Rinaldo (HWV 7) é uma ópera em três atos escrita pelo
compositor alemão naturalizado britânico Georg Friedrich Händel (1685-1759)
apresentada pela primeira vez em Londres em 1711. O libreto é de Aaron Hill
(1685-1750) e se baseia no poema de Torquato Tasso (1544-1595) Gerusalemme
Liberata, de 1580.
O texto foi traduzido para o italiano por Giacomo Rossi.
Rinaldo foi a primeira ópera londrina de Händel e a primeira ópera italiana
composta especialmente para os palcos daquela cidade.
Rinaldo contém algumas das árias mais famosas de Händel,
executadas isoladamente em diversas versões mesmo antes do completo resgate da
obra operística do autor. Exemplos inquestionáveis são Cara sposa, Venti
turbini (Rinaldo) e Lascia che io pianga (também de "Rinaldo").
Fonte: Wikipedia
A mandioca é muito perigosa se não for preparada
adequadamente, então como as pessoas desenvolveram e compartilharam esse
conhecimento?
Em 1860, os exploradores Robert Burke e William Wills
lideraram a primeira famosa expedição europeia pelo interior desconhecido da
Austrália. Mas a sorte não esteve ao lado deles. Devido a uma combinação de
falta de comando, mau planejamento e azar, Burke, Wills e um terceiro
integrante, John King, ficaram sem comida na viagem de volta.
Burke e Wills ficaram presos às margens do rio Cooper's
Creek, e não conseguiram pensar em um jeito de transportar consigo água
suficiente para atravessar um trecho de deserto até o posto de controle
colonial mais próximo, no Mount Hopeless.
As adversidades enfrentadas pelo trio, contudo, não pareciam
afetar o cotidiano do povo nativo, os yandruwandha. Os yandruwandha deram aos
exploradores bolos feitos a partir de vagens esmagadas de uma samambaia chamada
nardoo. Burke brigou com eles e, imprudentemente, os afastou ao disparar sua
pistola.
Mas talvez o trio já tivesse aprendido o suficiente para
sobreviver? Eles encontraram nardoo fresco e decidiram fazer seus próprios
bolos. No começo, tudo parecia correr bem. Os bolos nardoo satisfaziam seu
apetite, mas eles se sentiam cada vez mais fracos.
Dentro de uma semana, Wills e Burke estavam mortos. Acontece
que o nardoo requer um preparo complexo. O nardoo, um tipo de samambaia, é
coberta por uma enzima chamada tiaminase, que é tóxica para o corpo humano. A
tiaminase impede a absorção pelo corpo da vitamina B1, que tem entre suas
principais funções o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas e a
estimulação de nervos periféricos.
Em outras palavras: embora tivessem comido, Burke, Wills e
King continuavam desnutridos.
Os yandruwandha, por outro lado, recorriam a um longo
preparo para tornar a tiaminase menos tóxica.
Praticamente morto, King buscou ajuda dos yandruwandha, que
o mantiveram vivo até a chegada da ajuda de outros exploradores europeus meses
depois. Ele foi o único membro da expedição que sobreviveu.
Como comida, a nardoo é mais uma curiosidade. O que não é o
caso da mandioca, que é uma fonte vital de calorias em várias regiões do mundo,
em particular na África e na América Latina.
À rigor, há dois tipos de mandioca, a mandioca mansa, também
chamada de mandioca de mesa (conhecida também no Brasil pelos nomes de
macaxeira e aipim), e a mandioca brava, conhecida como mandioca de indústria.
As duas são extremamente parecidas, mas a mandioca brava é altamente tóxica - e
requer um procedimento industrial ou um ritual de preparação tedioso e complexo
para torná-la um alimento seguro. Ela libera cianeto de hidrogênio.
Nos centros urbanos, a mandioca comercializada como alimento
é sempre a mansa. Mas em zonas rurais, em lugares mais remotos na África, a
mandioca mais comum pode ser a brava, e, por isso, se não fora preparada
adequadamente, pode causou sérios problemas de saúde.
Um deles é uma condição chamada konzo, com sintomas que
incluem paralisia súbita das pernas.
Em 1981, em Nampula, Moçambique, um jovem médico sueco
chamado Hans Rosling não sabia disso. Como resultado, passou por uma situação
profundamente intrigante.
