Isaquias Queiroz tornou-se o primeiro brasileiro a ganhar
três medalhas em uma edição de Jogos Olímpicos com a prata ao lado de Erlon
Souza neste sábado no C2 1.000m. O canoísta baiano de 22 anos não obteve um
feito grandioso apenas para o Brasil. Ele também se colocou como um dos
principais atletas dos Jogos Olímpicos.
sábado, 20 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Vela- Martine e Kahena vencem na vela
Campeãs mundiais, eleitas as melhores velejadoras do planeta
e favoritas na primeira Olimpíada que disputariam na vida, justamente em casa.
Com um desempenho brilhante, Martine Grael e Kahena Kunze ignoraram qualquer
tipo de pressão, venceram a regata decisiva da classe 49er FX e conseguiram,
nesta quinta-feira, o sonhado ouro olímpico, o quarto do Brasil na Rio-2016.
Canoagem: Mais uma medalha
A medalha de ouro ficou com Iuri Cheban, campeão olímpico
nessa mesma prova em Londres 2012. O ucraniano cravou o tempo de 39s279, melhor
tempo dessa categoria na história da Olimpíada, superando a marca de Isaquias
da semifinal (39s659). Não dá para dizer que é um recorde, pois eles não são
contabilizados na canoagem a velocidade
devido à diferença de características entre as lagoas, como o vento, por
exemplo.
Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, ficou com a prata
(39s493). O bronze do brasileiro foi confirmado com o tempo de 39s628, e o
quarto colocado que, como Isaquias, foi parar dentro d'água logo após a linha
de chegada, foi o espanhol Alfonso Benavides, com 39s649.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Robson Conceição bate francês
Brasileiro domina francês Sofiane Oumiha no Riocentro, vence
por decisão unânime e garante 3ª medalha de ouro do Brasil na Rio 2016, a
primeira do boxe em Olimpíadas
Canoagem-Isaquias é prata e dá primeira medalha da canoagem ao Brasil
O brasileiro travou uma disputa emocionante com o alemão
Sebastian Brendel, que levou a melhor nos metrôs finais, fechou em 3 min 56 seg e ficou com o ouro, o bi, já que ganhara também em Londres-2012. Serghei
Tarnovschi, da Moldávia, ficou com o bronze - terminou a prova com 4 minutos.
Em Ubaitaba, no sul da Bahia e a 379 km de Salvador, remar ou
andar de canoa é uma necessidade. Depende do que você precisa: ir, vir, ter uma
ocupação. Ocupação? Sim, é também o ganha pão de muitos pais de família.
Faz parte do cotidiano. É a cultura, a tradição. Um costume
local que, trabalhado, moldou e levou Isaquias Queiroz a se tornar o primeiro
medalhista olímpico da história do Brasil na canoagem, prata no C1 1.000m. Fonte:
UOL 16/08/2016
Thiago Braz voou
O ouro de Thiago Braz é marcado pela ousadia. O primeiro
brasileiro a ser campeão olímpico no salto com vara - feito conquistado na
segunda-feira (15), no Engenhão - só conseguiu a façanha porque não se
contentou com a prata e colocou o sarrafo 11 cm acima do seu recorde pessoal.
Se ele teve condições de fazer isso, é porque no fim de 2014 ele saiu do lugar
comum e mudou de país. Abandonou os treinos com Élson Miranda, técnico de
Fabiana Murer, e foi parar em Fórmia, na Itália, longe de família e amigos.
Tudo por apostar que valia a pena trocar o conforto e a
segurança da sua casa no Brasil pelo desafio de trabalhar integralmente com
Vitaly Petrov, o ucraniano que mudou a história do esporte. Foi ele, no fim da
década de 1980, que guiou o compatriota Sergei Bubka a 35 quebras de recorde na
carreira. Vinte anos depois, ele levou a russa Yelena Isinbayeva a dominar a
modalidade no feminino.
