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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

As mais belas canções de Natal

Programa especial traz grandes nomes da ópera, como Luciano Pavarotti e Jonas Kauffman, cantando músicas natalinas

Link -Músicas natalinas

Origem da ópera

Ópera (em italiano significa trabalho, em latim, plural de "opus", obra) é um gênero artístico teatral que consiste em um drama encenado acompanhada de música, ou seja, composição dramática em que se combinam música instrumental e canto, com presença ou não de diálogo falado. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.
O desenvolvimento das estruturas musicais anteriormente pelos mestres flamengos e venezianos serviu de suporte para que, no Barroco, surgisse uma nova forma musical, a ópera.
O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é normalmente cantada em lugar de ser falada. A ópera é também o casamento perfeito entre a música e o teatro. Fonte: Wikipédia


A Origem da Ópera, por Ricardo Prado | Philos TV
 


  


Nabuco com legenda em português

Carmine Burana com legenda em português  

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

HIV também ameaça crianças e adolescentes

Em todo o mundo há 2,1 milhões de infectados nessa faixa etária, uma alta de 30% desde 2005. Portadores do HIV com menos de 4 anos correm maior risco de morte relacionada à aids.

O Dia Mundial da Luta contra a Aids é lembrado mais uma vez na sexta-feira (1°/12), num momento em que, pela primeira vez, mais da metade das pessoas que vivem com o vírus HIV, causador da síndrome da imunodeficiência adquirida, têm acesso a tratamento, segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids, na sigla em inglês).
O dia foi criado em 1987 pela ONU com vista a alertar a humanidade para uma infecção que, hoje, já matou mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo – 1 milhão somente em 2016. Apesar da cifra elevada, o número de mortes relacionadas à aids caiu pela metade desde 2005.

Segundo dados do Unaids, em 2016, por volta de 36,7 milhões de pessoas eram soropositivas, e dessas 17,8 milhões eram mulheres e 2,1 milhões eram crianças e adolescentes abaixo dos 15 anos.
De acordo com estimativas recentes do programa da ONU, o Brasil é o Estado mais populoso da América Latina e também o que concentra mais casos de novas infecções por HIV na região. O país responde por 49% das novas infecções, e o México, por 13%.
No ano passado, havia 830 mil soropositivos no Brasil. O Unaids estima que ocorreram 48 mil novas infecções no país e que o número de mortes somou 14 mil.

ACESSO A TRATAMENTO PARA TODOS
Relatório divulgado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e do Unaids apontou que, desde 2010, o número de novos casos do vírus HIV na América Latina e Caribe gira em torno de 120 mil por ano.
A Opas e o Unaids revelam que 64% dos novos casos de HIV na América Latina ocorrem em homens gays, profissionais do sexo e seus clientes, mulheres trans, pessoas que usam drogas injetáveis e nos parceiros dessas populações-chave. Outro fato que chama a atenção é o aumento de infecção entre jovens: um terço das novas infecções ocorre em pessoas de 15 a 24 anos.
Atualmente, quase 21 milhões de pessoas portadoras do HIV estão em tratamento, e o número de novas infecções e mortes relacionadas à aids está em declínio em vários países. No ano passado, o número de novos casos em todo o mundo somou 1,8 milhão.

Segundo dados da Unaids, os países do leste e sul da África, por exemplo, registraram uma diminuição de 29% no número de novas infecções em 2016. Na América Latina e no Caribe, essa redução foi de 5%. Na Europa Ocidental e Central, como também na América do Norte, a retração dos novos casos foi de 9% em relação ao ano de 2010.

Na Europa Oriental e na Ásia Central, no entanto, o número de novas infecções aumentou 60% desde 2010, e as mortes relacionadas à aids cresceram 27%. No ano passado, a Rússia ultrapassou a triste marca de mais de 100 mil novas infecções por HIV. Na Ucrânia, essa cifra somou 17 mil, segundo o Unaids.
Ambos os países respondem por 85% dos novos casos na região. Apesar de não haver declarações oficiais sobre os motivos, as causas desse aumento estariam na negligência das autoridades em relação à doença, afirmou a mídia europeia.

AMEAÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Em comunicado, o diretor-executivo do Unaids, Michael Sidibé, destacou a importância de garantir o acesso universal à saúde para enfrentar a doença. "Mesmo com todas as conquistas, a Aids ainda não acabou. Mas, se asseguramos que todas as pessoas, em todos os lugares, tenham acesso ao seu direito à saúde, a aids pode acabar", disse.
Desde 2005, no entanto, o número de crianças e adolescentes infectados por HIV aumentou 30%. Segundo o Unaids, no ano passado 160 mil crianças abaixo dos 15 anos foram infectadas e, nessa faixa etária, foram registradas 120 mil mortes.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em todo o mundo, 18 crianças foram infectadas por HIV a cada hora, em média – um sinal do pouco progresso em proteger a juventude da infecção mortal, afirmou o Unicef nesta sexta-feira.
O fundo da ONU para a infância afirmou ainda que, nesse passo, haverá 3,5 milhões de novos casos de infecção entre adolescentes por volta de 2030. Comparado com outros grupos, as crianças abaixo dos 4 anos correm o maior risco de morte relacionada à aids, acrescentou o Unicef.
"É inaceitável que continuemos a ver tantas crianças morrendo de aids e tão pouco progresso sendo feito para proteger adolescentes de novas infecções", declarou a médica Chewe Luo, chefe da seção de HIV/Aids no Unicef.

