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terça-feira, 4 de junho de 2013

Desempregados na zona do euro já são quase 20 milhões

A profunda e prolongada crise econômica na zona do euro continua a traduzir-se em números crescentemente negativos no mercado de trabalho, exigindo reações mais rápidas dos líderes regionais em meio a manifestações populares contra as políticas de austeridade adotadas pelos governos do continente.

Em abril, a taxa de desemprego atingiu um novo recorde na zona do euro, subindo a 12,2%, segundo dados da Eurostat, acelerando em relação à taxa de 12,1% de março. Foi o 24.º mês seguido de aumento do desemprego na zona do euro.

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o número de desempregados no bloco aumentou 1,6 milhão, totalizando 19,375 milhões de europeus sem ocupação. Apenas no último mês, 95 mil pessoas saíram do mercado de trabalho na zona do euro. A pesquisa também mostrou que os jovens continuam sendo os mais prejudicados pela fraqueza do mercado de trabalho da zona do euro. A taxa de desemprego entre pessoas com menos de 25 anos no bloco atingiu o novo recorde de 24,4% em abril.

Taxa de desemprego: A Alemanha registrou taxa de 5,4%, enquanto Espanha ficou com 26,8% e Portugal, 17,8%.

O país com a menor taxa de desemprego na região é a Áustria, onde 4,9% dos trabalhadores estão desempregados. .

Taxa de desemprego entre os jovens: 24,4% dos jovens estavam sem emprego em abril na zona do euro, acrescentou o organismo. Sobretudo na Espanha (56,4%), Portugal (42,5%) e Itália (40,5%). Na Grécia, o dado de fevereiro aponta para taxa de 62,5%.

Os menores níveis em abril foram registrados na Alemanha (7,5%) e Áustria (8%).

União Europeia: Na União Europeia, a taxa de desemprego ficou em 11% em abril, estável sobre o mês anterior. Na UE, houve o acréscimo de 1,673 milhão de desempregados em um ano.

A piora no mercado de trabalho, no entanto, vem se estendendo da periferia para economias centrais da zona do euro: o desemprego na França, segunda maior economia do bloco, atingiu um novo recorde na França em abril, com uma taxa de 11%. Na Itália, terceira maior economia da região, a taxa subiu a um recorde histórico de 12% em abril. Em comparação ao mesmo período do ano passado, 373 mil trabalhadores italianos entraram na fila do desemprego no último mês. Fontes: Estadão e G1 - 01 de junho de 2013

Comentário: Podemos simular com 20 milhões de desempregados na União  Europeia deixou no mínimo  16 bilhões de euros de circular mensalmente no mercado consumidor.

O custo social de desemprego entre os jovens da União Europeia é de 8 milhões de euros mensalmente.

O Banco Central Europeu já gastou centenas de bilhões de euros para ajudar os países em crise.

Não seria mais interessante os trabalhadores e governos fecharem um acordo por prazo determinado de garantia de emprego sem recolhimento ou pagamento de benefícios sociais?

A Europa está num dilema perder os anéis ou os dedos? 

A sociedade em geral optou em desfrutar da vida e não do trabalho. Preferiu gastar o dinheiro virtual (dinheiro de plástico) que é mais fácil do que conviver com o dinheiro real, do labor, do trabalho. A sociedade gosta de empurrar a dívida com a barriga e seguir em gente. É o famoso PIF, Produto Interno da Felicidade.

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