domingo, 24 de outubro de 2021
sábado, 23 de outubro de 2021
Coronavírus: Melbourne flexibiliza lockdown mais longo do mundo
Após quase nove meses de confinamento em função da pandemia de Covid-19, a cidade de Melbourne, na Austrália, decidiu flexibilizar nesta quinta-feira (21) o mais longo lockdown do mundo.
A capital do estado de
Victoria, que tem cinco milhões de habitantes, passou pouco mais de 260 dias em
confinamento. Com o relaxamento do bloqueio, diversos bares, restaurantes e
cafeterias poderão reabrir suas portas para pessoas totalmente vacinadas contra
o novo coronavírus.
A população, no entanto, tem
a obrigação de utilizar máscara de proteção em ambientes fechados e os
estabelecimentos precisarão respeitar um limite de capacidade.
"Percorremos um longo
caminho no estado de Victoria, mas essa estrada terminou", comentou Scott
Morrison, primeiro-ministro da Austrália.
As autoridades locais
prometeram suspender o lockdown assim que 70% das pessoas recebessem as duas
doses da vacina anti-Covid. James Merlino, vice-premiê da nação, celebrou os
"esforços extraordinários" da população.
Melbourne investirá em
serviços de saúde mental para cuidar da própria população, já que diversos
estudos no país apontaram níveis elevados de problemas psicológicos nos
residentes da cidade durante a pandemia.
Apesar da reabertura, os
moradores de Melbourne não poderão deixar a cidade e as lojas de varejo
permanecerão fechadas ao público até que a taxa de vacinação atinja 80%.
De acordo com informações do
"ABC News", a Austrália deverá retirar as medidas de quarentena para
viajantes do exterior no final de outubro, assim como Sydney e o estado vizinho
de Nova Gales do Sul.
A Austrália registrou cerca de 150 mil casos de Covid-19 e 1,5 mil mortes em uma população de 25 milhões de pessoas. As autoridades de Victoria alertaram que os hospitais correm o risco de ficar sob "intensa pressão" em virtude da reabertura. Fonte: Ansa Brasil, 21 Out 2021
Coronavírus: Nova onda de covid-19 atinge o Leste Europeu
Países como Rússia, Polônia, Ucrânia e Bulgária enfrentam resistência da população à vacina e estão entre os europeus com as menores taxas de imunização. Em meio à alta nos casos, governos reimpõem restrições.
Uma nova onda de covid-19 se
alastra pela Europa, sobretudo em países do Centro e do Leste, onde as taxas de
imunização se mantêm mais baixas. A alta nos casos em vários países faz com que
governos reimponham restrições e deixa em alerta o restante do continente.
A Rússia, que vem registrando há dias recordes no número de mortes devido ao coronavírus, agora decretou um feriado prolongado de uma semana para tentar conter o avanço da doença. A Rússia, que se vangloriou por ter desenvolvido uma das primeiras vacinas contra a covid-19 do mundo, não conseguiu persuadir grande parte da população a se imunizar. No país da Sputnik V, apenas 32,5% da população está totalmente vacinada, segundo o site Our World in Data.
Não só a Rússia enfrenta
resistência da população frente à vacina, mas também outros países do Leste
Europeu. Na União Europeia, os Estados-membros com as menores taxas de
imunização ficam na região, como Bulgária, Romênia, Croácia, Polônia, Letônia e
Estônia.
LETÔNIA: Com uma das taxas de
infecção mais altas do mundo atualmente, a Letônia decretou um novo lockdown de
pelo menos quatro semanas, com escolas, lojas e restaurantes fechados.
Cerca de um terço da
população da Letônia fala russo. Um estudo da empresa de pesquisas SKDS apontou
que apenas 46% desse grupo foi vacinado, em comparação com 62% dos letões
étnicos.
UCRÂNIA:Já a Ucrânia, onde
apenas 16% da população está vacinada, registou um recorde de 538 mortes e
15.579 novos infectados na terça-feira. Desde o início da pandemia, mais de 61
mil pessoas morreram oficialmente devido ao coronavírus no país.
A nação de 45 milhões de
habitantes é proporcionalmente uma das que mais registram mortes por covid-19
na Europa. Por isso, o governo de Kiev decidiu voltar a adotar restrições em
eventos públicos e salas de espetáculos.