APELO PELAS CRIANÇAS
A pediatra Jennifer Neubert, do ambulatório de HIV no Hospital Universitário de Düsseldorf, disse que, sem profilaxia ou terapia, em muitos países de 15% a 40% das crianças de mães portadoras do vírus nascem infectadas. "Mas, se a mulher sabe que ela é positiva e recebe uma terapia eficaz, pode-se reduzir esse risco para menos de 1%. Se a mãe é bem tratada, praticamente não ocorrem novas infecções."
Segundo o Unicef, quase todas as mortes de adolescentes acontecem em países da África Subsaariana. Mundialmente, estão infectadas mais meninas do que meninos.
No Dia Mundial da Luta contra a Aids, o Unicef apelou por uma série de ações, incluindo tratar todas as crianças infectadas, priorizar uma intervenção em prol das meninas adolescentes na África Subsaariana e introduzir o autoteste de HIV e uma melhor coleta de dados. Fonte: Deutsche Welle-01.12.2017

domingo, 24 de dezembro de 2017

Aumenta expectativa de vida no Brasil

Pessoas nascidas em 2016 podem esperar viver, em média, 75,8 anos – salto de três meses e 11 dias em relação a 2015. Expectativa de vida do brasileiro aumenta 30 anos desde 1940.
mãos idosas sobre bengala

Em 2016, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, 628 completariam ao menos 80 anos

A expectativa de vida no Brasil registrou um aumento de três meses e 11 dias em 2016 em relação ao ano anterior, segundo estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º/12). Ao todo, a expectativa de vida do brasileiro aumentou impressionantes 30,3 anos entre 1940 e 2016. Santa Catarina registrou os melhores índices.

Uma pessoa nascida no Brasil em 2016 tinha expectativa de viver, em média, até os 75 anos, nove meses e sete dias (75,8 anos). A expectativa de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2 anos em 2016, e a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos.

ESTADOS, COM  MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA
Entre os estados, a maior expectativa de vida para quem nasceu em 2016 foi registrada;
■ Santa Catarina (79,1 anos),
■ Espírito Santo (78,2 anos),
■ Distrito Federal (78,1 anos) e
■ São Paulo, estado onde a expectativa de vida é de 78,1 anos.
A menor foi registrada no Maranhão (70,6 anos).

Já uma pessoa que completasse 65 anos em 2016 teria a maior expectativa de vida (mais 20,1 anos) no Espírito Santo. Em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2016 teria expectativa de vida de somente mais 15,9 anos.

No quesito terceira idade, também foi registrado um salto significativo de 1940 até 2016. A expectativa de vida de uma pessoa aos 65 anos aumentou em 7,9 anos, em média – de 10,6 anos a mais, em 1940, para 18,5 anos em 2016. Em 1940, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, 259 completariam ao menos 80 anos de idade. Em 2016, esse valor saltou para 628 pessoas.

EXPECTATIVA DE VIDA EM 1940
Em 1940, a expectativa de vida no Brasil era, em média, de apenas 45,5 anos. Os homens tinham uma expectativa de vida de 42,9 anos, e as mulheres podiam esperar chegar aos 48,3 anos.

MORTALIDADE INFANTIL REGISTRA QUEDA DE 90,9%
A taxa de mortalidade infantil no Brasil é de 13,3 óbitos antes de completar um ano de vida por mil nascimentos. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino em 2016 não completar o primeiro ano de vida era de 14,4 a cada mil nascimentos. Já para as recém-nascidas, a chance era de 12,2 meninas não completarem o primeiro ano de vida. E a mortalidade na infância (de crianças menores de cinco anos de idade) caiu de 16,1 por mil em 2015 para 15,5 por mil em 2016.

Entre 1940 e 2016, a mortalidade infantil apresentou declínio de 90,9%, passando de 146,6 por mil para 13,3 por mil, e a mortalidade entre um e quatro anos de idade, redução de 97,1%, indo de 76,7 por mil para 2,2 por mil. E em 1940, a chance de morrer entre 1 e 4 anos era de 30,9%, mais que o dobro do que foi observado em 2016.

