segunda-feira, 15 de junho de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 15 de junho

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
15/06/2020
14/06/2020


Casos- total acumulado
888.271
867.624
Óbitos:
43.959
43.332
Casos recuperados:
412.252
388.492



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
432.060
435.800
Em condição Branda/Leve :
423.418
427.084
Em condição séria ou crítica:
8.642
8.716



Casos- Encerrado:


Caso com resultado
456.211
431.824
Recuperado
412.252
388.492
Óbito
43.959
43.332



Casos novos confirmados
20.647
17.110
Óbitos Novos    
627
612
Óbitos/últimas 24h
256
275
Óbitos em investigação
4.070
3.981
Taxa de letalidade    
4,9%
5%
Taxa de mortalidade    
20,9/100mil hab
20,6/100mil hab
 População – 210.147.125


  
Região
15/6/2020
15/6/2020
14/6/2020
14/6/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
178.783
7.978
177.551
7.922
Nordeste
315.057
14.232
306.764
13.889
Centro Oeste
43.602
794
40.109
755
Sudeste
311.715
20.062
305.596
19.895
Sul
39.114
893
37.604
871
Total
888.271
43.959
867.624
43.332
 Fontes: Agência Saúde - Publicado: Segunda, 15 de Junho de 2020, 19h07; 
Agência Saúde - Publicado: Domingo, 14 de Junho de 2020, 19h09; 
Painel Coronavíirus: 15/6/2020 – 18:30

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 15 de junho

Coronavírus – COVID 19 – Estado de São Paulo
15/6/2020
14/6/2020


Casos Totais  Acumulados
181.460
178.202
Óbitos:
10.767
10.694
Casos recuperados:
33.105
32.602


Casos Ativos:


Pacientes atualmente infectados:
137.588
134.906
Pacientes internados - total
13.327
13.982
Internados em UTI
5.309
5.710
Internados em enfermaria
8.018
8.272


Casos Encerrados


Casos com resultados
43.872
43.296
Recuperados
33.105
32.602
Óbitos
10.767
10.694


Casos novos
 3.258
5.327
Obitos Novos
73
113
Óbitos/ últimas 24 h
xx
xx
Novos casos
xx
xx
Taxa de letalidade
5,93%
6,00%
Índice de isolamento no Estado
xx
52%
Índice de isolamento na Capital
xx
54%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
70,8%
69,2%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
77,8%
76,2%
Municípios afetados
579
579
Fontes: Secretaria de Estado da Saúde - Dados atualizados em 15/06 – 16h30
Secretaria de Estado da Saúde - Dados atualizados em 14/6 – 16h



Coronavírus: As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus em 14 de junho

Mundo tem mais de 7,7 milhões de casos confirmados e mais de 430 mil mortes. Nos EUA, número de mortos por covid-19 ultrapassa 115 mil. Brasil tem mais de 850 mil casos e 42,7 mil óbitos.

CHINA- REGISTRA 57 NOVOS CASOS DE COVID-19, APÓS SURTO EM MERCADO DE PEQUIM
A Comissão Nacional de Saúde da China relatou neste domingo que 57 novos casos de covid‑19 foram registrados no sábado – 19 deles importados e 38 locais. Dos casos locais, 36 foram registrados em Pequim, após um surto num mercado da capital.
Esses números representam o maior aumento no país nos últimos dois meses, enquanto em Pequim é o maior aumento diário de casos desde que os dados foram publicados.
Ontem, a cidade já havia anunciado seis novos, depois que um surto do vírus foi detectado no grande mercado atacadista de Xinfadi, que foi fechado como outros cinco na capital.
Dos 19 casos "importados", 17 foram detectados na província de Guangzhou, no sul, um em Xangai (leste) e um em Chongqing (sudoeste).
As outras duas infecções em nível local ocorreram na província de Liaoning, no nordeste, onde ontem foi anunciada uma infecção relacionada aos casos em Pequim.

CHINA-ONZE BAIRROS DE PEQUIM VOLTAM A ADOTAR BLOQUEIO POR CORONAVÍRUS
As autoridades de Pequim isolaram onze bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus. Nove escolas e jardins de infância também foram fechados, disseram autoridades no sábado (13/06) na capital chinesa. As sete novas infecções estão relacionadas a um mercado de carne.
Seis das novas infecções foram registradas no sábado. Todos elas estão relacionadas ao mercado de carne de Xinfadi, cujo chefe disse ao site do governo Beijing News que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. 
Como noticiou o jornal Beijing Daily, grandes redes de supermercados como Wumart e Carrefour removeram todos os produtos de salmão de seu sortimento no sábado à noite.
O mercado de Xinfadi, que tem cerca de 4 mil estabelecimentos comerciais, será desinfetado, informou a agência oficial de notícias Xinhua. 
A China registrou nas últimas 24 horas onze novos casos de covid-19, cinco dos quais provenientes do exterior e seis localmente, todos na capital Pequim, informou a Comissão de Saúde do país asiático. 

