sábado, 27 de junho de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 27 de junho

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
27/06/2020
26/06/2020


Casos- total acumulado
1.313.667
1.274.974
Óbitos:
57.070
55.961
Casos recuperados:
715.905
697.526



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
540.692
521.487
Em condição Branda/Leve :
529.878
511.027
Em condição séria ou crítica:
10.814
10.467



Casos- Encerrado:


Caso com resultado
772.975
753.487
Recuperado
715.905
697.526
Óbito
57.070
55.961



Casos novos confirmados
38.693
46.860
Óbitos Novos    
1.109
990
Óbitos/últimas 24h
443
497
Óbitos em investigação
3.799
3.844
Taxa de letalidade    
4,3%
4,4%
Taxa de mortalidade    
27,2/100mil hab.
26,6/100mil hab.
Municípios afetados
xx
4.937
 População – 210.147.125



Região
27/6/2020
27/6/2020
26/6/2020
26/6/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
251.464
9.311
246.861
9.221
Nordeste
451.076
18.324
432.704
17.959
Centro Oeste
85.498
1.561
82.128
1.486
Sudeste
457.002
26.441
447.548
25.893
Sul
68.627
1.433
65.733
1.402
Total
1.313.667
57.070
1.274.974
55.961
Fontes: Agência Saúde - Publicado: Sábado, 27 de Junho de 2020, 19h52
Agência Saúde - Publicado: Sexta, 26 de Junho de 2020, 19h36
Painel Coronavírus – 27/06/2020, 18:45; Painel Coronavírus – 26/06/2020, 19:00;

Comentário: Os cientistas  estimam que o número de casos de coronavírus

no país é  mais de 4 milhões.

Comissão Europeia aprova pacote alemão de ajuda para a Lufthansa

A Comissão Europeia deu nesta quinta-feira (25/06) o sinal verde para a segunda parcela do plano alemão de recapitalizar a Lufthansa e evitar sua falência devido à crise gerada pela pandemia de covid-19, com um aporte de 6 bilhões de euros (cerca de R$ 36 bilhões), que se somam aos 3 bilhões de euros que Berlim concedeu à companhia aérea como garantia estatal em março.
No mesmo dia, acionistas da empresa reunidos em uma assembleia virtual aprovaram o programa de ajuda do governo alemão. Ao todo, acionistas que detêm 98% dos papeis concordaram com o plano.
Dezenas de trabalhadores da Lufthansa e da sua subsidiária SunExpress se reuniram em frente ao Centro de Aviação Lufthansa, no Aeroporto Internacional de Frankfurt, solicitando que a falência da companhia aérea seja evitada, mantendo assim o emprego de 1.200 pessoas.

ACORDO
Como parte do acordo, o governo alemão terá uma participação de 20% na companhia aérea e dois assentos no conselho de supervisão. O principal acionista do conselho, o bilionário alemão Heinz Hermann Thiele, chegou a se opor à entrada do governo no negócio, mas mudou de posição na quarta-feira.
A Comissão Europeia concluiu que as medidas de recapitalização "ajudarão a gerenciar o impacto econômico do novo coronavírus na Alemanha, mas manterão as salvaguardas necessárias para limitar distorções à concorrência".

"É necessário, apropriado e proporcional para aliviar um sério distúrbio na economia de um Estado-membro", comunicou a comissão, destacando que a medida "não excede o mínimo necessário para garantir a viabilidade da empresa e não vai além da restauração da posição pré‑capital" para a pandemia.
O sinal verde da comissão era necessário porque, de acordo com a legislação da UE, os Estados-membros são geralmente proibidos de fornecer ajuda financeira a empresas nacionais como forma de evitar distorções na concorrência no mercado único do bloco.
Como condições para a aprovação do resgate, a Alemanha prometeu elaborar uma estratégia para sua saída nos 12 meses seguintes à concessão do auxílio e fornecer um plano para a reestruturação da empresa caso o Estado alemão permaneça nela em seis anos.

