sexta-feira, 22 de março de 2019

Superlua em Lisboa

Super Lua com “um anel de Saturno” sob a ponte Vasco da Gama
Na noite de 20 para 21 de março, a Lua estará maior e mais brilhante que o habitual. Esta Super Lua  é provocada pela ocorrência simultânea da fase de Lua Cheia e da presença da Lua no perigeu (ponto da órbita da Lua, em que esta se encontra mais próxima da Terra). 

O instante da fase de Lua Cheia ocorrerá no dia 21 de março às 01:43 horas.

A melhor ocasião para observar esta “Super Lua Cheia” , será no momento do nascimento da Lua, em que ela aparece no horizonte, ou seja, no dia 20 de março em Lisboa pelas 18:17 horas, Porto pelas 18:13 horas, Funchal pelas 18:53 horas e Ponta Delgada pelas 18:27 horas. A Lua nascerá no quadrante nordeste, no azimute 97º (contado de Sul para Este).

A Lua cheia no perigeu é 14% maior e 30% mais brilhante do que quando acontece no apogeu.
Para além disso, se for observada perto do horizonte parecerá ainda maior com um aumento extra de cerca de 5%. Este ultimo efeito é apenas uma ilusão óptica e desaparece quando a Lua sobe no céu.
Neste perigeu que ocorrerá às 19:47 horas do dia 19 de março, a Lua estará a uma distância de aproximadamente de 359 377 km da Terra. Nesta Super Lua de março os instantes do perigeu e da lua cheia estão desfasados de 29:56 horas. Veja aqui a lista das Super Luas até 2050, sendo de assinalar as Super Luas de 2031 e 2034.
Este fenómeno é cíclico, pelo que o próximo ocorrerá a 09 de março de 2020. Fonte: Observatório Astronómico de Lisboal

sábado, 16 de março de 2019

Sete regras morais valem em todas as culturas

Antropólogos da Universidade de Oxford (Reino Unido) descobriram o que eles acreditam serem as sete regras morais universais.

Indo diretamente ao ponto, esses sete mandamentos da moral seriam:
  1. Ajude sua família.
  2. Ajude seu grupo.
  3. Retorne favores.
  4. Seja corajoso.
  5. Obedeça seus superiores.
  6. Divida os recursos de forma justa.
  7. Respeite a propriedade alheia.
Essas regras foram encontradas em uma pesquisa com 60 culturas diferentes de todo o mundo. A equipe analisou relatos etnográficos de ética dessas 60 sociedades, abrangendo mais de 600.000 palavras de mais de 600 fontes.

MORAL RELATIVA OU MORAL UNIVERSAL?
"O debate entre universalistas morais e relativistas morais tem durado séculos, mas agora temos algumas respostas. As pessoas em todos os lugares se deparam com um conjunto similar de problemas sociais e usam um conjunto similar de regras morais para resolvê-los. Como previsto, essas sete regras morais parecem ser universais em todas as culturas. Todos, em todos os lugares, compartilham um código moral comum. Todos concordam que cooperar, promover o bem comum, é a coisa certa a fazer," defende o professor Oliver Scott Curry, coordenador do estudo, publicado na revista científica Current Anthropology.

A equipe testou a teoria de que a moralidade teria evoluído para promover a cooperação e, como existem muitos tipos de cooperação, se existiriam muitos tipos de moralidade. De acordo com essa teoria da "moralidade como cooperação", a seleção de parentesco explica por que sentimos um dever especial de cuidar de nossas famílias.

O mutualismo explica por que formamos grupos e coalizões e, por isso, valorizamos a união, a solidariedade e a lealdade. A troca social explica por que confiamos nos outros, retribuímos favores, sentimos culpa e gratidão, retribuímos e perdoamos. E a resolução de conflitos explica por que nos envolvemos em exibições dispendiosas de coragem, como bravura e generosidade, por que nos submetemos a nossos superiores, por que dividimos os recursos de forma justa e por que reconhecemos a posse anterior de bens.

COMPORTAMENTO COOPERATIVO
Os pesquisadores concluíram, primeiro, que esses sete comportamentos cooperativos são sempre considerados moralmente bons. Segundo, exemplos da maioria dessas morais foram encontrados na maioria das sociedades - crucialmente, não houve contra-exemplos, ou seja, em nenhuma sociedade qualquer um desses comportamentos é considerado moralmente ruim. E, terceiro, essas morais foram observadas com igual frequência em todos os continentes, não sendo uma reserva exclusiva do "Ocidente" ou de qualquer outra região.
"Esperamos que esta pesquisa ajude a promover o entendimento mútuo entre pessoas de diferentes culturas; uma valorização do que temos em comum e como e por que somos diferentes," concluiu o professor Curry. Fonte: Inovação Tecnológica - Redação do Diário da Saúde-12/03/2019

sexta-feira, 15 de março de 2019

Venezuela anuncia restabelecimento total do serviço elétrico

O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, comunicou que o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido por completo depois do apagão que chegou a afetar quase todo o país desde a quinta-feira passada. Além disso, o governo Nicolás Maduro anunciou a retomada das atividades profissionais que estavam suspensas desde sexta.

