sexta-feira, 5 de março de 2010

Comentário da tragédia no Chile


A tragédia que abateu no Chile mostrou duas faces: a tragédia humana e a tragédia do governo. Da tragédia do governo, os únicos que se salvaram foram os bombeiros. Qual é o lema dos bombeiros? Salvar vidas. Para eles não existem reuniões,  avaliações, esperar o que vai acontecer e sim chegar rapidamente nos locais das tragédias para salvar vidas. 
Eles tomam as decisões no local dos desastres. A preocupação  deles é com o ser humano. E o que fez governo? O governo foi atingido pelo tremor da inércia, não teve a sensibilidade que nos primeiros momentos da tragédia a população  necessitava de apoio. 
O que eles fizeram; reuniões, avaliações pediu calma a população, etc. Na tragédia do Haiti, os EUA atropelaram os demais países com decisões rápidas de emergência. O presidente americano ordenou a forças armadas para prestar auxilio e elas executaram, já tinham um plano preparado. Em emergência não se faz plano e sim a executa. Essa é a diferença entre um país que está preparado para tragédia  e outro  que pretende durante a tragédia elaborar um plano.
O presidente do Senado do Chile disse uma verdade: transcrevo o trecho
"Nosotros debemos tener respuestas automáticas para evitar interpretaciones de tipo político. Tenemos que pensar en un sistema más institucional para reaccionar ante las emergencias", enfatizó.
El parlamentario sugirió que "cada vez que haya un sismo de más de seis grados debiéramos tener una alerta en toda la costa y cada vez que haya un terremoto, debiera automáticamente generarse un Estado de Catástrofe".
Novoa agregó que "ha habido un colapso completo de las comunicaciones. Desgraciadamente fallaron todos los sistemas, tanto los de las Fuerzas Armadas (FF.AA.) como de las oficinas de emergencia y de las intendencias, y en un país como Chile, que está afecto a catástrofes, eso no puede volver a ocurrir", sentenció.
En ese sentido, puntualizó que "ha existido una falta de información lo cual ha provocado rumores, el temor de la gente y situaciones de pánico que no coinciden con la realidad. Es por eso que es necesaria la realización de una sesión como ésta. La falta de información produce temor y el temor genera malas decisiones", justificó.
É a pura verdade. Os latinos procuram misturar política com problema técnico e ficam sem apresentar solução.
Existem, alguns princípios estratégico que os governantes devem ou deveriam conhecer;
1-Sun Tzu, a arte da guerra nos negócios,  a chamada «presciência» ou «previsão» não pode ser deduzida dos espíritos, nem dos deuses, nem por analogia com as atividades passadas, nem por cálculos. Elas devem ser obtidas dos homens que conhecem a situação do inimigo (nesse caso seria o terremoto).
2-No livro O Príncipe,  Maquiavel refere a necessidade de o príncipe estar sempre informado, "os príncipes sensatos devem fazer, isto é, pensar nas desordens futuras, e não só nas presentes, e, servir-se de toda a habilidade para as evitar, pois certo é que prevendo-as à distância mais facilmente as remedeiam", e acrescenta, "o mal é fácil de curar e difícil de diagnosticar, mas não sendo diagnosticado nem curado torna-se com o tempo fácil de diagnosticar e difícil de curar
3-No livro Arte de Guerra, Clausewitz refere também a importância das informações ao considerar o termo informações como o  conjunto de conhecimentos relativos ao inimigo e ao seu país e, por conseqüência, a base sobre o qual se fundamentam as nossas próprias idéias  e os nossos atos.
Pode escolher onde o governo do Chile errou?
Quando há uma tragédia, a resposta do governo deve ser imediata. O mais patético disso tudo é um governo preocupado com o social, mas no momento da tragédia ficou desorientado, não sabia o que fazer nos primeiros momentos da tragédia. Caberá ao novo governo a responsabilidade de salvar novamente o país, desta vez, da tragédia social. A política e vida dão muitas voltas.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A morte do dissidente cubano Orlando Zapata poucas horas antes da chegada de Luiz Inácio Lula da Silva a Havana deixou patentes as contradições da diplomacia brasileira na hora de pressionar, como potência regional que é, a favor da proteção dos direitos humanos ou das liberdades civis. Lula foi capaz de fechar suculentos acordos comerciais com Havana e ao mesmo tempo ignorar o pedido da dissidência para interceder junto aos irmãos Castro - "Lula faz negócios sobre os cadáveres", dizia ontem uma tribuna do jornal "O Estado de S. Paulo". O mesmo ocorre com a Venezuela, onde a influência que Lula exerce sobre Chávez nunca serviu para aliviar a situação da oposição em Caracas. Brasília gritou devido à permissividade da Colômbia para o uso de suas bases aéreas por parte dos EUA, mas nada disse sobre a iminente compra de armas russas pela Venezuela.
