Pessoas nascidas em 2016 podem esperar viver, em média, 75,8
anos – salto de três meses e 11 dias em relação a 2015. Expectativa de vida do
brasileiro aumenta 30 anos desde 1940.
mãos idosas sobre bengala
Em 2016, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de
idade, 628 completariam ao menos 80 anos
A expectativa de vida no Brasil registrou um aumento de três
meses e 11 dias em 2016 em relação ao ano anterior, segundo estudo divulgado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira
(1º/12). Ao todo, a expectativa de vida do brasileiro aumentou impressionantes
30,3 anos entre 1940 e 2016. Santa Catarina registrou os melhores índices.
Uma pessoa nascida no Brasil em 2016 tinha expectativa de
viver, em média, até os 75 anos, nove meses e sete dias (75,8 anos). A
expectativa de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2 anos em
2016, e a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos.
ESTADOS, COM MAIOR
EXPECTATIVA DE VIDA
Entre os estados, a maior expectativa de vida para quem
nasceu em 2016 foi registrada;
■ Santa Catarina (79,1 anos),
■ Espírito Santo (78,2 anos),
■ Distrito Federal (78,1 anos) e
■ São Paulo, estado onde a expectativa de vida é de 78,1
anos.
A menor foi registrada no Maranhão (70,6 anos).
Já uma pessoa que completasse 65 anos em 2016 teria a maior
expectativa de vida (mais 20,1 anos) no Espírito Santo. Em Rondônia, uma pessoa
que completasse 65 anos em 2016 teria expectativa de vida de somente mais 15,9
anos.
No quesito terceira idade, também foi registrado um salto
significativo de 1940 até 2016. A expectativa de vida de uma pessoa aos 65 anos
aumentou em 7,9 anos, em média – de 10,6 anos a mais, em 1940, para 18,5 anos
em 2016. Em 1940, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, 259
completariam ao menos 80 anos de idade. Em 2016, esse valor saltou para 628
pessoas.
EXPECTATIVA DE VIDA EM 1940
Em 1940, a expectativa de vida no Brasil era, em média, de
apenas 45,5 anos. Os homens tinham uma expectativa de vida de 42,9 anos, e as
mulheres podiam esperar chegar aos 48,3 anos.
MORTALIDADE INFANTIL REGISTRA QUEDA DE 90,9%
A taxa de mortalidade infantil no Brasil é de 13,3 óbitos
antes de completar um ano de vida por mil nascimentos. A probabilidade de um
recém-nascido do sexo masculino em 2016 não completar o primeiro ano de vida
era de 14,4 a cada mil nascimentos. Já para as recém-nascidas, a chance era de
12,2 meninas não completarem o primeiro ano de vida. E a mortalidade na
infância (de crianças menores de cinco anos de idade) caiu de 16,1 por mil em
2015 para 15,5 por mil em 2016.
Entre 1940 e 2016, a mortalidade infantil apresentou
declínio de 90,9%, passando de 146,6 por mil para 13,3 por mil, e a mortalidade
entre um e quatro anos de idade, redução de 97,1%, indo de 76,7 por mil para
2,2 por mil. E em 1940, a chance de morrer entre 1 e 4 anos era de 30,9%, mais
que o dobro do que foi observado em 2016.
HOMENS TÊM 4,5 MAIS CHANCE DE NÃO COMPLETAR 25 ANOS
Por fim, chamou a atenção o dado divulgado pelo IBGE de que
homens de 20 anos têm 4,5 vezes mais chance de não completar 25 anos de idade
do que mulheres. Esse fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos
óbitos por causas externas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a
população masculina.
Em 1940, o fenômeno da sobremortalidade masculina não era
registrado no país, o que mostra que ele está relacionado com o processo de
urbanização e metropolização do Brasil. Fonte: Deutsche Welle- 01.12.2017é
Nenhum comentário:
Postar um comentário