"No dia de hoje está completamente restituído, em 100%, o serviço de energia elétrica em nível nacional", disse Rodríguez, na quarta-feira (13/03), após reconhecer que restam algumas áreas com falhas relacionadas com "sabotagens locais", mas que já estavam sendo tratadas. 

Segundo Rodríguez, o fornecimento de água, afetado pelo blecaute, foi restabelecido em 70% a 80%.

De acordo com a consultoria Ecoanalítica, as perdas causadas pelo apagão devem girar em torno dos 875 milhões de dólares.
"A indústria está paralisada e para recuperar o país devemos buscar o apoio multilateral e do setor do petróleo", disse o diretor da empresa, Asdrúbal Oliveros. "Há uma paralisia importante em muitas áreas críticas do setor petrolífero, ao ponto em que poderíamos perder 700 mil barris por dia." Fonte: Deutsche Welle- 14.03.2019

domingo, 10 de março de 2019

As cidades com os piores níveis de congestionamento

Se você tivesse que adivinhar a cidade com os piores níveis de congestionamento da América Latina, onde as pessoas perdem 272 horas por ano presas no trânsito, diria o quê? Se pensou em São Paulo, está enganado.
Bogotá, a capital da Colômbia, é a cidade com o pior congestionamento da região, de acordo com o Global Traffic Scorecard, ranking elaborado pela consultoria INRIX. Lá, os motoristas passam, em média, 11 dias dentro do carro a cada ano.
A lista completa das dez cidades com o pior tráfego de veículos é: Moscou, Istambul, Bogotá, Cidade do México, São Paulo, Londres, Rio de Janeiro, Boston, São Petersburgo e Roma.
"A situação geral de congestionamento tem piorado nos últimos anos, principalmente devido ao crescimento em massa da população e a atividade econômica nas grandes cidades", diz Trevor Reed, um dos autores do estudo.
Na América Latina, somam-se a esse fenômeno global as rápidas taxas de urbanização, a alta percentagem de moradias informais, a topografia e a volatilidade financeira. Fonte: BBC Brasil - 8 março 2019

URBAN AREA
2018 Ranking
 (2017) 
Horas perdidas em congestionamento
(2017) 
Velocidade
média no congestionamento
(Km/h 
1 (1)
210 (10)
18
2 (3)
157 (32)
16
3 (2)
272 (1)
11
4 (4)
218 (9)
14
5 (5)
154 (39)
16
6 (6)
227 (6)
11
7 (8)
199 (13)
21
8 (7)
164 (25)
18
9 (9)
200 (12)
18
10 (13)
254 (2)
13
11 (10)
128 (75)
19
12 (11)
154 (38)
16
13 (12)
138 (63)
16
14 (14)
105 (105)
24
15 (16)
154 (40)
18
16 (18)
237 (5)
13
17 (15)
118 (87)
18
18 (21)
202 (11)
13
         Washington, DC
19 (20)
155 (36)
18
20 (19)
164 (26)
16
21 (22)
167 (23)
19
22 (23)
129 (74)
13
23 (24)
138 (64)
19
24 (25)
157 (33)
18
25 (26)
138 (62)
16
  Fonte: The INRIX 2018 Global Traffic Scorecard

OEA calcula que 5.000 venezuelanos deixaram o país a cada dia em 2018

A Venezuela atravessa uma crise de emigrantes e refugiados "sem precedentes na região”, segundo um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) publicado nesta sexta-feira em Washington. “Em 2018, ao menos 3,4 milhões de venezuelanos, mais de 10% da população do país, fugiram a diferentes destinos da América Latina e do Caribe”, assinala o relatório. São cerca de 5.000 pessoas por dia que abandonaram a Venezuela “em condições de alta vulnerabilidade”.
O relatório prevê mais de cinco milhões de refugiados entre 2015 até o final de 2019, o que significaria um êxodo de uma magnitude comparável às crises em países vítimas de conflitos armados como Síria e Afeganistão.