No recente conflito em Honduras, Brasília teve a primeira oportunidade de demonstrar sua influência fora da América do Sul. Mas a crise saiu do ponto morto depois da intervenção dos EUA. No Haiti, as tropas brasileiras têm o comando da primeira missão da ONU a cargo de forças latino-americanas. Mas depois do terremoto foi a Casa Branca que mobilizou milhares de soldados para organizar a chegada da ajuda humanitária. Por enquanto, os resultados da política externa brasileira se destacam mais pelos empréstimos do banco de desenvolvimento BNDES ou pelos investimentos da Petrobras e da construtora Odebrecht do que pela defesa das liberdades na América Latina.
Cuba é uma grande oportunidade para Brasília demonstrar sua liderança regional à margem das ideologias e para "projetar na atuação internacional do Brasil a confiança no potencial transformador da sociedade democrática", como diz o assessor especial de Assuntos Internacionais da presidência brasileira, Marcel Fortuna Biato, em um artigo publicado em outubro na revista "Política Exterior". "Em um mundo que abandona antigos paradigmas econômicos e quebra mitos ideológicos, reforçar a confiança e dissolver os receios, atrever-se a criar novos vínculos de interesse e vantagem mútuos, sobretudo com países vizinhos, deve ser o eixo da política externa brasileira. Chamamos isso de 'paciência estratégica'", explica Fortuna Biato.
Depois de uma visita de Lula a Havana no início de 2008, o analista político do jornal "Folha de S.Paulo" Kennedy Alencar adiantou que os Castro tinham escolhido o Brasil para ajudá-los a melhorar as relações com Washington e, se fosse o caso, para ajudar o regime na hora de empreender mudanças políticas e econômicas. Em troca, Lula pediu a Raúl uma maior abertura política para demonstrar ao mundo que Havana estava disposta a fazer uma verdadeira transição democrática, e não só reproduzir o modelo chinês - abertura econômica sob um férreo controle político. Mas Lula chegou na quarta-feira a Cuba mais interessado no comércio do que nos direitos civis.
Além de ser membro de todos os clubes das potências emergentes - o G20 e os BRIC (junto com Rússia, Índia e China) - e de ter exercido um papel chave para evitar que o sangue chegasse ao rio no confronto entre Venezuela e Colômbia e no conflito civil boliviano, o Brasil tem outra oportunidade de consolidar sua liderança mundial com a crise iraniana. Pode pressionar Teerã para que seja transparente no que se refere ao desenvolvimento do programa nuclear. Até agora Brasília se escudou na "não ingerência" nos assuntos de outro Estado soberano. A cautela pode ser compreensível, mas Lula deveria ter em mente que sobre o ministro da Defesa do governo iraniano, Ahmad Vahidi, pesa uma ordem de captura da Interpol solicitada pela Argentina, o principal parceiro comercial do Brasil no Cone Sul, por sua suposta participação no atentado contra a mutual judia em Buenos Aires em 1994, no qual morreram 85 pessoas. A "paciência estratégica" tem suas contradições.
Fonte: UOL Noticias- El País - 27/02/2010
Comentário: É o capitalismo da esquerda. Se fosse da direita seria selvagem. Mas sendo da esquerda é o socialismo humanista.
Durante a visita, o presidente brasileiro e o presidente cubano, Raul Modesto Castro Ruz, assinaram dez acordos, que abrangem comércio, agricultura, saúde, infraestrutura, e informação e comunicações.
Cuba é o quarto maior parceiro comercial do Brasil no momento, com um volume total de negócios de U$330 milhões em 2009.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O jornal El Pais critica Lula por falta de pressão sobre regime cubano

Comentário: A esquerda está em silêncio. Até no silêncio a esquerda justifica!!!. Ela não erra!! Sempre procurando a verdade, a próxima democracia será melhor!!
artigo:
Morte de dissidente Orlando Zapata Tamayo seria 'teste para o Brasil e a comunidade internacional', afirma jornal espanhol.
Em editorial publicado nesta quinta-feira (25), o jornal espanhol "El País" criticou o presidente Luis Inácio Lula da Silva, afirmando que seu governo poderia exercer mais pressão sobre o regime cubano, em especial na área de defesa de direitos humanos.
O jornal cita a morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo em uma prisão, após 85 dias de greve de fome, dizendo que o incidente representa um teste decisivo para Lula e para a comunidade internacional.
