domingo, 15 de agosto de 2021

Coronavírus: Japão supera 20 mil casos na sexta-feira

 O avanço da pandemia de Covid-19 no Japão continua acelerado e tanto a capital, Tóquio, como o país bateram seus próprios recordes de contágios em 24 horas na sexta‑feira (13).

Enquanto a cidade registrou 5.773 contaminações, o Japão ultrapassou a barreira dos 20 mil casos diários pela primeira vez: foram 20.365.

O governador de Tóquio, Koike Yuriko, afirmou em entrevista à emissora "NHK" que a prefeitura "enfrenta a maior crise desde que a pandemia começou, o que pode ser um desastre".

"Nós pedimos que cada um aja para proteger a sua própria vida", acrescentou.

Metade dos leitos hospitalares dedicados para pacientes com coronavírus Sars-CoV-2 estão ocupados e há 227 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs), também um recorde para a cidade.

Desde 12 de julho, a prefeitura de Tóquio e outras 13 áreas do Japão estão em estado de emergência.

Porém, desde o início da pandemia, o governo não impôs medidas restritivas duras como outros vizinhos asiáticos e ocidentais.

As regras consistem na limitação de horário para bares e restaurantes e a proibição da venda de bebidas alcoólicas durante a noite, mas não há lockdown.

Outro ponto crítico é a lentidão da campanha de vacinação que, de acordo com os dados do portal Our World in Data, apenas 48,8% da população iniciou o ciclo vacinal, sendo que 36,7% completaram as duas doses. Fonte: Ansa Brasil -14:35, 13 Ago 2021

Confirmados

 1.110.603 ( +20.366 )

Recuperados

930.799 ( +9.937 ) 83% do total de casos

Óbitos

 15.326 ( +25 ) 1% do total de casos

Ativos

 164.478 ( +10.404 ) 0,8% estão em condição crítica.

Testados

19.571.076 ( +113.330 ) 5% dos casos são positivos.

Fonte: The Japan Times -  August  13 , 2021

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 14 de agosto de 2021

 

Bird song opera (Papageno - Papagena) W.A. Mozart

 

A participação de 60 espécies de aves, nesta performance digital, é formidável..!

No final, no auge da melodia (papageno- papagena/flauta mágica) o barulhão dos pássaros em analogia sincronizada, com a ópera de Mozart, é ensurdecedor.

E pensar que um trabalho dessa envergadura, publicado no YouTube em set2020, que levou meses de uma equipe e editada pelo compositor, produtor e escritor Volker Pannes,  terminou em apenas 03 minutos maravilhosos. Vale a pena ver e ouvir!

Coronavírus: Situação do Brasil até 14 de agosto de 2021

 


sábado, 14 de agosto de 2021

Há 60 anos era erguido o Muro de Berlim

Após a 2ª Guerra, a atual capital alemã fora dividida politicamente, mas a circulação era livre. Até que, em 13 de agosto de 1961, uma construção literalmente cimentou a divisão entre o mundo comunista e o capitalista.

"Portão de Brandemburgo fechado". Com essa manchete, nas primeiras horas de 13 de agosto de 1961 a agência de notícias Associated Press (AP) anunciava um acontecimento decisivo para a história mundial: a construção do Muro de Berlim.

Nesse dia foi bloqueada a marca registrada da metrópole alemã, situada diretamente na junção entre o Leste e o Oeste. Simultaneamente, soldados do Exército Nacional do Povo (NVA) e tropas de operários da comunista República Democrata Alemã (RDA) obstruíam todos os demais caminhos para Berlim Ocidental, de início com arame farpado.

A operação "Salvaguarda das Fronteiras", comandada pelo futuro chefe de Estado alemão‑oriental Erich Honecker, era o último passo para literalmente cimentar a divisão de Berlim. Pois em breve se começaria a erguer um quase intransponível muro de pedra e concreto, de 3,60 metros de altura.

Desse modo, selava-se a última e maior brecha por onde, desde a divisão estatal da Alemanha, em 1949, escapara grande parte dos cerca de 2,6 milhões de refugiados da RDA – na esperança de uma vida melhor, dos pontos de vista material, cultural e político, na República Federal da Alemanha (RFA), no oeste.

SÍMBOLO CONCRETO DA GUERRA FRIA

O êxodo em massa empurrara o Estado alemão-oriental cada vez mais à beira da ruína econômica. Faltavam urgentemente sobretudo operários especializados e médicos. Para evitar a continuação da sangria demográfica e, desse modo, colocar uma tranca diante da RDA, os dirigentes em Berlim Oriental só viam uma saída: o Muro.

Na propaganda oficial, contudo, o fechamento da fronteira é justificado de modo bem diferente: "A manutenção da paz exige exige que se dê um fim às atividades dos revanchistas alemães-ocidentais." Essa retórica agressiva era típica de uma época em que a superpotência comunista União Soviética (URSS) e seu rival capitalista Estados Unidos travavam um duelo implacável pelo modelo social supostamente melhor.

Na disputa, a RDA estava do lado e sob a influência da URSS, enquanto a RFA integrava a facção dos EUA. O perigo de uma terceira guerra mundial, desta vez atômica, era muito real. Ambos os lados expandiam constantemente seus arsenais militares. Fala-se de um "equilíbrio do terror". Essa era, que só terminaria com a queda do Muro de Berlim, em 1989, entraria para a história como Guerra Fria.

OS QUATRO SETORES DO PÓS-GUERRA

Em todas essas décadas, a Berlim dividida foi foco da disputa dos sistemas. Símbolo político da dominação dos nacional-socialistas, de 1933 a 1945, ela fora seccionada em quatro setores pelas potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial.

Na parte leste, os soviéticos é que mandavam; no oeste, os americanos, britânicos e franceses. Todas as tentativas dos comunistas de colocarem a metrópole inteiramente sob seu controle fracassaram diante da resistência dos Aliados ocidentais.

O então presidente americano John F. Kennedy definiu Berlim Ocidental democrática como uma "ilha de liberdade no mar comunista". No entanto, foi forçado a aceitar a construção do Muro, da mesma forma que os diretamente atingidos: os mais de 3 milhões de residentes de ambos os lados da "muralha anti-imperialista", como o regime da RDA denominava a proteção de fronteira de cerca de 155 quilômetros de extensão.

Nos 28 anos de sua existência, mais de 140 cidadãos morreram por causa do Muro de Berlim. Hoje, para recordar esses destinos há o memorial central da rua Bernauer Strasse, onde ainda se manteve um trecho de mais de 200 metros do Muro. Curiosos de todo mundo vão até lá para ter uma ideia do que significou a divisão da atual capital alemã. Fonte: Deutsche Welle – 13.08.2021