sexta-feira, 3 de novembro de 2017

iPhone X

Em São Francisco, desde que as reservas começaram na última sexta-feira (27 Out) , o assunto das rodas de amigos e colegas de trabalho é quando chegará o aparelho que superou todas as previsões. Na segunda-feira a Apple disse à Reuters que as reservas haviam superado as expectativas. A Wall Street fechava premiando a situação com uma alta de 3% no preço das ações. Naquele momento, púnhamos nossas mãos, novamente, no iPhone X. Desta vez não era no novo campus, mas na mítica sede do Infinite Loop.

O primeiro detalhe se percebe assim que ele sai da caixa. Ao ligar, o aparelho detecta que há outro iPhone por perto, o 8 Plus que usamos normalmente, e pergunta se queremos configurar como novo iPhone ou como réplica do habitual. Sim, é algo que o Android também faz, criar uma cópia do conteúdo, mas não com esse toque de magia e facilidade. Sem a necessidade de abrir qualquer menu, ele oferece, exatamente, o que quase todos os compradores vão querer.

Depois de uma tarde usando o telefone mais popular do mundo não podemos dar um veredito sobre a duração de sua bateria ou o tempo de recarga, que já é sem fio, mas podemos prever que vai marcar uma grande mudança em muitos aspectos.

INTERAÇÃO
O primeiro e mais evidente é na interação. O botão home desapareceu. Era um salva-vidas, um seguro inconsciente para começar de novo quando se queria sair de uma ação. Não há nenhum botão na parte da frente, só uma grande tela de 5,8 polegadas e, pela primeira vez, de OLED, com tons muito mais condizentes com a realidade.

Os gestos são novos, para ir às notificações, para fechar um app, para fazer uma captura de tela… você logo se acostuma, mas a familiaridade anterior se perde.

Como nos disseram na Apple, “é quase como tocar o software”. Eliminados os marcos da tela, a parte dianteira deixa todo o protagonismo para a imagem. É tudo vidro. Na parte traseira também, sete capas prometem máxima resistência. O chassi é metálico e lembra muitíssimo o primeiro iPhone. O iPhone X é resistente a poeira e água. Isso não quer dizer que pode ser colocado tranquilamente na piscina, mas se cair ou se for levado um dia à praia não haverá drama.

Com o uso, vão se revelando aqueles truques tão marca da casa. Ao ver um vídeo do Netflix ou YouTube na horizontal, por exemplo, basta dar dois toques para exibir o conteúdo em tela inteira. Os alto-falantes estéreo são um salto notável quanto à qualidade. O chamado TrueTone, tonalidade natural da tela, é muito mais apreciado em séries de nova geração ou imagens de grande contraste.

RECONHECIMENTO FACIAL
O aspecto mais polêmico do celular é também o mais divertido, o reconhecimento facial. Logo no início da configuração, o aparelho oferece a opção de incluir nosso rosto como chave de desbloqueio. Isso substitui o rastro digital dos modelos anteriores. Depois de fazer dois círculos com a cabeça acompanhando os sinais da tela, o iPhone X é capaz de nos reconhecer, mas, se o usuário preferir, pode usar o padrão de seis números como antes. O desbloqueio fácil também serve para confirmar um pagamento com a Apple Pay ou acessar serviços que pediam o rastro, como o aplicativo do banco.
Se o usuário tiver barba, o iPhone X acompanha as mudanças. Quando o sujeito se barbear, o celular pedirá a chave no primeiro dia, mas irá aprendendo que sofreu uma mudança. Também é capaz de distinguir se está ou não de óculos. A tecnologia Face ID leva em conta as evoluções do rosto e o reconhece mesmo após as mudanças.

DURAÇÃO DA BATERIA
Depois de uma tarde usando o telefone mais popular do mundo não podemos dar um veredito sobre a duração de sua bateria ou o tempo de recarga, que já é sem fio

FILTROS
Esse seria o lado mais sério dessa tecnologia. O lúdico começa quando se descobre que os filtros do Snapchat são ainda mais divertidos, com uma adaptação especial baseada no AR kit, o conjunto de instruções de realidade aumentada que a Apple acaba de estrear.

CÂMERA
O último aspecto em que se nota uma diferença real é a câmera: a dupla na parte traseira oferece aumento real sem perda de qualidade por interpolação. O tom da pele é mais real e também a estabilização mecânica se faz sentir especialmente nos vídeos. O flash é melhor que no 8. As duas câmeras estão dispostas na vertical e não na horizontal como no caso do 8 Plus. A Apple explica que essa disposição obedece a uma questão de organização de componentes, mas não afeta a funcionamento. O que se destaca de verdade é a câmera dianteira, a melhor de todas já feitas pela Apple nessa posição. O impactante modo retrato da câmera traseira, alcança notas surpreendentes na dianteira do iPhone X.