O periódico diz que Lula, na condição de líder e porta-voz regional, deveria ter se pronunciado sobre a morte de Zapata, que ocorreu no dia da chegada do presidente a Cuba.
"O silêncio de Lula diante de uma ditadura como a castrista...mancharia o que ele representa, que é tão importante para a América Latina e, na medida em que o Brasil estabelece sua posição de potência emergente, para o resto do mundo."
Durante sua visita a Cuba, Lula negou ter recebido uma carta com um pedido de apoio supostamente entregue por um grupo de dissidentes do regime cubano, e afirmou que teria conversado com os dissidentes se eles tivessem solicitado um encontro.
"Se eles tivessem pedido para conversar comigo, eu teria conversado com eles, qualquer presidente teria conversado com eles. Nós não nos recusamos a conversar", disse.
Para o jornal, a visita a Havana seria uma "oportunidade de demonstrar que o crescente papel internacional do Brasil não significa sacrificar o principal capital político que ele (Lula) arrecadou: a opção por uma esquerda capaz de oferecer progresso e bem-estar diante do fortalecimento e gestão das instituições e procedimentos democráticos", afirma o jornal.
Segundo o "El País", a morte do prisioneiro político, que protestava contra maus tratos sofridos na prisão e só recebeu ajuda médica quando sua saúde estava tão deteriorada que o fim era irreversível, é razão para forte condenação ao regime cubano, "a ditadura mais longa da América Latina e uma das que mais coíbe a liberdade da história do continente".
O jornal lembra ainda que um grupo de dissidentes cubanos entregou uma carta a Lula pedindo ao presidente que interceda pela sorte dos presos.
"O compromisso que o Brasil tem demonstrado com os direitos humanos já seria suficiente para justificar esta ação, mas a morte de Zapata a torna inevitável."
O jornal lembra que o mito da revolução cubana para parte da esquerda latino-americana torna difícil o trato com Havana para qualquer governo, sobretudo para o governo brasileiro.
"Mas as dificuldades para administrar as relações com este mito não podem levar a fechar os olhos diante dos abusos de poder que se cometem em Cuba, e que neste caso resultaram na morte de um preso político." Fonte: G1-25/02/10

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Orlando Zapata Tamayo morre

Comentário:
Pelo jeito os 25 chefes de Estado e de governo que participaram da Cúpula no México.esqueceram de discutir com o presidente cubano, sobre  os presos dissidentes políticos cubanos. Como sempre Lula tem amnésia quando se trata de regime comunista ou socialista que não tem respeito aos direitos humanos. Como se diz o socialismo é tão humano, mais humanamente possível não existe?   
Artigo
O preso político Orlando Zapata Tamayo morreu hoje em um hospital de Havana após 85 dias em greve de fome, informaram membros da dissidência cubana.
O cubano de 42 anos havia sido trasladado na noite de segunda-feira do hospital do presídio Combinado del Este, de Havana, ao hospital Hermanos Ameijeiras, devido a seu estado de saúde "muito grave", segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN).
Organizações de cubanos dissidentes em Miami (EUA) lamentaram o falecimento e responsabilizaram o governo de Havana pela morte.
 “Os dois ditadores cubanos, Fidel e Raul Castro, são diretamente responsáveis pela morte desse homem, porque na prisão sua sentença foi estendida até 36 anos, sem que tivesse cometido nenhum ato que justificasse isso”, afirmou à agência EFE Ramón Saul Sánchez, presidente do Movimento Democracia.
Segundo o dissidente, Zapata Tamayo pedia mudanças políticas na ilha e respeito a seus direitos humanos.
O Diretório Democrático Cubano (CDC) também condenou o assassinato, e informou que as palavras da mãe de Zapata Tamayo foram: “a morte de meu filho foi um assassinato premeditado”.
Zapata Tamayo, prisioneiro reconhecido pela Anistia Internacional, permanecia preso desde 20 de março de 2003. Fonte: UOL Notícias-23/02/2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Enem, educação da esquerda

Comentário:
Para o governo petista que está no poder quase 8 anos,  a educação não é prioridade estratégica. Veja a diferença entre o presidente Obama proferindo um discurso sobre educação e o nosso presidente Lula. É mais fácil  encontrá-lo   discursando sobre problema social do que realmente incutir nas camadas mais pobres a importância de estudar. É mai fácil para o governo efetuar um programa de bolsa família, como atual, que abrange mais de 11 milhões s  de famílias, num universo de mais de 40 milhões de pessoas, gastando mais de 8 bilhões de reais por ano, funcionando como curral eleitoral, substituindo o antigo coronelismo. Antigamente a finalidade desse programa era obrigar a família controlar o filho na escola. Hoje não há essa necessidade.
