Segundo turno será no dia 17 de dezembro. Com mais de 96,84%
das urnas apuradas, ex-presidente Sebastián Piñera tem 36,6% dos votos e o
senador governista Alejandro Guillier, 22,7%.. Fonte: Emol - 19/11/2017
domingo, 19 de novembro de 2017
No Dia da Bandeira, conheça curiosidades sobre o símbolo nacional
A data lembra o dia em que a atual Bandeira Nacional do
Brasil passou a ser adotada oficialmente, em 1889, logo depois da Proclamação
da República.
O símbolo nacional foi idealizado pelos professores Raimundo
Teixeira Mendes e Miguel Lemos com base na Bandeira do Império, desenhada pelo
francês Jean Baptiste Debret.
A execução ficou a cargo do pintor carioca Décio Vilares.O losango amarelo sobre fundo verde com uma a esfera azul celeste
semeada por 27 estrelas e atravessada por uma faixa branca com a inscrição
"Ordem e Progresso" é hoje bem conhecido dos brasileiros.
Mas há algumas curiosidades sobre sua história,
características e ritos com as quais nem todos estão familiarizados. Quer
conhecer algumas delas? Leia mais abaixo.
A bandeira do Brasil nem sempre foi do jeito que conhecemos
hoje. O país já teve 13 bandeiras –a cada mudança que acontecia, um novo
símbolo nacional era criado.
Em 1815, por exemplo, quando o país deixou de ser colônia de
Portugal, adotou a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Seis
anos depois, em 1821, já havia uma nova, que vigorou até 1822. O motivo? Fim da
monarquia absoluta.
A bandeira que conhecemos hoje já dura mais de cem anos. Por
ter sido criada em 19 de novembro de 1889, o Dia da Bandeira é comemorado hoje
(19).
1) A atual bandeira é a 13ª da história do Brasil. Algumas
duraram muitos anos, como a Bandeira do Principado do Brasil, vigente de 1645 a
1816. Por outro lado, a Bandeira Provisória da República só foi utilizada
durante quatro dias, entre 15 a 19 de novembro de 1889.
2) Quem lembra do significado de cada elemento da Bandeira
Nacional? O verde simboliza a pujança das florestas brasileiras, enquanto o
amarelo representa as riquezas minerais e o azul faz referência ao céu do país.
Cada estrela representa um Estado brasileiro, enquanto a inscrição "Ordem
e Progresso" entrou por influência do positivismo, que estava na moda por
estas bandas na época da criação do desenho.
3) A posição das estrelas corresponde ao céu do Rio de
Janeiro no dia 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República. No
entanto, alguns astrônomos dizem que os idealizadores do símbolo nacional
tomaram algumas "liberdades poéticas" em sua execução. A constelação
do Cruzeiro do Sul, por exemplo, é bem menor do que aparenta no desenho.
4) E por falar em estrelas, a atual versão da bandeira, com
27 delas, só passou a valer a partir do dia 11 de maio de 1992. Antes, a
bandeira tinha 21 estrelas. Ela ganhou uma nova estrela em 1960, representando
o Estado da Guanabara. Depois, em 1968, mais uma para marcar a criação do
Estado do Acre. Em 1992, ganharam seus respectivos corpos celestes os Estados
do Amapá, de Roraima, de Rondônia e do Tocantins. Além disso, a estrela do
Estado da Guanabara (extinto) passou a simbolizar o Mato Grosso do Sul. De
acordo com a Lei nº 8.421, a bandeira deverá ser atualizada novamente no caso
de criação ou extinção de algum Estado.
5) Há uma série de formalidades que devem ser seguidas em
solenidades oficiais com relação à Bandeira Nacional. Ela deve se hasteada em
"lugar de honra" e ficar em posição central e destacada com relação
às demais bandeiras. Já em tribunas, púlpitos e mesas, ela deve ser posicionada
à direita. Há até mesmo uma forma correta de dobrar a bandeira e um horário
indicado para hasteá-la ou arriá-la. As regras são mais flexíveis quando se
está em missão diplomática, ocasião na qual segue-se o protocolo do país
hospedeiro.
A NOVA BANDEIRA
Com a proclamação da República em 15 de novembro de 1889
começaram a mudar algumas coisas do Brasil: a primeira foi a forma de governo,
que passou a ser republicano federativo. As províncias passaram a ser Estados e
foi convocada uma assembleia para elaborar a nova Constituição, isto é, a lei
sobre a qual se baseia toda a vida de um país. Essa constituição foi votada em
1891 e substituiu a do Império, que datava de 1824.
Outra coisa que mudou bem depressa foi a bandeira e no dia
19 de novembro foi desenhada uma nova - que conservou, porém, as cores
escolhidas em 1822 pelo imperador dom Pedro 1º, o verde e o amarelo (que eram
as cores de sua família e de sua esposa).
