domingo, 30 de janeiro de 2022

Entenda como vai funcionar o autoteste de covid-19

Na  sexta-feira (28), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a possibilidade de comercialização de testes de covid-19 que podem ser aplicados por leigos, em si mesmos ou amigos e familiares, os chamados autotestes.

Até agora, os testes só poderiam ser aplicados por profissionais de saúde ou trabalhadores de farmácias. Há no mercado diferentes tipos de teste, dos laboratoriais mais precisos, como o RT PCR, aos de anticorpos, passando pelo de antígeno, que fornece um diagnóstico rápido mas possui menos índice de acerto do que o RT-PCR.

Nesta matéria, a Agência Brasil explica o que foi aprovado e como será possível o uso dos autotestes pelos cidadãos. Veja:

» O QUE SÃO OS AUTOTESTES? Segundo a Anvisa, os autotestes são um procedimento “orientativo”. Eles indicam que alguém pode estar infectado com o novo coronavírus. Contudo, o diagnóstico efetivo só pode ser realizado por um profissional de saúde.

A Anvisa explica que o autoteste de covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, quebrar a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível, "mas o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde”, alerta a publicação da agência sobre o tema.

Assim, o autoteste não se resume apenas à coleta. Neste tipo de exame, o indivíduo realiza todo o procedimento, da coleta à interpretação dos resultados.

» O AUTOTESTE JÁ PODE SER COMPRADO? Não. Os fabricantes desse produto terão de entrar com pedido de registro junto à Anvisa. Segundo a decisão tomada, esses requerimentos serão avaliados com prioridade pelo órgão.

A Anvisa disponibilizou um site onde estarão listados os testes (veja aqui). Assim, quando os autotestes começarem a ser vendidos no mercado, é importante que o cidadão se informe se aquela marca obteve, de fato, o registro da Anvisa para aquele produto.

» QUANTO DEVE CUSTAR UM TESTE DESSES? A Anvisa ainda não divulgou estimativa de preços.

» QUAL O TIPO DE TESTE UTILIZADO POR LEIGOS? Pela decisão da Anvisa, apenas os tipos de teste de antígeno poderão ser autorizados para uso por leigos como autoteste. Não serão permitidos para uso pela população, portanto, os testes de anticorpos.

» O RESULTADO DO AUTOTESTE VALE COMO DOCUMENTO OFICIAL? Não. Em locais que existem resultados negativos de testes para covid-19, será preciso realizar os exames conforme as exigências (podendo ser RT-PCR ou de antígeno, a depender do caso) em um posto de saúde, hospital, farmácia ou outra unidade de saúde autorizada.

» QUAIS OS REQUISITOS PARA O REGISTRO DE AUTOTESTES? A diretoria da Anvisa estabeleceu uma série de requisitos para os fabricantes de autotestes que entrarem com pedido de registro. As instruções para uso, guarda e descarte devem ser claras. Será preciso usar ilustrações para exemplificar as formas de aplicação e a interpretação dos resultados (se positivo, negativo ou inconclusivo).

Os fabricantes devem disponibilizar também um canal de atendimento para orientar consumidores e tirar dúvidas. Os atendentes devem ser capacitados para responder a demandas sobre o uso do produto e para orientar o cidadão sobre os procedimentos a partir dos resultados dos testes. Os canais devem informar também o telefone do disque saúde, serviço oficial do Ministério da Saúde.

» QUEM PODERÁ VENDER AUTOTESTES? Apenas farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos. Ao buscar um desses comércios, certifique-se de que ele possui o registro adequado para essas atividades junto à vigilância sanitária. Não será permitida, portanto, a venda por outros tipos de estabelecimentos ou a oferta de autotestes na Internet, em plataformas ou sites de empresas ou de qualquer outro tipo que não se enquadrem nas modalidades autorizadas.