Os prefeitos da região norte e nordeste criticam esse tipo de programa, pois gera dependência e desestimula  a procura de emprego.
A onda agora do governo é a inclusão social eletrônica, entulhar as escolas de computadores para alunos que não sabem ler, escrever, pesquisar em livros,etc.
A educação brasileira possui muita ideologia educacional sem medir sua eficácia. Veja o Enem, e outros programas de avaliação, concluem que os estudantes não sabem as simples operações  aritméticas, somar, subtrair, dividir e multiplicar, entendimento de texto, etc.
Sexta-feira perto de casa tem uma loja de doces, fui comprar alguns doces, gastei 4 reais e entreguei ao caixa, era um garoto, filho do dono da loja, 5 reais. Ele calculou a diferença de troco  na calculadora. Perguntei para ele, em que ano você estava? Ele respondeu 7ª série do fundamental, que corresponde ao antigo ginásio. Perguntei para ele,, você sabe quanto é uma dúzia e meia? Ele não sabia. O pai ao lado disse, o ensino está assim, ninguém sabe nada. E ele continuando, disse-me, que a escola dele está pedindo uma calculadora para aula de matemática.
Outro dia li um artigo que uma escola de primeira linha proibia os estudantes apresentarem trabalhos feitos em computadores. Alguns especialistas de educação acharam absurdos essas proibições, eles consideram que a aprendizagem de escrever à  mão está ultrapassada.
Artigo - A Amazônia e a percussão mundial
No título desta coluna um trecho de uma coletânea de frases enviadas por um amigo e leitor contumaz (e sem Tomás também) das linhas que escrevo.
Figura bizarra que é, só me lê às sextas-feiras, motivo pelo qual neste dia publico sua terna colaboração comigo. É uma forma de agradecer. Obrigado, Carvalhinho!
Trata-se, a coluna, de trechos carinhosamente colhidos da mais recente prova de redação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), que, para quem não sabe, é uma prova criada em 1998 pelo Ministério da Educação do Brasil e que é utilizada como exame de acesso ao Ensino Superior em nossas universidades assim como também ferramenta para avaliar a qualidade do Ensino Médio em nosso querido país.
Queremos mostrar a nós mesmos (ou nos convencer) e ao mundo, que quiçá nos espreite, que não somos apenas esses cartões-postais: estátuas do Redentor, Pão de Açúcar, favelas pitorescas e lindas morenas dançando o samba na avenida, araras e Foz do Iguaçu. Absolutamente.
O Brasil é também ensino. E cultura. E não se pode ensinar ou adquirir cultura sem uma boa dose (três dedos, sem gelo, por favor) de senso de humor ou a picardia que é nosso distintivo em outras disciplinas tais como o futebol e a Fórmula 1.
No exame do ENEM de 2009, o tema foi Aquecimento Global. Das provas, algumas pessoas preocupadas com o presente do país do futuro, feito o bom Carvalhinho, pinçou as frases que me limito a enumerar sem comentar, pois não se fala de cadeira elétrica ou injeção letal em casa de enforcado. Ou coisa semelhante.
A elas, pois, e, com toda sinceridade, boa sorte, meu Brasil brasileiro. Você vai precisar dela
·         "O problema da Amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta."
·         "A Amazônia é explorada de forma piedosa."
·         "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu."
·         "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta."
·         "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação."
·         "Espero que o desmatamento sexta instinto."
·         "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo."
·         "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta."
·         "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis."
·         "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna."
·         "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza."
·         "A Amazônia tem valor ambiental ilastimável."
·         "Explorar sem atingir árvores sedentárias."
·         "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia."
·         "Paremos e reflitemos."
·         "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas."
·         "A camada de ozonel."
·         "A Amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor."
·         "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração."
·         "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes."
·         "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório."
·         "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc."
·         "Convivemos com a merchendagem e a politicagem."
·         "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis."
·         "O que vamos deixar para nossos antecedentes?""
Fonte: Globo Online - 19/02/2010 - Ivan Lessa:

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Discurso de Obama sobre educação

Comentário: Na America Latina nunca li um discurso de educação como estratégia de desenvolvimento. Acho que a educação não faz parte da estratégia de desenvolvimento  de uma Nação na America Latina. Ou politicamente não é tão importante quanto a outros problemas. É mais fácil investir em estádios de futebol como está ocorrendo no Chile e também no Brasil, a população está esperando ansiosa o Campeonato Mundial e  as Olimpíadas.  Os países que fixaram a educação como estratégia de desenvolvimento estão colhendo os frutos agora, tais como, Coréia do Sul, China , Índia, etc.
