sábado, 2 de março de 2019

PIB do Brasil cresce 1,1% em 2018 e ainda está no patamar de 2012

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018, na segunda alta anual consecutiva após 2 anos de retração. Os dados foram divulgados na quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2018 totalizou R$ 6,8 trilhões.
Já o PIB per capita (por habitante) teve alta de 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018.
O desempenho da economia brasileira no ano foi decepcionante diante das expectativas iniciais, repetindo o avanço registrado em 2017, quando o PIB também avançou 1,1%. Apesar da frustração, o resultado veio dentro do esperado por boa parte do mercado, que ao longo do ano foi revisando seguidamente para baixo as previsões para o PIB.
A piora nas expectativas do mercado veio na esteira da greve dos caminhoneiros, de incertezas políticas e eleitorais, e da piora do cenário internacional. A última previsão dos analistas financeiros, em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, foi de um crescimento de 1,21% em 2018.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

VEJA OS PRINCIPAIS DESTAQUES DO PIB EM 2018:
■Serviços: 1,3%
■Indústria: 0,6% (1ª alta após 4 anos de quedas)
■Agropecuária: 0,1%
■ Consumo das famílias: 1,9% (2ª alta anual seguida acima do PIB do país)
■Consumo do governo: 0
■Investimentos: 4,1% (1ª alta após 3 anos de quedas)
■Construção civil: -2,5% (5ª queda anual seguida)
■Exportação: 4,1%
■Importação: 8,5%

RECUPERAÇÃO LENTA
De acordo com a gerente de Contas Trimestrais do IBGE, Claudia Dionísio, com o resultado do ano passado a economia do país alcançou o mesmo patamar que apresentava no primeiro semestre de 2012, o que mostra que a recuperação segue em ritmo lento e que o PIB do país ainda segue abaixo do nível pré-recessão.
Segundo ela, em valores correntes, o PIB brasileiro ainda segue 5,1% abaixo do pico registrado em 2014.

SETOR DE SERVIÇOS FOI DESTAQUE DO ANO
Segundo o IBGE, o crescimento de 2018 foi garantido pela alta de 1,3% do setor de serviços (após avanço de 0,5% em 2017), que responde por 75,8% do PIB. As 7 atividades do setor tiveram taxas positivas, com destaque para o comércio, que teve alta de 2,3%, e o setor de transportes, que avançou 2,2%.
Nos serviços, apesar das atividades imobiliárias terem apresentado o maior crescimento entre as atividades pesquisadas, a alta foi puxada efetivamente por comércio e transporte. "As atividades imobiliárias têm peso muito pequeno. Já o comércio representa 13,2% de todo o PIB", enfatizou Rebeca Palis, coordenadora das contas nacionais do IBGE.

INDÚSTRIA
A indústria decepcionou no 4º trimestre, mas registrou em 2018 o 1º ano positivo desde a crise. Em 2018, houve alta de 2,3% na produção e distribuição de eletricidade, de 1,3% na indústria de transformação, puxada pela produção automotiva, de 1,0% na extrativa, impulsionada pela extração de minério, e a queda de 2,5% na construção civil.

AGRONEGÓCIO
Motor do PIB em 2017, o agronegócio cresceu apenas 0,1% em 2018. Os destaques foram a alta na produção de café e algodão, respectivamente de 29,4% e 28,4%. Por outro lado, houve queda de importantes lavouras do país: milho (-18,3%), laranja (-10,7%) e cana de açúcar (-2%)

CONSUMO DAS FAMÍLIAS:
Do lado da demanda, o destaque foi o consumo das famílias, que cresceu 1,9%. "Cresceu porque houve aumento da massa salarial, os juros caíram e a inflação seguiu sob controle. Ou seja, melhorou, mas tudo num ritmo um pouco lento ainda", destacou Claudia Dionísio.