Mais e mais pessoas batiam à porta de sua clínica com
paralisia nas pernas. Poderia ser um surto de poliomielite? Não. Os sintomas
não estavam descritos em nenhum livro.
Com o início da guerra civil em Moçambique, poderiam ser
armas químicas?
A mulher e os filhos de Rosling deixaram o país, mas ele
decidiu continuar suas investigações in loco.Foi uma colega de Rosling, a
epidemiologista Julie Cliff, que acabou descobrindo o que estava acontecendo.
As refeições de mandioca que eles ingeriam haviam sido
processadas de forma incompleta. Já com fome e desnutridos, não podiam esperar
tempo suficiente para tornar a mandioca segura. E, como resultado,
desenvolveram o konzo.
Plantas tóxicas estão por toda parte. Às vezes, processos
simples de cozimento são suficientes para torná-las comestíveis. Mas como
alguém aprende a elaborada preparação necessária para a mandioca ou o nardoo?
Para Joseph Henrich, professor de biologia evolucionária
humana na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, esse conhecimento é
cultural, e nossas culturas evoluem por meio de um processo de tentativa e erro
análogo à evolução em espécies biológicas.
Assim como a evolução biológica, a evolução cultural pode -
com tempo suficiente - produzir resultados impressionantemente sofisticados.
Funciona assim, segundo Henrich: em algum momento, alguém
descobre como tornar a mandioca menos tóxica. Com o passar do tempo, outras
descobertas são feitas. Esses rituais complexos podem, assim, evoluir, cada um
ligeiramente de forma mais eficaz que o anterior.
Na América do Sul, onde humanos comem mandioca há milhares
de anos, as tribos aprenderam os muitos passos necessários para desintoxicá-la
completamente: raspar, ralar, lavar, ferver o líquido, deixar a massa repousar
por dois dias e depois assar.
Quando questionados sobre por que fazem isso, poucos vão
dizer que se trata de cianeto de hidrogênio. Eles simplesmente vão dizer
"esta é a nossa cultura".
Na África, a mandioca foi introduzida apenas no século 17.
Não veio com um manual de instruções. O envenenamento por cianeto ainda é um
problema ocasional; as pessoas recorrem a técnicas porque o aprendizado
cultural ainda está incompleto.
Henrich argumenta que a evolução cultural é muitas vezes
muito mais inteligente do que nós.
Seja construindo um iglu, caçando um antílope, acendendo uma
fogueira, fazendo um arco longo ou processando mandioca, aprendemos não porque
entendemos os princípios básicos, mas imitando.
Em 2018, um estudo desafiou os participantes a colocar pesos
nos raios de uma roda para maximizar a velocidade com que ela descia uma
ladeira.
Os conhecimentos adquiridos eram passados para o próximo
participante, que, assim, se saíam muito melhor. No entanto, quando
questionados, eles não mostraram nenhum sinal de realmente entender por que
algumas rodas rodavam mais rápido que outras.
Estudos realizados posteriormente mostram que o
comportamento de imitar é instintivo entre humanos.
Testes revelam que chimpanzés de dois anos e meio e humanos
têm capacidades mentais semelhantes - a menos que o desafio seja aprender a
imitar alguém. Crianças são muito melhores em imitar do que os chimpanzés.
E os humanos imitam de uma maneira ritualística que os
chimpanzés não seguem. Os psicólogos chamam isso de superimitação.
Pode parecer que os chimpanzés são mais inteligentes. Mas se
você estiver processando raízes de mandioca, a superimitação é de extrema
importância.
Se Henrich estiver certo, a civilização humana se baseia
menos em inteligência bruta do que em uma capacidade altamente desenvolvida de
aprender um com o outro.
Ao longo das gerações, nossos ancestrais acumularam ideias
úteis por tentativa e erro, que foram copiadas pelas gerações seguintes.
Sem dúvida, algumas ideias menos úteis foram misturadas com
elas, como a necessidade de uma dança ritual para fazer as chuvas chegarem, ou
a convicção de que sacrificar uma cabra fará com que um vulcão não entre em
erupção.
Mas no geral, aparentemente, fizemos melhor copiando sem
questionar do que supondo, como os chimpanzés, que éramos suficientemente
inteligentes para dizer quais etapas poderíamos ignorar com segurança.