O discurso do presidente Obama é longo, mas vale a pena ler. Para ele a educação é estratégica para o contínuo desenvolvimento tecnológico dos Estados  Unidos.
 Discurso:
"Olá a todos. Como estão? Estou aqui com os estudantes do Colégio Wakefield, em Arlington, Virgínia. Estão conectados também estudantes de todo o país, do jardim de infância ao ensino médio. Estou feliz que todos vocês tenham conseguido se unir a nós hoje.
Eu sei que, para muitos, hoje é o primeiro dia na escola. E, para aqueles que estão no jardim, começando o ensino fundamental ou o ensino médio, é seu primeiro dia em uma escola nova, então é compreensível que estejam um pouco nervosos. Eu imagino que haja ainda veteranos se sentindo muito bem agora, já que falta só mais um ano. E, não importa qual seja sua série, alguns estão, provavelmente, torcendo para que ainda fosse verão e para que pudesse ter ficado na cama um pouquinho mais nessa manhã.
Eu conheço a sensação. Quando eu era jovem, minha família viveu na Indonésia por alguns anos, e minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde todas as crianças americanas estudavam. Então ela decidiu que me daria aulas extras, de segunda a sexta, às 4h30. Eu não ficava feliz de acordar tão cedo. Muitas vezes, eu dormia bem ali, em cima da mesa da cozinha. Mas, sempre que eu reclamava, minha mãe simplesmente me dava um daqueles olhares e dizia 'isso também não é nenhum piquenique pra mim, espertinho'.
Então, eu sei que alguns de vocês ainda estão se acostumando a voltar à escola. Mas estou aqui hoje porque tenho algo importante para discutir com vocês. Estou aqui porque eu quero falar com vocês sobre sua educação e sobre o que se espera de todos nesse ano letivo.
Eu já dei muitos discursos sobre educação. E eu já falei muito sobre responsabilidade. Eu falei sobre a responsabilidade de nossos professores em inspirá-los e em incentivá-los a aprender. Eu falei sobre a responsabilidade dos seus pais de garantir que vocês permaneçam na linha e façam suas tarefas e não gastem todas as horas de seus dias na frente da TV ou com o seu Xbox [um modelo de videogame].
Eu já falei muito sobre a responsabilidade do seu governo de estabelecer padrões altos, dar apoio a professores e diretores e se voltar para escolas que não estejam funcionando, onde os alunos não estejam recebendo as oportunidades que merecem.
Mas, no fim das contas, podemos ter os mais dedicados professores, os mais apoiadores pais e as melhores escolas do mundo e nada fará diferença a não ser que vocês cumpram com as suas responsabilidades. A não ser que vocês compareçam a essas escolas; prestem atenção nesses professores, ouçam seus pais, avós e outros adultos; e apresentam o trabalho duro necessário para terem sucesso.
E é nisso que eu quero focar: na responsabilidade que cada um de vocês têm sobre a sua educação. Eu quero começar com a responsabilidade que vocês têm sobre vocês mesmos. Todos vocês têm algo em que são bons. Todos vocês têm algo a oferecer. E vocês têm uma dívida consigo mesmos de descobrir o que é isso. Essa é a oportunidade que a educação dá.
Talvez você possa ser um bom escritor --talvez até bom o suficiente para escrever um livro ou artigos em um jornal--, mas você pode não descobrir isso até escrever um trabalho para sua aula de inglês. Talvez você possa ser o próximo inovador, ou um inventor --talvez até bom o suficiente para inventar o próximo iPhone ou um novo remédio ou vacina-- mas você pode não descobrir isso até fazer um projeto para sua aula de ciências. Talvez você possa ser um prefeito, um senador ou um juiz da Suprema Corte, mas você pode não descobrir até entrar em uma organização estudantil ou um time de debates.
E não importa o que você queira fazer com a sua vida --eu garanto que você vai precisar de educação. Quer ser um médico, um professor, um policial? Quer ser enfermeiro, arquiteto, advogado ou militar? Você vai precisar de uma boa educação para todas essas carreiras. Você não pode deixar da escola e cair em um bom emprego. Você precisa trabalhar para isso, treinar e aprender.
E isso não é importante só para a sua vida e o seu futuro. O que você faz com sua educação decidirá nada menos que o futuro desse país. O que você está aprendendo na escola hoje irá determinar se nós, como nação, poderemos enfrentar nossos maiores desafios no futuro.
