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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Coronavírus: Empresas alemãs já contam com ampliação das restrições impostas pela pandemia

Uma pesquisa realizada pelo instituto alemão de pesquisas econômicas Ifo divulgada na segunda-feira (10/08) revela as ansiedades dos empresários alemães, que se preparam para uma possível ampliação das restrições impostas pela pandemia de covid-19 por mais 8,5 meses, em média.

LIMITAÇÕES
As limitações, como as que ocorreram nos meses em que o país esteve em confinamento obrigatório e com a suspensão de várias atividades econômicas, geram enormes prejuízos e ameaças à sobrevivência das empresas, assim como um aumento na procura dos auxílios oferecidos pelo governo.
§As empresas do setor de entretenimento, que sofreram fortes abalos durante a crise gerada pelo coronavírus, são as mais pessimistas. A expectativa dos empresários é que as limitações sejam ampliadas por até 13 meses.
§O setor de artes, cultura e gastronomia, a previsão é de 11 meses.
§Os mais otimistas são os produtores de bebidas, que esperam apenas 6,4 meses de restrições em suas atividades.
§O setor de serviços se prepara para um período de 8,9 meses.
§Profissionais da educação e funcionários de creches contam com mais 10 meses de limitações em suas atividades.
§O setor hoteleiro antecipa 9,3 meses de restrições,
§Os serviços postais esperam, em média, 6,6 meses de atividades restringidas.
§No comércio, a expectativa é de 8,6 meses e,
§Na construção civil, 8,2 meses.
§O setor industrial, um dos maiores motores da economia alemã, se prepara para 7,8 meses de limitações.
§A indústria de manufatura e de produtos de couro, por sua vez, já conta com 11,2 meses de restrições no futuro próximo,
§Manufatura têxtil a expectativa é de mais 9 meses.
§Empresas de produtos químicos esperam 8,2 meses a mais de limitações e
§Engenharia mecânica, 7,9 meses.

AUXÍLIO DE EMERGÊNCIA
O Ifo pesquisou em torno de 8,5 mil empresas, das quais, dois terços entraram com pedidos de auxílio junto ao governo durante a pandemia. As três formas de ajuda mais recorrentes foram os benefícios ao trabalho em jornada reduzida, o auxílio de emergência oferecido pelo governo e as isenções tributárias. Segundo o levantamento, 40% das companhias relataram perdas de ao menos 30% nos rendimentos. Fonte: Deutsche Welle-10.08.2020

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