SETOR EXTERNO PREJUDICA RESULTADO
Segundo a pesquisadora do IBGE, o que mais pressionou o resultado do PIB no ano foi a contribuição negativa do setor externo. As exportações de bens e serviços cresceram 4,1%, enquanto as importações avançaram 8,5%.
A economia brasileira fechou com 2018 com necessidade de financiamento de R$ 58,1 bilhões em 2018. No ano anterior, essa necessidade havia sido de R$ 47,2 bilhões. "O Brasil está precisando de mais financiamento externo. Ou seja, piorou", afirmou Rebeca.

CONSTRUÇÃO CIVIL TEM 5ª QUEDA ANUAL SEGUIDA
Apesar da recuperação lenta da economia, praticamente todos os componentes do PIB registraram crescimento em 2018, com exceção da construção civil, que caiu 2,5% no ano e registrou a 5ª queda anual seguida.
"São 'N' motivos que levaram a construção a acumular todas essas perdas. Uns deles são a parte da infraestrutura e a parte governamental. O dinheiro do governo é o que mais banca a infraestrutura. E a gente sabe que os três níveis de governo estão tentando segurar as suas contas. Investimento, como não é uma despesa obrigatória, é o primeiro a ser cortado", avaliou a gerente do IBGE.

PERSPECTIVAS PARA 2019
Apesar da melhora da confiança e otimismo de empresários e consumidores, a safra dos números do fim de 2018 e de início de 2019 revelou uma perda de ritmo da economia e um desempenho mais fraco da atividade do que o esperado por boa parte dos analistas.

Essa decepção ocorreu em todos os setores: no varejo, no serviços e, sobretudo, na indústria. E o resultado do mercado de trabalho também foi considerado fraco. No ano passado, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, pouco inferior aos 12,7% de 2017. Em janeiro, a taxa de desemprego aumentou para 12%, atingindo 12,7 milhões de pessoas, segundo divulgou na véspera o IBGE.
Na esteira desses números, nas últimas semanas, parte dos bancos e consultorias começaram a revisar para baixo as projeções para o crescimento da economia brasileira.

O banco Itaú, por exemplo, reduziu a previsão de crescimento do PIB em 2019 de 2,5% para 2%. Na média, os analistas do mercado financeiro projetam uma alta de 2,48% neste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central.
Os analistas avaliam que a economia só deve ganhar tração neste ano se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada fundamental para o acerto das contas públicas, melhora do ambiente econômico, aumento dos investimentos privados e para a criação de mais empregos.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia é de alta de 2,65%, segundo a pesquisa do BC. Fonte: G1 Economia - 28/02/2019 

Holanda não sabe onde colocar tanta bicicleta e constrói estacionamentos subterrâneos

Com 17 milhões de habitantes, há na Holanda 23 milhões de bicicletas. As famílias têm três em média, de acordo com o Escritório Central de Estatísticas. A Bicicletas Recreativas, organização que calcula seu uso, diz que é o veículo mais utilizado (84% da população); é o país com mais bicicletas por habitante (1,3), seguido pela Dinamarca (0,8) e o Japão (0,6); 16% usam modelos elétricos, e destes, 6% têm uma de corrida. Existem 88.000 quilômetros de rotas adaptadas, entre estradas e caminhos municipais, e 94% das viagens começam na porta de casa.

O Governo de centro-direita pretende investir 345 milhões de euros (1,45 bilhão de reais) em infraestrutura para que outras 200.000 pessoas as levem ao trabalho. Impressionante, mas onde estacioná-las com uma densidade de população de 412 habitantes por quilômetro quadrado? Em estacionamentos subterrâneos gigantescos.

Na realidade, a bicicleta na Holanda pode ser estacionada em qualquer rua, desde que não exista sinalização que o impeça e não interrompa a passagem dos pedestres. O problema é que não costuma haver lugar e os espaços dispostos em diversas áreas das grandes cidades acabam lotados. Lá, estacioná-las no primeiro dia é gratuito e o segundo custa 0,50 euros (2 reais). A partir do terceiro cobram 2,50 euros (10 reais). A solução é construir garagens maiores, especialmente nas grandes estações de trem, como as de Utrecht e Haia. Muita gente sobe no trem, que possui plataformas adaptadas, com a bicicleta para continuar usando-a em outro local. É muito conveniente deixá-la no subsolo da estação ferroviária.