ROMÊNIA: Na Romênia, as
funerárias estão ficando sem caixões. No país, que teve a maior taxa de
mortalidade per capta do mundo nesta semana, uma pessoa morre de covid-19 a
cada cinco minutos. Apenas 36% dos adultos romenos estão vacinados, em
comparação com 74% da média da União Europeia.
"Houve famílias que enterraram até quatro pessoas em duas semanas, e isso não é fácil", disse o proprietário de uma funerária na cidade de Ploiesti. O empresário afirmou estar lutando para obter caixões suficientes para atender à demanda. "Recomendo a todos que se vacinem, senão vão acabar nas nossas mãos." Andi Nodit, gerente do hospital de emergência clínica Bagdasar-Arseni na capital romena, Bucareste, afirmou que "o tamanho e a gravidade da situação está além do que qualquer palavra possa expressar". Segundo ele, esta quarta onda de covid-19 atinge o país "como um iceberg", enquanto as ondas anteriores foram "um boneco de neve".
BULGÁRIA: A Bulgária é o país da União Europeia com menor índice de imunização: apenas 23,9% da população está com o esquema vacinal completo. Na terça-feira, o país registou quase 5.000 novas infeções em 24 horas, o maior número desde março. Além disso, 214 pessoas morreram de covid-19 em um único dia. Por essa razão, o governo proibiu o acesso a espaços públicos fechados nesta semana para quem não apresentar comprovação da vacina, um teste negativo ou prova de recuperação da doença. As escolas em áreas com altas taxas de infecção terão que retomar o ensino on-line.
POLÔNIA: O ministro da Saúde da Polônia disse na quarta-feira que "medidas drásticas" podem ser necessárias para conter um repentino aumento de infecções no país, embora nenhum novo bloqueio esteja sendo considerado. Diante da duplicação do número de novos casos em 24 horas, ele propôs que a polícia passe a multar em vez de "simplesmente repreender os cidadãos que não cumprem as restrições". A campanha de vacinação na Polônia está estagnada há alguns meses e apenas 52% dos poloneses têm o esquema vacinal completo.
REPÚBLICA TCHECA: A República
Tcheca também registrou um aumento acentuado do número de infectados,
contabilizando, na terça-feira, 3.246 novas infecções em 24 horas, o que
representa mais que o dobro dos casos diários na semana passada e é o maior
número desde abril.
Para conter a disseminação da
doença, o governo reintroduziu medidas restritivas, como o uso obrigatório de
máscaras em locais de trabalho e escolas.
SÉRVIA: A Sérvia, onde apenas
cerca de metade da população foi imunizada, passará a exigir passes sanitários
para acesso a locais fechados, como restaurantes, bares e discotecas.
CROÁCIA: Na vizinha Croácia, as infecções pelo coronavírus vêm aumentando, com mais de 3.000 novos casos em 24 horas – um acréscimo de 1.000 novos casos por dia em relação à média da semana passada. O país tem uma taxa de vacinação de cerca de 50% da população adulta. Segundo a imprensa local, as pessoas começaram, na quarta-feira, a fazer filas nos locais de vacinação da capital, Zagreb, após a divulgação do aumento dos casos. Fonte: Deutsche Welle – 21.10.2021
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Coronavírus: Moscou adotará medidas de lockdown para conter alta
Moscou voltará a adotar medidas de lockdown a partir do dia 28 de outubro para combater uma alta nos casos de covid-19. A informação foi dada pelo prefeito da cidade. Todas as lojas, bares e restaurantes serão obrigados a fechar, exceto aqueles que vendem bens essenciais, como supermercados e farmácias.
O presidente russo aprovou na quarta-feira (20) o
fechamentos dos ambientes de trabalho por uma semana, entre 30 de outubro e 7
de novembro. Ele disse que os líderes regionais poderão adotar outras medidas
da maneira que quiserem.
A Rússia registrou alta diária recorde, tanto de mortes relacionadas ao novo coronavírus quanto de novas infecções pela covid-19. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 21/10/2021
COVID 19 - RÚSSIA |
22/10/2021 |
21/10/2021 |
19/10/2021 |
Total de casos confirmados |
8.168.305 |
8.131.164 |
8.094.825 |
Total de casos ativos |
822.792 |
812.168 |
802.760 |
Total de mortes/dia |
1.064 |
1.036 |
1.028 |
Total de mortes |
228.453 |
227.389 |
226.353 |
Fonte: Data Sources; API: Open Disease Data API