REINO UNIDO- REGISTRA 36 NOVAS MORTES POR COVID-19
O número de mortes por covid-19 no Reino Unido chegou a 41.698, após o registro de 36 novas vítimas nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados neste domingo pelo Ministério da Saúde britânico.
Até o momento, o Reino Unido registrou 295.889 casos positivos do novo coronavírus, 1.514 entre ontem e hoje, segundo o ministério.
Os números foram divulgados um dia antes de uma nova etapa no relaxamento de restrições na Inglaterra, como a abertura de lojas que vendem produtos não essenciais e o retorno às aulas de alguns alunos do ensino médio.
No início deste mês, algumas crianças do ensino fundamental voltaram às aulas e foram reabertas lojas que vendem plantas e material de jardinagem, além de concessionárias de automóveis.

ALEMANHA- ENVIA CONTA POR VOOS DE REPATRIAÇÃO
Os alemães que se encontravam isolados em diversas partes do mundo e precisaram ser repatriados em voos organizados pelo Ministério das Relações Exteriores em Berlim durante a crise do coronavírus vão receber em breve a conta por esse resgate.
"Os participantes serão informados individualmente sobre a respectiva parcela de custos nos próximos dias e semanas", informou o Ministério das Relações Exteriores, neste sábado (13/06) em Berlim.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, e sua equipe lançaram, em 17 de março último, uma campanha de repatriação sem precedentes para turistas alemães presos no exterior devido à pandemia de covid-19.

MÉXICO-PANDEMIA DE CORONAVÍRUS AVANÇA 
As autoridades de saúde mexicanas registraram, no sábado (13/06), 424 novas mortes por covid‑19, atingindo 16.872 óbitos desde o início da pandemia.
Segundo dados oficiais, o território mexicano identificou um total de 142.690 infecções confirmadas, o que representa um aumento de 3.494 nas 24 horas anteriores ao último boletim de contagem.
As autoridades de saúde também registram 1.543 mortes suspeitas, que estão em processo de estudos de laboratório para confirmar se a causa da morte foi devido à covid-19.

EUA -REGISTRAM MAIS DE 115 MIL MORTOS POR CORONAVÍRUS

De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20h30 de sábado (hora local) os Estados Unidos haviam registrado 2.071.782 de casos de contágio.
Nas 24 horas anteriores, os Estados Unidos registraram 734 mortos devido à covid-19, elevando o total para 115.347 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins
O país continua a registrar cerca de 20 mil novos casos diariamente. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 430 mil mortos e infectou mais de 7,78 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

BRASIL - PAÍS REGISTROU MAIS DE 892 MORTES POR COVID-19 NAS ÚLTIMAS 24 HORAS.
No Brasil, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apontou na noite de sábado que o país registrou mais de 892 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 42.720.
O país ainda registrou mais 21.704 casos confirmados, elevando o total para 850.514. No momento, o Brasil é o segundo país com mais casos identificados de covid-19 no mundo, atrás apenas dos EUA.
Os dados sobre mortes e casos do Conass são os mesmos informados neste sábado pelo Ministério da Saúde no Painel Covid-19. Já o ministério destacou o número de recuperados, que chegou a 379.245 neste sábado. Fonte: Deutsche Welle- DW | 14.06.2020


domingo, 14 de junho de 2020

100 dias que mudaram o mundo

Um milhão e quinhentas mil pessoas infectadas pelo mundo —um terço delas na última semana. Oitenta e sete mil mortos em uma velocidade desconcertante. O fim dos deslocamentos. Milhões de pessoas obrigadas a readequar suas rotinas ao limite de suas casas. Há 100 dias, o mundo parou.
Em 31 de dezembro de 2019 um comunicado do governo chinês alertava a Organização Mundial da Saúde para a ocorrência de casos de uma pneumonia "de origem desconhecida" registrada no sul do país. Ainda sem nome, o novo coronavírus alcançaria 180 países ou territórios. "É incrível refletir sobre quão radicalmente o mundo mudou em tão curto período de tempo", indica o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
Para uma das principais historiadoras do país, no futuro, professores precisarão investir algumas aulas para explicar o que vivemos hoje, e o momento que vivemos pode ser comparado à quebra da Bolsa de Nova York, em 1929. "A quebra da Bolsa também parecia inimaginável", afirma Lilia Schwarcz, professora da Universidade de São Paulo e de Princeton, nos EUA. "A aula vai se chamar: O dia em que a Terra parou."
Lilia sugere ainda que a crise causada pela disseminação da covid-19 marca o fim do século 20, período pautado pela tecnologia. "Nós tivemos um grande desenvolvimento tecnológico, mas agora a pandemia mostra esses limites", diz.
A seguir, trechos da entrevista em que a historiadora compara o coronavírus à gripe espanhola, de 1918, diz que o negacionismo em relação a doenças sempre existiu e afirma que grandes crises sanitárias construíram heróis nacionais, como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, e reforçaram a fé na ciência.