Você vai precisar do conhecimento e da habilidade de resolver problemas que você aprende em ciências e em matemática para curar doenças como o câncer e a Aids, para desenvolver novas tecnologias de energia e para proteger nosso ambiente. Você vai precisar das ideias e do pensamento crítico que ganha com história e estudos sociais para combater a pobreza e a miséria, crime e discriminação, e fazer nossa nação mais justa e mais livre. Você vai precisar da criatividade e inventividade que você desenvolve em todas as suas aulas para abrir novas empresas que criação nossos empregos e impulsionarão nossa economia.
Nós precisamos que cada um de vocês desenvolve seus talentos, habilidades e intelecto para que vocês ajudem a resolver nossos problemas mais difíceis. Se vocês não fizerem isso, se vocês saírem da escola, vocês não desistem apenas de si mesmos, mas do nosso país.
Eu sei que nem sempre é fácil ir bem na escola. Eu sei que muitos de vocês têm desafios em suas vidas pessoais que podem dificultar o foco nas tarefas. Eu entendo. Eu sei como é isso. Meu pai deixou a minha família quando eu tinha 2 anos, e fui criado por uma mãe solteira que, às vezes, sofria para pagar as contas e nem sempre podia dar as coisas que outras crianças tinham. Houve épocas em que eu senti falta de ter um pai na minha vida. Houve épocas em que eu me sentia solitário e desajustado.
Então, nem sempre eu estive tão focado quanto deveria. Eu fiz algumas coisas das quais eu não me orgulho, e tive mais problemas do que deveria. E minha vida podia ter, facilmente, ido pelo pior caminho. Mas eu tive sorte. Eu tive muitas segundas chances e tive a oportunidade de ir para a faculdade e para o curso de direito, e seguir meus sonhos. Minha mulher, nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida. Nenhum dos nossos pais tinham ido à faculdade, e eles não tinham muito. Mas eles trabalharam duro, e ela trabalhou duro e frequentou as melhores escolas desse país.
Alguns de vocês podem não ter essas vantagens. Talvez vocês não tenham adultos em suas vidas que deem o apoio de que precisam. Talvez alguém na sua família perdeu o emprego e não há dinheiro. Talvez vocês vivam em uma vizinhança onde não se sentem seguros ou tenham amigos que os pressionam a fazer coisas que não são certas.
Mas, no fim das contas, as circunstâncias da sua vida --como vocês é, de onde você veio, quanto dinheiro você tem, o que acontece na sua casa-- não são desculpa para negligenciar suas tarefas de casa ou ter um mau comportamento. Não há desculpa para responder ao seu professor, para matar aulas, para deixar a escola. Não há desculpa para não tentar.
Onde você está agora não precisa determinar onde você vai acabar. Ninguém escreveu seu destino pra você. Aqui na América você escreve o seu destino. Você faz o seu futuro. É isso que jovens como vocês estão fazendo todos os dias, em todo o país.
Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Jazmin não falava inglês quando ela chegou à escola. Quase ninguém da cidade dela foi à faculdade, e os pais dela também não. Mas ela trabalhou duro, tirou boas notas, ganhou uma bolsa na Universidade Brown, e está agora na faculdade, estudando saúde pública, em vias de se tornar a Dra. Jazmin Perez.
Estou pensando em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que luta contra um câncer no cérebro desde os 3. Ele passou por todo tipo de tratamento e cirurgia, e um deles atingiu sua memória, então ele levava muito mais tempo --centenas de horas extras-- para fazer as lições de casa. Mas ele nunca se sentiu mal, e está indo para a faculdade neste outono.
E há ainda Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, em Illinois. Mesmo passando de um abrigo para outro nas piores vizinhanças, ela conseguiu um emprego no centro de saúde da comunidade; iniciou um programa para manter os jovens longe das gangues; e agora está a caminho de concluir o ensino médio com mérito e passar à faculdade.
Jazmin, Andoni e Shantell não são diferentes de nenhum de vocês; Eles enfrentaram desafios em suas vidas, assim como vocês. Só que eles se recusaram a desistir. Eles assumiram toda a responsabilidade por sua própria educação e estabeleceram metas. E eu espero que todos vocês façam o mesmo.
É por isso que, hoje, estou pedindo que cada um de vocês estabeleça suas próprias metas de educação e faça tudo que puder para alcançá-las. Sua meta pode ser simples como fazer sua tarefa e prestar atenção na aula ou reservar um pedaço do dia para ler um livro. Talvez você decida se envolver em uma atividade extracurricular ou ser voluntárioem sua comunidade. Talvez você decida defender crianças que estão sendo provocadas ou agredidas por causa daquilo que são ou de suas aparências porque você, como eu, acredita que toda criança merece um ambiente seguro para estudar e aprender. Talvez você decida cuidar melhor de si para ficar mais pronto a aprender.
E, nesse sentido, espero que todos lavem muito as mãos e fiquem em casa quando não estiverem se sentindo bem, para evitar que as pessoas peguem gripe neste outono e inverno.