» QUANDO USAR OS AUTOTESTES? Os autotestes são indicados para aplicação quando uma pessoa apresenta sintomas de covid-19. Nessa situação, o recomendado é realizar o teste entre o 1º e 7° dia de sintoma. Também é recomendado realizar o autoteste quando houve contato com alguém que teve resultado positivo para um exame de diagnóstico. Nesse caso, o autoteste deve ser aplicado a partir do 5º dia do contato.

» POSSO USAR COMO AUTOTESTE OS TESTES DE ANTÍGENO PROFISSIONAIS? Não. Os testes de antígeno profissionais, ofertados em farmácias ou unidades de saúde, são diferentes dos autotestes que poderão ser ofertados quando fabricantes obtiverem os registros da Anvisa.

Os exames de antígeno de uso profissional podem ter diferenças de desempenho quanto, por exemplo, ao tipo de amostra. Isso requer a presença de um profissional de saúde para executar o exame.

» QUAL SERÁ O PROCEDIMENTO UTILIZADO PARA FAZER O AUTOTESTE? Cada autoteste vai ser de um jeito. Não há um procedimento padrão. Cada fabricante deverá explicar como funcionará o seu autoteste.

» O QUE FAZER EM CASO DE RESULTADO POSITIVO?

Se uma pessoa tiver o resultado positivo para covid-19 ao se testar, ela deve se isolar imediatamente, mesmo se não apresentar sintomas. Além disso é recomendado pela Anvisa usar máscara e avisar as pessoas com quem teve contato recente.

O isolamento pode ocorrer por diferentes períodos a depender da condição do paciente (veja aqui as orientações do Ministério da Saúde).

Como os autotestes podem dar resultados errados (falso positivo ou falso negativo), é importante procurar um exame de diagnóstico para confirmar o resultado positivo.

» O QUE FAZER EM CASO DE RESULTADO NEGATIVO? Como o autoteste possui limitações quanto à eficácia, em caso de resultado negativo a orientação da Anvisa é que se não houver sintomas a pessoa deve manter as medidas de prevenção. Se os sintomas aparecerem, ela deve realizar um novo autoteste ou um exame de diagnóstico.

» O QUE ACONTECE CASO HAJA ALGUMA REAÇÃO? Como em qualquer medicamento ou procedimento médico, pode haver eventos adversos. A pessoa que teve a reação deve comunicá-la pelo serviço de atendimento ao consumidor do fabricante ou pode fazer a notificação diretamente no site da Anvisa.

Para esses casos, há o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Vigipós). O fabricante do autoteste tem que repassar informações de queixas técnicas e eventos adversos ao sistema.

Caso a Anvisa determine o recolhimento de um lote ou até mesmo do conjunto do produto, a empresa também deve se responsabilizar pela logística deste tipo de recall.

Quem vende o produto também tem responsabilidade de notificar reclamações e eventos adversos. Mas esse tipo de informação deve ser inserida no Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (Notivisa).

» O AUTOTESTE SERÁ OFERECIDO EM POSTOS DE SAÚDE E HOSPITAIS PÚBLICOS? Até o momento, o Ministério da Saúde não anunciou uma política pública de disponibilização de autotestes para a população. Portanto, ainda não há previsão se este tipo de exame será colocado gratuitamente para a população. Fonte: Agência Brasil – Publicado em 28/01/2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 29 de janeiro de 2022

 





































Vacinação: O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra que 355.702.862 doses de vacinas diversas já foram aplicadas. Destas, 164,7 milhões são referentes à primeira dose, enquanto 151,7 milhões são relativas à segunda dose. As doses de reforço chegaram a 38,6 milhões. Fonte: Agência Brasil – Publicado em 30/01/2022

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 29 de janeiro de 2022

 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 25 de janeiro de 2022

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 25 de janeiro de 2022



Vacinação: Até esta terça-feira (25), foram aplicados 348,7 milhões de doses de vacinas contra covid-19 no Brasil. Receberam a primeira dose 163,2 milhões de pessoas. A segunda, ou a dose única, foi aplicada em 150,5 milhões de pessoas e a dose de reforço, a 33,9 milhões. Fonte: Agência Brasil – Brasília- 25/01/2022  


terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Precisa viajar de avião? Então use máscara e fale pouco

Já foram feitas inúmeras simulações para ver como o vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, se espalha pelos mais diversos tipos de ambientes, como nos carros, nas salas de aula e até nas escadas.

