Gregorian é um projeto musical alemão, liderado
por Frank Peterson, cantando cantos gregorianos inspirados em versões modernas
das músicas pop e rock dos anos 60, 70, 80, 90 e 2000. É principalmente produzido
pela Nemo Studio e várias outras gravadoras da Europa. Pelas características
tanto de vocais harmônicos quanto de instrumentos de acompanhamento, a música
não pode ser considerada realmente um canto gregoriano. Os critérios para a
seleção de música foram estritos; para ser considerada, ela precisava ser
traspassável em uma escala de 7 tons. Depois, com as músicas escolhidas, foram
contratados doze vocalistas, previamente escolhidos através de uma sessão de
testes de coro. Fonte: Wikipédia
sábado, 3 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Sexta-Feira Santa: Dia do Bacalhau
Bacalhau para os povos de língua portuguesa;
Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os
italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses;
Codfish para os ingleses.
O nome bacalhau, de acordo com o Dicionário
Universal da Língua Portuguesa, tem origem no latim baccalaureu.
Historia do Bacalhau
Mundialmente apreciado, a história do bacalhau é
milenar. Existem registros de existirem fábricas para processamento do Bacalhau
na Islândia e na Noruega no Século IX. Os Vikings são considerados os
pioneiros na descoberta do cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares
que navegavam. Como não tinham sal, apenas secavam o peixe ao ar livre, até que
perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de
madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos
oceanos.
Sal no Bacalhau
Mas deve-se aos bascos, povo que habitava
as duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França, o
comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e existem registros de que já
no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco.
Foi na costa da Espanha, portanto, que o bacalhau começou a ser salgado e
depois seco nas rochas, ao ar livre, para que o peixe fosse melhor conservado.
As Guerras do Bacalhau
O bacalhau foi uma revolução na alimentação,
porque na época os alimentos estragavam pela precária conservação e tinham sua
comercialização limitada. O método de salgar e secar o alimento, além de
garantir a sua perfeita conservação mantinha todos os nutrientes e apurava o
paladar. A carne do bacalhau ainda facilitava a sua conservação salgada e seca,
devido ao baixíssimo teor de gordura e à alta concentração de proteínas.
Um produto de tamanho valor sempre despertou o
interesse comercial dos países com frotas pesqueiras. Em 1510, Portugal e
Inglaterra firmaram um acordo contra a França. Em 1532, o controle da pesca do
bacalhau na Islândia deflagrou um conflito entre ingleses e alemães conhecido
como as "Guerras do Bacalhau". Em 1585, outro grande conflito envolveu
ingleses e espanhóis.
A industrialização na Noruega
Foi o mercador holandês Yapes Ypess que fundou a
primeira indústria de transformação na Noruega e é considerado o pioneiro na
industrialização do peixe.
A partir daí, a crescente demanda na Europa, América
e África foi aumentando o número de barcos pesqueiros e de pequenas e médias
indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo
mundial de pesca e exportação do bacalhau.
Portugal e o "fiel amigo"
Devemos aos portugueses o reconhecimento por
terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso,
universalmente conhecido e apreciado, Auguste Escoffier, chef-de-cuisine
francês, 1903.
Os portugueses descobriram o bacalhau no século
XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem
perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3
meses de travessia pelo Atlântico.
Fizeram tentativas com vários peixes da costa
portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal perto do Pólo Norte. Foram os
portugueses os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ), que
foi descoberta em 1497. Existem registros de que em 1508 o bacalhau
correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal.
O bacalhau foi imediatamente incorporado aos
hábitos alimentares e é até hoje uma de suas principais tradições. Os
portugueses se tornaram os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado
por eles carinhosamente de "fiel amigo". Este termo carinhoso dá bem
uma idéia do papel do bacalhau na alimentação dos portugueses.
Nos dias atuais, Portugal importa praticamente
todo o bacalhau salgado e seco que consome.
O começo do bacalhau no Brasil
O começo do bacalhau no Brasil O hábito de comer
bacalhau veio para o Brasil com os portugueses, já na época do descobrimento.
Mas foi com a vinda da corte portuguesa, no início do século XIX, que este
hábito alimentar começou a se difundir. Data dessa época a primeira exportação
oficial de bacalhau da Noruega para o Brasil, que aconteceu em 1843.
Durante muitos anos o bacalhau foi um alimento
barato, sempre presente nas mesas das camadas populares. Era comum nas casas
brasileiras o bacalhau servido às sextas-feiras, dias santos e festas
familiares.
