terça-feira, 30 de agosto de 2022
domingo, 28 de agosto de 2022
sábado, 27 de agosto de 2022
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
terça-feira, 23 de agosto de 2022
domingo, 21 de agosto de 2022
Varíola dos macacos: Brasil faz 8.850 testes
Até o momento, foram
realizados cerca de 8.850 exames nos laboratórios de referência, em todo o
Brasil, para comprovação de casos de varíola dos macacos, informou o Ministério
da Saúde. O número de exames realizados diariamente varia de acordo com as
notificações e a chegada das amostras aos laboratórios. O país acumula 3,1 mil
casos da doença, espalhados por 27 estados, segundo dados divulgados na noite
de terça-feira (16/08) pelo Ministério da Saúde.
Atualmente, oito unidades de
referência realizam o diagnóstico, sendo quatro laboratórios centrais de Saúde
Pública (Lacen), localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande
do Sul e Distrito Federal, e mais quatro unidades de referência nacional, sendo
duas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro e no Amazonas; uma da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e uma no Instituto Evandro
Chagas, no estado do Pará. Dessa forma, o ministério assegurou que “é possível
garantir a cobertura do diagnóstico de todo o país”.
O ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, informou em entrevista ao programa A Voz do Brasil, na última
sexta-feira (12), que todos os laboratórios centrais de saúde pública estarão
aptos a fazer o teste do tipo RT-PCR para varíola dos macacos até o final de
agosto.
EXPANSÃO
O coordenador do Laboratório
de Virologia Molecular da (UFRJ), Amilcar Tanure, defendeu em entrevista à
Agência Brasil, que sejam realizados mais testes e que o número de laboratórios
aptos a realizar a testagem seja ampliado. “Eu acho que tem que aumentar isso,
para que os pacientes tenham mais acesso. Além disso, como o vírus está dando
lesões não tão exuberantes, a recomendação é que pessoas que desconfiem que
seja varíola dos macacos procurem atendimento médico, uma unidade de pronto
atendimento, e vão se testar”.
Tanure disse que é intenção
da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro criar dois locais para
centralizar esses pacientes para coleta de amostras. Um dos centros de testagem
funcionaria no Maracanã, na capital, e outro em Nova Iguaçu, na Baixada
Fluminense. “É muito importante expandir os locais de teste e de coleta e
treinar os profissionais de saúde para fazerem uma coleta correta para o teste
funcionar bem. Quanto mais a gente testar, mais vai conseguir isolar pessoas
infectadas e bloquear a transmissão do vírus”.
A secretaria confirmou que
vai abrir nas próximas semanas um posto para coleta de material para testagem
de casos suspeitos de varíola dos macacos. O serviço será realizado apenas para
pacientes encaminhados por unidades de saúde, após exame clínico. As amostras
serão enviadas para análise no Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo
Cruz e nos Laboratórios de Biologia Molecular de Vírus e de Virologia Molecular
da UFRJ, que são referenciados pelo Ministério da Saúde no estado do Rio de
Janeiro. Não foi informado, entretanto, onde será o local de coleta de
material. Fonte: Agência Brasil - Rio de
Janeiro- Atualizado em 16/08/2022
EUA têm mais de 9 milhões de desempregados apesar de alta em salários e vagas de sobra
Faz 35 graus em uma tarde de julho em Washington D.C. e a fila da sorveteria só aumenta, a ponto de sair pela porta do estabelecimento. No caixa, um funcionário anota o pedido e recebe o pagamento. Em seguida, ele mesmo prepara as casquinhas e as entrega aos consumidores, para correr de volta ao caixa e atender o próximo cliente. Sozinho atrás do balcão, o atendente se desdobra. Mas a fila, composta por famílias sem máscara e ansiosas para aproveitar o primeiro verão pós-pandemia, não cede.
Comprar uma casquinha de
sorvete no horário de pico de uma tarde ensolarada no fim de semana, na capital
dos Estados Unidos, pode levar entre 20 minutos e meia hora. Há quem desista.
