sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Coronavírus: Espanha declara estado de emergência em Madri e reimpõe restrições

A Espanha decretou nesta sexta-feira (09/10) um estado de emergência de 15 dias em Madri e outros nove municípios próximos à capital e reimpôs restrições que haviam sido anuladas pela justiça no dia anterior.

A medida adotada em reunião extraordinária do Conselho de Ministros entra em vigor na noite desta sexta-feira, horas depois de o Tribunal Superior de Justiça de Madri ter rejeitado as restrições de movimento em dez municípios da região madrilenha que haviam sido impostas pelo governo no último sábado.

As restrições proíbem, entre outras coisas, a entrada e saída de pessoas em cada uma das dez cidades da região de Madrid, incluindo a capital, exceto para deslocamentos "devidamente justificadas", como idas ao médico, ao trabalho, aos bancos, tribunais e outros órgãos públicos, e também centros de educação, assistência a idosos, menores e dependentes.

As reuniões familiares e sociais estão limitadas a seis pessoas, com a exceção daquelas que moram no mesmo endereço. A capacidade máxima dos estabelecimentos comerciais e serviços abertos ao público foi reduzida em 50%, com limite máximo de funcionamento até as 22h.

No caso de hotéis, restaurantes, cafés e bares, a capacidade permitida não pode exceder 50% na parte interna e 60% na externa, e o consumo no balcão é proibido. O horário de fechamento desses estabelecimentos é 23h.

DUELO NA JUSTIÇA

Há duas semanas os governos central e regional travam uma disputa em relação às medidas, que visam reduzir o número de contaminações pelo novo coronavírus na região madrilenha, a mais afetada pela pandemia em todo o país.

Os juízes deram razão ao governo regional de Madri, administrado por partidos de direita, que considera ilegais as imposições do governo central, formado por uma coligação de esquerda. Os magistrados consideraram que as medidas, aprovadas pelo órgão que coordena as regiões autônomas na área de saúde, "interferem com os direitos e as liberdades fundamentais".

Segundo a agência espanhola Efe, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, comunicou a decisão à chefe do governo regional de Madrid, Isabel Diaz Ayuso, que pediu mais tempo ao governo central. Ela recusou um pedido de feito por Sánchez para que apoiasse a decisão.

Ao declarar estado de emergência, o governo central encontrou uma solução legal para manter as restrições, antes de um fim de semana prolongado do Dia Nacional da Espanha, que vai até a segunda-feira. As autoridades temiam que centenas de milhares de madrilenhos deixassem a cidade durante o feriado, após a Justiça suspender as medidas que restringem a movimentação.

O governo ampliou a imposição de restrições para os municípios que tiverem índices de contaminação de 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e com percentual de testes positivos maior do que 10%, além de uma ocupação dos leitos nas UTIs acima de 35% nas regiões autônomas à qual os municípios pertencem.

A Espanha vive um aumento significativo de casos de covid-19. Números oficiais desta quinta‑feira registram 848.324 pessoas infectadas no país desde o início da pandemia, com 32.688 mortes em razão do coronavírus. Madri é a região autónoma com o maior número de novas infeções, com um total para 258.767. Fonte: Deutsche Welle – 09.10.2020 

Coronavírus: Alemanha passa de 4.500 novas infecções diárias

O Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental de controle e prevenção de doenças infecciosas, anunciou na manhã desta sexta-feira (09/10) que contabilizou 4.516 novas infecções e 11 óbitos nas últimas 24 horas no país. Ao todo, a Alemanha registra 314.660 casos e 9.589 mortes na pandemia de covid-19.

Todos os estados alemães estão enfrentando um aumento acentuado no número de casos, principalmente nas grandes cidades.

O aumento repentino dos casos da doença levou as autoridades alemães de saúde a alertarem que a segunda onda da covid-19 poderá ser ainda mais grave do que a primeira, ocorrida no primeiro semestre deste ano.

A chanceler federal, Angela Merkel, disse na quinta-feira que deseja evitar a imposição de medidas de confinamento mais duras no país, como as adotadas no mês de março, durante o início da pandemia. "Não quero que uma situação como aquela se repita", disse.

A decisão de então levou a uma queda acentuada da atividade econômica e abriu caminho para o que a chanceler descreveu como uma "recessão historicamente grave". Merkel realizará nesta sexta-feira uma videoconferência com os prefeitos das 11 maiores cidades alemãs – Hamburgo, Munique, Colônia, Düsseldorf, Essen, Dortmund, Leipzig, Stuttgart, além de Berlim, Frankfurt e Bremen – para discutir a situação.

O governo alemão admitiu na quarta-feira que teme a propagação descontrolada na doença com a explosão no número de casos. "Com o aumento de casos, é fácil temer que as autoridades sanitárias cheguem à beira do abismo ou além de suas capacidades ", afirmou o porta-voz do governo, Steffen Seibert. Ele destacou que a única maneira de conter a pandemia é "identificar e quebrar as cadeias de infecção".

O presidente do RKI, Lothar Wieler, também alertou contra a expansão descontrolada do coronavírus na Alemanha. "É possível que tenhamos mais de 10 mil novos casos por dia e que o vírus se espalhe sem controle. A atual situação me preocupa muito, e não está claro como ela evoluirá nas próximas semanas", destacou. Fonte: Deutsche Welle – 09.10.2020 

Coronavírus: Casos de covid-19 batem recorde na França

As novas infecções diárias por covid-19 na França permaneceram acima da marca recorde de 18 mil pelo segundo dia consecutivo nessa quinta-feira (8). O número de pessoas doentes sendo tratadas em hospitais também aumentou.

Os números foram divulgados pouco antes de o ministro da Saúde do país, Olivier Veran, anunciar, em entrevista coletiva, novas restrições para conter a doença.

Os hospitais da região de Paris entraram em situação de emergência, cancelando os feriados da equipe e adiando operações não essenciais, uma vez que os pacientes com o novo coronavírus representavam quase metade de todos os pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs).

O número de pessoas internadas com a doença na França atingiu seu maior patamar em três meses, de 7.624, um salto de 88 casos em 24 horas. Esse total ainda é menor do que o pico de 14 de abril, de 32.292, mas está acima da mínima de 29 de agosto, de 4.530.

Havia mais 11 pacientes em UTIs com a doença, totalizando 1.427, uma contagem quase quatro vezes maior do que a mínima de 31 de julho, de 371.

O número de pessoas que morreram de covid-19 na França aumentou em 76, número superior à média móvel de sete dias, de 73, e que agora totaliza 32.521 óbitos. Fonte: Agencia Brasil - Publicado em 09/10/2020 

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 8 de outubro




 

Coronavírus: Mundo ultrapassa 35,8 milhões de infectados

O vírus Sars-Cov-2 infectou 35.841.357 pessoas em todo o planeta desde o início do surto, em janeiro, de acordo com balanço da Universidade John Hopkins (EUA), que atualiza os dados em tempo real com informações da Organização Mundial da Saúde e autoridades sanitárias locais. A covid-19 também causou as mortes de 1.050.371 pessoas. Até a manhã desta quarta-feira, esta era a contagem de vítimas da doença no mundo:

Estados Unidos: 210.909

Brasil: 147.494

Índia: 104.555

México: 82.348

Reino Unido: 42.535

Itália: 36.030

Peru: 32.834

Espanha: 32.486

França: 32.383

Irã: 27.419

Fonte: EL PAÍS-07 OCT 2020