É claro que a evolução cultural pode nos levar até um
determinado patamar. Agora temos o método científico para nos dizer que sim,
realmente precisamos deixar a mandioca descansar por dois dias, mas, não, o
vulcão não se importa com as cabras.
Quando entendemos os princípios básicos, podemos evoluir
mais rapidamente do que por tentativa, erro e imitação. Mas não devemos
menosprezar o tipo de inteligência coletiva que salvou a vida de King.
Foi o que tornou possível a civilização - e uma economia em
funcionamento. Fonte: UOL Noticias - 10/09/2019
Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos, Arthur Nory agora
é também um campeão mundial. No domingo (13), ele faturou, na última prova
do Mundial de Stuttgart (Alemanha), a primeira e única medalha da seleção
brasileira: um ouro, na barra fixa. Momentos antes, Flávia Saraiva foi quarta
colocada no solo, ficando sem medalha por detalhes, e, antes ainda, sexta na
trave de equilíbrio. Também, Bia Ferreira foi campeã mundial de boxe.
Nory, que na Olimpíada do Rio foi bronze no solo, chegou ao
Mundial cotado para uma medalha na barra fixa, mas não era nem o principal
favorito entre os brasileiros. Chico Barretto ganhou o ouro nos Jogos
Pan-Americanos, com nota 14,566, logo à frente do próprio Nory. Nas
eliminatórias do Mundial, porém, Chico caiu do aparelho e não conseguiu vaga na
final.
No domingo, o ginasta do Pinheiros se superou. Depois de
receber nota 14,600 nas eliminatórias, ele melhorou 0,3 em execução e subiu
para 14,900. Quinto a se apresentar, assumiu a primeira colocação e passou a
torcer para que os adversários não o superassem. Deu certo. Daiki Hashimoto, do
Japão, teve várias falhas, e Tyson Bull, da Austrália, teve uma queda. Samuel
Mikulak, estrela da ginástica norte-americana, também não brilhou, e deixou o
ouro com Nory.
Com a medalha, Nory entra em um seletíssimo hall da
ginástica brasileira. Antes dele, só Arthur Zanetti (um ouro e três pratas) e
Diego Hypolito (dois ouros, uma prata e dois bronzes), entre os homens, haviam
ganhado medalhas em Campeonatos Mundiais. No feminino também já foram ao pódio
Jade Barbosa (dois bronzes, em 2007 e 2010), Daiane dos Santos (ouro em 2003) e
Daniele Hypolito (prata em 2001).
No sábado (12), Zanetti não conseguiu cravar a chegada de sua
apresentação na final das argolas, deu um passo a mais, e isso o tirou do
pódio. Com nota 14,700, o brasileiro terminou apenas na quinta colocação, a
0,208 da medalha de ouro. O passo a mais lhe tirou 0,3.
As autoridades de saúde pública estão preocupadas com a
dispersão do inseto barbeiro da espécie Panstrongylus megistus a partir de
Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, para a capital.
O barbeiro transmite a doença de Chagas se estiver infectado
pelo protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Atualmente, a
espécie Panstrongylus megistus tem importância epidemiológica porque geralmente
vem infectada pelo parasita.
SINTOMAS DA DOENÇA
·Os sintomas iniciais da doença de Chagas são
febre, dor de cabeça e fraqueza.
·Na fase aguda, o fígado e o baço aumentam e
aparecem distúrbios cardíacos.
·Na crônica, compromete o coração e o aparelho
digestivo.
·Em crianças, a doença pode levar à morte.
Além dela, outra espécie de barbeiro também existe no estado:
a Rhodnius neglectus, presente na região Noroeste, mas sem infecção pelo
protozoário.
Mesmo que não ainda exista transmissão da doença de Chagas
na região metropolitana e na capital paulista, a Sucen (Superintendência de
Controle de Endemias) do Estado de São Paulo iniciará neste mês um
monitoramento em quatro parques da capital:
·Villa-Lobos, do Povo;
·Água Branca (na zona oeste);
·e Ibirapuera (zona sul).
ROTA DE DESLOCAMENTO.
O objetivo é fazer a busca ativa por exemplares do barbeiro,
bem como identificar sua rota de deslocamento.
Segundo Rubens Antonio da Silva, biólogo, pesquisador e
coordenador técnico do Programa de Controle de Doença de Chagas da Sucen, a
hipótese é de que os corredores verdes estejam facilitando a dispersão dos
insetos.