A bandeira do Império era parecida com a atual: o retângulo
verde tinha em seu centro o losango amarelo, mas em vez da esfera azul, dentro
dele ficava o escudo do imperador com ramos de café e fumo.
Mas entre o dia 15 e o dia 19 houve uma bandeira provisória
da República: 13 listras amarelas e verdes alternadas, tendo no alto à direta
um retângulo azul com 21 estrelas brancas.
E no dia 19 foi escolhida a bandeira oficial, a que temos
até hoje: voltaram o retângulo e o losango verde-amarelo e as estrelas foram
colocadas numa esfera azul, no centro do losango, divididas pela faixa branca
em que se lê o dístico: "Ordem e Progresso". Fonte: Folha de São Paulo - 19/11/2016
História esquecida: as "crianças-lobo" do pós-guerra

Elas costumavam estar descalças e tinham piolhos. Devia ser
abril de 1946, mas Erika Smetonus, depois de tantas décadas, não sabe precisar
a época. Sua mãe não sobreviveu à guerra, e seu pai desapareceu em algum lugar.
Quando a grande fuga da população da Prússia Oriental
começou, e os alemães, às dezenas de milhares, passaram a se espalhar em
direção a oeste, ela acabou ficando para trás, sozinha. Tinha 11 anos – e
estava desesperada, porque, com o avanço do Exército Vermelho, havia também perdido
seu irmão mais novo.
Em vez de ficar ali, Erika decidiu se juntar a um menino um
pouco mais velho, que sempre fugia dela quando tinha algo para comer, de modo a
não ter que dividir o pouco que tinha. Juntos, conseguiram chegar à Lituânia.
Ela encontrou um novo lar com um casal lituano, que mandou o menino embora
porque não queria criar duas crianças. Erika ficou – por muitas décadas.
Sobre a quantidade das crianças chamadas "wolfskinder”
(alemão para "crianças-lobo" ou crianças selvagens) tem-se somente
uma estimativa. Pode ser que eram 25 mil, que, depois de 1945, ficaram
perambulando entre florestas e pântanos da Prússia Oriental e Lituânia.
A adoção de "crianças fascistas” era extremamente
proibida entre os russos. O melhor, dizia-se na época, era ir rumo à Lituânia,
onde era possível encontrar comida. Quando tinham sorte, os "vokietukai”
("alemãezinhos”), ao passarem por vilarejos em direção ao Báltico,
encontravam em frente às portas das casas tigelas de sopas deixadas por
moradores que sentiam pena deles. Quando tinham azar, o próximo vizinho já
deixava os cachorros preparados para a recepção.
Crianças pequenas encontravam com maior facilidade abrigo em
casa de famílias desconhecidas do que crianças mais velhas. Quem não tinha um
teto sobre a cabeça, era obrigado a sobreviver na floresta. Mas, mesmo aqueles
que haviam encontrado um novo lar, nunca estavam seguros se poderiam permanecer
ali por muito tempo. Marianne Beutler, que tinha na época 10 anos, foi recebida
por uma família de camponeses lituanos como babá durante um inverno. Passado
meio ano, a família mandou-a embora.
O PREÇO DA SOBREVIVÊNCIA
Em seis meses ela aprendeu lituano – uma necessidade vital.
Falar alemão era proibido. Para as famílias também era um perigo acolher as
"crianças-lobo”. Inclusive ter um nome alemão implicava um alto risco. Por
isso, Marianne teve seu nome alterado para Nijole.
E o pouco que esses órfãos levaram consigo na fuga –
resquícios e memórias de seu passado, como fotos, cartas, endereços de
familiares – era tomado deles e completamente destruído. A completa perda de
suas identidades era o preço da sobrevivência.
Mesmo sendo difícil a vida na Lituância, as
"vokietukai” tiveram mais sorte que as crianças mais fracas que não
conseguiram chegar ao Báltico. Quem não conseguia chegar lá, ficava em
alojamentos da administração militar soviética. Segundo a historiadora Ruth
Leiserowitz, cerca de 4.700 crianças alemãs estiveram somente no outono de 1947
nesses acampamentos.
A metade dessas crianças foi mandada naquele mesmo ano a
zonas de ocupação soviética que viriam a pertencer posteriormente à República
Democrática Alemã (RDA). Transportadas em vagões de carga sem palha, que lhes
poderia servir de colchão, a maioria das crianças entre dois e 16 anos chegou
morta ao leste da Alemanha depois de quatro dias e quatro noites de viagem. As
que sobreviveram foram enviadas a abrigos ou foram adotadas por famílias
comunistas.