Mas Wensi Wang e seus colegas da China e de Hong Kong não queriam saber de simulações teóricas.

Então eles monitoraram como o vírus que causa a covid-19 se espalhou de fato em duas viagens de avião, um voo de Londres para Hanói e outro de Cingapura para Hangzhou.

Para isso, eles rastrearam passageiros que se mostraram infectados e então rastrearam os demais passageiros, que haviam sido colocados em quarentena ou monitorados.

Todos esses dados foram ligados com as posições em que cada passageiro havia se sentado nos aviões.

A equipe então usou uma simulação de computador para reproduzir a dispersão das gotículas de diferentes tamanhos, mas não a partir de modelos teóricos, e sim a partir dos passageiros que possuíam o vírus e daqueles que se infectaram durante o voo.

USE MÁSCARAS E FALE POUCO: Depois de mostrar como o vírus SARS-CoV‑2 contido nessas gotículas viajava com a distribuição do ar da cabine e era inalado por outros passageiros, a equipe modelou também alterações na dispersão do vírus pelas atividades de respiração, fala e tosse.

Os cientistas contaram o número de cópias virais inaladas por cada passageiro para determinar a infecção. Seu método previu corretamente 84% dos casos infectados/não infectados no primeiro voo.

A equipe também descobriu que usar máscaras e reduzir a frequência de conversas entre os passageiros pode ajudar a reduzir o risco de exposição no segundo voo.

"Estamos muito satisfeitos em ver que nosso modelo validado por dados experimentais pode alcançar uma precisão tão alta na previsão da transmissão da covid-19 em cabines de aviões," disse o professor Dayi Lai, da Universidade Jiao Tong de Shangai, na China. "Além disso, é importante saber que o uso de máscaras tem um impacto significativo na redução da transmissão." Fonte: Diário da Saúde-24/01/2022

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 17 de janeiro de 2022

 

VARIANTE ÔMICRON : Foram registrados 822 casos de pessoas infectadas pela variante Ômicron, com incidência confirmada em 17 unidades da Federação, com Pernambuco (145) e Rio de Janeiro (133) responsáveis pelo maior número de casos. Também foram registradas duas mortes, uma em Alagoas e outra em Goiás. Há 871 casos e duas mortes pela nova variante em investigação. Fonte: Agência Brasil - Brasília - Publicado em 17/01/2022

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 17 de janeiro de 2022

 

sábado, 15 de janeiro de 2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 13 de janeiro de 2022

 

Casos de covid-19 fecham temporariamente 478 agências bancárias em SP

O total de 478 agências bancárias foram fechadas na última semana, desde sexta-feira passada, por causa de casos de covid-19 entre os funcionários, segundo levantamento do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Conforme explicou a entidade, quando há um caso positivo na agência, ela passa por higienização e precisa ficar fechada por 12h.

O levantamento do sindicato mostrou ainda que, ao menos, 500 bancários foram confirmados com covid-19, também na última semana, na abrangência da sua base. A entidade informou que tem atuado para que os protocolos de segurança sejam respeitados, incluindo a sanitização da agência, afastamento de bancários com suspeita de contaminação e testagem dos funcionários próximos.