Na sexta-feira chegará às mãos dos primeiros compradores dispostos a pagar mais de mil dólares por um aparelho destinado a lançar uma tendência. Estamos desejando que nossos amigos também tenham os seus, para podermos passar horas e horas enviando chats com cara de frango, macaco ou unicórnio, o animal mitológico mais procurado no Vale do Silício. O aplicativo mais irrelevante quanto à utilidade real será, certamente, um dos mais compartilhados e usados com os entes mais próximos. Absurdo, sim, mas cheio de emotividade. Esse é o território no qual a Apple se move melhor. Fonte: El País - São Francisco 31 OUT 2017 

Comentário: No Brasil, iPhone X vai custar até R$ 7.799
O brasileiro que quiser comprar o iPhone X no país terá de preparar o bolso. Nesta terça-feira (31), a Apple divulgou os preços para o novo aparelho, que ainda não tem data de chegada ao país. E eles são (bem) salgados.
Na versão de 64 GB de armazenamento, o primeiro smartphone com tela Oled da Apple custará R$ 6.999. O valor é 114% maior que nos EUA (R$ 3.270, na conversão de US$ 1.000).
A topo de linha, com 256 GB, custará R$ 7.799.
Ou apenas R$ 7.019,10 se o pagamento for à vista, com 10% de desconto.
Fonte: Folha de São Paulo - 01/11/2017

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Freddie Mercury - Queen



Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara (Zanzibar, 5 de setembro de 1946 — Londres, 24 de novembro de 1991), foi um cantor, pianista e compositor britânico, que ficou mundialmente famoso como fundador e vocalista da banda britânica de rock Queen, que ele integrou de 1970 até o ano de sua morte.
Freddie Mercury  tornou-se célebre pelo seu poderoso tom de voz e suas performances energéticas que sempre envolviam a plateia, tendo sido considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os tempos. Ele morreu vítima de broncopneumonia, provocado pela Aids em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente. Com a banda, ele vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo. Fonte: Wikipédia





Epidemia de sífilis no Brasil

O Ministério da Saúde informou na  terça-feira (31) que o número de casos de sífilis em adultos aumentou 27,9% em 2016, em comparação com o ano anterior. Em gestantes, cresceu 14,7%, e a congênita, 4,7%. Diante dos dados, a diretora do Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das DSTs, Adele Benzaken, afirmou que Brasil ainda vive em situação de epidemia.

CRESCIMENTO
Em 2016, foram notificados 87.593 casos de sífilis em adulto, sendo 37.436 casos em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita - quando a mãe é infectada e passa para o bebê. As notificações representam um aumento de 27,9% para adultos, 14,7% para gestantes e 4,7% para bebês se comparados a 2015. Para 2017, a projeção do Ministério de Saúde é de 94.460 registros. Este crescimento ocorre desde 2010 (3.822 casos)

O governo federal afirma que as taxas ascendentes dos últimos anos estão relacionadas à melhora dos diagnósticos e à ampliação da oferta de testes do que a um aumento real no número de infecções.
"Subir números não significa piora do diagnóstico, mas a melhora da expertise. Fora isso, há toda a questão do investimento na transmissão vertical, da gestante com o parceiro. Da garantia do sexo seguro, do acompanhamento e tratamento [dos dois]", explicou o secretário executivo do ministério, Antônio Carlos Nardi.

REMÉDIOS GARANTIDOS
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o tratamento da doença sexualmente transmissível por uso de penicilina está garantido em todo o país. A ação será intensificada em 100 municípios do país que concentram 60% dos casos de sífilis. Segundo a pasta, a carência do antibiótico foi detectada pela primeira vez no Brasil em 2014 e, até pelo menos 2016, um outro medicamento estava sendo usado em alguns casos.
Para garantir a cobertura nacional do tratamento, Barros disse que investiu R$ 13,5 milhões na compra de 2,5 milhões de frascos de penicilina benzatina e 450 mil do tipo cristalina – de uso infantil. Segundo ele, a quantidade será suficiente para abastecer todos os municípios do país até março de 2019.

Ao todo, o governo vai destinar R$ 200 milhões aos municípios para reforçar as ações de combate a controle da doença. O montante será provenientes de emendas parlamentares.
Nos últimos anos, o aumento no número de casos de sífilis esteve relacionado não apenas à falta do medicamento, mas também à redução das campanhas de prevenção e combate, assim como pela redução no uso de preservativos durante as relações sexuais e pela resistência de gestantes a fazer o tratamento por conta dos efeitos colaterais.

"Todas as gestantes deveriam ser testadas, mas temos dificuldades ou com as equipes que estão lá na ponta ou com as gestantes que têm alguma resistência", disse Barros.
Apesar do país ainda viver uma situação de epidemia, o ministro disse a situação está controlada. "Os números não são os que gostaríamos, mas estamos com todas as condições de reduzir os índices."

Barros atribui o aumento de casos especialmente à falta de medicamento. "Houve um crescimento desproporcional relacionado à falta de penicilina".
Em 2016, o governo precisou importar o fármaco para suprir as necessidades de tratamento em todo o país por dois anos. "Agora, nós já temos produção nacional e resolvemos esse problema."
Devido ao problema, a obrigatoriedade do registro de casos de sífilis em adultos começou a valer em 2011.