A Prefeitura de Utrecht já abriu um estacionamento para 12.500 bicicletas, o maior do mundo de sua classe, sob a praça da estação central. De três andares, tem acesso pela rua e é possível percorrê-lo pedalando até encontrar uma vaga. Possui um túnel que conecta com o pátio e as plataformas da estação de trem. Aqui o primeiro dia também é gratuito e é possível pagá-lo com o cartão geral de transporte, válido em todos os serviços públicos: trem, ônibus e bonde. Também tem 700 bicicletas de aluguel e não fecha.

Em Haia está sendo construído um estacionamento parecido, na estação central de trens, com capacidade para 8.500 bicicletas. A abertura está prevista para o final de 2019 e também terá o acesso através da rua. Em Amsterdã, onde hoje a maior parte das bicicletas se estaciona perto da estação, se constrói desde 2018 uma garagem com capacidade para 7.000 no canal localizado em frente. Toda a área exterior será remodelada e, como nas outras duas cidades, a previsão é que a entrada fique na rua. Está previsto para ser inaugurado dentro de cinco anos.

Os três projetos recebem dinheiro do Governo central e das respectivas Prefeituras e o Ministério do Transporte quer que a população utilize muito mais a bicicleta. De acordo com números do departamento, 25% dos trajetos sobre duas rodas têm a ver com o trabalho e podem ser chamados de profissionais. 37% são viagens de lazer. O restante é para compras, ir ao colégio e outras atividades. Levando em consideração que “mais de 50% da população ativa mora a menos de 15 quilômetros de seu trabalho e que mais da metade dos percursos de carro não supera os oito quilômetros”, dizem porta-vozes oficiais, a ideia é promover as bicicletas com uma diminuição dos impostos. Para cada quilômetro coberto nesses deslocamentos diários para ir trabalhar, o usuário recebe diminuição de 19 centavos de euro (80 centavos de real). O Ministério do Transporte espera convencer as empresas dos benefícios de financiar as bicicletas de seus empregados. E colocar chuveiros nos escritórios, que é outro dos pedidos persistentes. Fonte: El País - Haia 9 FEV 2019 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Fechamento da fábrica da Ford

A saída da Ford do mercado de caminhões vai gerar um efeito em cascata ainda difícil de mensurar.
Distribuidores e fornecedores da fábrica de São Bernardo (SP) vão quebrar nos próximos meses, porque as demais empresas do setor não terão condições de substituir a demanda que vinha da montadora americana.

Isso vai engrossar a fila de desempregados na região do ABC paulista, que já foi o maior polo automotivo do Brasil, gerando um problema social grave. Apenas na própria Ford serão cerca de 3 mil demissões (o sindicato fala em 2,8 mil).
A fim das atividades da fábrica deve impactar uma cadeia com 24 mil trabalhadores, estimam o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Começa agora uma complexa negociação com os sindicatos, mas a Ford não pretende remanejar praticamente nenhum funcionário. As unidades de Taubaté (SP) e Camaçari (BA) estão com o quadro completo —a fábrica na Bahia seria, inclusive, distante demais para propiciar um rearranjo desse tipo.
O anúncio do fim das atividades da Ford em São Bernardo (SP) pegou todos de surpresa. Ao contrário da General Motors, a montadora americana não ameaçou, nem tentou negociar benesses tributárias com os governos estadual ou federal.

Fatores de mercado foram determinantes para o fechamento da fábrica. Em primeiro lugar, pesou a crise no mercado de caminhões, que subiu impulsionado por incentivos do governo nos anos petistas, mas depois caiu abruptamente. Houve alguma recuperação recente, mas, na média, o setor continua com 70% de capacidade ociosa.
Um segundo aspecto importante é a situação da própria Ford. Como as demais montadoras, a empresa vem perdendo dinheiro no Brasil. De 2013 a 2018, a Ford América do Sul acumula um prejuízo de US$ 4,5 bilhões.