Diante do agravamento da situação, o Comando Nacional dos Bancários vai se reunir na próxima terça-feira (18) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas de proteção aos bancários. Um dos pontos que será tratado é a retomada e a ampliação do trabalho remoto, que deixou de ser adotado por alguns bancos, segundo a representação da categoria.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a que a Fenaban é integrada, informou que não tem o levantamento das agências fechadas para sanitização devido a casos de covid-19. Em nota, disse que “os bancos brasileiros têm assegurado as condições de um ambiente de trabalho com o máximo de proteção à saúde tanto para os funcionários quanto para os clientes, tendo adotado protocolos rígidos de proteção sanitária”.

Os protocolos, segundo a federação, incluem higienização, distanciamento entre os postos de trabalho, controle do número de pessoas dentro da agência e organização de filas para que não haja contato entre os próprios clientes.

“Nos casos de contaminação [por covid-19] confirmada, as agências passam por um novo processo de higienização desde o início da pandemia, em 2020. Tais procedimentos permanecem vigentes, sem qualquer alteração. Esses fechamentos variam diariamente e podem ocorrer por algumas horas ou até um dia, de acordo com o tamanho da agência”, acrescentou. Fonte: Agência Brasil - São Paulo - Publicado em 14/01/2022

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Painel solar móvel

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 05 de janeiro de 2022

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 05 de janeiro de 2022

 

São Paulo registra 24 infecções simultâneas por covid-19 e influenza

Rede municipal está com 36% dos leitos de UTI e enfermaria ocupados

 A cidade de São Paulo registrou 24 casos de infecção simultânea por covid-19 e influenza desde 2020. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os pacientes que contraíram as duas doenças ao mesmo tempo foram identificados a partir do monitoramento e testagem realizados desde o início da pandemia de coronavírus.

No Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte da cidade, que está concentrando os casos de síndromes respiratórias agudas graves (Srag), têm, hoje (4), 121 pessoas internadas na unidade de terapia intensiva (UTI) e 164 pacientes na enfermaria.

Com covid-19, são 117 pessoas internadas em toda a cidade, sendo 35 em UTI. A rede municipal de saúde está com 36% dos leitos de UTI e enfermaria ocupados.

Influenza

Com o avanço da vacinação, os casos de covid-19 têm caído e a gripe tem se tornado mais importante nos casos de Srag. Em dezembro, foram hospitalizadas 964 pessoas com influenza na cidade e 350 com confirmação de covid-19. Mais 221 pacientes foram internados por outros vírus respiratórios e mais de 2 mil casos estão sob investigação. 

Vacinação

Foram aplicadas na cidade de São Paulo, 24,1 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus, sendo 9,9 milhões de segunda dose e 333,2 mil de imunizantes de dose única. Até o momento, 3,1 milhões de pessoas receberam doses de reforço. Fonte: Agência Brasil - São Paulo - Publicado em 04/01/2022

domingo, 2 de janeiro de 2022

Coronavírus: Europa ultrapassa 100 milhões de casos

Atual epicentro da pandemia de covid-19, a Europa ultrapassou a marca de 100 milhões de casos identificados de covid-19 desde a descoberta do novo coronavírus em dezembro de 2019, segundo contagem da agência de notícias AFP realizada neste sábado (01/01).

Os 100.074.753 casos identificados na região europeia, que inclui 52 países e territórios que vão da costa do Atlântico ao Azerbaijão e Rússia, representam mais de um terço das mais de 289 milhões de infecções detectadas em todo.

Com mais de 4,9 milhões de contágios nos últimos sete dias (59% a mais do que na semana anterior), a região enfrenta atualmente níveis de contaminação sem precedentes, impulsionados pela variante ômicron do coronavírus, com países relatando recordes de casos diários.

Excluindo os países de menor dimensão, as 10 nações com maior incidência (número de casos nos últimos sete dias por 100.000 habitantes) no mundo são todas europeias. Os três primeiros colocados são Dinamarca (incidência de 2.045), Chipre (1.969) e Irlanda (1.964).

Somente na França, mais de um milhão de casos (1.103.555) foram contabilizados nos últimos sete dias. Isso representa quase 10% do número total de contágios registados no país desde o início da pandemia.

