feira, 27 de março de 2019

Cesare Battisti confessa os crimes

Em sua admissão de culpa, Cesare Battisti, ex-integrante do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC),  disse ao procurador Alberto Nobili que usara suas declarações de inocência para "obter apoios da extrema-esquerda na França, no México, no Brasil e do próprio Lula". "Não tive nenhuma cobertura oculta", acrescentou. O italiano também afirmou que já sabia que as coisas mudariam para ele com a eleição de Jair Bolsonaro.

As declarações foram feitas durante sua confissão de quatro homicídios pelos quais foi condenado à prisão perpétua na Itália. "Battisti admitiu ter participado diretamente dos quatro homicídios, sendo que foi o executor material em dois deles", disse Francesco Greco, chefe do Ministério Público de Milão.

Battisti foi condenado na Itália por terrorismo e participação em quatro assassinatos cometidos na década de 1970, período marcado por uma intensa violência política e conhecido como "Anos de Chumbo".

OS CRIMES
A primeira vítima foi Antonio Santoro, um marechal da polícia penitenciária de 52 anos. Ele vivia uma vida tranquila com a mulher e três filhos em Údine, mas, em 6 de junho de 1978, foi morto pelo PAC.

Segundo os investigadores, os assassinos o esperaram na saída da prisão e o balearam. A Justiça diz que Battisti e uma cúmplice foram os autores dos disparos, e os dois teriam trocado falsas carícias até o momento do atentado.

Em 16 de fevereiro de 1979, o grupo fez uma ação dupla, assassinando o joalheiro Pierluigi Torregiani, em Milão, e o açougueiro Lino Sabbadin, em Mestre, parte de Veneza que fica em terra firme. Tanto Torregiani quanto Sabbadin haviam matado ladrões a tiros em tentativas de roubo, e os atentados teriam sido uma vingança.

A quarta vítima foi o policial Andrea Campagna, morto a sangue frio em 19 de abril de 1979, em Milão.

FUGA
Após a condenação, ele passou quase 40 anos foragido.  Boa parte desse período foi vivido no Brasil, onde ele chegou a ganhar refúgio do então ministro da Justiça, Tarso Genro. A decisão seria revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia de seu segundo mandato, decidiu autorizar sua permanência no país.
Em liberdade, Battisti iniciou uma existência tranquila em Cananeia (SP), teve um filho e contou com apoio constante de militantes de esquerda que defendiam sua inocência.

Em todo o seu período de fuga, Battisti sempre se declarou inocente e dizia ser vítima de um "processo político". Após o então presidente Michel Temer ter ordenado sua extradição, em dezembro passado, ele fugiu para a Bolívia, onde seria detido no mês seguinte.
Atualmente, Battisti cumpre pena de prisão perpétua na penitenciária de Oristano, na Sardenha, em regime de isolamento diurno por seis meses. Ele tenta converter a sentença para 30 anos de prisão, pena máxima da legislação brasileira. Fonte: UOL Noticias - 25/03/2019

sexta-feira, 22 de março de 2019

Sociedade do smartphone























Os fãs usam seus smartphones para assistir o show da dupla de DJs norte-americana The Chainsmokers na abertura do anual Byblos International Festival (BIF), na antiga cidade de Byblos (Jbeil), ao norte de Beirute, Líbano. 


Superlua em Lisboa

Super Lua com “um anel de Saturno” sob a ponte Vasco da Gama
Na noite de 20 para 21 de março, a Lua estará maior e mais brilhante que o habitual. Esta Super Lua  é provocada pela ocorrência simultânea da fase de Lua Cheia e da presença da Lua no perigeu (ponto da órbita da Lua, em que esta se encontra mais próxima da Terra). 

O instante da fase de Lua Cheia ocorrerá no dia 21 de março às 01:43 horas.

A melhor ocasião para observar esta “Super Lua Cheia” , será no momento do nascimento da Lua, em que ela aparece no horizonte, ou seja, no dia 20 de março em Lisboa pelas 18:17 horas, Porto pelas 18:13 horas, Funchal pelas 18:53 horas e Ponta Delgada pelas 18:27 horas. A Lua nascerá no quadrante nordeste, no azimute 97º (contado de Sul para Este).