Soma-se a isso o fato de que a Ford não produz caminhões em nenhum outro lugar do mundo. Logo custos de engenharia e desenvolvimento de novos produtos não são diluídos. O comando da Ford até tentou evitar o fechamento da fábrica durante os últimos dois anos. Houve, inclusive, negociações para vender a fábrica ou fechar algum tipo de parceria, mas não prosperaram.Fonte: Folha de São Paulo - 20.fev.2019 

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Desemprego é o maior dos últimos sete anos em 13 capitais brasileiras em 2018

No primeiro ano de recuo do desemprego no país após três altas seguidas, 13 capitais brasileiras continuam apresentando crescimento no número de desocupados e registraram maior taxa dos últimos sete anos.

São Paulo, por exemplo, tanto sob a ótica da capital, quanto sob os recortes da região metropolitana e do estado, ainda vê o número de desempregados crescer.
Enquanto a taxa de desocupação no país caiu de 12,7% em 2017 para 12,3% no ano passado; na capital paulista o percentual subiu de 13,5% para 14,2%.

Regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, também viram as suas taxas de desemprego crescerem.
"Percebe-se que o problema é mais forte nos grandes centros urbanos, acompanhando as maiores concentrações da população. É um desemprego metropolitano, bem maior do que no interior do país”, disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Porto Alegre, Vitória, Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa, Teresina, Macapá, Belém, Boa Vista e Porto Velho também registraram maior taxa de desemprego dos últimos sete anos.
 Entre as regiões, Sudeste e Nordeste apresentaram maiores índices de desemprego no ano passado. Já o Sul teve menor taxa, seguido pelo Centro-Oeste, região onde nenhuma das capitais teve avanço do desemprego de 2017 para 2018.
Dos 26 estados e DF (Distrito Federal), 18 deles apresentaram recuo no número de desempregados em 2018. Amapá é o estado com o maior número de desempregados. Santa Catarina, o que tem a menor taxa de desocupação.


2017
2018
Brasil
12,7%
12,3%
Rondônia
8,2%
9,0%
Acre
14,1%
13,5%
Amazonas
15,7%
13,9%
Roraima
9,9%
12,3%
Pará
11,8%
11,1%
Amapá
17,8%
20,2%
Tocantins
11,7%
10,6%
Maranhão
14,3%
14,4%
Piauí
12,9%
12,8%
Ceará
12,6%
11,3%
Rio Grande do Norte
14,5%
13,6%
Paraíba
11,4%
11,1%
Pernambuco
17,7%
16,7%
Alagoas
16,7%
17,0%
Sergipe
14,3%
16,6%
Bahia
17,0%
17,0%
Minas Gerais
12,2%
10,7%
Espírito Santo
13,1%
11,5%
Rio de Janeiro
14,9%
15,0%
São Paulo
13,4%
13,3%
Paraná
9,0%
8,8%
Santa Catarina
7,1%
6,4%
Rio Grande do Sul
8,4%
8,1%
Mato Grosso do Sul
8,5%
7,6%
Mato Grosso
9,0%
7,9%
Goiás
10,6%
9,2%
Distrito Federal
13,2%
12,7%

INFORMALIDADE
Apesar de o desemprego ter recuado no ano passado, isso não quer dizer que houve grande geração de empregos com carteira assinada.
O crescimento de novos postos ocorreu com mais força no mercado informal. O percentual de empregados sem carteira assinada no setor privado, por exemplo, cresceu de 24,3% em 2017 para 25,4%.
A mesma situação ocorreu com trabalhadores por conta própria, que em 2017 eram 25% e, no ano seguinte, subiu para 25,4%.