"Examinando os locais de ocorrência de barbeiros nos
últimos anos, concluímos que eles podem estar se movendo através das conexões
de matas e parques, a partir da região entre as rodovias Régis Bittencourt e
Raposo Tavares."
Dos parques, os barbeiros invadem as casas, fazem colônias e
usam as pessoas e os animais domésticos como fonte de alimentação.
“No caso do Parque da Água Branca, a situação é um pouco
diferente. Já existe a possibilidade de ter espécies de barbeiros no local.
Estes bichos precisam de sangue quente de pessoas e de animais, e lá há mais de
1.300 galinhas que podem servir de fonte de alimentação”, afirma Silva.
O monitoramento dos parques inclui ações educativas e
orientação aos frequentadores e moradores do entorno destes locais.
“Quando tivemos a grande transmissão, entre as décadas de
1950 e 1970, a região metropolitana de São Paulo não vivenciou a endemia e,
portanto, não possui conhecimento da doença de Chagas. O que isso tem de
relevante? Por não estarem atentas ao monitoramento da espécie, as pessoas
podem ter o bicho dentro de casa e desconhecer”, afirma Silva.
Os Panstrongylus megistus têm o corpo marrom com manchas
vermelhas e mede de 2,5 a 4 cm de comprimento. Os bichos são de comportamento
noturno e atraídos pela luz. Voam num raio de 400 metros, distância que pode
ficar maior se houver corrente de vento.
Quem vive perto de matas e de parques deve fechar portas e
janelas ao escurecer, além de vedar frestas.
A dispersão dos barbeiros começou em setembro, com a
primavera, quando ficou perceptível um aumento de exemplares adultos, porque
eles buscam novos ambientes para colonização.
TRANSMISSÃO DA DOENÇA
A transmissão da
doença se dá pelas fezes que o barbeiro deposita sobre a pele enquanto suga o
sangue.
Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar
facilita a penetração do protozoário pelo local. O parasita também pode entrar
no organismo através da mucosa dos olhos, do nariz ou da boca ou de feridas e
cortes recentes na pele.
Silva explica que atualmente não é este tipo de transmissão
da doença de Chagas que preocupa as autoridades. A mais frequente é pela
ingestão de alimentos à base de açaí ou de cana-de-açúcar, por exemplo. Em
locais sem higiene adequada, o barbeiro pode ser triturado durante o preparo do
alimento.
Também deve-se tomar um cuidado especial com os saruês
(gambás), para que não permaneçam nos forros das casas. Eles são reservatórios
do Trypanosoma cruzi. “Se os saruês servirem de fonte de alimento para os
barbeiros, o risco de transmissão é amplificado”, diz Silva.
O RESSURGIMENTO
Desde 2016, foram encontrados 61 barbeiros Panstrongylus
megistus no município de Taboão da Serra, todos em casas perto de matas,
segundo a prefeitura.
Uma moradora achou três em sua residência. A família levou
um susto, porque um deles estava no berço do filho dela. A Sucen foi acionada e
esteve no local. Os bichos foram levados ao CCZ (Centro de Controle de
Zoonoses) e a família tomou providências: a partir das 17h, os acessos à casa
ficam fechados. As janelas e portas ganharam telas e protetores,
respectivamente.
Itapecerica da Serra, Santana do Parnaíba, Embu das Artes e
Carapicuíba também tiveram casos de barbeiro.
Em um caso em Embu das Artes, os bichos moravam num colchão
e utilizavam um casal como fonte de alimentação.
Em Carapicuíba, o órgão coletou mais de 57 exemplares em
diferentes estágios de desenvolvimento. Eles estavam associados a gambás que
moravam nos forros de três casas dentro de uma mesma propriedade, mas nenhum
apresentou positividade para o Trypanosoma cruzi, segundo a prefeitura.
Desde 2018, as equipes da Sucen registraram Panstrongylus
megistus em áreas próximas a matas nos bairros Jardim Amaralina, Cohab Raposo
Tavares, Jardim Esmeralda e Butantã (zona oeste).
Se houver uma expansão territorial dos barbeiros, a situação
pode se agravar e no final deste ano os moradores do Tucuruvi e entorno do
Parque da Cantareira [zona norte], e da região do Zoológico [zona sul], deverão
encontrar exemplares dentro de casa.