No país do capitalismo de manual, a sorveteria perde clientes porque não
consegue vender seu produto em tempo hábil.
Há vagas ali abertas há
semanas – para contratar atendentes de balcão e gerente de turno – com salários
entre US$12,50 e US$19 por hora. Mas não há candidatos para ocupá-las.
Essa história é um exemplo de
um curioso fenômeno experimentado pelos Estados Unidos. Em franca recuperação
econômica, depois de um tombo histórico só comparável ao da Grande Depressão de
1929, o país vive uma contradição: há muitas vagas de trabalho abertas, e
também muitos desempregados, mas eles não se completam.
De acordo com o último dado
do governo americano, a taxa de desemprego em junho de 2021 era de 5,9% – ou
algo em torno de 9,5 milhões de pessoas. Os empregadores, no entanto, não
conseguem contratar. A pesquisa da Federação Nacional de Negócios Independentes
mostrou que, no mês passado, 46% dos pequenos empresários do país disseram não
ter conseguido funcionários para suas vagas no período, mais do que o dobro da
média histórica medida nos últimos 48 anos.
"Na movimentada
temporada de verão, muitas empresas não conseguiram contratar trabalhadores
suficientes para administrar com eficiência seus negócios, o que restringiu as
vendas e a produção", afirmou o economista-chefe da federação, Bill
Dunkelberg.
Salários aumentando e bônus
de US$ 1 mil só por assinar contrato
"Em junho, vimos um
percentual recorde de proprietários aumentando a remuneração para ajudar a
atrair os funcionários necessários", completou Dunkelberg. A pesquisa
mostra que 39% dos empresários subiram suas ofertas salariais no período. É o terceiro
mês consecutivo de alta nas estimativas de pagamento aos trabalhadores
americanos. No ano, a remuneração por hora de trabalho já acumula reajuste de
3,6%.
E os donos de negócios não
têm apelado só a aumento de salário pra atrair mão de obra. Empresas do setor
de serviços têm oferecido bônus de até US$ 1mil ao funcionário recém‑contratado,
apenas pelo fato de ele ter aceitado se vincular à empresa.
O bartender e gerente de
cervejaria Eugene Barnett, de 42 anos, foi um dos profissionais que receberam
uma proposta de emprego que lhe garantiria US$ 1 mil apenas pela assinatura do
contrato. Barnett afirma que a proposta não o tentou porque a remuneração por
hora não era tão significativa.
Antes da pandemia, ele conta
que trabalhadores em bares na capital americana costumavam receber cerca de US$
9 por hora. Agora, para atrair a mão de obra, é preciso oferecer algo em torno
de US$ 15 por hora. Para ele, a resistência de parte dos chefes em aumentar os
salários explica por que há o descasamento entre vagas e desempregados.
"Os empregadores querem
oferecer ao trabalhador o mesmo salário de antes da pandemia, mas a realidade
mudou. As pessoas não estão dispostas a se arriscar a contrair covid-19 em
transporte público, e pagar por carro de aplicativo para ir ao trabalho é caro.
Além disso, as escolas estão fechadas, bancar uma babá pra cuidar do seu filho
não sai barato. Então, se fosse para receber o mesmo salário de antes, os
trabalhadores acabariam tendo que pagar para trabalhar", afirma Barnett à
BBC News Brasil.
'EFEITO PREGUIÇA' DO
SEGURO-DESEMPREGO?
Ele rechaça a tese de que os
benefícios de seguro-desemprego oferecidos pela administração do democrata Joe
Biden à população americana como forma de mitigar os danos econômicos da
pandemia tenham criado o "efeito preguiça" na força de trabalho
americana.
De março a setembro de 2021,
os Estados Unidos aumentaram e facilitaram o acesso à cobertura assistencial
para quem perdeu o emprego durante a pandemia de Covid-19. Trabalhadores
desempregados que se encaixam nos pré-requisitos do programa recebem 300
dólares por semana, ou US$ 1,2 mil por mês.
