quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Coronavírus: Suécia limita reuniões para conter covid-19

 O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, anunciou na segunda-feira (16/11) que, a partir da próxima semana, serão proibidas no país as reuniões públicas com mais de oito pessoas, numa tentativa de conter a propagação do coronavírus.

Até agora, reuniões públicas tinham que respeitar limites que variavam de 50 a 300 participantes, dependendo do tipo de evento.

Esta é a segunda restrição nesse sentido decretada em menos de duas semanas pelo governo sueco. No início do mês, o governo já havia determinado a proibição da venda de álcool por estabelecimentos a partir de 22h (hora local), além do fechamento de bares, restaurantes e boates a partir de 22h30.

Como justificativa para a nova medida, Löfven apontou o baixo cumprimento das restrições anteriores, embora tenha admitido que se trata de algo "compreensível" dada a longa duração da pandemia da covid-19. Ainda assim, o primeiro-ministro fez um apelo para a população, para que todos obedeçam com o objetivo de barrar rapidamente a transmissão do coronavírus.

"A situação no nosso país é complicada e sensível. E vai piorar. Cumpra com seu dever, assuma a sua responsabilidade para frear a propagação. Não vá à academia, nem à biblioteca, nem jantar ou à festas. Fique em casa", disse o chefe de governo.

TAXA DE MORTALIDADE: Desde o início da pandemia, a Suécia acumulou 177.355 casos de covid-19 e registrou 6.164 mortes. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes é de 60,53, similar à da França (63,60), um dos países europeus que mais acumula mortes em números absolutos. A Suécia também tem se saído muito pior que seus vizinhos escandinavos. A Noruega, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade de 5,53. A Dinamarca, de 13,11.

Nas últimas duas semanas, de acordo com os dados divulgados pelas autoridades da Suécia, a incidência da doença chegou a 511,5 casos de infecção por cada 100 mil habitantes, mais do que o dobro da registrada na Dinamarca, e também superior às da Holanda e do Reino Unido, outros países muito afetados nesta segunda onda.

"O rápido aumento que vimos na Europa chegou aqui com muita força. A carga no sistema de saúde aumentou de forma clara e isso indica um contágio crescente", afirmou o diretor da Agência de Saúde Pública, Johan Carlson.

MODELO PARA GOVERNOS POPULISTAS: Atualmente com dados alarmantes, a Suécia foi apontada frequentemente como um "modelo" a seguir por diversos governantes populistas do mundo que ainda resistem a adotar medidas mais severas contra a pandemia. Ao contrário de seus vizinhos escandinavos, a Suécia evitou fechar o comércio e restaurantes no início da pandemia e manteve abertas as escolas do ensino fundamental.

Apesar de ter adotado um modelo mais flexível que seus vizinhos, nunca chegando a impor um "lockdown" (bloqueio total) ou medidas mais severas de confinamento, a Suécia também sempre esteve longe de permanecer em um caminho de normalidade, seja pelo alto número de mortes em comparação com vizinhos ou pela falsa noção de que pouco mudou na economia por causa da pandemia.

No primeiro semestre, o país chegou a determinar o fechamento de instalações esportivas, baniu aglomerações com mais de 50 pessoas e visitas a casas de repouso e fechou colégios e universidades. Uma boa parte da população também passou a trabalhar em casa. O governo também sempre incentivou medidas de distanciamento social e restaurantes que descumpriram regras de distanciamento entre os clientes chegaram a ser frechados. Fonte: Deutsche Welle -16.11.2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 17 de novembro

 








terça-feira, 17 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação do Japão até 16 de novembro

 

Coronavírus – COVID 19 - JAPÃO

16/11/2020

Total de casos confirmados

119.555

Total de recuperados

103.674,  86% do total de casos

Total de óbitos

1.880,  1% do total de casos

Total de casos ativos

14.001,  1% estão em condição crítica.

Testagem efetuada

3.045.924,  3% dos casos são positivos.