 “Isso revela a qualidade do emprego sendo gerado nos últimos anos. Com a redução da carteira de trabalho e o aumento da informalidade, a contribuição para a Previdência também cai, o que cria problemas mais à frente”, disse Cimar. Fonte: Folha de São Paulo - 22.fev.2019

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Velvet Season Soundrack

A série Velvet: Costuras do Amor é ambientada na Espanha dos anos 50 e 60. Acompanha uma loja de moda de prestígio e também o romance entre o herdeiro Alberto e Ana, uma das costureiras da Velvet.
A  trilha original traz centenas de temas muito especiais, interpretados pelos grandes nomes da música internacional. Foi lançada oficialmente em 3 CD’s duplos, com 50 músicas em cada disco  aproximadamente. As músicas são excelentes











Prévia do PIB do Banco Central de 2018

A economia brasileira cresceu pelo segundo ano consecutivo em 2018, indicam números divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Banco Central.
No ano passado, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo BC, registrou uma expansão de 1,15% na comparação com 2017. O número não possui ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano). No ano retrasado, a economia já havia avançado 1%.

O resultado oficial do PIB de 2018, porém, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 28 de fevereiro.
O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estima uma expansão de 1,25% para a economia brasileira em 2018. Fonte: G1-15/02/2019 

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Brasil é um dos líderes no uso de smartphone entre os emergentes, diz Pew Research

O Brasil lidera o uso de smartphones entre as economias emergentes. Um relatório divulgado nesta terça-feira (5) pelo Pew Research Center mostra que 60% dos adultos no país têm um smartphone, enquanto 33% têm um aparelho móvel não inteligente e 17% não têm acesso a qualquer tipo de tecnologia móvel.

Dos países em desenvolvimento, o Brasil se iguala à África do Sul na adoção de smartphones, embora lá o número de cidadãos que não têm celular ou smartphone seja de apenas 6%.

Elaborada com entrevistas a 30.133 pessoas em 27 países, a pesquisa aponta para o crescimento rápido na adoção de tecnologias móveis, embora ele acompanhe diretamente o índice de desenvolvimento econômico de cada região. Desse modo, o uso de tecnologia no mundo é desigual.

Enquanto uma média de 76% têm smartphones nos países ricos, o número cai para 45% nas economias em desenvolvimento. Nesses lugares, o uso está mais relacionado a pessoas jovens e escolarizadas.

Nos países desenvolvidos, o uso da internet chega a 90%, enquanto nos desenvolvidos ainda gira em torno de 60%. Na mesma comparação, o acesso às redes sociais é de 67% e de 49%.

O relatório afirma que a educação e o nível de renda desempenham papéis consideráveis na adoção de tecnologia.

“Em todos os pesquisados, as pessoas com maior nível de instrução e renda são mais propensas a usar a internet. O mesmo acontece com o uso de mídias sociais”, dizem os pesquisadores.

As redes sociais ainda são um privilégio de países mais riscos. Apenas 49% dos adultos de países emergentes acessa redes como Facebook e Twitter. Fonte: Folha de São Paulo - 5.fev.2019  

Economias avançadas
Smartphone
Dispositivo móvel que não é smartphone
    Não têm

Suécia
86
12
2
EUA
81
13
6
Espanha
80
18
2
Alemanha
78
16
6
Reino Unido
76
19
5
França
75
19
6
Itália
71
20
8
Argentina
66
16
17
Japão
66
26
8
Canadá
66
9
25
Hungria
64
27
9
Polônia
63
30
7
Rússia
59
34
7
Grécia
59
32
10
Média
76
17
6

Economias Emergentes
Smartphone
Dispositivo móvel que não é smartphone
Não têm

África do Sul
60
33
6
Brasil
60
23
17
Filipinas
55
22
23
México
52
24
24
Tunísia
45
45
10
Indonésia
42
28
29
Quênia
41
45
14
Nigéria
39
44
17
Índia
24
40
35
Média
45
33
17
  
Acesso à tecnologia é desigual entre países ricos e pobres

Economias avançadas       

Economias emergentes
têm um dispositivo móvel
94
83
têm um smartphone
76
45
acessam a internet
90
60
usam redes sociais
67
49
 Fonte: Pew Research Center
Comentário: Argentina, economia avançada?