A Lua cheia no perigeu é 14% maior e 30% mais brilhante do que quando acontece no apogeu.
Para além disso, se for observada perto do horizonte parecerá ainda maior com um aumento extra de cerca de 5%. Este ultimo efeito é apenas uma ilusão óptica e desaparece quando a Lua sobe no céu.
Neste perigeu que ocorrerá às 19:47 horas do dia 19 de março, a Lua estará a uma distância de aproximadamente de 359 377 km da Terra. Nesta Super Lua de março os instantes do perigeu e da lua cheia estão desfasados de 29:56 horas. Veja aqui a lista das Super Luas até 2050, sendo de assinalar as Super Luas de 2031 e 2034.
Este fenómeno é cíclico, pelo que o próximo ocorrerá a 09 de março de 2020. Fonte: Observatório Astronómico de Lisboal

sábado, 16 de março de 2019

Sete regras morais valem em todas as culturas

Antropólogos da Universidade de Oxford (Reino Unido) descobriram o que eles acreditam serem as sete regras morais universais.

Indo diretamente ao ponto, esses sete mandamentos da moral seriam:
  1. Ajude sua família.
  2. Ajude seu grupo.
  3. Retorne favores.
  4. Seja corajoso.
  5. Obedeça seus superiores.
  6. Divida os recursos de forma justa.
  7. Respeite a propriedade alheia.
Essas regras foram encontradas em uma pesquisa com 60 culturas diferentes de todo o mundo. A equipe analisou relatos etnográficos de ética dessas 60 sociedades, abrangendo mais de 600.000 palavras de mais de 600 fontes.

MORAL RELATIVA OU MORAL UNIVERSAL?
"O debate entre universalistas morais e relativistas morais tem durado séculos, mas agora temos algumas respostas. As pessoas em todos os lugares se deparam com um conjunto similar de problemas sociais e usam um conjunto similar de regras morais para resolvê-los. Como previsto, essas sete regras morais parecem ser universais em todas as culturas. Todos, em todos os lugares, compartilham um código moral comum. Todos concordam que cooperar, promover o bem comum, é a coisa certa a fazer," defende o professor Oliver Scott Curry, coordenador do estudo, publicado na revista científica Current Anthropology.

A equipe testou a teoria de que a moralidade teria evoluído para promover a cooperação e, como existem muitos tipos de cooperação, se existiriam muitos tipos de moralidade. De acordo com essa teoria da "moralidade como cooperação", a seleção de parentesco explica por que sentimos um dever especial de cuidar de nossas famílias.

O mutualismo explica por que formamos grupos e coalizões e, por isso, valorizamos a união, a solidariedade e a lealdade. A troca social explica por que confiamos nos outros, retribuímos favores, sentimos culpa e gratidão, retribuímos e perdoamos. E a resolução de conflitos explica por que nos envolvemos em exibições dispendiosas de coragem, como bravura e generosidade, por que nos submetemos a nossos superiores, por que dividimos os recursos de forma justa e por que reconhecemos a posse anterior de bens.

COMPORTAMENTO COOPERATIVO
Os pesquisadores concluíram, primeiro, que esses sete comportamentos cooperativos são sempre considerados moralmente bons. Segundo, exemplos da maioria dessas morais foram encontrados na maioria das sociedades - crucialmente, não houve contra-exemplos, ou seja, em nenhuma sociedade qualquer um desses comportamentos é considerado moralmente ruim. E, terceiro, essas morais foram observadas com igual frequência em todos os continentes, não sendo uma reserva exclusiva do "Ocidente" ou de qualquer outra região.
"Esperamos que esta pesquisa ajude a promover o entendimento mútuo entre pessoas de diferentes culturas; uma valorização do que temos em comum e como e por que somos diferentes," concluiu o professor Curry. Fonte: Inovação Tecnológica - Redação do Diário da Saúde-12/03/2019