SÍFILIS EM GESTANTES
Os casos de sífilis na gestação têm taxas de crescimento menores, mas também estão em ascendência desde 2010. Segundo dados do Ministério da Saúde, no ano passado 37.436 mil gestantes foram infectadas. Destas, em 20.474 casos a doença foi transmitida para o bebê – a chamada sífilis congênita.
O governo espera reduzir a incidência da doença em gestantes para 30.470 mil e em bebês para 17.818 mil até o fim do ano. Para isso, Barros afirmou que vai dobrar o número de testes realizados por ano até 2018. Segundo ele, neste ano já houve aumento de 35% na distribuição em todo o país.
A recomendação médica é que as gestantes façam o teste dentro do primeiro trimestre de gravidez e um outro no terceiro. "A gestante está chegando depois do 5º mês, mas o diagnóstico precisa ser precoce para garantir que este bebê não vá nascer com a sífilis congênita", diretora do Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das DSTs Adele Benzaken.

Transmissão: Bactéria  Treponema pallidum
Grávidas: aborto, parto prematuro
Bebês: doenças graves com malformação congênita
Adultos: sequelas graves com lesões ósseas, problemas cardíacos e neurológicos
Fonte: G1, Brasília-31/10/2017,  Correio Braziliense - 31/10/2017

Comentário:
SOBRE
Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor.
■Propaga-se por contato sexual
■O tratamento é feito com auxílio médico
■Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas
■Requer um diagnóstico médico
■Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem
■A sífilis desenvolve-se em estágios, e os sintomas variam conforme cada estágio.
■A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma erupção cutânea. Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa fase final pode resultar em danos para cérebro, nervos, olhos ou coração.
■A sífilis é tratada com penicilina. Os parceiros sexuais também devem ser tratados.

COMO É A PROPAGAÇÃO
Por produtos sanguíneos (agulhas sujas ou sangue não testado).
De mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação.
Por sexo vaginal, anal ou oral sem proteção.
Consulte um médico para receber orientação

SINTOMAS
Requer um diagnóstico médico
A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma erupção cutânea. Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa fase final pode resultar em danos para cérebro, nervos, olhos ou coração.

As pessoas podem ter:
Dores locais: nos músculos
No corpo: fadiga, febre, mal-estar ou perda de apetite
Na região genital: protuberâncias como verrugas nos genitais, úlceras ou úlceras indolores
Também é comum: dor de cabeça, dor de garganta, erupção nos pés e nas mãos, inchaço dos gânglios ou perda de peso

O TRATAMENTO CONSISTE NO USO DE PENICILINAS
■A sífilis é tratada com penicilina. Os parceiros sexuais também devem ser tratados.
Medicamentos
■Penicilina e Antibiótico
■Especialistas
■Infectologista, Clínico geral e Ginecologista e obstetra

Fonte: Hospital Israelita A. Einstein

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Brasil é vice-campeão mundial de profissões técnicas

EXCELÊNCIA TÉCNICA
Confirmando a qualidade do ensino, estudantes brasileiros conquistaram 7 medalhas de ouro, 5 de prata e 3 de bronze, além de 26 certificados de excelência, na WorldSkills 2017, a maior competição de modalidades que correspondem às profissões técnicas da indústria e do setor de serviço.

As vitórias garantiram o segundo lugar no torneio realizado na semana passada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Os brasileiros ganharam ouro em Mecatrônica, Eletricidade Industrial, Manufatura Integrada, Tornearia CNC, Polimecânica e Automação, Escultura em Pedra e Tecnologia de Mídia Impressa.

Competidores das modalidades Tecnologia da Moda, Joalheria, Construção de Estruturas Metálicas, Manutenção Industrial e Desenho Mecânico - CAD levaram a prata.

Já as quatro medalhas de bronze foram obtidas nas seguintes modalidades: Marcenaria de Estruturas, Movelaria e Construção de Estruturas para Concreto.

HABILIDADES TÉCNICAS
A WorldSkills reuniu 1.256 jovens de 68 países em 52 ocupações técnicas. A delegação brasileira contou com 56 pessoas, sendo 50 vinculadas ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e seis ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Os competidores são estudantes de cursos de educação profissional de até 23 anos de idade no ano em que se realiza o torneio. Em Abu Dhabi, eles formaram a equipe que ganhou o nome Top One, que concorreu em 50 modalidades.

Nas provas, eles tiveram que completar desafios propostos pela organização da competição, dentro de padrões internacionais de qualidade. A pontuação levou em conta habilidades técnicas individuais e coletivas, bem como o tempo de execução das tarefas. Ao todo, o Brasil acumulou 34.901 pontos.

No quadro geral, o Brasil, que havia sido campeão na última edição, realizada em São Paulo, em 2015, perdeu apenas para a Rússia. O feito inédito dos russos também contou com uma mãozinha brasileira: profissionais que competiram em sete ocupações foram treinados pelo Senai. A contratação objetivou ampliar a preparação e também a divulgação de carreiras técnicas naquele país, que sediará a próxima edição da WorldSkills, em 2019, na cidade de Kazan. O empenho também levou a Rússia a apresentar a maior delegação na edição deste ano. técnico e psicológico. Fonte: Agência Brasil -  24/10/2017