Após a 2ª Guerra Mundial,
Com a escassez de alimentos em toda a Europa , o
preço do bacalhau aumentou, restringindo o consumo popular. Ao longo dos anos
foi mudando o perfil do consumidor do bacalhau, e o consumo popular do peixe se
concentrou, principalmente, nas principais festas cristãs: a Páscoa e o Natal.
Atualmente, o bacalhau está totalmente
incorporado à cultura culinária brasileira. Todos os bons restaurantes oferecem
em sua carta o nobre pescado, e o bolinho de bacalhau é preferência nacional
nos bares e botequins. Como em Portugal, também desperta paixões e inspira
famosos escritores.
A tradição religiosa do Bacalhau na Páscoa e no
Natal
A Igreja Católica, na época da Idade Média,
mantinha um rigoroso calendário onde os cristãos deveriam obedecer os dias de
jejum, excluindo de sua dieta alimentar as carnes consideradas
"quentes". O bacalhau era uma comida "fria" e seu
consumo era incentivado pelos comerciantes nos dias de jejum. Com isso,
passou a ter forte identificação com a religiosidade e a cultura do povo português.
O rigoroso calendário de jejum foi aos poucos
sendo desfeito, mas a tradição do bacalhau se mantém forte nos países de
língua portuguesa até os dias de hoje, principalmente no Natal e na Páscoa, as
datas mais expressivas da religião católica, onde se comemoram o Nascimento e a
Ressurreição de Cristo.
Consumo de Bacalhau
Segundo o Conselho Norueguês de Pesca, em 2009 o
Brasil importou da Noruega 28 mil toneladas – 7 mil a mais do que Portugal,
vice-líder do ranking. Fonte:
.http://www.bacalhau.com.br.
Comentário: O Bacalhau é comida dos Deuses. Buona Vita. O
bolinho de bacalhau é o manjar dos deuses, acompanhado de uma, ou melhor,
de várias cervejas. A bacalhoada é a ceia dos deuses, dizem os portugueses que
"bacalhau não é peixe nem carne; bacalhau é bacalhau", tem de ser
acompanhado de um bom vinho português.
terça-feira, 30 de março de 2010
Origem do ovo de Páscoa
Em várias antigas culturas espalhadas no
Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como
presente era algo bastante comum. Em geral, esse tipo de manifestação acontecia
quando os fenômenos naturais anunciavam a chegada da primavera.
Não por acaso, vários desses ovos eram pintados
com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento
natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do
cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante
natural. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre
as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.
Nesse período, muitos desses povos realizavam
rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações
mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher
que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta
imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que
reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.
A entrada destes símbolos para o conjunto de
festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325
d.C.. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu
número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos
religiosos a outros eventos relacionados ao ideário cristão. A partir de então,
observaríamos a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe,
Maria.
No auge do período medieval, nobres e reis de
condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o
uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Até que
chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate, foi necessário
o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente
americano.
Ao entrarem em contato com os maias e astecas,
os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho
Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a
ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a
energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau também reforçou o
ideal de renovação sistematicamente difundido nessa época. Fonte: Brasil Escola
sexta-feira, 26 de março de 2010
Cuba tiene hambre
Oswaldo Medina le salió caro matar una vaca de
su propiedad; fue condenado a tres años y seis meses de cárcel. El sacrificio
de ganado vacuno, aunque sea el propio, «sin autorización previa del órgano
estatal específicamente facultado para ello», como establece el Código Penal,
es un delito severamente castigado en Cuba, con penas de hasta cinco años de
prisión. Pero el hambre no tiene licencia en leyes como los jueces que las
aplican. Así lo entendió Oswaldo Medina y así lo entienden muchos «guajiros»
que se valen de mil tretas para poder comer y vender la carne de sus propias
vacas.
Una vez tomada la decisión, Oswaldo Medina sabía
lo que tenía que hacer. Esperó pacientemente al lubricán, cogió una de sus
vacas, la más flaquita, le decían «Flor de caña» de puro flaca, y la llevó a
pastar a la vía del tren. Confiada, «Flor de caña» rumiaba y rumiaba sin saber
que se trataba de su última cena, hasta que pasó lo que Oswaldo Medina quería
que pasara. Luego, recogió los despojos y se dio un tremendo banquete con los
suyos.