Não é coincidência que os dois maiores saltadores da
história tenham o mesmo técnico. Só que ao trocar o Brasil pela Itália rendeu
dores de cabeça para o brasileiro. Elson, seu antigo técnico, fez críticas
públicas ao ex-pupilo e a Petrov, de quem era parceiro. Thiago sofreu em silêncio,
acumulou maus resultados e respondeu na hora certa. A ousadia rendeu o quinto
ouro do atletismo brasileiro na história e um recorde olímpico. Aos 22 anos, na
hora decisiva, ele teve a força mental e a técnica para ocupar o espaço que
separava seu histórico do maior título de todos. E não tem dúvida ao ser
perguntado se conseguiria o feito sem Petrov:
Acredito que não. De todos os treinadores que passaram
comigo, o mais refinado foi o Vitaly, ao meu ver. Eu arrisquei todas as minhas
fichas no Vitaly. Eu poderia não estar no atletismo caso não tivesse resultado
com ele
Thiago Braz, que não tivera tempo de saltar com o forte
temporal, deixou para começar suas tentativas a partir de 5,65 m. Era a mesma
marca escolhida pelo francês Lavillenie. O brasileiro superou a marca com
facilidade e, apesar de uma falha, também passou pelos 5,75 m. A partir daí, a
disputa ficou entre cinco atletas e a medalha ganhava contornos de realidade.
Thiago Braz ultrapassou os 5,85 m na primeira tentativa. Com
as falhas do polonês Piotr Lisek e do tcheco Jan Kudlicka, só sobraram três na
competição: ele, o favorito Lavillenie e o americano Sam Kendricks. O pódio
agora era garantido: só faltava saber a cor da medalha.
Thiago superou os 5,93 m em sua segunda tentativa. Já era o
melhor salto em estádio aberto (algumas competições são disputadas em locais
fechados) da sua vida: o anterior foi em Baku (Azerbaijão), quando atingiu 5,92
m, em 2015. O americano falhou, e a prata estava assegurada - até aquele
momento - no peito do brasileiro.
A disputa, então, era com o francês. E Lavillenie seguia o
roteiro dos favoritos: saltou os 5,98 m. A torcida brasileira vaiava cada
tentativa do rival. O locutor tentava contê-los com pedidos de silêncio. Os
franceses, em grande número, já comemoravam seu provável campeão.
O inesperado, o incrível aconteceu. Thiago Braz correu para
saltar sobre uma barreira de 6,03 m, algo que ele nunca havia sequer tentado, e
venceu. Os franceses botaram as mãos na cabeça em descrédito, os brasileiros
explodiram. Era o recorde olímpico. Lavillenie ainda teve mais um salto,
tentando 6,08 m, e falhou.
Thiago entrou como a terceira melhor marca do ano na final, era campeão olímpico. Uma
dessas histórias para botar em moldura de ouro no museu da história dos Jogos.
Fonte: UOL Olimpiadas - 15.08.2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Zanetti é superado por rival grego nas argolas
Depois de chocar o mundo em Londres-2012 – ao conquistar o
primeiro ouro brasileiro na ginástica -, Arthur Zanetti não conseguiu repetir o
feito no Rio de Janeiro e terminou com uma medalha de prata nas argolas. Nesta
segunda-feira, na Arena Olímpica localizada na Barra da Tijuca, o brasileiro
terminou na segunda posição ao ser superado pelo grego Eleftherios Petrounias,
que ficou com o ouro. O russo Denis Abliazin completou o pódio com um bronze ao
somar 15,700.
Petrounias fez uma prova bem executada, firme, sem cometer
nenhum erro. Por fim, ainda cravou a saída com perfeição e recebeu um 16,000,
igualando a melhor nota de toda sua carreira. Zanetti, para isso, precisava
atingir a maior nota da sua vida, um 16,050, que conseguiu em uma etapa da Copa
do Mundo realizada em maio do ano passado, em São Paulo. Mas não deu. Apesar de
uma boa apresentação, tirou apenas 15,766 e terminou em segundo lugar. Fonte: UOL - 15.08.2016
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