Alguns economistas afirmam
que isso pode ter colocado um piso alto demais na remuneração para que os
pequenos negócios de serviços, como restaurantes e bares, possam competir e
retirar os trabalhadores de casa.
"Com o crescimento que
estamos vendo na economia, era de se esperar que a geração de empregos mensais
no país estivesse na casa do milhão. O número de junho, no entanto, veio apenas
em 850 mil americanos recém-empregados. Parece óbvio que o programa de
seguro-desemprego está retirando incentivo de certos trabalhadores saírem de
casa", afirmou à BBC News Brasil Daniil Manaenkov, economista da
Universidade de Michigan.
Os dados disponíveis, no
entanto, não provam essa hipótese, ao menos por enquanto. Mais de 20 Estados
americanos já cortaram, nas últimas semanas, o programa de seguro-desemprego
federal de sua população, na expectativa de que isso aumentasse a busca por
ocupação na região.
Os quatro primeiros a tomar
essa iniciativa (Alasca, Iowa, Mississipi e Missouri) o fizeram há quase um
mês. Ali, no entanto, as buscas por vagas desde então ficaram 4% abaixo da
média nacional, de acordo com o site Indeed, um dos maiores agregadores de
oportunidades de emprego no país.
CHOQUE ESTRUTURAL NA ECONOMIA
Ainda assim, Manaenkov
acredita que o fim do auxílio federal e o retorno das aulas presenciais,
programado para setembro, devem ajustar parcialmente a demanda e a oferta da
força de trabalho. Manaenkov afirma, no entanto, que a normalização entre vagas
e trabalhadores pode se alongar, já que a pandemia provocou o que ele chama de
"choque estrutural na economia".
"De repente, setores
inteiros - como hotelaria ou limpeza de prédios comerciais - foram
drasticamente reduzidos pela Covid-19. Esses trabalhadores dispensados tiveram
que ser reabsorvidos em outras áreas - delivery de comida, fabricação de
máscaras, por exemplo. Voltar à normalidade vai ser um novo choque
estrutural", diz Manaenkov.
O problema da economia
americana pode soar ao leitor como bom demais para ser verdade, especialmente
quando comparado a cenários como o do Brasil – onde a economia ensaia retomada,
a despeito da taxa recorde de 14,7% de desempregados registrada pelo IBGE no
primeiro trimestre de 2021. E, de acordo com os especialistas, a saída dos
americanos da recessão pandêmica - com salários mais altos e vagas de sobra - é
uma realidade "única" e "exclusiva" daquele país.
"A maior parte dos
demais países do mundo, à exceção talvez da Alemanha, terão problemas fiscais e
de desemprego muito mais graves para lidar", afirma Manaenkov. Fonte: G1 Mundo - Por BBC- 18/07/2021
sábado, 20 de agosto de 2022
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
Roubaram meu celular e invadiram minha conta no banco: de quem é a culpa?
MAS QUAL A RESPONSABILIDADE DOS BANCOS NESSA SITUAÇÃO? E A DOS CLIENTES?
"Os smartphones vieram
para nos ajudar a sermos mais produtivos e possuem mecanismos que guardam
dezenas de senhas que precisamos saber no dia a dia. O erro começa aqui",
afirma Felipe do Nascimento, diretor de Engenharia de Soluções da Tanium,
empresa de segurança cibernética.
De acordo com Nascimento, com
o dispositivo desbloqueado, os assaltantes conseguem acesso completo a todos os
aplicativos instalados e senhas salvas no celular. No entanto, mesmo quem não
usa essa funcionalidade está em risco após um roubo.
"Vamos imaginar um
cenário em que você não tenha as senhas salvas. Os bandidos podem selecionar a
opção de recuperar senha. Quase sempre uma nova senha será enviada por email,
que está configurado no celular, ou por SMS. É assim que eles passam a ter
acesso completo aos seus aplicativos", explica.