A FALHA DA POLÍTICA
A política por muito tempo não se ocupou das
"wolfskinder”. Como grupo de vítimas da Segunda Guerra Mundial, elas foram
tratadas de forma negligente e burocrática. Em 2016, o Parlamento alemão
decidiu pela primeira vez indenizar alemães que trabalharam forçosamente
durante a Segunda Guerra. Uma vez mais, as "wolfskinder” não foram levadas
em consideração pela medida parlamentar.
Quando a Lituânia obteve em 1990 sua independência, as
"crianças-lobo” receberam a cidadania lituana. E exatamente por isso lhes
foi negado o passaporte alemão por muito tempo. A postura do governo federal alemão
era baseada na afirmação de que, como elas haviam abandonado a Prússia
Oriental, tinham, consequentemente, renunciado à cidadania alemã. Se, mesmo
assim, alguém quisesse reaver sua cidadania alemã, tinha diante de si um longo
e complicado caminho a percorrer.
Inclusive a aposentadoria alemã foi negada aos órfãos de
guerra. Afinal de contas, a Lituânia estava pagando a aposentadoria a seus
"wolfskinder”, ainda que fosse uma quantia pequena. Os últimos
sobreviventes que queiram solicitar indenização têm até o final do ano para
fazê-lo.
VOLTA PARA CASA?
Erika Smetonus não voltou a ver o garoto com quem foi à
Lituânia em 1946. Mas, depois de 40 anos, conseguiu localizar o irmão, antes
tido como perdido.
E, depois disso, também teve o reencontro com seu pai.
Porém, nem toda busca por pessoas desaparecidas durante esse período tenebroso
da infância tem um final feliz. O desejo de voltar a ter seu lar alemão não se
concretizou para todas as crianças.
Rudi Herzmann, por exemplo, alimentou ao longo de vários anos
o sonho com sua pátria alemã da infância. Porém, esse sonho acabou se tornando
um pesadelo.
Quando chegou ao país cujo idioma ele falava como língua
materna, logo percebeu que aquele não era seu lugar. Por muito tempo ele tentou
se adaptar aos costumes alemães, mas, depois de 13 anos, decidiu voltar ao
lugar para o qual a fuga o havia levado: a Lituânia. Deutsche Welle - Data 03.11.2017
Comentário: Após a Segunda Guerra Mundial, cerca de 13
milhões de alemães foram obrigados a deixar suas casas no que são hoje a
República Checa e a Polônia.
Filme muito longo, mas muito bom. Aborda os efeitos da 2ª guerra nas crianças.
Filme muito longo, mas muito bom. Aborda os efeitos da 2ª guerra nas crianças.
sábado, 18 de novembro de 2017
William Waack não foi o único. E não será o último
Ops, terremoto pelos lados da Globo. Teve de afastar o
jornalista William Waack de suas funções por suspeita de atitude racista.
No final de 2016, Waack estava nos Estados Unidos para
cobrir as eleições presidenciais. Antes de transmitir notícias ao vivo, uma
buzina dispara com barulho muito estridente, e ele, com sorriso de censura, sem
perceber que já estava sendo gravado, fez comentários, aparentemente, racistas.
Um vídeo, não muito audível, mostrando a cena, viralizou agora nas redes
sociais.
Waack disse que não se lembra do episódio, mas, mesmo assim,
pede desculpas a quem tenha se sentido ultrajado pela situação. Os colegas de
profissão, que o conhecem bem, saíram em sua defesa, destacando sua
experiência, seu profissionalismo e o respeito que sempre mereceu no meio em
que atua. A Globo não cedeu e, por ora, ele fica de gancho.
RUBENS RICUPERO E A ANTENA PARABÓLICA
Bem, a história se repete. Waack não foi o único e, com
certeza, não será o último a ter uma conversa pessoal gravada sem perceber. Nos
últimos anos, vários exemplos de gravações, intencionais ou não, passaram
rasteira em gente de alto coturno. Talvez o caso mais emblemático tenha sido o
do ex-ministro Rubens Ricupero.
Enquanto ele aguardava o momento de ser entrevistado,
conversava de maneira desguarnecida com o jornalista Carlos Monforte. Nenhum
deles se deu conta de que já estavam com o microfone ligado, e toda a conversa
foi transmitida por uma antena parabólica. Falou o que não poderia falar em
público, e o então presidente Itamar Franco não teve outra alternativa a não ser
entregar a ele o bilhete azul. Por mais bem preparado e respeitado que fosse,
não houve jeito: perdeu o cargo.