Testagem/dia

10.600

Óbitos /dia

08

Novos casos por dia

103

Fonte: The Japan Times – November 16 , 2020

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação da Espanha até 16 de novembro

COVID-19-ESPANHA

Espanha

Madri

Catalunha

Casos totais   

1.496.864

333.215

283.937

Hospitalização 

177.857

51.016

25.985

Hospitalização - UTI 

14.921

3.655

2.153

Óbitos

41.253

11.082

7.382

Fontes: Ministerio de Sanidad-Secretaría de Estado de Sanidad - Dirección General de Salud Pública--Actualización nº 251. Enfermedad por el coronavirus (COVID-19). 16.11.2020 (datos consolidados a las 14:00 horas del 16.11.2020) 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 16 de novembro

 

OBS: Em seis dos últimos dez dias, houve dificuldade tanto na notificação por parte dos municípios quanto na extração de dados pela Secretaria de Estado da Saúde. Isso afetou diretamente a contabilização dos números das semanas epidemiológicas 45, 46 e 47 (anteriores e atual). Com a retomada do sistema no sábado (14), é esperado que as prefeituras notifiquem estes dados “represados” durante o período de falha no SIVEP, o que pode gerar uma falsa ideia de alta nos próximos dias.

Coronavírus: Áustria anuncia novo lockdown para conter alta de casos

Medidas endurecem restrições em vigor desde começo do mês, após contágios seguirem crescendo. Serviços não essenciais e instituições de ensino devem fechar. Toque de recolher vale por 24 horas.

O governo da Áustria anunciou no sábado (14/11) um novo confinamento social e comercial quase completo, que vai vigorar da próxima terça-feira e até dia 6 de dezembro. A medida tem objetivo de conter o avanço da pandemia de coronavírus.

O atual toque de recolher noturno – com numerosas exceções – será estendido para todo o dia. Assim, todas as instituições de ensino, de creches a universidades, devem permanecer fechadas e operar através do ensino à distância.

Além disso, todas as lojas e serviços não essenciais, inclusive cabeleireiros, devem permanecer fechados nas próximas três semanas, com exceção de supermercados, drogarias, farmácias, bancos e correios, informou o chanceler federal, o conservador Sebastan Kurz, em entrevista coletiva em Viena.

Já desde o dia 3 de novembro, estão fechados estabelecimentos de gastronomia, turismo, atividades culturais e de lazer. Além disso, já vigorava desde então um toque de recolher das 20h às 6h, permitindo que as pessoas só deixem seus lares nesse horário por determinados motivos específicos, como atendimento às necessidades básicas, trabalho e atendimento aos necessitados.

Apesar do chamado lockdown parcial, as infecções por coronavírus continuaram a aumentar no país. O valor médio de novos contágios em sete dias na sexta-feira foi de 554,2 casos por 100 mil habitantes em toda a Áustria. Em determinadas regiões, chegou a atingir 850. Os médicos temem um colapso das unidades de terapia intensiva. Fonte: Deutsche Welle – 14.11.2020

Coronavírus chegou à Itália mais cedo do que se pensava

O novo coronavírus estava circulando na Itália desde setembro de 2019, mostrou um estudo do Instituto Nacional do Câncer (INT) na cidade italiana de Milão, sinalizando que a covid-19 pode ter se espalhado para além da China antes do que se imagina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alega que o novo coronavírus e a covid-19, a doença respiratória causada pelo vírus, eram desconhecidos antes de o surto ser relatado pela primeira vez em Wuhan, na região central da China, em dezembro.

O primeiro paciente com covid-19 da Itália foi detectado em 21 de fevereiro, em uma pequena cidade perto de Milão, na região da Lombardia, no Norte do país.

Mas as descobertas dos pesquisadores italianos, publicadas pela revista científica Tumori Journal, do INT, mostraram que 11,6% dos 959 voluntários saudáveis inscritos em um teste de rastreamento de câncer de pulmão, entre setembro de 2019 e março de 2020, desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus bem antes de fevereiro.

Outro teste específico de anticorpos SARS-CoV-2 foi realizado pela Universidade de Siena, em pesquisa intitulada "Detecção inesperada de anticorpos SARS-CoV-2 no período pré-pandêmico na Itália".

O estudo revelou que quatro casos datados da primeira semana de outubro também testaram positivo para anticorpos que neutralizam o vírus, o que significa que eles foram infectados em setembro, disse à Reuters Giovanni Apolone, coautor do estudo.

"Esta é a principal descoberta: as pessoas sem sintomas não só foram positivas após os testes sorológicos, mas também tinham anticorpos capazes de matar o vírus", afirmou Apolone.

 “Isso significa que o novo coronavírus pode circular entre a população por muito tempo e com baixo índice de letalidade não porque esteja desaparecendo, mas apenas para ter uma nova onda”, acrescentou.  Fonte: Agencia Brasil - Publicado em 16/11/2020