Al día siguiente, el «guajiro» fue al centro
veterinario de Camagüey y relató compungido que a su imprudente vaquita la
había matado el tren. Pero como su explicación no resultó convincente, la
autoridad envió peritos al lugar de los hechos, y después de constatar que el
cuerpo del delito había desaparecido, le llevaron ante un juez. En su
presencia, Oswaldo Medina confesó toda la verdad y nada más que la verdad, que
la «libreta» no daba para nada, que tenía mujer y tres hijos, que su madre
vivía con él, que su suegra también, que tenía a su cargo a un hermano mutilado
de la guerra de Angola, y así, de a poco, logró convencer al magistrado, quien
sólo le condenó a tres años y seis meses de cárcel, porque le aplicó el
agravante de sacrificio de ganado sin fines especulativos.
Castigo a la víctima del robo

En las carnicerías no hay apenas carne y los cubanos no pueden pagarla
En Cuba hay muchos Oswaldo Medina y muchas «Flor de caña» que mueren de manera violenta, arrolladas por el tren, despeñadas, ahogadas..., a pesar de que la ley es severa. Si una vaca muere, el dueño tiene que entregarla a las autoridades. Cuando nace un ternero, hay que inscribirlo antes incluso que a un niño. Si se produce el robo de una vaca, la ley castiga al propietario, al que acusa de complicidad con el ladrón. La muerte «accidental» de una res como «Flor de caña» puede ser considerada como un «sabotaje» a la economía (...).
La mayoría de los cubanos que nacieron después
del período especial no han probado nunca un bistec, algo que para sus padres
es un recuerdo tan idealizado como el pollo de Carpanta en los tebeos españoles
de posguerra. La carne de res, como la llaman en Cuba, es algo inalcanzable que
se encuentra en los supermercados con precios en divisas y en los hoteles
exclusivos para turistas. Un kilo de carne equivale al salario medio mensual de
un cubano, que sólo puede comprarla si dispone de pesos convertibles. En la
«bolsa negra» se puede conseguir carne más barata que en las tiendas, pero
siempre en moneda fuerte (...).
Las calorías que debería aportar la carne de
vacuno no se compensan con otros productos para proporcionar una dieta
equilibrada. Y los cubanos se resienten de ello. Su alimentación es escasa e
inadecuada, a pesar de vivir en un país especialmente dotado por la naturaleza
para producir en abundancia. La revolución no sólo no ha resuelto ese problema
sino que lo ha agravado. Desde hace casi 50 años el Gobierno mantiene una
cartilla de racionamiento, pero lo sorprendente es que tanto los productos como
las cuotas asignadas mensualmente a cada persona han ido disminuyendo de año en
año. La Libreta de Control de Venta para Productos Alimenticios, conocida
popularmente como «la libreta», se implantó en marzo de 1962 con el objetivo de
racionar drásticamente el consumo y establecer un «reparto equitativo de
alimentos». Lo que en principio fue una medida provisional, como consecuencia
del bloqueo estadounidense, degeneró en hábito (...).
Tras la desaparición de la Unión Soviética ,
el establecimiento del período especial, «esa tristeza se niega al olvido como
la penumbra a la luz», como dice el bolero de Urbano López Montiel, afectó de
una manera particularmente especial a la alimentación. La cartilla de racionamiento quedó
reducida a la mínima expresión y desaparecieron todos los artículos que se
vendían fuera del sistema de subvenciones. Algunos productos fueron sustituidos
por sucedáneos, otros se redujeron drásticamente y muchos sencillamente
desaparecieron.
«McCastro» vs. McDonalds
La carne de res, que los cubanos llamaban la
«novena» porque se vendía por la «libreta», con rigurosa puntualidad, cada
nueve días, fue sustituida, es un decir, por subproductos como el lactosoy,
cereal a base de soja, o el fricandel, una masa cárnica de misteriosa
composición que los hambrientos cubanos comían con grima porque no tenían otra
cosa que llevarse a la boca. Pero el «invento» más sonado fue la «MacCastro », como
bautizaron popularmente a una especie de hamburguesa «diseñada» por el Centro
de Investigaciones de la Industria Alimentaria ,
que según la propaganda oficial no tenía nada que envidiar a las MacDonald del
«imperio».
Los cubanos complementaban esas «exquisiteces»
con otras, no menos ingeniosas, primorosamente elaboradas con lo que tenían a
mano, como las croquetas de fideos o las hamburguesas que hacían, no con carne,
obviamente, sino con cáscaras molidas de toronja o de plátano, que luego
rebozaban y freían (...).
Una práctica muy extendida para conseguir las
calorías necesarias, es la cría de animales en las viviendas, sobre todo cerdos
y gallinas. En una comparecencia en televisión, Fidel Castro se refirió a la
cría de cerdos «que en ocasiones se realiza incluso dentro de edificios
multifamiliares» y advirtió del peligro que eso suponía para la salud pública.