Entre os 52 países e territórios que compõem a região europeia, 17 deles bateram o recorde de casos em uma semana nos últimos dias.

Os valores apresentados pela AFP têm como base os relatórios diários das autoridades sanitárias de cada país.

Apesar dos altos números, especialistas acreditam que uma parte importante dos casos menos graves, sobretudo os assintomáticos, continua sem ser detectada apesar da intensificação do rastreamento. Por essa razão, o número real de infecções deve ser muito maior. 

MENOS MORTES: A aceleração dos contágios, no entanto, não é, ainda, acompanhada de um aumento das mortes no continente europeu. Uma média de 3.413 mortes diárias foram registradas na Europa nos últimos sete dias, uma queda de 7% em relação à semana anterior.

O número é bem abaixo do recorde de média de 5.735 mortes por dia no continente, em janeiro de 2021.

A população europeia está ligeiramente mais vacinada do que a média mundial. Cerca de 65% dos europeus estão pelo menos parcialmente vacinados, dos quais 61% têm o esquema vacinal completo, contra 58% e 49% da população mundial, respetivamente, segundo dados do site "Our World in Data", da Universidade de Oxford.  Fonte: Deutsche Welle – 02.01.2022

Coronavírus: Inglaterra registra 162.572 casos, novo recorde

A Inglaterra registrou no sábado (1º) um total diário de 162.572 novos casos de covid-19, um novo recorde, ante 160.276 no dia anterior, segundo dados oficiais.

A atualização diária também mostrou 154 mortes pelo vírus na Inglaterra em 28 dias após um teste positivo, ante 178 na sexta-feira.

Os dados do Reino Unido normalmente incluem Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, mas não foi realizado desta forma neste sábado devido a diferenças nos cronogramas de relatórios durante o fim de semana do ano-novo.

O número diário de infecções confirmadas em todo o Reino Unido bateu recordes repetidamente em dezembro, conforme a variante ômicron se espalhava rapidamente. No entanto, as hospitalizações e mortes permaneceram em níveis mais baixos do que durante as ondas anteriores.

Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte adotaram restrições, como o fechamento de casas noturnas, regras de distanciamento social em bares e limites ao número de pessoas que podem se reunir.

Mas a Inglaterra, que responde por mais de 80% da população do Reino Unido, não determinou nenhuma restrição. O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que qualquer nova restrição seria introduzida apenas como um "último recurso absoluto". Fonte: Agência Brasil - Publicado em 01/01/2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 01 de janeiro de 2022

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 01 de Janeiro de 2022

 

sábado, 1 de janeiro de 2022

Mundo teve 198 milhões de casos de covid-19 em 2021

 Número foi mais que o dobro do registrado nos 12 meses de 2020, quando 83 milhões de casos foram oficialmente diagnosticados no planeta. Mortes pela doença em 2021 chegaram a 3,5 milhões no mundo.

O ano de 2021 termina com 198 milhões de casos de covid-19 em todo o mundo confirmados nos últimos 12 meses. O número representa mais que o dobro dos 83 milhões de casos registrados no mesmo período de 2020. Já as mortes pela doença em 2021 chegaram a 3,5 milhões, 84% a mais que os 1,9 milhão do ano passado, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Porém, os números, embora ainda muito elevados, mostram um declínio na mortalidade do coronavírus, que foi de 2,2% em 2020 e de 1,7% neste ano. Por outro lado, a OMS admite que as cifras sao conservadores, já que os números reais podem ter sido maiores devido aos muitos casos e mortes não diagnosticados.

Nos dois anos acumulados desde o início da crise sanitária com a notificação dos primeiros casos na China à OMS, foram registrados no mundo 281 milhões de diagnósticos positivos e 5,4 milhões de óbitos.