BANCOS PODEM EVITAR GOLPES?
Para Nascimento, tanto as
instituições financeiras quanto os clientes precisam tomar medidas para evitar
que os danos sejam grandes nesses casos.
Os bancos poderiam
implementar mecanismos que identifiquem uma operação que fuja dos padrões
daquele indivíduo, para que ela não seja autorizada., Felipe do Nascimento
COMO CLIENTES PODEM DIMINUIR
RISCOS?
Por sua vez, os donos de
smartphones devem seguir quatro dicas para evitar o acesso indevido às suas
contas bancárias e, em caso de roubo, minimizar os prejuízos:
1.
Usar sempre
senhas complexas e diferentes
2.
Usar um email
secundário para recuperação de senha que não esteja conectado ao seu celular
3.
Usar um segundo
fato de autenticação através de PIN ou biometria
4.
Manter anotado,
em local seguro, o número dos cartões e telefone dos bancos para entrar em
contato e bloquear o mais rápido possível
"Sabemos que é difícil
memorizar todas as senhas, por isso hoje existem aplicativos que são 'cofres de
senhas' que podem guardá-las de maneira criptografada e protegidas por uma
senha mestre. Ou seja, em vez de memorizar dezenas de senhas difíceis, você
precisaria saber apenas uma", declara Nascimento.
O QUE DIZ A LEI? : De acordo
com o advogado Breno Stefanini, especialista em direito do consumidor e pós‑G
graduado em direito
constitucional, as relações entre cliente e banco são consideradas dentro da
esfera de consumo pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Logo, nesses casos, devem ser
observadas as regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Principalmente no artigo 14, que estabelece a responsabilidade civil dos
fornecedores de serviços:
O artigo estabelece o
seguinte: "O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."
"Se essa regra for
analisada isoladamente, ficaria fácil apontar que o banco deveria ressarcir
todos os prejuízos sofridos pelo cliente bancário que tem suas contas invadidas
após o furto do aparelho celular", explica Stefanini.
"Acontece que o CDC
também elenca algumas hipóteses em que o fornecedor não será responsabilizado.
São duas: quando não existir defeito ou quando se tratar de culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro."
De modo geral, os bancos são
resistentes a devolver os valores porque entendem que houve descuido do cliente
e não há falha de segurança nos aplicativos.
No entanto, o TJ-SP (Tribunal
de Justiça de São Paulo) tem adotado o posicionamento de que as instituições
financeiras são responsáveis pelos danos sofridos pelos clientes, quando as
transações realizadas são incompatíveis com o perfil e o padrão de consumo.
"A incompatibilidade
deve ser observada pelo sistema de segurança dos bancos e, sendo constatada, as
movimentações devem ser imediatamente bloqueadas", diz Stefanini.
De acordo com o advogado,
essa incompatibilidade ocorre quando um cliente só faz transferências de
valores baixos e, de repente, aparece um Pix com valor de R$ 10 mil.
Por outro lado, também há o
entendimento na Justiça de que os bancos só podem ser responsabilizados após a
comunicação do roubo ou furto do celular pelo cliente.
"Esse posicionamento é
minoritário, mas ele existe. Todas as transações realizadas entre o momento do
roubo do smartphone até o momento em que o cliente comunica o banco seriam,
então, de responsabilidade do cliente", explica.
Por isso, para garantir o menor transtorno possível, Stefanini indica que os bancos sejam comunicados imediatamente após o roubo do celular.
O QUE FAZER EM CASO DE ROUBO?
A Febraban (Federação
Brasileira de Bancos) orienta que, em caso de roubo ou furto do celular, o
cliente aja rápido para minimizar os prejuízos. Em primeiro lugar, deve-se
tentar apagar os dados do smartphone de forma remota (veja mais abaixo) e,
depois, entrar em contato com o canal de atendimento do seu banco para efetuar
o bloqueio das contas e cartões.