Além disso, a DLH (controladora da Lufthansa) será proibida de distribuir dividendos, bônus salariais ou recompra de ações, de modo que os proprietários da empresa tenham incentivos para recomprar as ações que o Estado possui agora quando a situação econômica permitir.
A DLH também não poderá usar o dinheiro do resgate para apoiar as atividades de empresas integradas no grupo que estavam em dificuldades econômicas antes de 31 de dezembro de 2019, nem, em princípio, adquirir uma participação de mais de 10% em concorrentes ou outros operadores da mesma linha de negócios.
O acordo também envolve a transferência de 24 slots, isto é, direitos de decolagem e pouso em determinados fusos horários, nos aeroportos de Frankfurt e Munique.

A comissária de Concorrência da União Europeia, Margrethe Vestager, destacou que esses requisitos para a concessão do resgate "dão às companhias aéreas concorrentes a possibilidade de entrar em mercados" como os de Frankfurt e Munique, onde a presença da Lufthansa é significativa e, portanto, "garante preços justos e uma escolha mais ampla para os consumidores".
Após o anúncio, as ações da empresa subiram fortemente – 14,4% –, para 10,25 euros na Bolsa de Frankfurt. Fonte: Deutsche Welle-25.06.2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 27 de junho

Coronavírus – COVID 19 – Estado de São Paulo
27/6/2020
26/6/2020


Casos Totais  Acumulados
265.581
258.508
Óbitos:
14.263
13.966
Casos recuperados:
42.548
41.693


Casos Ativos:


Pacientes atualmente infectados:
208.770
202.849
Pacientes internados - total
13.972
13.940
Internados em UTI
8.336
5.666
Internados em enfermaria
5.636
8.274


Casos Encerrados


Casos com resultados
56.811
55.659
Recuperados
42.548
41.693
Óbitos
14.263
13.966


Casos novos
7.073
9.921
Obitos Novos
855
207
Óbitos/ últimas 24 h
xx
xx
Taxa de letalidade
5,37%
5,40%
Índice de isolamento no Estado
xx
46%
Índice de isolamento na Capital
xx
45%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
65,3%
65,4%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
67,4%
67,7%
Municípios afetados
617
616
Fontes: Portal do Governo - Sáb, 27/06/2020 - 15h05;

Portal do Governo - Sex, 26/06/2020 - 18h43 

Coronavírus: EUA batem recorde diário de novos contágios

Os Estados Unidos quebraram seu recorde diário de infecções pelo novo coronavírus nesta sexta-feira (26/06), com 45.330 casos, o que elevou o total no país desde o início da pandemia para 2.462.057, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Já o número total de mortes subiu para 124.978, com 574 registradas no dia. Além destas, também entraram no cômputo outras 1.854 suspeitas de terem ocorrido por covid-19 em Nova Jersey e que foram relatadas pelo estado.

Os EUA bateram o recorde em parte graças a um aumento do ritmo de casos em estados do sul e do oeste como Flórida, Texas, Califórnia e Arizona, que juntos são responsáveis por quase metade das novas infecções em todo o país.
Nova York, entretanto, continua como o estado mais afetado do país pelo coronavírus, com 391.220 casos confirmados e 31.342 mortes, sendo que, somente na cidade de Nova York, 22.421 pessoas morreram.

Nova Jersey é o segundo estado com mais mortes por covid-19 (14.914), seguido por Massachusetts (8.012) e Illinois (6.847).
O número atual de mortes já ultrapassou as estimativas mais conservadora da Casa Branca, que projetava de 100 mil a 240 mil mortes devido à pandemia.
Já o presidente Donald Trump chegou a dizer que o número final seria de 50 mil a 60 mil, mas depois se retificou e previu até 110 mil mortes, um número que também foi ultrapassado.
O Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington (IHME), cujos modelos de previsão da evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegará a outubro com cerca de 180 mil mortes.
Deutsche Wele – 27.06.2020

Comentário:
Em 27 de maio os EUA contabilizava;
·    100.047 óbitos desde o início da pandemia;  
§ Total de casos, 1.695.776 pessoas estão contaminadas pela Covid-19 no território norte‑americano. Fonte: Universidade de Johns Hopkins

