terça-feira, 4 de outubro de 2016

Índice de corrupção do Fórum Econômico Mundial

A corrupção é um dos elementos que a organização suíça inclui em seu índice anual de competitividade, baseado em uma pesquisa com 15.000 líderes empresariais de 141 economias do mundo.
As três perguntas feitas a esses executivos foram: “O quanto é comum o desvio de fundos públicos para empresas ou grupos?”; “Como qualifica a ética dos políticos?”; e “O quanto é comum o suborno por parte das empresas?”. Em uma escala de um a sete, em que, quanto maior a nota, maior é a transparência, o Brasil recebeu 2,1.

Ranking
1
Singapore
6.4
54
Lao PDR
3.8
2
New Zealand
6.3
55
Azerbaijan
3.8
3
United Arab Emirates
6.3
56
Morocco
3.8
4
Finland
6.3
57
Ethiopia
3.8
5
Norway
6.1
58
Slovenia
3.7
6
Sweden
6.1
59
Indonesia
3.7
7
Luxembourg
6.1
60
Poland
3.7
8
Qatar
6.0
61
Kuwait
3.6
9
Switzerland
6.0
62
Tunisia
3.5
10
Netherlands
5.9
63
Montenegro
3.5
11
Denmark
5.8
64
Vietnam
3.5
12
Ireland
5.8
65
Armenia
3.5
13
Rwanda
5.7
66
Cyprus
3.5
14
Hong Kong SAR
5.6
67
Korea, Rep.
3.5
15
United Kingdom
5.6
68
Côte d'Ivoire
3.5
16
Iceland
5.5
69
Latvia
3.5
17
Australia
5.4
70
Costa Rica
3.5
18
Belgium
5.4
71
Egypt
3.5
19
Saudi Arabia
5.4
72
Senegal
3.4
20
Japan
5.3
73
Iran, Islamic Rep.
3.4
21
Canada
5.3
74
Spain
3.4
22
Bahrain
5.1
75
Russian Federation
3.3
23
Germany
5.1
76
Albania
3.3
24
Uruguay
4.9
77
Zambia
3.3
25
Austria
4.9
78
Sri Lanka
3.3
26
Estonia
4.9
79
Czech Republic
3.3
27
Oman
4.9
80
Lesotho
3.3
28
France
4.8
81
South Africa
3.2
29
Taiwan, China
4.7
82
Jamaica
3.2
30
United States
4.7
83
Cambodia
3.2
31
Bhutan
4.7
84
Greece
3.2
32
Jordan
4.6
85
Tanzania
3.2
33
Malaysia
4.6
86
Hungary
3.1
34
Brunei Darussalam
4.6
87
Italy
3.1
35
Israel
4.4
88
Mali
3.1
36
India
4.4
89
Gabon
3.1
37
Tajikistan
4.3
90
Panama
3.1
38
Botswana
4.3
91
Bulgaria
3.1
39
Georgia
4.2
92
Algeria
3.1
40
China
4.2
93
Ghana
3.1
41
Chile
4.2
94
Pakistan
3.0
42
Malta
4.0
95
Croatia
3.0
43
Barbados
4.0
96
Serbia
3.0
44
Portugal
4.0
97
Thailand
3.0
45
Kazakhstan
4.0
98
Kenya
3.0
46
Gambia, The
3.9
99
Mauritania
2.9
47
Cape Verde
3.9
100
Kyrgyz Republic
2.9
48
Macedonia, FYR
3.9
101
Mongolia
2.8
49
Lithuania
3.9
102
Philippines
2.8
50
Turkey
3.9
103
Honduras
2.8
51
Namibia
3.9
104
Peru
2.8
52
Mauritius
3.9
105
Romania
2.8
53
Liberia
3.8
106
Nepal
2.7
107
Bosnia and Herzegovina
2.7
123
Madagascar
2.5
108
Cameroon
2.7
124
Sierra Leone
2.5
109
Ukraine
2.7
125
Colombia
2.5
110
Slovak Republic
2.7
126
Mexico
2.5
111
Benin
2.7
127
Nicaragua
2.4
112
Ecuador
2.7
128
Argentina
2.3
113
Uganda
2.6
129
Bangladesh
2.3
114
Mozambique
2.6
130
Moldova
2.3
115
Guatemala
2.6
131
Dominican Republic
2.2
116
Zimbabwe
2.6
132
Nigeria
2.2
117
Trinidad and Tobago
2.6
133
Paraguay
2.1
118
Burundi
2.5
134
Yemen
2.1
119
Malawi
2.5
135
Brazil
2.1
120
Lebanon
2.5
136
Chad
2.0
121
El Salvador
2.5
137
Bolivia
2.0
122
Congo, Democratic Rep.
2.5
138
Venezuela
1.7

Source: World Economic Forum, The Global Competitiveness Report 2016–2017

Comentário: O país está atrás apenas do Chade, da Bolívia e da Venezuela, que lidera o ranking do índice de corrupção.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Colômbia diz ‘não’ ao acordo de paz com as FARC

