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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Canadá confirma primeiro caso de transmissão sexual do zika

Paciente contraiu vírus de parceiro que esteve em país que enfrenta surto da doença. Casos de transmissão sexual do zika foram registrados na Argentina, Chile, França, Itália, Nova Zelândia e EUA.

Autoridades de saúde canadenses confirmaram nesta segunda-feira (25/04) o primeiro caso de transmissão sexual do vírus zika no país. O paciente é residente da província de Ontário.
De acordo com a Agência de Saúde Pública do Canadá e a Secretaria de Saúde de Ontário, a pessoa, que não teve a identidade revelada, teria contraído o vírus de um parceiro sexual que foi infectado pelo zika durante uma viagem a um país afetado pelo surto da doença.
O zika é transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. A Organização Mundial de Saúde (OMS), porém, já identificou casos de transmissão sexual do vírus na Argentina, Chile, França, Itália e Nova Zelândia, além dos Estados Unidos.
 
O Canadá já confirmou 55 casos de zika no país. Todos os pacientes foram infectados durante viagens a países que enfrentam o surto da doença, que começou no Brasil no ano passado e se espalhou para vários países da América Latina.
No início do mês, autoridades de saúde dos Estados Unidos comprovaram a associação entre a contaminação pelo vírus e os casos de microcefalia, e afirmaram que o zika é "mais assustador" do que se pensava.

No Brasil, dos 1.168 casos de microcefalia confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o zika. Desde 2015, 7.150 casos da má formação cerebral foram notificados no país. Mais de 2,2 mil foram descartados e cerca de 3,7 mil continuam sendo investigados.
O vírus também é relacionado à síndrome de Guillain-Barré, uma reação autoimune do corpo que ataca parte do sistema nervoso, causando fraqueza muscular e paralisia. Fonte: Deutsche Welle - Data 25.04.2016

Comentário: Doenças da Globalização
Fluxos migratórios e mudanças ambientais são alguns dos fatores que aumentam a disseminação de doenças pelo globo; especialistas alertam que medidas pontuais são insuficientes para evitar pandemias.
O mundo é uma bola. Se reparar bem, parece miúdo como uma bola de gude. Pelo menos é esta a sensação em tempos de globalização, quando o deslocamento de pessoas, capital e mercadoria por diversos pontos do planeta ocorre com extrema facilidade. Esse fator, típico da sociedade contemporânea, também faz com que alguns vírus viajem com velocidade acelerada contribuindo para a disseminação de doenças e para o reaparecimento de outras inúmeras enfermidades – algumas ressurgem sob formas mais letais; outras se renovam tornando-se imunes aos medicamentos. Fonte: Fiocruz

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