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sábado, 1 de abril de 2017

Temer sanciona lei de terceirização

O presidente Michel Temer sancionou na noite desta sexta-feira (31) o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país.

A iniciativa foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" e inclui vetos parciais a três pontos da proposta.

COMO FICA A TERCEIRIZAÇÃO

ATIVIDADE QUE PODE SER TERCEIRIZADA
Como era: não havia lei; jurisprudência do TST indicava vedação à terceirização da atividade-fim da empresa e permitia a contratação para atividades-meio
Projeto aprovado: permite a terceirização de todas as atividades, sem a maioria das regras de proteção ao trabalhador do texto que o Senado queria aprovar

BENEFÍCIOS TRABALHISTAS
Como era: trabalhadores que exerciam as mesmas funções deviam receber benefícios iguais. Se a empresa oferecesse benefício como um carro a seus gerentes, todos eles tinham direito ao carro
Projeto aprovado: o gerente contratado da empresa original terá direito aos benefícios, mas a prestadora do serviço não precisará oferecer o benefício a seus funcionários, mesmo que exerçam o mesmo cargo na empresa tomadora

RESPONSABILIDADE POR DÉBITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS
Como era: a empresa contratante respondia, de forma subsidiária, apenas se fracassasse a cobrança da contratada (em casos de falência, por exemplo)
Projeto aprovado: lei explicita a regra atual, de cobrança subsidiária, que já era aplicada nos tribunais
A empresa contratante deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados;

GARANTIAS E EXIGÊNCIAS
Como era: não havia exigência de capital social mínimo para a empresa prestadora de serviços terceirizados
Projeto aprovado: estabelece faixas de capital social conforme o número de funcionários

SOBRE TRABALHO TEMPORÁRIO:
O tempo de duração do trabalho temporário passa de até 90 dias para até 180 dias, consecutivos ou não;
Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à empresa após esperar três meses.  Fonte: Folha de São Paulo e G1 - 31/03/2017

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