O que quer que decida fazer, eu quero que você se comprometa. Quero que você realmente trabalhe nisso. Eu sei que, às vezes, você acha, pela TV, que pode ser rico e bem-sucedido sem trabalhar duro --que seu passaporte para o sucesso é ser cantor de rap ou estrela de basquete ou de um reality show quando a probabilidade é que você nunca seja nada disso.
A verdade é que ser bem-sucedido é difícil. Você não vai gostar de todas as disciplinas que estudar. Você não vai se apegar a todos os professores. Nem todas as tarefas vão parecer relevantes para sua vida nesse minuto. E você não vai, necessariamente, se dar bem em tudo da primeira vez que tentar.
Tudo bem. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são aquelas que tiveram mais fracassos. O primeiro 'Harry Potter' de JK Rowling foi rejeitado 12 vezes antes de ser finalmente publicado. Michael Jordan foi cortado do time de basquete de sua escola e perdeu centenas de jogos e errou milhares de lançamentos durante a carreira. Uma vez ele disse: 'Eu falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E por isso eu venci.'
Essas pessoas venceram porque elas entendem que você não pode deixar seus fracassos definirem quem você é --você precisa é deixar que eles te ensinem. Você precisa deixar que eles te ensinem o que fazer diferente da próxima vez. Se você se meter em confusão, não significa que você seja um arruaceiro, mas que precisa se esforçar mais para se comportar. Se você tirar uma nota ruim, não significa que seja burro, mas que precisa estudar mais.

Ninguém nasce sendo bom nas coisas. Você fica bom trabalhando muito. Você não é um atleta da primeira vez que joga um esporte novo. Você não acerta todos os tons da primeira vez em que canta uma música. Você precisa treinar. É o mesmo na escola. Você pode ter que resolver um problema de matemática algumas vezes antes de acertar, ou ler algumas vezes antes de entender, ou fazer alguns rascunhos em um papel antes de ter algo bom o suficiente para apresentar.

Não tenha medo de fazer perguntas. Não tenha medo de pedir ajuda quando precisar. Eu faço isso todos os dias. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, é sinal de força. Mostra que você tem a coragem de admitir que não sabe de algo e de aprender uma coisa nova. Encontre um adulto em quem confie --um pai, um avô ou um professor, um treinador ou um conselheiro-- e peça a eles para te ajudar a continuar na linha e alcançar suas metas.

E mesmo quando você estiver sofrendo, mesmo quando estiver desencorajado, quando sentir que os outros desistiram de você --não desista de você mesmo. Por que quando você desiste de você mesmo, você desiste do seu país.
A história da América não tem pessoas que desistiram quando as coisas se complicaram, mas sim pessoas que continuaram, que tentaram com mais empenho, que amaram o país tanto que não podiam fazer menos do que o melhor.
É a história de estudantes que sentaram onde vocês se sentam, há 250 anos, e enfrentaram uma revolução e fundaram essa nação. Estudantes que sentaram onde vocês se sentam, há 75 anos, e superaram a Grande Depressão e ganharam a guerra mundial; que lutaram pelos direitos civis e puseram o homem na lua. Estudantes que sentaram onde vocês se sentam, há 20 anos, e fundaram o Google, o Twitter e o Facebook e mudaram o modo como nos comunicamos uns com os outros.
Então, hoje, eu quero perguntar a vocês, qual será sua contribuição? Quais problemas você vai resolver? Quais descobertas você vai fazer? O que um presidente que estará aqui em 20 ou 50 anos falará sobre o que vocês fizeram por esse país?
Suas famílias, seus professores e eu faremos tudo que pudermos para assegurar que vocês tenham a educação de que precisam para responder essas perguntas. Eu estou trabalhando duro para consertar suas salas de aulas e comprar os livros, equipamentos e computadores de que precisam para aprender.
Mas vocês têm que fazer sua parte também. Então espero que vocês levem a sério este ano. Espero que vocês deem o melhor de si em tudo que fizerem. Espero coisas grandes de cada um de vocês. Não nos decepcionem --não decepcionem a sua família, o seu país nem você. Façam com que todos fiquem orgulhosos. Eu sei que vocês podem.
Obrigado. Deus os abençoe e Deus abençoe a América."
Folha Online -  08/09/2009

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Orlando Zapata, el preso político cubano


El estado de salud del preso político cubano Orlando Zapata, en huelga de hambre desde hace 75 días, se ha deteriorado hasta tal punto que las autoridades carcelarias decidieron el martes su traslado urgente desde el penal de Camagüey, en el centro del país, a un hospital de La Habana. Según la información recabada por la familia, su situación es crítica. Zapata, albañil de 42 años, es uno de los 75 disidentes detenidos en la Primavera Negra de 2003, tiene varias condenas que suman 36 años y engrosa la lista de prisioneros de conciencia de Amnistía Internacional.