A pandemia é uma das mais graves da história, embora seus números ainda estejam distantes dos causados pela peste bubônica em vários momentos, ou pela gripe de 1918-20, que deixou dezenas de milhões de mortes.

A pandemia atual também está passando por uma onda de aumento exponencial de diagnósticos positivos, que se acredita estar ligada à variante ômicron, com um número recorde de 1,3 milhão de casos confirmados no último dia 29, embora este "tsunami de contágios", conforme definido por a OMS, não vem sendo acompanhada por enquanto por um aumento nas mortes.

O ano de 2021, dedicado à vacinação do maior número possível de pessoas contra a covid-19, também chega ao fim com 9,15 bilhões de vacinas administradas em todo o mundo, tendo 58% das pessoas recebido pelo menos uma dose, segundo os dados fornecidos pelas redes nacionais de saúde.

Uma dezena de países têm taxas de vacinação acima dos 80%, incluindo Emirados Árabes Unidos, Singapura, Espanha, China, Coreia do Sul, Portugal e Cuba, embora quase uma centena de nações não tenham atingido a meta estabelecida pela OMS de atingir pelo menos 40% da população vacinada em todos os territórios.

CASOS NA EUROPA:  No hemisfério norte, a pandemia continua a avançar. A incidência semanal de covid-19 na Alemanha subiu hoje para 214,9 casos por 100.000 habitantes, em comparação com 207,4 de quinta-feira e 265,8 há uma semana, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI).

Depois de quatro semanas de declínio, este é o segundo dia consecutivo de tendência ascendente. Nas últimas 24 horas, foram registados 41.240 novos casos, contra 35.431 na sexta-feira anterior, enquanto os óbitos relacionados com a doença chegaram a 323, abaixo dos 370 notificados há uma semana.

Desde o início da pandemia, a Alemanha registou 7.150.422 infeções confirmadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, 111.925 pessoas morreram e 6.382.900 se recuperaram.

Em termos vacinais, 71,2% da população alemã recebeu o esquema completo da vacina, 38,6% recebram a a dose de reforço e 74,2% receberam pelo menos a primeira dose.

Segundo Christian Drosten, chefe do departamento de virologia do Hospital Universitário de La Charité, em Berlim, será necessária uma quarta dose com uma vacina adaptada às características da variante ômicron. "Penso que todos precisarão de uma dose de reforço com uma vacina atualizada", afirmou Drosten à rádio Deutschlandfunk.

O especialista alemão manifestou a sua expectativa de um aumento da incidência durante o inverno e adverte que a porcentagem de pessoas não vacinadas, mesmo entre as com mais de 60 anos, ainda é muito elevada na Alemanha.  "Temos muitas pessoas não vacinadas na Alemanha, também entre os maiores de 60 anos, e estas estão naturalmente em risco", sublinhou.

Para os vacinados, sustentou Christian Drosten, a pandemia pode terminar no próximo ano, mas ainda terão de ser considerados os não vacinados e serão necessárias algumas medidas, tais como o uso de máscaras em espaços fechados.

"Não ficaria surpreendido se no próximo inverno ainda tivéssemos de usar máscaras nos interiores. Mas penso que não teremos de novo muita pressão hospitalar", observou.

FRANÇA: Ainda nesta sexta-feira, autoridades francesas de saúde afirmaram que a variante ômicron é já a dominante entre as infecções por covid-19 no país, onde o vírus teve uma "progressão significativa" nos últimos dias.

"62,4% dos testes realizados mostraram um perfil compatível com a variante ômicron" no início da última semana do ano, contra 15% na anterior, segundo o último boletim semanal das autoridades de saúde, publicado na quinta-feira à noite.

Esta progressão da variante ômicron era esperada, uma vez que ela é particularmente contagiosa e já vem se tornando dominante em outros países europeus, como o Reino Unido e Portugal.

A epidemia deixou até o momento um total de 123.552 mortos na França. Fonte: Deutsche Welle - 31.12.2021