Outras áreas também são vulneráveis ao aparecimento de
barbeiros —Cotia e Osasco (Grande SP) e o ABC paulista.
Quem encontrar exemplares de barbeiro deve acionar a
prefeitura e encaminhá-los, de preferência vivos, ao Centro de Controle de
Zoonoses ou órgão semelhante. Fonte: Folha de São Paulo - 6.out.2019
Vermelho, amarelo e laranja
são as cores do outono na Europa, quando as árvores perdem a tradicional cor
verde. Entenda o porquê dessa mudança.
MÁGICA TRANSFORMAÇÃO
Parece meio óbvio que folhas
são verdes. Mas, na Europa, elas têm essa cor apenas na primavera e no verão.
No outono, as folhas são marrons, vermelhas ou amarelas.
FOTOSSÍNTESE
O pigmento verde nas folhas é
a clorofila. Ele absorve a luz do sol e possibilita que plantas produzam
açúcares a partir da água e do dióxido de carbono. A estrutura da clorofila se
parece com o pigmento vermelho do sangue humano.
QUANDO CHEGA O OUTONO
Quando os dias se tornam mais
curtos e as noites mais longas, uma árvore sabe que chegou o tempo de se
preparar para o inverno. O processo começa devagar, com a quebra da clorofila
em moléculas menores e seu armazenamento no tronco e raízes.
SURGE O VERMELHO
Além de clorofila, a folha
tem também pigmentos vermelhos e amarelos. Na primavera e no verão, eles não
são visíveis, pois o verde da clorofila esconde todas as outras cores. Quando a
clorofila desaparece, o vermelho e o amarelo podem brilhar.
PALETA DE CORES
Carotenoides são responsáveis
pelas cores douradas e laranjas. As antocianinas dão o tom dos vermelhos e
violetas. Mas essas cores só aparecem quando o verde profundo para de
encobri-las.
PALETA DE CORES
Carotenoides são responsáveis
pelas cores douradas e laranjas. As antocianinas dão o tom dos vermelhos e
violetas. Mas essas cores só aparecem quando o verde profundo para de encobri-las.
TANTO DESPERDÍCIO
As células de uma folha têm
muita água. Se essa água congelasse e formasse cristais no inverno, as folhas
quebrariam de qualquer jeito. Com temperaturas congelantes, não há nenhum
motivo para mantê-las.
CHEGA O INVERNO
No inverno, as árvores não
recebem quantidade suficiente de água para fazer a fotossíntese: mais um motivo
para se livrar das folhas. Nestse período, as árvores hibernam, esperando por
dias mais longos e quentes para que as folhas possam crescer novamente.
NEM TODAS
Algumas árvores se comportam
de forma diferente, como estas na Floresta Amazônica, que estão sempre verdes.
Como o inverno não é congelante em algumas partes do mundo, elas não precisam
hibernar e mantêm as folhas e a clorofila durante todo o ano. Fonte: Deutsche
Welle - Data 04.10.2019
Você sabe quantos litros são
consumidos na Oktoberfest de Munique? Confira os números que a tradicional
festa da cerveja na Alemanha espera atingir neste ano.
A Oktoberfest recebe anualmente
mais de 6 milhões de visitantes, que bebem mais de de 7 milhões de litros de
cerveja.
São instalados 14 grandes
pavilhões no imenso terreno onde ocorre a festa.
Em duas semanas são
consumidos cerca de 100 bois, 500 mil frangos fritos, 70 mil joelhos de porco,
120 mil pares de salsichas brancas e
inúmeros pretzels, 15% dos visitantes da Oktoberfest são estrangeiros.
Os organizadores oferecem
mais de 200 atrações e brincadeiras no festival da cerveja. Entre eles, o
famoso tobogã. Deutsche Welle – 20.09.2019
Nesta
garrafa de cerâmica que parece uma miniatura de caldeira de cobre usada em
cervejarias está uma cerveja envelhecida 22 anos em barris onde já repousaram
xerez, conhaques e uísques. A Samuel Adams, cervejaria de Boston (EUA), lança
um novo lote da bebida com 27% de potência alcoólica a cada dois anos. Com um
preço no varejo de 200 dólares, esta é a cerveja mais cara dos Estados Unidos.