Coronavírus: Situação da Itália até 27 de junho

Coronavírus – COVID 19 – ITÁLIA
27/06/2020
25/06/2020
Hospitalizados com sintomas
xx
xx
Unidade de terapia intensiva
97
103
Isolamento em casa
xx
xx
Total positivo atualmente
16.836
18.303
Liberado / curado
188.584
186.725
Mortes/dia
8
34
Casos/dia
175
296
Total de mortes
34.716
34.678
Total de casos
240.136
239.706

Fonte: Aggiornamento casi COVID-19- Ultimo aggiornamento 27/06/2020  


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Coronavírus: OMS atualiza instruções sobre como fabricar e usar máscaras de tecido

MÁSCARAS CONTRA VÍRUS
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) disponibilizou a versão em português do novo guia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as máscaras usadas para proteção contra a contaminação por vírus e outros microrganismos.
O documento foi atualizado para incorporar as descobertas mais recentes das pesquisas científicas e fornecer conselhos práticos tanto para as máscaras de tecidos quanto para as máscaras cirúrgicas.
As principais mudanças estão relacionadas ao uso de máscaras de tecido pelo público em geral em áreas de transmissão comunitária - ou seja, onde a covid-19 está muito difundida - e por profissionais de saúde.
Segundo o guia, os governos devem incentivar o público a usar uma máscara de tecido nas áreas em que há muitas pessoas infectadas com covid-19 na comunidade, onde a capacidade de conter surtos é limitada e quando não é possível alcançar um distanciamento físico de pelo menos 1 metro - esse pode ser o caso de ônibus, trens, lojas, locais de trabalho e outros ambientes confinados ou fechados.

ORIENTAÇÕES DA OMS SOBRE MÁSCARAS
As máscaras devem ser usadas como parte de uma estratégia abrangente de medidas para suprimir a transmissão do coronavírus e salvar vidas. O uso somente delas, sem outras ações, é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção contra a covid-19 - também é importante manter uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas, limpar frequentemente as mãos e evitar tocar no rosto e na máscara.
As máscaras cirúrgicas (ou médicas) podem proteger as pessoas que as usam de serem infectadas e impedir que aqueles que apresentam sintomas espalhem o vírus.

A OMS RECOMENDA QUE OS SEGUINTES GRUPOS USEM MÁSCARAS MÉDICAS:
·    Trabalhadores de saúde.
·    Qualquer pessoa com sintomas sugestivos de covid-19, incluindo pessoas com sintomas leves.
·    Pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de covid-19 fora das unidades de saúde.
·    Pessoas com 60 anos ou mais quando estão em áreas de transmissão generalizada e não podem garantir uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas.
·    Pessoas de qualquer idade com comorbidades de base, como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular e imunossupressão nas mesmas condições do grupo acima.

A OMS ACONSELHA OS GOVERNOS A INCENTIVAREM A POPULAÇÃO EM GERAL A USAR MÁSCARAS NÃO CIRÚRGICAS DE TECIDO.
A combinação ideal de materiais para máscaras de tecido não-cirúrgicas deve incluir três camadas:
1) uma camada mais interna feita de material absorvente de água (material hidrofílico, por ex., algodão ou misturas de algodão);
2) uma camada mais externa feita de material repelente à água (material hidrofóbico, por ex., polipropileno, poliéster ou misturas desses materiais), para limitar a contaminação externa por penetração até o nariz e a boca do usuário;
3) uma camada intermediária hidrofóbica feita de material sintético não-tecido, como polipropileno, ou uma camada de algodão, para melhorar a filtração ou reter gotículas.
Certifique-se de construir ou comprar uma máscara que permita respirar com facilidade enquanto fala e caminha rapidamente.

COMO USAR UMA MÁSCARA DE TECIDO
·    Limpe as mãos antes de colocar a máscara.
·    Inspecione a máscara para verificar a existência de rasgos ou buracos e não use uma máscara que esteja danificada.
·    Ajuste a máscara para cobrir sua boca, nariz e queixo, sem deixar lacunas nas laterais.
·    Evite tocar na máscara enquanto a estiver usando.
·    Troque sua máscara se estiver suja ou molhada.
·    Limpe as mãos antes de tirar a máscara.
·    Retire a máscara removendo-a por trás das orelhas, sem tocar na parte frontal da máscara.
·    Limpe as mãos após remover a máscara.

