sábado, 21 de novembro de 2020

Coronavírus: Internações por covid-19 em hospitais privados aumentam em São Paulo

Levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) mostrou que 44,74% dos hospitais privados do estado tiveram aumento das internações de pacientes com o novo coronavírus nos últimos 15 dias. Os dados também mostram que 46,06% registraram aumento no número de diagnósticos da covid-19 neste mesmo período.

 “Este é um indicativo de que o número de casos vem aumentando e de que aquela tendência da curva de baixa está dando um pico. Não significa ainda que inverteu, mas aparentemente, por enquanto, é só um pico e precisamos ter muita atenção em relação a isso. Pelo desenho epidemiológico, não estamos vivenciando uma segunda onda de covid. Estamos, talvez, em um momento de repique de casos ainda da primeira onda”, disse o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin.

RELAXAMENTO DA POPULAÇÃO: Para o médico, o aumento de casos pode ser atribuído ao fato de que possa ter havido um relaxamento da população com as medidas de segurança, tanto as individuais (uso de máscara, distanciamento social, lavagem das mãos) como as coletivas (evitar aglomerações, restaurantes manterem distanciamento entre as mesas, shoppings centers limitando número de pessoas).

“Eu noto um relaxamento disso e essa falta de civilidade nossa está cobrando o preço agora. Existe também um percentual das pessoas que são negativistas e sempre refratárias a tudo, mas a grande parte das pessoas ouve as autoridades sanitárias, políticas, líderes empresariais, setoriais. Se essas lideranças não se conscientizarem e passarem uma visão correta, muitas pessoas seguirão o inadequado. Uns porque vão seguir mesmo e outros porque vão entender que a situação já está sob controle", observou.

A pesquisa foi respondida por 20% dos 383 hospitais privados não filantrópicos de 17 regiões administrativas do estado de São Paulo, totalizando 76 unidades com 7.516 leitos. Dessas, 71% se disseram preparadas para o atendimento de pacientes com covid-19, mantendo os atendimentos a pacientes não covid-19 e os procedimentos eletivos.

Segundo Balestrin, no início da pandemia, um dos motivos para que a quarentena fosse mais rígida foi que os hospitais não se sentiam preparados para atender os pacientes com covid-19, o que ocasionou filas, mortes e as imagens de covas sendo abertas em série para comportar o número de óbitos.

"Seis meses depois temos os hospitais preparados, todos já aprenderam a fazer o fluxo de pacientes separados, o que é muito importante, porque não paralisa o atendimento dos outros pacientes. O que aconteceu em março foi que paramos o atendimento daqueles que tinham outros problemas e essas pessoas acabaram piorando porque não foram operadas ou consultadas a tempo”, ressaltou Balestrin.

O médico recomendou que os pacientes que estão ou fazem algum tratamento, continuem e mantenham cirurgias ou outros tipos de procedimentos marcados, e reforçou a importância de seguir todos os protocolos de prevenção contra a covid-19.

 “É importante que as pessoas saibam que os casos estão aumentando, mas que elas têm um papel importante que é o de continuar com o distanciamento social, uso de máscara e a utilização de álcool em gel ou sabão para a higienização das mãos com muita frequência”, alertou Balestrin.

O médico disse ainda que é difícil dizer se houve precipitação em flexibilizar a reabertura das atividades porque todos os dados indicavam que era possível afrouxar as medidas. Segundo ele, cada cidade tem seu histórico e apesar de o governo federal e o estadual orientarem, quem executa são as prefeituras, que estão mais próximas do cidadão.

"Como as pessoas circulam, pode ser que em uma cidade não haja nenhum caso, mas os moradores de uma cidade que tem casos podem levar para onde não há. No Brasil não ocorreu, mas em países da Europa não se permitiu que as pessoas fossem de uma cidade para a outra. Nós nunca tivemos isso aqui, sempre correndo risco, mas pareceu ser uma decisão acertada. O que pode ter acontecido é que as pessoas podem ter se sentido um pouco mais liberadas e são muitas as histórias de aglomerações”, afirmou. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 20/11/2020 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 18 de novembro

 



























Coronavírus: Suécia limita reuniões para conter covid-19

 O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, anunciou na segunda-feira (16/11) que, a partir da próxima semana, serão proibidas no país as reuniões públicas com mais de oito pessoas, numa tentativa de conter a propagação do coronavírus.