TACTICAL
NUCLEAR PENGUIN, DA BREWDOG – 32%
A
cerveja é feita a partir de uma Imperial Stout (cerveja forte escura)
congelada, o que inspirou o nome. A cerveja é congelada, e o gelo é removido,
aumentando a graduação alcoólica, já que o álcool não congela. Os criadores
sugerem que a bebida seja apreciada em pequenas doses, como "um bom
whisky, um álbum de Frank Zappa ou a visita de um fantasma amigável".
BLACK DAMNATION VI MESSY, DA STRUISE – 39%
A
Struise Brouwers é uma microcervejaria belga. A Black Damnation é feita a
partir da Imperial Stout (cerveja forte escura). Entre as cervejas deles, a VI
– Messy é a mais forte, com 39% de teor alcoólico. Ela nunca foi lançada
comercialmente, mas quem a provou nos festivais de cerveja garante que o sabor
é o mesmo de uma cerveja "normal", considerando as demais cervejas
fortes desta lista.
SCHORSCHBOCK
40, DA SCHORSCHBRÄU – 40%
A
Schorschbräu é uma séria concorrente da BrewDog na briga pela cerveja mais
forte. Ela já havia demonstrado sua determinação com a Schorschbock 31%, uma
Eisbock (a cerveja congela no tanque, e o gelo é retirado, daí o nome) mais
forte do que qualquer outra, quando foi lançada em 2008. Sua versão de 40% foi
fabricada no final de 2009, batendo a Penguin, da BrewDog.
SINK THE BISMARCK!, DA BREWDOG – 41%
A
BrewDog respondeu em 2010 com esta, que batizou "Sink the Bismarck!"
(Afundem o Bismarck!, maior navio de guerra nazista). Ela é descrita pela
fabricante como uma IPA (India Pale Ale) quádrupla, com quatro vezes mais
lúpulo, quatro vezes mais amarga e congelada quatro vezes. A 105 dólares a
garrafa, também é pelo menos 40 vezes mais cara que uma cerveja convencional.
THE END OF HISTORY, DA BREWDOG – 55%
Para
encerrar a batalha pelas cervejas mais fortes, a BrewDog lançou "The End
of History" (o fim da história), com 55% de volume alcoólico. E deu também
um toque controverso à embalagem: as garrafas vêm dentro de animais empalhados.
Apenas 12 garrafas foram produzidas em 2010. Novas foram lançadas em 2016, e os
apoiantes que investiram 20 mil dólares na empresa ganharam cada um uma
garrafa.
SCHORSCHBOCK
57, DA SCHORSCHBRÄU – 57%
Em
2010, a Schorschbräu aumentou a graduação alcoólica da Schorschbock de 40% para
43%, e, no ano seguinte, lançou a Schorschbock 57%. A cervejaria alemã alega
ser impossível aumentar ainda mais a potência alcoólica sem violar a Lei de
Pureza da cerveja alemã, que existe há 500 anos e que segue em suas criações.
Apenas 36 garrafas desta cerveja foram fabricadas, e cada uma custa 200 euros.
START THE FUTURE, DA KOELSCHIP – 60%
Também
a holandesa Koelship criou uma série de cervejas fortes. Esta foi lançada um
mês após a "The End of History", e por isso seu nome é "Start
the Future" (comece o futuro). Apesar da produção limitada, o preço não
disparou: 35 euros. Uma pechincha se comparada à da BrewDog em bichos
empalhados, vendida a 750 euros.
ARMAGEDDON,
DA BREWMEISTER – 65%
Outra
fabricante escocesa, a Brewmeister, tentou o título de cerveja mais forte do
mundo ao lançar a Armaggedon em 2012. Mas testes de laboratório comprovaram a
adição de álcool ao produto. Desde então, ele não é mais produzida.
SNAKE
VENOM, DA BREWMEISTER – 67,5%
Em
2013, a Brewmeister lançou a "Snake Venom" (veneno de serpente), que
literalmente queima no estômago. O rótulo recomenda não exceder o consumo de 35
mililitros por vez. Com 67,5% de graduação alcoólica, realmente não é para
puristas. O site RateBeer nem chega a classificar esta cerveja, pois também
aqui teria sido adicionado álcool. A potência alcoólica de uma cerveja comum
varia entre 4% e 7%. Fonte: Deutsche Welle-
01.10.2019