COMO CUIDAR DAS SUAS MÁSCARAS
·    Se a sua máscara de tecido não estiver suja ou úmida e você planeja reutilizá-la, coloque-a em um saco plástico descartável limpo e hermeticamente fechado. Se você precisar usá-la novamente, segure a máscara nas alças elásticas ao removê-la do saco.
·    Lave as máscaras de tecido com sabão ou detergente e de preferência com água quente (pelo menos 60 graus) pelo menos uma vez por dia.
·    Se não houver água quente, lave a máscara com sabão/detergente e água à temperatura ambiente, seguida de fervura da máscara por 1 minuto. Outra opção é embeber a máscara em cloro a 0,1% por 1 minuto e enxaguá-la completamente com água em temperatura ambiente (não deve haver nenhum resíduo tóxico de cloro na máscara).
·    Garanta que você possui sua própria máscara e não a compartilhe com outras pessoas.

Fonte: Diário da Saúde - 22/06/2020

FMI prevê encolhimento ainda maior do PIB brasileiro

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá recuar 9,1% em 2020, em meio aos impactos negativos da pandemia de coronavírus.
A previsão consta no novo relatório Panorama Econômico Mundial, publicado nesta quarta-feira (24/06), que atualizou projeções de abril que já apontavam um cenário extremamente negativo para as economias brasileira e mundial.

A previsão negativa de abril (recuo de 5,3%) já apontava para a maior retração desde 1962, quando teve início a série histórica disponibilizada pelo Banco Central. Tanto os dados de abril quanto os disponibilizados nesta quarta-feira apontam para uma queda maior até do que a de 1990, a pior da série, quando o PIB brasileiro teve queda de 4,35%. O segundo maior recuo foi em 1981, com 4,25%.

Em janeiro, antes de a crise do coronavírus atingir proporções globais, o FMI havia previsto que o PIB brasileiro poderia crescer 2,2% em 2020.
Para 2021, os dados continuam mais otimistas. Na projeção desta quarta-feira, o FMI estima um crescimento de 3,6% no PIB brasileiro.
A nova previsão do FMI também é mais negativa que as projeções mais recentes de analistas brasileiros. Em maio, o governo Bolsonaro estimou que o PIB de 2020 terá uma queda de 4,7%, em meio aos efeitos da pandemia de covid-19. Na segunda-feira, o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central com base nas estimativas do mercado, apontou para uma retração de 6,51%.
Já o Banco Mundial estimou na primeira semana de junho que o PIB brasileiro deverá ter uma queda de 8%.

CENÁRIO PESSIMISTA PARA O MUNDO
Em abril, o FMI havia apontado que a economia global sofrerá uma retração de 3% em 2020 em razão da pandemia. Os dados agora são ainda piores: queda de 4,9%.
A crise deve ser grave nos países desenvolvidos, que devem registrar, em média, uma retração de 8% – a previsão de abril apontava para uma queda de 6,1%.
·    A Alemanha, por exemplo, deve sofrer uma retração de 7,8% no seu PIB.
·    Os Estados Unidos, de 8%.
·    A Itália, um dos países mais afetados pela covid-19 na Europa, deve sofrer uma queda de 12,8% – em abril, o recuo previsto chegava a 9,1%.
·    No entanto, o relatório aponta previsão de crescimento de 5,4% na Alemanha em 2021. Na Itália, de 6,3%.
Outros países europeus que aparecem no topo de mortes por covid-19 no continente também devem sofrer recuos de dois dígitos:
·    Reino Unido (-10,2%),
·    Espanha (-12,8%) e
·    França (-12,5%).

Já os países emergentes, grupo do qual o Brasil faz parte, vão, em média, sofrer uma retração de 3% – em abril, a queda prevista era de 1%. Nesse grupo, apenas o México deve registrar resultado pior do que o Brasil, aponta o FMI, com retração de 10,5%.
A retração prevista para o Brasil é apenas levemente melhor do que a média da América Latina e do Caribe. As duas áreas devem, em média, sofrer um encolhimento de 9,4% na economia. Fonte: Deutsche Welle-24.06.2020