Durante su intervención, el dictador reconoció que el Gobierno no había podido
acabar con esa costumbre, ni siquiera en La Habana, a pesar de haberla
«limpiado» dos veces. Lo que Castro no dijo es que los porqueros urbanos
recurren a un ardid para evitar que los chillidos de los cerdos les delaten.
Por 5 dólares, «veterinarios» especializados extirpan las cuerdas bucales de
los animales, dejándolos mudos. Es una salida muy a la cubana que todavía se
mantiene (...).
Fidel Castro nunca padeció anemia. Según cuenta
Claudia Furiati, su biógrafa oficiosa, todos los Castro nacieron con buen peso
y mejor salud, porque, en palabras del doctor Strom, que atendió los partos de
Lina Ruz, madre de Fidel, ella «tomaba leche pura y fresca en cantidad, hábito
que adquirirían, desde los primeros años, también sus hijos, que bebían la
primera leche extraída de las vacas».
El comandante nunca perdió esa sana costumbre,
que pudo mantener gracias a una granja habilitada para su uso exclusivo en
Güines, al sur de la ciudad deLa Habana. Es una
finca sin nombre, dirigida por personas de absoluta confianza y protegida
discretamente por una pequeña guarnición de tropas especiales del Ministerio de
las Fuerzas Armadas Revolucionarias. Allí pastan todavía varias docenas de
vacas Holstein, de alto rendimiento lechero, adquiridas en Canadá. El área de
ordeño tiene aire acondicionado y cuenta con los más sofisticados recursos
tecnológicos. Algunos miembros escogidos del Buró Político del Partido Comunista
de Cuba se benefician de los generosos regalos del comandante, sobre todo
quesos, y una variedad de yogur natural con un ligero sabor a fresas, la
especialidad de la «casa».
Claudia Furiati señala en su libro que el
comandante siempre fue un gourmet, y a la biógrafa no le falta razón, ni
tampoco información, porque su libro, que recibió el «nihil obstat» del propio
Castro, tiene datos de primera mano. Y así, revela que algunos de sus platos
preferidos son la langosta asada, el bacalao dorado en olla de hierro, un buen
bistec de ternera y pilaf a la griega; también los pescados, mariscos y el
cordero a la plancha, acompañados de ensaladas diversas. La Razon - 6 Junio 09
Fidelov y el Paredón Cubano
Em cinco décadas, o regime dos irmãos Castrov
fuzilou ao menos 3.820 pessoas e, segundo a estimativa mais conservadora -do
próprio Fidelov, manteve na década de 60 não menos que 20 mil oponentes
políticos atrás das grades.
A cifra de fuzilados consta do levantamento do
projeto "Cuba Archive", mantido por uma associação de cubano-americanos
sediada em Nova Jersey (EUA). O grupo, que existe desde 1996, diz ter chegado
ao número compilando documentos e depoimentos -desde 1959 até hoje- disponíveis
em seu site (www.cubaarchive.org).
O projeto para documentar os crimes do regime é
saudado por Marifeli Stable-Pérez, do think tank Inter-American Dialogue, de
Washington, pelo jornalista especializado em América Latina
Andres Oppenheimer e
por Elizardo Sánchez, que desde 1987 preside a Comissão Nacional de Direitos
Humanos de Cuba.
"O Cuba Archive é um bom esforço, mas não
são cifras concretas porque a principal fonte é Havana, que não presta
contas", diz Pérez-Stable.
Há outras três estimativas citadas por analistas
e historiadores; quando o tema é o "paredón" cubano.
1-O julgamento seguido de fuzilamento eliminou
combatentes inimigos e companheiros de guerrilha recém transmutados em
"contrarrevolucionários" no pós-1959.
2-Incorporado ao regime jurídico que criminaliza
a oposição, seguiu sendo aplicado contra dissidentes políticos de maneira sistemática
até os anos 70, e esporadicamente desde então.
3-No "Livro Negro do Comunismo"
(Bertrand Brasil, 1999), diz que entre 15 mil e 17 mil pessoas foram fuziladas.
Diferentemente da parte soviética, porém, a seção não pôde contar com arquivos
estatais da ilha.
O professor emérito da USP radicado há vários
anos na França Ruy Fausto, autor de "Outro Dia" (Perspectiva, 2009),
que trata também de Cuba, diz que já há literatura crítica sobre a ilha que
aborda o tema, embora raramente editada no Brasil. É o caso de "Cuba,
Cronología, Cinco Siglos de Historia, Política y Cultura", de 2003, do
historiador cubano Leopoldo Fornés-Bonavía.
