Quando
assisti este documentário, lembrei do filme americano, Conduzindo Miss Daisy (Driving
Miss Daisy ) passado numa cidade do interior. Aquele ar de
interior.
Mercearia
lembra o período da minha infância quando passava férias da casa da minha
avó. Era as Vendas do Interior, onde tem um pouquinho de
tudo. É o lugar de bater papo, colocar a conversa em dia, comprar, etc.
É
um tipo de comércio que persiste no interior onde a confiança e a amizade,
prevalecem. É o comércio de compra e
venda, de troca de produto por produto. É o comércio comunitário da vizinhança em
que predomina o relacionamento humano. Hoje o comercio é impessoal, típico da
sociedade atual.
Esta
mercearia além de ser típica, vai mais além, os proprietários preocupam com os
clientes, ou melhor, com os amigos. Eles atuam como se fosse um investidor de
micro-crédito (acho que estou escrevendo difícil). Preocupam em melhorar a vida
de algumas pessoas, efetuando parcerias, eles entram como fornecedores de
matéria prima (ingredientes) e as pessoas escolhidas entram com o seu
conhecimento para produzir doces, salgados, etc. Com esses recursos estas pessoas, por pouco que seja,
consegue melhorar sua condição de vida. Olha os termos atuais, responsabilidade
social, parceria, cauda longa, principio de pareto, todos esse termos exóticos, a mercearia a
executa de maneira simples. O que esse vídeo transmite é gostar do que faz.
A
Mercearia Paraopeba existe há quatro gerações, na Rua João Pessoa 110, em Itabirito (MG).
É
um vídeo que deveria passar nas Universidades,
para que os estudantes descobrissem
que os modismos de marketing, já existiam muito antes, com simplicidade
e objetividade. E principalmente a relação humana do comércio com a comunidade.
Parabéns para os idealizadores deste documentário.
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