Até agora, reuniões públicas tinham que respeitar limites que variavam de 50 a 300 participantes, dependendo do tipo de evento.

Esta é a segunda restrição nesse sentido decretada em menos de duas semanas pelo governo sueco. No início do mês, o governo já havia determinado a proibição da venda de álcool por estabelecimentos a partir de 22h (hora local), além do fechamento de bares, restaurantes e boates a partir de 22h30.

Como justificativa para a nova medida, Löfven apontou o baixo cumprimento das restrições anteriores, embora tenha admitido que se trata de algo "compreensível" dada a longa duração da pandemia da covid-19. Ainda assim, o primeiro-ministro fez um apelo para a população, para que todos obedeçam com o objetivo de barrar rapidamente a transmissão do coronavírus.

"A situação no nosso país é complicada e sensível. E vai piorar. Cumpra com seu dever, assuma a sua responsabilidade para frear a propagação. Não vá à academia, nem à biblioteca, nem jantar ou à festas. Fique em casa", disse o chefe de governo.

TAXA DE MORTALIDADE: Desde o início da pandemia, a Suécia acumulou 177.355 casos de covid-19 e registrou 6.164 mortes. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes é de 60,53, similar à da França (63,60), um dos países europeus que mais acumula mortes em números absolutos. A Suécia também tem se saído muito pior que seus vizinhos escandinavos. A Noruega, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade de 5,53. A Dinamarca, de 13,11.

Nas últimas duas semanas, de acordo com os dados divulgados pelas autoridades da Suécia, a incidência da doença chegou a 511,5 casos de infecção por cada 100 mil habitantes, mais do que o dobro da registrada na Dinamarca, e também superior às da Holanda e do Reino Unido, outros países muito afetados nesta segunda onda.

"O rápido aumento que vimos na Europa chegou aqui com muita força. A carga no sistema de saúde aumentou de forma clara e isso indica um contágio crescente", afirmou o diretor da Agência de Saúde Pública, Johan Carlson.

MODELO PARA GOVERNOS POPULISTAS: Atualmente com dados alarmantes, a Suécia foi apontada frequentemente como um "modelo" a seguir por diversos governantes populistas do mundo que ainda resistem a adotar medidas mais severas contra a pandemia. Ao contrário de seus vizinhos escandinavos, a Suécia evitou fechar o comércio e restaurantes no início da pandemia e manteve abertas as escolas do ensino fundamental.

Apesar de ter adotado um modelo mais flexível que seus vizinhos, nunca chegando a impor um "lockdown" (bloqueio total) ou medidas mais severas de confinamento, a Suécia também sempre esteve longe de permanecer em um caminho de normalidade, seja pelo alto número de mortes em comparação com vizinhos ou pela falsa noção de que pouco mudou na economia por causa da pandemia.

No primeiro semestre, o país chegou a determinar o fechamento de instalações esportivas, baniu aglomerações com mais de 50 pessoas e visitas a casas de repouso e fechou colégios e universidades. Uma boa parte da população também passou a trabalhar em casa. O governo também sempre incentivou medidas de distanciamento social e restaurantes que descumpriram regras de distanciamento entre os clientes chegaram a ser frechados. Fonte: Deutsche Welle -16.11.2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 17 de novembro

 








terça-feira, 17 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação do Japão até 16 de novembro

 

Coronavírus – COVID 19 - JAPÃO

16/11/2020

Total de casos confirmados

119.555

Total de recuperados

103.674,  86% do total de casos

Total de óbitos

1.880,  1% do total de casos

Total de casos ativos

14.001,  1% estão em condição crítica.

Testagem efetuada

3.045.924,  3% dos casos são positivos.

Testagem/dia

10.600

Óbitos /dia

08

Novos casos por dia

103

Fonte: The Japan Times – November 16 , 2020

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação da Espanha até 16 de novembro

COVID-19-ESPANHA

Espanha

Madri

Catalunha

Casos totais   

1.496.864

333.215

283.937

Hospitalização 

177.857

51.016

25.985

Hospitalização - UTI 

14.921

3.655

2.153

Óbitos

41.253

11.082

7.382

Fontes: Ministerio de Sanidad-Secretaría de Estado de Sanidad - Dirección General de Salud Pública--Actualización nº 251. Enfermedad por el coronavirus (COVID-19). 16.11.2020 (datos consolidados a las 14:00 horas del 16.11.2020)