HOMENS TÊM 4,5 MAIS CHANCE DE NÃO COMPLETAR 25 ANOS
Por fim, chamou a atenção o dado divulgado pelo IBGE de que homens de 20 anos têm 4,5 vezes mais chance de não completar 25 anos de idade do que mulheres. Esse fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos óbitos por causas externas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina.
Em 1940, o fenômeno da sobremortalidade masculina não era registrado no país, o que mostra que ele está relacionado com o processo de urbanização e metropolização do Brasil. Fonte: Deutsche Welle- 01.12.2017é

sábado, 23 de dezembro de 2017

Independentistas da Catalunha derrotam Governo espanhol em eleição



Em uma eleição parlamentar apertada nesta quinta-feira, que retratou uma população dividida, os independentistas da Catalunha saíram como os grandes vitoriosos da batalha com o Governo espanhol que se arrasta há meses. Apesar de um partido anti-separatista (Ciudadanos) ter conseguido obter a maior quantidade de cadeiras de deputados, o bloco formado pelos três partidos que defendem o descolamento da Espanha conseguiu a maioria das vagas e terá a quantidade de votos necessária para indicar o próximo presidente catalão. Impuseram, assim, uma derrota ao Governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy, que no final de outubro dissolveu toda a cúpula de poder da Catalunha e convocou novas eleições como resposta à realização de um referendo separatista ilegal. A expectativa governista de que a crise poderia ser amenizada após o pleito se esvai e uma nova etapa de incertezas se abre em um país já fraturado.

A eleição desta quinta teve dados de participação históricos: com 90% das urnas apuradas, já se apontada que mais de 80% dos 5,5 milhões de catalães aptos a votar compareceram às urnas, comprovando a importância que este pleito adquiriu na Catalunha. A decisão era maior do que uma simples eleição de deputados. Ela apontaria se o processo separatista ganharia um novo ímpeto ou se seria rechaçado. Durante o dia, os candidatos e líderes dos movimentos convocaram a população para a votação e filas de até 40 minutos foram registradas em alguns colégios eleitorais. Tudo transcorreu sem incidentes,  

No bloco independentista, o partido que logrou a maior quantidade de cadeiras foi o Junts per Catalunya, cuja lista de deputados é encabeçada justamente por Carles Puigdemont, o ex-presidente destituído por Rajoy após o referendo e que fugiu para Bruxelas para evitar a prisão. Foi seguido pela ERC (Esquerda Republicana da Catalunha), cuja cabeça da lista é ocupada por Oriol Junqueras, o ex-vice-presidente da comunidade autônoma, que se encontra preso preventivamente em Madri.
A CUP (Candidatura de Unidade Popular), terceiro partido do bloco independentista, assegurou as vagas restantes para que o bloco obtivesse ao menos 68 das 135 cadeiras do parlamento.

Os partidos anti-independentistas, que formam o bloco denominado constitucionalista (pois apoiam a aplicação do artigo 155 da Constituição e a decisão do Tribunal Constitucional de que o referendo separatista é inconstitucional), também chegaram à eleição divididos em três partidos: Ciudadanos, Partit dels Socialistes e o PP de Rajoy, que tem pouca força na Catalunha. Apesar de suas diferenças políticas, eles prometeram se unir em um Governo de coalizão caso somassem a quantidade de cadeiras suficientes para formar a maioria e eleger um presidente e, com isso, colocar um ponto final no processo independentista. Ciudadanos foi o partido com o melhor desempenho e conseguiu assegurar a maioria das vagas do Parlamento, mas o desempenho dos demais partidos do bloco fez com que eles não alcançassem a maioria.

Após os resultados, o líder do PP na Catalunha, Xavier García Albiol, reconheceu que os constitucionalistas "não foram capazes de gerar uma alternativa diferente ao separatismo no Parlamento". " "Vemos com muita preocupação um futuro social e econômico para a Catalunha com uma possível maioria independentista", ressaltou. Fonte: El País - 21 DEZ 2017

Peru: Kuczynski consegue evitar seu impeachment

Pedro Pablo Kuczynski (PPK) continuará sendo o presidente do Peru. No último momento, e por somente nove votos, conseguiu evitar o impeachment pretendido pela oposição. A moção que provocaria sua queda por “permanente incapacidade moral” precisava de 87 votos para seguir adiante, mas só conseguiu 79. Houve 19 votos contra o pedido e 21 abstenções. No final foi salvo pela esquerda, já que os parlamentares ligados a Verónika Mendoza se negaram a votar, e um grupo de 10 fujimoristas desobedientes, que decidiram abster-se mostrando a divisão entre Keiko Fujimori, a irmã mais velha, que era favorável à destituição, e Kenji, o caçula, que se negava a apoiá-la e prefere manter Kuczynski para negociar o indulto a seu pai, já muito avançado.

Em uma sessão dramática após uma longa noite de negociações, PPK lutou até o final para continuar no poder após o escândalo por suas ligações com o caso Odebrecht., que  divulgou um documento sobre as consultorias de quase oito milhões de dólares feitas pela empresa de Kuczynski.
Para conseguir apelou ao antifujimorismo, o movimento mais poderoso do Peru, e pediu aos demais congressistas que não colaborassem no “golpe” do grupo do caudilho. “Está em suas mãos salvar a democracia ou afundá-la por muito tempo”, disse. Esses argumentos, e a ameaça de entregar o poder ao fujimorismo e gerar uma grande instabilidade, por fim convenceram os parlamentares suficientes. Fonte: El País - 22 DEZ 2017