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sábado, 16 de julho de 2016

Ataque em Nice: O que se sabe até agora

Sete meses após os atentados em Paris, um novo ataque deixou pelo menos 84 mortos em Nice, na França. As vítimas - muitas delas crianças - participavam da comemoração da Queda da Bastilha, o feriado mais importante do país.

A França está em estado de emergência desde os atentados de novembro e a segurança está reforçada em todo o país. Serviços de inteligência já haviam alertado para o risco de novos ataques.

O pânico começou pouco após às 22h30 do horário local (17h30 no Brasil), logo após milhares de pessoas assistirem à queima de fogos na orla de Nice no 14 de julho, o principal feriado na França, que celebra a Queda da Bastilha.
Havia uma atmosfera de celebração e a multidão havia assistido a uma demonstração da força aérea durante o evento.

Enquanto as famílias caminhavam pela famosa via Promenade des Anglais, um grande caminhão branco avançou em alta velocidade em direção a elas. O veículo subiu no meio-fio e depois voltou para a pista, fazendo um zigue-zague por cerca de 2km enquanto o motorista avançava contra a multidão deliberadamente.
Centenas de pessoas foram atropeladas. Após 2km, a polícia finalmente conseguiu parar o caminhão perto do hotel de luxo Palais de la Mediterranee. Na altura do hotel Negresco, na avenida Promenade des Anglais, o motorista do caminhão disparou contra três policiais, que revidaram e o mataram.

O promotor responsável pelas investigações, François Molins confirmou  84 mortes e diz que há 202 feridos, dos quais 52 em estado grave e 25 em tratamento intensivo. Motorista do caminhão é tunisiano sem histórico conhecido de radicalização.
Trata-se de um tunisiano de 31 anos, morador de Nice, de nome Mohamed Lahouaiej Bouhlel. Ele é casado e pai de três filhos.

Molins também confirmou que o caminhão havia sido alugado no dia 11 de julho e deveria ter sido devolvido no dia 13.  Deutsche Welle - BBC Brasil - sexta-feira, 15 de julho de 2016

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