Colombianos decidem, com 50,2% dos votos, rejeitar os acordos de paz entre o Governo e as FARC
Em um mundo de loucuras sem fronteiras, a Colômbia escolheu no domingo dar um salto no vazio ou ser um exemplo para o planeta. Ganhou a primeira opção. Com 98,8% dos votos apurados, 50,2% dos colombianos votaram “não” para referendar os acordos de paz entre o Governo e as FARC, contra 49,7% que votaram no “sim”. A Colômbia entra num beco sem saída e entra em um limbo político repleto de incerteza. A abstenção, de mais de 60%, foi tão decisiva quanto a má imagem que a sociedade colombiana continua a ter das FARC. Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer a partir de agora, mas o conflito armado que assolou a Colômbia por mais de 50 anos vai continuar. Fonte: El País - Bogotá 3 OUT 2016 

Educação e eleitorado

Pelos dados do TRE a educação brasileira continua ruim.
De acordo com o resultado da Prova Brasil de 2014, que avalia alunos da educação básica;
■ Mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da escola pública não sabem reconhecer um quadrado, um triângulo ou um círculo.
■ Cerca de 60% não conseguem localizar informações explícitas numa história de conto de fadas ou em reportagens.
■ Entre os maiores, no 9º ano, cerca de 90% não aprenderam a converter uma medida dada em metros para centímetros, e
■ 88% não conseguem apontar a ideia principal de uma crônica ou de um poema.

A política é o reflexo da sociedade

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pichação no Monumento às Bandeiras

O Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera amanheceu pichado com tintas coloridas na manhã desta sexta-feira (30).  
Em nota, o Instituto Victor Brecheret se disse "perplexo" e "indignado" com a pichação.
“O Instituto Victor Brecheret – IVB vem a público manifestar sua perplexidade e indignação pelos atos de barbarismo, ocorridos nesta madrugada (30/09), que atingiram, entre outros monumentos da cidade, o “Monumento às Bandeiras”, de autoria de Victor Brecheret. É uma violência cometida contra uma das mais importantes obras artísticas do país.
O Monumento às Bandeiras pertence ao Povo Brasileiro. Como símbolo, deve ser respeitado e sua preservação garantida por todos nós.
O Instituto Victor Brecheret – IVB espera a restauração completa da obra, para que ela possa permanecer para as próximas gerações.









MONUMENTO ÀS BANDEIRAS
Monumento às Bandeiras é uma obra de arte executada pelo escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret, localizada na entrada do Parque do Ibirapuera, no município de São Paulo, Brasil.
Foi erguida na região centro-sul da cidade, na praça Armando Salles de Oliveira, em frente ao Palácio Nove de Julho, sede da Assembleia Legislativa, e ao Parque do Ibirapuera, tendo sido encomendada pelo governo de São Paulo em 1921.
Sua escultura possui 240 blocos de granito, cada um pesando aproximadamente 50 toneladas, com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura. Foi inaugurada em 1954,juntamente com o Parque do Ibirapuera para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo.
A obra representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Além de portugueses (barbados), vemos na obra negros, mamelucos e índios (com cruzes no pescoço), puxando uma canoa de monções, utilizadas nas expedições fluviais. Fonte: Wikipédia

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Colômbia e Farcs assinam acordo de paz

O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram na  segunda-feira (26/09) o histórico acordo de paz que promete pôr fim aos 52 anos de conflito armado no país.

 O número um das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como Timochenko, exaltou o acordo. "Estamos renascendo para lançar uma nova era de reconciliação e de construção da paz", disse na cerimônia em Cartagena, que marcou a assinatura do documento. O líder guerrilheiro pediu ainda perdão pelo sofrimento causado durante o conflito.

O acordo foi assinado com uma caneta feita a partir de um projétil, chamada de balígrafo. Segundo o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o objeto representa a transição das balas para a educação. Após a assinatura, os dois apertaram as mãos e Echeverri, seguindo o exemplo de Santos, colocou em sua camisa um broche com uma pomba branca.

Durante o minuto de silêncio que lembrou as vítimas da guerra, 50 bandeiras brancas foram hasteadas. Os cerca de 2,5 mil convidados da cerimônia vestiram branco como um símbolo da paz.

O ato solene contou ainda com a participação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; do secretário de Estado americano, John Kerry; do líder cubano Raúl Castro; além dos presidentes do Equador, Rafael Correa, e do Panamá, Juan Carlos Varela; e do rei Juan Carlos da Espanha. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, representou o Brasil. Michel Temer não compareceu ao evento, alegando problemas de agenda.

"Hoje os colombianos dizem adeus a décadas de chamas e estão enviando uma luz brilhante de esperança que ilumina o mundo. Foi uma honra para a comunidade internacional apoiar este esforço", afirmou Ban, em seu breve discurso no ato.
Com a assinatura do documento, a União Europeia (UE) retirou as Farc da lista de organizações terroristas, como anunciou a chefe da política externa da UE, Federica Mogherini.
Em mais de 50 anos, o conflito na Colômbia, o mais longo da América, provocou a morte de 220 mil pessoas e deixou mais de 6 milhões de deslocados internos.

O ACORDO DE PAZ

Alcançado em agosto em Havana, após anos de negociações, o acordo precisa agora ser referendado pelos colombianos num plebiscito marcado para o próximo dia 2 de outubro. Para ser validado, exige a participação de mais de 13% dos eleitores, 4,5 milhões de pessoas. Todas as pesquisas projetam a vitória do "sim" na consulta popular. Fonte: Deutsche Welle - Data 26.09.2016