Após o bloqueio das contas
bancárias, o advogado Breno Stefanini diz que os clientes devem bloquear o
celular nas operadoras de telefonia e depois façam um boletim de ocorrência.
COMO APAGAR OS DADOS DO
CELULAR REMOTAMENTE
Para apagar os dados do
celular a distância, você precisará de outro telefone ou computador o mais
rápido possível.
Em caso de modelos Android,
acesse o site android.com/find. Insira login, senha e clique em "Apagar
Dispositivo".
Para celulares com iOS,
acesse o site icloud.com. Insira login, senha e localize o seu iPhone. Clique
em "Apagar Dispositivo".
Para telefones da Xiaomi, acesse o site i.mi.com e faça o login com a conta Mi. Clique em "Encontrar Dispositivo" e, por fim, em Wipe Device" para apagar suas informações. Fonte: UOL Economia - -02/07/2022
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
Dia dos Pais: entenda origem da data no Brasil e no mundo
O segundo domingo de agosto é a data reservada no Brasil
para homenagear os pais. Aqui, o Dia do Papai foi instituído pelo publicitário
Sylvio Bhering em 1953, na época diretor do jornal O Globo e da Rádio Globo,
conforme registros do site de memória da empresa de comunicação.
Inicialmente, a data escolhida era 16 de agosto, quando a
Igreja Católica celebrava São Joaquim, pai de Maria, a mãe de Jesus. O dia
dedicado ao santo mudou, mas o oitavo mês do ano fez sucesso entre os
comerciantes que ganharam um período para aquecer as vendas.
“O Dia das Mães já existia, então a ideia foi: por que não
ter também um Dia dos Pais? E, aqui no Brasil, mais declaradamente, surgiu como
uma ideia mercadológica, publicitária mesmo. Então muito ditado até mesmo para
movimentar o comércio”, explicou Sérgio Dantas, professor de Marketing da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
A data foi consagrada em agosto e no domingo,
tradicionalmente um dia de encontros familiares. São Joaquim passou a ser
celebrado em 26 de julho, junto de Sant´Ana, mãe de Maria, que virou o Dia dos
Avós.
Dantas, no entanto, indica outro provável motivo para a
manutenção da homenagem em agosto. “Eu acredito que foi estrategicamente
escolhido porque o comércio tem datas marcantes. A gente finaliza o ano com o
Natal, que é a grande data. Tem depois, no primeiro semestre, o Dia das Mães,
que é a segunda maior data de movimento. Logo depois, em junho, tem o Dia dos
Namorados. E aí só o Dia das Crianças, em outubro. Acho que a ideia foi tentar
espaçar isso ao longo do ano”, aponta. Entre essas datas, o Dia dos Pais foi a
última a ser definida.
OUTROS PAÍSES: As especificidades da data escolhida para o
Brasil fazem com que o país seja um dos únicos a homenagear os pais em agosto.
A data mais disseminada no mundo, reconhecida em pelo menos 70 países, é o
terceiro domingo de junho, uma história que começa nos Estados Unidos.
Sonora Luise Smart, filha de um agricultor que lutou na
Guerra Civil em 1862, queria homenagear o pai, William Jackson, que criou os
filhos sozinhos após a morte da esposa.
A data escolhida para a primeira comemoração, ocorrida em
1910, foi 19 de junho, data do aniversário do pai de Sonora. A ideia se
espalhou e foi oficializada, em 1966, pelo presidente Lyndon Johnson como o
terceiro domingo de junho.
“Padronizou de ser no terceiro domingo, que até era um dia
mais fácil das famílias estarem juntas e de vivenciarem o propósito do Dia dos
Pais, que é justamente essa união, a comunhão. Como os Estados Unidos são um
país que dita tendências, muitos países acabaram seguindo essa determinação
deles”, aponta Dantas.
Há também países que celebram a data em 19 de março, Dia de São José, como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras. Fonte: Agência Brasil - São Paulo Publicado em 14/08/2022