segunda-feira, 6 de junho de 2022
sexta-feira, 3 de junho de 2022
Coronavírus: Depois de dois meses, lockdown em Xangai é encerrado
Após dois meses de frustrações, desespero e perdas econômicas, o regime de lockdown contra a covid-19 em Xangai foi encerrado à meia-noite de quarta-feira (horário local), levando a comemorações temperadas com medo de que um novo surto da doença possa acontecer.
A maioria dos 25 milhões de
moradores de Xangai agora podem sair livremente de casa, voltar ao trabalho,
utilizar o sistema de transporte público e dirigir seus carros--um momento que,
para muitos, na maior e mais cosmopolita cidade da China, parecia que nunca ia
chegar.
À meia-noite, pequenos grupos
se reuniram no bairro da antiga Concessão Francesa, assobiaram, gritaram
"proibição suspensa!" e brindaram com taças de champanhe.
Mais cedo, as ruas estavam
animadas, com moradores fazendo piqueniques nos gramados e crianças passando
com suas bicicletas nas avenidas sem carros. Aposentados dançando, uma visão
noturna comum nas cidades chinesas, apareceram novamente pela primeira vez após
meses em praças e espaços abertos ao longo do rio Huangpu.
A Disneylândia de Xangai, que
ainda não anunciou sua data de reabertura, transmitiu um show de luzes para
celebrar "a suspensão do lockdown em Xangai". Foi utilizada uma
expressão chinesa que também significa "proibição", e que era evitada
pelas autoridades municipais.
A experiência de Xangai se
tornou um símbolo do que alguns criticam como a insustentabilidade da política
de tolerância zero da China contra a covid-19, que busca interromper toda
cadeia de transmissão do vírus a qualquer custo, mesmo enquanto a maior parte
do mundo tenta voltar ao normal apesar da continuidade das infecções. Fonte: Agência Brasil - 31/05/2022 - 15:57
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Inflação da zona do euro bate recorde e chega a 8,1% em maio
Disparada de preços nos últimos 12 meses na região é atribuída ao impacto da guerra na Ucrânia nos custos de energia e alimentos, após altas provocadas por problemas nas cadeias de fornecimento devido à pandemia.
A inflação nos 19 países da
zona do euro nos últimos 12 meses subiu para 8,1% em maio, ante 7,4% em abril,
segundo números divulgados nesta terça-feira (31/05) pelo Departamento de
Estatísticas da União Europeia (Eurostat).
Os preços vêm subindo acentuadamente
desde o ano passado, inicialmente devido a problemas na cadeia de suprimentos
após a pandemia de covid-19 e posteriormente devido à invasão da Ucrânia pela
Rússia.
Os custos de energia saltaram 39,2% como resultado da crise global energética causada pela guerra. Já os alimentos ficaram 7,5% mais caros, enquanto os preços de outros bens – como roupas, eletrodomésticos, carros, computadores e livros – subiram 4,2%, e o custo dos serviços aumentou 3,5%.
A taxa de inflação da Alemanha
atingiu 7,9% em maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo
Departamento Alemão de Estatísticas (Destatis).
Inflação na zona do euro – com
população de cerca de 343 milhões de pessoas. – está agora em seu nível mais
alto desde que os registros para a moeda começaram, em 1997.
Aumento dos juros
Para domar os aumentos de
preços, o Banco Central Europeu já cogita um aumento de 0,25 ponto percentual
em sua taxa de depósitos negativa de -0,5% em julho e setembro.
No início de maio, o Federal
Reserve (Banco Central dos EUA) elevou as taxas de juros em 0,5 ponto
percentual pela primeira vez desde 2000, em uma tentativa de combater a
inflação crescente.
Os países da zona euro são a
Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda,
Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e Espanha. Fonte: Deutsche Welle – 31.05.2022