domingo, 29 de janeiro de 2017

Origem da febre amarela

A origem do vírus causador da febre amarela foi motivo de discussão e polêmica durante muito tempo, porém estudos recentes utilizando novas técnicas de biologia molecular comprovaram sua origem africana. O primeiro relato de epidemia de uma doença semelhante à febre amarela é de um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México.

Na Europa, a febre amarela já havia se manifestado antes dos anos 1700, mas foi em 1730, na Península Ibérica, que se deu a primeira epidemia, causando a morte de 2.200 pessoas. Nos séculos XVIII e XIX os Estados Unidos foram acometidos repetidas vezes por epidemias devastadoras, para onde a doença era levada através de navios procedentes das índias Ocidentais e do Caribe.

No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos. A cidade de Salvador também foi atingida, onde causou cerca de 900 mortes durante os seis anos em que ali esteve. A realização de grandes campanhas de prevenção possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio epidemiológico por cerca de 150 anos no País.

A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de acordo com o local de ocorrência e o a espécie de vetor (mosquito transmissor): urbano e silvestre. A última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil, foi em 1942, no Acre. Hoje, ainda se teme a presença da febre amarela em áreas urbanas, especialmente depois do final da década de 70, quando o mosquito Aedes aegypti retornou ao Brasil.

O ciclo silvestre só foi identificado em 1932 e desde então surtos localizados acontecem nas áreas classificadas como áreas de risco: indene (estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Maranhão) e de transição (parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

No período de 1980 a 2004, foram confirmados 662 casos de febre amarela silvestre, com ocorrência de 339 óbitos, representando uma taxa de letalidade de 51% no período. Fonte: Ministério da Saúde

Entenda a febre amarela

O que é a febre amarela?
Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos infectados; não há transmissão direta de pessoa para pessoa.

Só existe um tipo?
Existem dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos como o Haemagogus e o Sabethes -o homem é um hospedeiro acidental. Já no urbano, que não é registrado desde 1942 no Brasil, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre pelo Aedes aegypti.

Quais são os sintomas?
Na fase inicial, o paciente tem febre, dor de cabeça, dores no corpo, cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos. Já nas formas graves, podem ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragias e insuficiência renal. Esses três fatores, somados, podem levar à morte.

Qual é o ciclo da doença?
O período de incubação varia entre 3 e 6 dias, em média, e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias (os sintomas só aparecem de 1 a 2 dias depois).

Como me prevenir?
A vacina é a principal forma de prevenção e controle.

O que pode ter feito com que casos da doença aumentassem?
Entre os fatores está a época do ano: em geral, o período de dezembro a maio é o de maior risco de transmissão, tanto pelas chuvas quanto pela época de viagens. Um elemento que preocupa é a grande presença do Aedes aegypti no país, mosquito que pode transmitir o vírus caso ele volte à área urbana.

A vacina é 100% eficiente? É segura?
A eficácia chega a 90% e ela é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados.

Quem deve se vacinar?
Pessoas que moram ou vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro das áreas de risco. Ela deve ser aplicada dez dias antes da viagem.
Fontes: Ministério da Saúde e OMS (Organização Mundial da Saúde)

sábado, 28 de janeiro de 2017

Bela voz - Madeleine Peyroux

Cantora americana de jazz. Bela voz




















Música italiana - Gino Paoli



Gino Paoli (Monfalcone, 23 de setembro de 1934) é um cantor e compositor italiano, um dos mais importantes representantes da música italiana dos anos sessenta e setenta.






















Música italiana - Luigi Tenco

Luigi Tenco (Cassine, 21 de março de 1938 — Sanremo, 27 de janeiro de 1967) foi um cantor e compositor italiano, pertencente à chamada "Escola de Gênova".
A sua morte, durante o Festival de Sanremo, atribuída a um suicídio, é envolvida ainda em mistério.































Brasil e o espelho



O Brasil tem de se olhar no espelho, reconhecer suas limitações; falta de educação; baixíssima produtividade, excessiva burocracia, parar de enganar a si mesmo, compreender que não está inserido no mundo global, mas sozinho, na terra do terceiro-mundista, junto com os demais países latinos. Vivendo e gastando acima das possibilidades econômicas. O Brasil não enxerga a realidade moderna do mundo, pois  simplesmente não é capaz de competir no mundo global, seguindo às mesmas regras do jogo econômico.
O Brasil é o Sisifo, personagem da mitologia grega, pecou por orgulho do bem estar social aparente sem trabalhar muito, exímio em pedaladas fiscais, e pagou caro. Por enganar os deuses econômicos foi condenado a carregar uma rocha de inflação até o alto de uma montanha, mas ao terminar sua missão, a rocha rolava ladeira abaixo para o lugar onde começou. Sísifo descia a montanha, pegava a rocha de inflação, subia novamente. Sempre e para sempre, com o mesmo resultado.
A insanidade do Brasil é fazer sempre a mesma coisa várias e várias vezes esperando obter resultados  diferentes. Voltando sempre para o passado.

Papagaio cubano

En Cuba, un niño regresa de la escuela a su casa, cansado y hambriento y le pregunta a su mamá.
- Mamá, que hay de comer?
- Nada, mi hijo.
El niño mira hacia el papagayo que tienen y pregunta:
- Mamá, por qué no papagayo con arroz?
- No hay arroz.
- Y papagayo al horno?
- No hay gas.
- Y papagayo en la parrilla eléctrica?
- No hay electricidad.
- Y papagayo frito?
- No hay aceite.
El papagayo contentísimo gritó:
P.Q.P! Viva Fidel! Viva la Revolución!

Comentário: Deve ser por isso que a America Latina ama Fidel, luta por um regime similar ao de Cuba, com eles na cúpula do poder, é claro. Afinal, na casa do camarada Fidel e de sua trupe - a de cima - não há penúria, não falta comida nem se forma fila com libreta para adquirir mensalmente gênero alimentício. Não há liberdade política ou de expressão na Ilha:. É a ilha de Fantasia ou Lost da esquerda.