A organização internacional, criada em 1948 e cujo secretário-geral é Luis Almagro, opositor ao regime de Nicolás Maduro, calcula que 5.000 pessoas fogem a cada dia da violência, da escassez de alimentos e remédios, da hiperinflação e da crise política da nação sul-americana. O relatório, realizado por um grupo de trabalho coordenado pelo opositor David Smolansky e integrado por quatro experientes independentes, afirma que a situação dos refugiados poderia superar os cinco milhões de pessoas até o final de 2019.
Esta cifra de emigrantes venezuelanos no exterior poderia ficar entre 7,5 milhões e os 8,2 milhões para 2020, segundo as estimativas do documento. Superaria, assim, o número de deslocados pela guerra na Síria, que gerou 6,3 milhões de refugiados entre 2011 e 2017.

O principal destino dos emigrantes venezuelanos é a Colômbia, onde chegaram 1,2 milhões de pessoas.
O segundo destino é o Peru (700.000 venezuelanos), e depois estão Chile (266.000), Equador (250.000) e Argentina (150.000).

O Brasil acolheu 100.000 venezuelanos. O fluxo de migrantes se intensificou em fevereiro na fronteira com a cidade de Pacaraima (Roraima). Um total de 600.000 deslocados venezuelanos, segundo o relatório, residem atualmente nos Estados Unidos.  
Smolansky, ex-prefeito do município de Hatillo, considera que o êxodo é provocado pela "falta de comida e remédios, violência generalizada, o colapso econômico... e a violação em massa e sistemática dos direitos humanos".  
A moeda venezuelana se infla a um ritmo de dois milhões por cento ao ano e o salário mínimo caiu a seis dólares mensais. Esta degradação alterou o perfil do venezuelano que deixa seu lar. Já não são ricos molestos pela falta de crescimentos do país; agora são os desfavorecidos, asfixiados pela pobreza e pela falta de mudança no horizonte. Os ricos deixaram a Venezuela como estudantes ou com vistos de trabalho a países como Estados Unidos e Espanha. Fonte: El País - Washington / Madri 9 MAR 2019

sábado, 9 de março de 2019

Persiste falla eléctrica este sábado en 14 estados del país

Ciudadanos reportan que este sábado persiste la falla eléctrica masiva que comenzó el jueves y que se ha prolongado por más de 30 horas, a pesar que el servicio eléctrico fue restituido parcialmente en algunas zonas del país.

La falla eléctrica se registra en los estados como Anzoátegui, Barinas, Sucre, Carabobo, Distrito Capital, Mérida, Miranda, Monagas, Nueva Esparta, Portuguesa, Táchira, Vargas y Zulia a las 7:30 am.

El Metro de Caracas se mantiene afectado por la falla de electricidad y hasta el momento el servicio se encuentra suspendido. Durante la tarde del jueves se registró un apagón en todo el territorio nacional, debido a una avería en el en la generación ubicada en el Guri, estado Bolívar.

El suministro fue restituido por más de una hora y media en algunas zonas de Caracas, pero los ciudadanos reportaron que en esas mismas localidades no tenían luz desde las 4:30 pm. Fuente: El Nacional-09 de Marzo de 2019 

Apagão de grandes proporções deixa Venezuela sem eletricidade

Perto das 17h da quinta-feira (18h em Brasília), a Venezuela ficou sem luz e assim continuou durante horas. Às escuras. À meia-noite, boa parte do país continuava sem fornecimento de eletricidade. A capital, Caracas, era uma cidade fantasma. Somente os prédios com geradores próprios, especialmente os hotéis, iluminavam um pouco uma cidade de mais de seis milhões de habitantes.

Um apagão de grandes proporções que também deixou mais de 20 Estados sem luz, entre eles Miranda, Barquisimeto, Táchira ou Carabobo. O serviço telefônico, tanto de voz como de dados, também foi afetado, e o metrô da capital – uma infraestrutura fundamental em pleno momento da volta dos trabalhadores para casa – interrompeu as viagens, obrigando milhares de pessoas a buscar meios alternativos de transporte ou caminhar quilômetros até suas casas.

O corte de energia também afetou o aeroporto de Maiquetía e o tráfego entre o litoral e o distrito metropolitano de Caracas. Os funcionários da imigração tiveram de operar de forma manual, sem acesso aos bancos de dados, e as informações sobre voos e conexões foram interrompidas.

A origem do apagão está em Guri (Estado de Bolívar), uma das maiores hidrelétricas da América Latina, atrás apenas de Itaipu (entre o Brasil e o Paraguai). Fonte: El País - Caracas 8 MAR 2019 - 12:43