El disidente había sido trasladado inicialmente desde la cárcel al hospital de Camagüey, donde estaba siendo alimentado contra su voluntad por vía intravenosa. El martes por la mañana, sin embargo, las cosas se complicaron.
"Fue todo sorpresivo. Lo sacaron en camilla, con sueros y oxígeno. No podía hablar", explica vía telefónica desde Cuba su madre, Reina Tamayo. La mujer, una campesina que vive en una aldea de Holguín, en el este del país, había llegado a Camagüey al saber que Orlando estaba peor. "Queríamos verle, tenía vómitos y fiebre, porque lleva 75 días a base de agua y tiene varios órganos afectados. Uno de los médicos le dijo a su hermana que se podía morir en cualquier momento".
Ayer Reina Tamayo intentaba encontrar, en la estación de autobuses de Camagüey, un transporte hasta la capital, a 500 kilómetros de distancia. "Yo les supliqué que me permitieran ir con él en la ambulancia, pero se negaron. La ocuparon toda con hombres armados. Ahora estoy pasando trabajos para poder ir. Pagaremos lo que no tenemos, porque estoy desesperada por llegar a La Habana".
Orlando Zapata es uno de los disidentes más castigados por el régimen castrista. Desde 2002, había sido detenido en varias ocasiones por su activismo en el campo de los derechos humanos. Su última captura se produjo el 20 de marzo de 2003, mientras participaba en un ayuno para pedir la libertad de varios compañeros, entre ellos el médico Óscar Elías Biscet. A la condena inicial a tres años por "desacato a la figura del Comandante [Fidel Castro]" se fueron agregando otras sentencias en cinco procesos judiciales sin garantías, que elevaron la condena a un total de 36 años. Desde entonces, Zapata ha estado sometido a constantes cambios de prisión, palizas y régimen de aislamiento. "Él siempre ha sido muy combativo, muy digno. Ha hecho varias huelgas de hambre y reivindica su condición de preso de conciencia", explica un compañero suyo desde La Habana.
Zapata participó también en el llamado Proyecto Varela, una iniciativa ciudadana para reformar la Constitución e impulsar la apertura democrática -y que acabó con buena parte de los activistas en prisión-. Para su promotor, Oswaldo Payá, premio Sajarov del Parlamento Europeo, el régimen "se ha ensañado con Orlando Zapata porque es negro, por su dignidad y porque mantiene la bandera de los derechos humanos". Payá ha emitido un llamamiento a la solidaridad internacional, la misma que asumió "la causa justa de la activista saharaui Aminetu Haidar. Las dictaduras no son de izquierda ni derecha, sino dictaduras".  El Pais - Madrid – Jueves 18/02/2010
Comentário:
Onde estão os presidentes  latino-americanos  que afagam o camarada Fidelov? Pelo jeito os direitos humanos são apenas para quem comungam com a esquerda. Constroem museus  para lembrarem os mártires da esquerda. Eles gostam de embalsamar os mártires e colocam em câmaras  mortuárias. Os museus são as pirâmides da esquerda. Entretanto, eles tem amnésia quando torturam, prendem dissidentes. Eles não são prisioneiros,  eles tem um nome sugestivo,  "campo de reeducação pelo trabalho",    Os ditadores da direita são considerados assassinos e os ditadores da esquerda são angélicos? Torturam para uma boa causa?  E o juiz espanhol que apenas investiga os crimes da direita? É o Blad Runner da esquerda.
Eles são os escorpiões negros que procuram atravessar o rio com ajuda dos sapos (democracia). Sabemos o final da história. Os socialistas, comunistas, marxistas, petistas estão escondidos atrás da bandeira dos direitos humanos? Ninguém levanta a bandeira da libertação dos dissidentes cubanos?
Na época da primavera negra de 2003,  mais de 160 escritores, artistas e outras personalidades saíram em defesa do presidente cubano, que vem sendo criticado pela prisão e execução de dissidentes políticos. Personalidades como o escritor colombiano Gabriel García Marquez (Prêmio Nobel de Literatura) e seu colega chileno, Luis Sepúlveda, assinaram uma carta que foi lida nas manifestações pró-governo que marcaram o feriado de primeiro de maio na ilha. BBC Brasil, 02 de maio, 2003
Pelo jeito a esquerda não tortura, apenas reeduca o dissidente. É a grande cruzada da esquerda.