Em "Cronología...", estima-se ao menos
4.000 fuzilados até o final de 1961. "Não é o número total de fuzilados
que é representativo, porque ele cai nos últimos anos. O que não cai é a
repressão, é o conjunto do sistema", diz Fausto.
Já o historiador britânico Hugh Thomas, autor de
"Cuba or The Pursuit of The Liberty" [Cuba ou a busca da liberdade]
(1971), considerado um clássico sobre história cubana, diz que em torno de
5.000 foram fuzilados até 1970.
Essa é a cifra que costuma citar Marifeli
Pérez-Stable, que liderou força-tarefa de historiadores e ativistas de direitos
humanos na Universidade Internacional da Flórida em 2003. O objetivo era criar
um documento que servisse como embrião de uma futura Comissão da Verdade, nos
moldes das feitas no pós-ditadura em países da região como El Salvador.
O documento final -"Cuba: Reconciliação
Nacional"- argumenta que, além de exigir respeito aos direitos humanos nos
dias de hoje, é preciso refletir "sobre o custo humano requerido pela
revolução, em particular, mas não exclusivamente, nos anos 60".
Mais do que números, o painel optou por fixar
perguntas e registrar casos-chave de abusos. O texto propõe investigações sobre
ações dos oponentes do regime, principalmente os baseados em Miami, que quase
sempre tinham apoio da CIA. Fonte: Folha de São Paulo - São Paulo, 21 de março de 2010
Comentário
Imagina uma comissão de verdade com indenização
após a queda da família Castrov? Estava esquecendo só existe indenização
de ditadura da direita.. No Brasil teve até anistiado ou comunista entrou na
justiça para equiparar sua indenização com outro anistiado que recebeu maior
indenização, o que faz o dinheiro?
Os sete pecados capitais da esquerda
1-Ganhar é pecado
2-Crescer é pecado
3-Vencer é pecado
4-Materialismo só se for dialético
5-Lucro só se for para o partido
6-Desenvolvimento econômico é praga da
humanidade
7-Livre mercado é praga da humanidade
Pelo jeito só Cuba encaixa nesses pecados. Mas
Cuba está cometendo uma heresia marxista, não está resistindo ao
desenvolvimento econômico e livre mercado.
Os comunistas criaram a sociedade utópica que
iriam para o paraíso, mas só conseguiram chegar ao inferno.O socialismo só
sobrevive em Museus, Bibliotecas ,
Universidades e Internet.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Propaganda e Meio Ambiente
Apesar do comercial é sobre bebida, mas ele é de uma beleza
plástica mostrando o que o ser humano está fazendo com mar. O mar está virando
um aterro sanitário. Merecia ser uma propaganda do Meio Ambiente
quarta-feira, 24 de março de 2010
Hospital de Campanha da Marinha do Brasil no Chile
A Marinha do Brasil iniciou atendimentos médicos
em seu Hospital de Campanha (HCamp), no último dia 6, para prestar apoio às
vítimas do terremoto no Chile. O número de atendimentos alcançou, no dia 15 de
março, a marca de 4.166 atendimentos, distribuídos da seguinte forma: consultas
(2233); procedimentos (1346); exames laboratoriais (253); e exames de imagem
(334).
De acordo com o Capitão-de-Fragata (Médico)
Araújo, responsável pelo Hcamp, a maior dificuldade encontrada no Chile é o
frio intenso. “O HCamp já entrou na rotina, continuamos a receber pacientes de
alta complexidade e o frio é o nosso maior inimigo”. Devido ao frio, a
preocupação dos médicos passa a ser os casos de infecção respiratória. “Estamos
preocupados com o aumento dos casos de infecção respiratória, a temperatura
está caindo dia-a-dia e vamos nos preparar para uma pré-triagem”, afirma o
Capitão-de-Fragata Araújo.
O Oficial destaca, ainda, que foi prontificado
um plano de evacuação do Hcamp, em que foram realizados alguns exercícios para
fixar as rotas de fuga, em caso de um novo tremor. “Além disso, no sábado,
tivemos um apagão de 3h e o comportamento da tripulação foi ótimo”,
complementa.
O efetivo da Marinha do Brasil empregado na
operação é de 102 militares, sendo 48 da área de saúde e 54 para o apoio,
incluindo o destacamento de segurança constituído por Fuzileiros Navais. Fonte: Marinha do Brasil – 18/03/2010
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