COMPLETAM-SE 100 DIAS DESDE QUE O PRIMEIRO CASO DE CORONAVÍRUS, NA CHINA, FOI NOTIFICADO À ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. PODEMOS CONSIDERAR QUE ESSES 100 DIAS MUDARAM O MUNDO?
É impressionante como um uma coisinha tão pequena, minúscula, invisível, tenha capacidade de paralisar o planeta. É uma experiência impressionante de assistir. Eu estava dando aula em Princeton [universidade nos EUA], e foi muito impressionante ver como as instituições foram fechando. É uma coisa que só se conhecia do passado, ou de distopias, era mais uma fantasia.

Nunca se sai de um estado de anomalia da mesma maneira. Crises desse tipo fecham e abrem portas. Estamos privados da nossa rotina, sem poder ver pessoas que a gente gosta, de quem sentimos imensa falta, não podemos cumprir compromissos que tinha previamente planejado.
Mas também abre portas: estamos refletindo um pouco se essa rotina acelerada é de fato necessária, se todas as viagens de avião são necessárias, se todo mundo precisa sair de casa e voltar no mesmo horário. Se não podemos ser mais flexíveis, menos congestionados, com menos poluição.

Então, talvez abra [a oportunidade] para refletir sobre alguns valores como a solidariedade. Todo mundo que diz que sabe o que vai acontecer está equivocado, a humanidade é muito teimosa. Mas penso que estamos vivendo uma situação muito singular, de outra temporalidade, num tempo diferente. Isso pode romper com algumas barreiras: estamos vivendo num país de muito negacionismo. No Brasil vivemos situação paradoxal, o presidente nega a pandemia.

MAS O MUNDO, NESTE MOMENTO, É OUTRO?
Neste exato momento em que conversamos, o mundo está mudado. Nós que éramos tão certeiros nas nossas agendas, draconianas, de repente me convidam para um evento em setembro, eu digo: "Olha, não sei se vou poder ir, se vai dar para confirmar". Essa humanização das nossas agendas, dos nossos tempos, eu penso que já mudou sim.
Ficar em casa é reinventar sua rotina, se descobrir como uma pessoa estrangeira [à nova rotina]. Eu me conheço como uma pessoa que acorda de manhã, vai correr, vai para o trabalho, vai pro outro, chega em casa exausta. Agora, sou eu tendo que me inventar numa temporalidade diferente, que parece férias mas não é. Estar dentro de casa não é ferias, essa ideia de estar no seu lugar, no seu recinto, você é que tem que cumprir com seu horário, isso significa um movimento interior de redescoberta.
Insisto que nem todos passam por isso. Nem todos estão passando por isso da mesma maneira, depende de raça, classe, há diferenças, varia muito.

E EM RELAÇÃO AOS PAPÉIS SOCIAIS DOS HOMENS E DAS MULHERES?
Nós, mulheres, já temos um conhecimento distinto dos homens na noção do cuidado, na casa, acho que a mudança vai ser maior para os homens, que não estão acostumados com o dia a dia da casa, com fazer comida, arrumar, essa ideia de cuidado foi eminentemente uma função feminina.
E estou muito interessada em ver como os homens vão lidar com essa ideia de ficar em casa e ter que cuidar também, é uma experiência muito única que vivemos. Acho que mulheres vão continuar fazendo isso. Não é da natureza feminina, somos socializadas com essa ideia de cuidados.

HÁ DISCUSSÕES QUE DIZEM QUE O SÉCULO 20 CARECIA DE UM "MARCO" PARA SEU FIM E QUE AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO 21 AINDA ESTAVAM LIDANDO COM A HERANÇA DO SÉCULO PASSADO. A SENHORA CONCORDA? ESSA PANDEMIA PODE FUNCIONAR COMO ESSE DIVISOR?
Sim. [O historiador britânico Eric] Hobsbawn disse que o longo século 19 só terminou depois das Primeira Guerra Mundial [1914-1918]. Nós usamos o marcador de tempo: virou o século, tudo mudou.
Mas não funciona assim, a experiência humana é que constrói o tempo. Ele tem razão, o longo século 19 terminou com a Primeira Guerra, com mortes, com a experiência do luto, mas também o que significou sobre a capacidade destrutiva.