GRAVAÇÕES QUE ABALARAM O RUMO DA HISTÓRIA RECENTE DO BRASIL
Algumas das gravações que abalaram o rumo da história
recente do Brasil foram as que filmaram as propinas pagas nos Correios e a de
um importante assessor do governo acertando comissões indevidas no saguão de um
aeroporto. Essas ocorrências foram o estopim para a abertura do julgamento do
mensalão, que botou empresários e políticos atrás das grades.
Em tempos mais próximos, outro tsunami caiu sobre o país. O
ex-senador Delcídio do Amaral vacilou e caiu numa arapuca armada por Bernardo
Cerveró, filho do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
Nessa conversa, Bernardo combinava com o senador uma forma de viabilizar a fuga
do pai.
Delcídio perdeu as funções no Senado e foi preso. Até hoje,
vive às voltas com a Justiça, negociando colaboração premiada, uma situação
inimaginável por alguém que chegou a ser um dos políticos mais influentes do
país. É quase certo que esse acontecimento prejudique definitivamente sua
carreira política.
Tudo isso sem falar no mais importante de todos os casos de
gravação, a do presidente Michel Temer, que teve de se defender com unhas e
dentes para não perder o cargo. Se não fosse sua habilidade política, já
estaria fora do Palácio do Planalto. As acusações que recebeu fizeram estrago
tão grande que mexeu com os destinos da história brasileira.
CUIDADO COM OS JULGAMENTOS PRECIPITADOS
Não é a primeira vez que falo aqui sobre as consequências de
gravações casuais ou intencionais que prejudicam a vida de muita gente graúda.
Todas as vezes que toco no assunto, alguém comenta que "foi
bem-feito", que "esse pessoal tem que se ferrar mesmo", e outras
opiniões mais ou menos do mesmo calibre. Também acho que essa turma que
ultrapassa a linha amarela da lei ou do respeito à dignidade humana deve ser
penalizada.
Ocorre, entretanto, que há assuntos que são sigilosos, pois
tratam de segredos corporativos, de planos pessoais que não podem ser
revelados. Por isso, não custa nada alertar que os microfones estão espalhados
por todos os cantos, e um comentário indevido agora poderá ser usado daqui a
muitos anos. Pior, como se estivesse acontecendo no momento em que for
mostrado.
Como esse caso do William Waack. Faz quase um ano que a
gravação foi feita, mas só agora foi veiculada. E dá a impressão de que o fato
acaba de acontecer. Embora muita gente já o tenha condenado, independentemente
dos desdobramentos do episódio, a verdade é que precisamos tomar cuidado com os
julgamentos precipitados, pois não há nada mais terrível para a reputação de
uma pessoa, um de seus bens mais preciosos, que sofrer uma injustiça.
Por que trato desse assunto? Por um motivo simples: a comunicação
não está apenas no que falamos ou ouvimos, mas também e, principalmente às
vezes, no que deixamos de falar ou evitarmos ouvir.
Dicas
§ Cuidado,
pois os microfones estão espalhados por todos os cantos
§ Se
tiver dúvida sobre a privacidade de um local, prefira não falar
§ Nem
tudo o que uma pessoa fala em sua intimidade é exatamente o que ela pensa
§ Sêneca
dizia: seu amigo tem um amigo, e o amigo do seu amigo tem outro amigo, portanto
seja discreto
Fonte: UOL Economia -
Reinaldo Polito -10/11/2017
Comentário: Antigamente dizia; Cuidado! As paredes têm
ouvidos. Hoje, cuidado com smartphone, com as redes sociais. As redes sociais
parecem com o Ministério da Verdade de George Orwell, "1984", um
órgão oficial dizendo o que é verdade.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Jerry Lee Lewis
Jerry Lee Lewis (29 de setembro de 1935) é um cantor,
compositor e pianista norte-americano de rock and roll, considerado um dos
pioneiros do gênero. Esteve no
Hall of Fame do Rock And Roll em 1986 e em 2005. Em 2004, a revista
Rolling Stone colocou-o em vigésimo quarto lugar no seu ranking dos 100
melhores artistas de todos os tempos.
Lewis nunca deixou de fazer turnês, e os fãs que o viram se
apresentar dizem que ele ainda consegue fazer um show único, sempre
imprevisível, empolgante e pessoal. Depois de anos sem gravar nada, Lewis
lançou um novo álbum em 2006 chamado "Last Man Standing" (último
homem em pé). O álbum teve um grande sucesso de público e de crítica, sendo
considerado por muitos como um dos melhores álbuns da carreira de Lewis. Em
fevereiro de 2005, ele ganhou um “Prêmio Pelo Conjunto da Obra” da Record
Academy, que também organiza o Grammy. Na premiação foi anunciado que seu novo
álbum seria gravado com uma formação que inclui Eric Clapton, B. B. King, Bruce
Springsteen, Mick Jagger e Keith Richards. Fonte: Wikipédia
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