Acho que essa nossa pandemia marca o final do século 20, que foi o século da tecnologia. Nós tivemos um grande desenvolvimento tecnológico, mas agora a pandemia mostra esses limites.
Mostra que não dá conta de conter uma pandemia como essa, nem de manter a sua rotina numa situação como essa. A grande palavra do final do século 19 era progresso. Euclides da Cunha dizia: "Estamos condenados ao progresso". Era quase natural, culminava naquela sociedade que gostava de se chamar de civilização.
O que a Primeira Guerra mostrou? Que [o mundo] não era tão civilizado quando se imaginava. Pessoas se guerreavam frente a frente. E isso mostrou naquele momento o limite da noção de civilização e de evolução, que era talvez o grande mito do final do século 19 e começo do 20. E nós estamos movendo limites. Investimos tanto na tecnologia, mas não em sistemas de saúde e de prevenção que pudessem conter esse grande inimigo invisível.
A senhora já assinalou que a gripe espanhola matou muito mais do que as duas Grandes Guerras juntas e que, assim como vivemos hoje no Brasil, houve muito negacionismo e lentidão na tomada de decisões. Não aprendemos essa lição? Por que é difícil não repetir os erros?

A doença, seja ela qual for, produz uma sensação de medo e insegurança. Diante desse tipo de crise, sanitária, a nossa primeira reação é dizer: "Não, aqui não, aqui não vai entrar". Antes de virar pandemia, as mortes são distantes, esse discurso do "aqui não", é muito claro, é natural, com todas as aspas que se pode colocar, porque o estado que queremos é de saúde. Mas nós também somos uma sociedade que esquece o nosso próprio corpo, ele serve para botar uma roupa, pentear o cabelo, é como se ele não existisse.
É demorado assumir, o negacionismo existiu sempre. No começo do século, em 1903, a expectativa de vida era de 33 anos. O Brasil era chamado de grande hospital e tinha todo tipo de doença: lepra, sífilis, tuberculose, peste bubônica, febre amarela. Quando entra [o presidente] Rodrigues Alves e indica um médico sanitarista para combater a febre amarela, a peste bubônica e a varíola, eles começam matando ratos e mosquitos e depois passam a vacinar contra a varíola.
Mas na época a população não entendeu, não foi informada e reagiu. O mesmo presidente que indicou Osvaldo Cruz é o que vai estar no poder no contexto da gripe espanhola. Osvaldo Cruz já tinha morrido, então indica o herdeiro dele, Carlos Chagas. [Com a gripe espanhola]

As autoridades brasileiras já sabiam o que estava acontecendo, mesmo assim não tomaram atitude. A gripe entrou a bordo de navios que atracaram no Brasil e aí explodiu. Mas a atitude sempre foi essa: "Aqui não, é um país de clima quente, não é de pessoas idosas".
Como pode falar em ter menos risco no Brasil porque a população é mais jovem, se é muito mais desigual que países europeus que já estão sofrendo? O negacionismo cria o bode expiatório, é recorrente.

MAS POR QUE NÃO APRENDEMOS COM OS ERROS DO PASSADO?
Porque o negacionismo nega a história também. É dizer: "Em 1918 não tínhamos as condições que temos agora, não tínhamos a tecnologia". Então também se pode usar a história de maneira negacionista, negando o passado e dizendo que isso aconteceu naquela época mas não vai acontecer agora.
Quando se fala em guerra, o que acontece? Por que todos os países têm seu exército e tem reserva? Porque, na hipótese de ter uma guerra, temos que ter um exército, tem toda uma população de reserva na hipótese de ter guerra.
Se o estado brasileiro levasse a sério a metáfora bélica, o que já deveria ter sido feito? Uma estrutura para atender guerras de saúde, e isso não é só no Brasil, mas os estados não fazem, não existe um sistema para prevenir as pandemias.
A doença só existe quando as pessoas concordam que ela existe, é preciso ensinar para população. Se não tem esse comando, as pessoas não constroem a doença e continuam a negá-la
As reações contra a gripe espanhola foram muito semelhantes às de agora: poucas pessoas andavam nas ruas, quem andava estava de máscara, igrejas fechadas, teatros lavados com detergente. A humanidade ainda não inventou outra maneira de lidar com a pandemia a não ser esperar pelo remédio ou pela vacina. Fonte: UOL Noticias- 5.abr.20